Pizza, Grill, Receitas Pratos de carne Abstinência Da Carne O Que É?

Abstinência Da Carne O Que É?

Abstinência Da Carne O Que É

O que é abstinência de carne?

Já a abstinência diz respeito a não comer carne animal, seja bovina, suína ou de animais de caça e aves.
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Quando se deve fazer abstinência de carne?

De acordo com o comentário do mencionado Cânon, 14 anos é a idade para obrigatoriedade da abstinência e vai até o fim da vida.
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Quando a Igreja pede abstinência de carne?

Dentro da tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa, também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, é um dia reservado para a prática da abstinência. Essa tradição milenar do catolicismo opõe-se ao consumo de carne vermelha e de frango nesse dia.
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Como fica uma pessoa com abstinência?

O processo de abstinência – O processo de abstinência, também conhecido como síndrome da abstinência, acontece quando existe a ausência da substância química no corpo da pessoa, durante certo período de tempo. E pode variar de pessoa para pessoa. Desta forma, a pessoa que fica sem consumir a droga, no processo de abstinência começa a sentir sintomas desagradáveis que estão relacionados tanto ao seu corpo, quanto a sua mente, como por exemplo: irritabilidade, agressividade, náuseas, vômitos, confusão mental, tremores, entre outros.
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O que acontece com o corpo em abstinência?

Como um hospital especializado pode ajudar? – Para os profissionais de saúde, o problema da dependência de drogas é considerado uma doença. Isso tem estimulado ações mais positivas no intuito de entender melhor essa questão cada vez mais preocupante. Por isso, é fundamental manter um olhar diferenciado sobre a importância da intervenção adequada e da adoção de métodos de prevenção.

  1. Ainda que a completa restauração da saúde mental do usuário de drogas seja difícil, a escolha de uma instituição especializada em reabilitação da saúde mental eleva consideravelmente as possibilidades de sucesso na terapia.
  2. Em um hospital especializado, o dependente químico terá todo o suporte que necessita para manter firme o propósito de superar esses problemas e assim, poder voltar a ter uma vida digna e plena.

É importante destacar que o primeiro passo para ser beneficiado com o tratamento é reconhecer a necessidade de ajuda para mudar o comportamento e o estilo de vida. Igualmente relevante é orientar a família e o próprio viciado para que eles se conscientizem de que essa decisão não depende apenas da escolha de quem está dominado por esse problema.

Como as crises de abstinência geram sintomas que podem culminar em recaídas, a opção pelo tratamento intensivo em um hospital psiquiátrico faz toda a diferença. Diante disso, contar com o trabalho multiprofissional é imprescindível para reavaliar as estratégias de tratamento e, por conseguinte, adotar condutas mais adequadas.

Quando o paciente está abstinente já há alguns dias, semanas ou meses, o risco de apresentar outros desajustes mentais é bem maior. Essas comorbidades surgem, geralmente, sob a forma de crises depressivas, alucinações, psicoses, ansiedades, convulsões e outras questões ligadas ao aspecto psiquiátrico.

  1. Algumas comorbidades têm fundo meramente emocional, mas requerem atenção especial e cuidados intensivos.
  2. Cada uma dessas complicações exige a avaliação médica e o uso de medicação específica.
  3. Quando não tratadas adequadamente, a tendência é a evolução para quadros mais graves e irreversíveis.
  4. Percebe-se, por fim, que o trabalho multiprofissional pode representar soluções viáveis e a possibilidade de retorno do dependente químico à sociedade.

Isso, de forma mais rápida e segura. Nesse sentido, um hospital referência em Psiquiatria, como o Hospital Santa Mônica, torna-se uma excelente alternativa para ajudar tanto o indivíduo como também os familiares na luta contra as recaídas associadas às crises de abstinência. Abstinência Da Carne O Que É
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Porque fazemos abstinência de carne?

A abstinência de carne e o jejum são formas de penitência orientados pela Igreja para recordar o amor de Cristo, que morre na Cruz por nós.
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Quais são os dias de abstinência?

Jejum e penitência – OS DIAS DE PENITÊNCIA Em Julho de 1984, a Conferência Episcopal, de acordo com o Código de Direito Canónico (can.1253), estabeleceu as seguintes normas para o jejum e a abstinência nas Dioceses portuguesas:

Os tempos penitenciais Jejum e abstinência Determinações relativas ao jejum e à abstinência Determinações relativas a outras penitências As formas de penitência não se excluem mas completam-se mutuamente

1. Na pedagogia da Igreja, há tempos em que os cristãos são especialmente convidados à prática da penitência: a Quaresma e todas as Sextas-feiras do ano. A penitência é uma expressão muito significativa da união dos cristãos ao mistério da Cruz de Cristo.

Por isso, a Quaresma, enquanto primeiro tempo da celebração anual da Páscoa, e a sexta-feira, enquanto dia da morte do Senhor, sugerem naturalmente a prática da penitência.2. O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições.

Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.3. A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre.

  1. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne.
  2. Será muito aconselhável manter esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma.
  3. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.

Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento.

  • Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.4.
  • O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-Feira de Cinzas e em Sexta-Feira Santa.5.
  • A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades.

Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.6. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos. O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.

Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.7. As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância.8.

Nas sextas-feiras poderão os fiéis cumprir o preceito penitencial, quer fazendo penitência como acima ficou dito, quer escolhendo formas de penitência reconhecidas pela tradição, tais como a oração e a esmola, ou mesmo optar por outras formas, de escolha pessoal, como, por exemplo, privar-se de fumar, de algum espectáculo, etc.9.

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No que respeita à oração, poderão cumprir o preceito penitencial através de exercícios de oração mais prolongados e generosos, tais como: o exercício da via-sacra, a recitação do rosário, a recitação de Laudes e Vésperas da Liturgia das Horas, a participação na Santa Eucaristia, uma leitura prolongada da Sagrada Escritura.10.

No que respeita à esmola, poderão cumprir o preceito penitencial através da partilha de bens materiais. Essa partilha deve ser proporcional às posses de cada um e deve significar uma verdadeira renúncia a algo do que se tem ou a gastos dispensáveis ou supérfluos.11.

Os cristãos que escolherem como forma de cumprimento do preceito da penitência uma participação pecuniária orientarão o seu contributo penitencial para uma finalidade determinada, a indicar pelo Bispo diocesano.12. Os cristãos depositarão o seu contributo penitencial em lugar devidamente identificado em cada igreja ou capela, ou através da Cúria diocesana.

Na Quaresma, todavia, em vez desta modalidade ou concomitantemente com ela, o contributo poderá ser entregue no ofertório da Missa dominical, em dia para o efeito fixado.13. É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade (Normas publicadas com data de 28 de Janeiro de 1985).
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Quais os dias de abstinência?

Código de Direito Canônico – sexta-feira, 22 de março de 2013, 9h23 Modificado: quarta-feira, 8 de janeiro de 2014, 19h38 O jejum e a abstinência são práticas muito comuns no período da Quaresma. A Igreja recomenda que os fiéis as façam especialmente durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano.

  • De acordo com o Código de Direito Canônico – livro das leis que orienta a Igreja Católica – o jejum é a “forma de penitência que consiste na privação de alimentos”.
  • Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.

Pelas orientações da Igreja, estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.

  • De acordo com padre Roger Araújo, sacerdote da Comunidade Canção Nova, um cristão que jejua dá primazia aos valores espirituais.
  • É uma forma de oração por excelência, considerando que Jesus diz: ‘certos demônios somente são expulsos pela oração e o jejum’ (Mt 17, 20)”.
  • Abstinência Sobre a abstinência, o Direito Canônico diz que “consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre”.

Segundo o documento, a tradição da Igreja indica a abstenção de carne, pelo menos nas sextas-feiras da Quaresma. “Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo os mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um”, orienta o documento.

A obrigação da abstinência começa aos 14 anos e se prolonga por toda a vida. Grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam comer carne, estão dispensados da abstinência, bem como os pobres que recebem carne por esmola. Semana Santa Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.

De acordo com padre Roger, a opção pela abstinência de carne é devido ao seu consumo comum pela maioria das pessoas. “Espiritualmente, a abstinência de carne é uma forma de união a Cristo que vive sua Paixão. Pode ser também uma maneira mística de olhar a carne de Cristo pregada na Cruz e Seu Sangue derramado pela humanidade”.

  • Segundo o sacerdote, na Sexta-feira Santa é importante que se faça uma alimentação sóbria.
  • Não é dia de banquete, diz o padre, é dia de mantermos a sobriedade espiritual – e aí vale para os alimentos – para nos unirmos ao Senhor em sua Paixão.
  • É importante que neste dia se faça apenas uma refeição e que esta seja sóbria.” O padre explica que o jejum e a abstinência devem estar alinhados à busca do amor ao próximo e a Deus.

“Jejum não é um regime ou uma dieta, é uma prática espiritual. É uma forma de nos unirmos a Deus na oração e na penitência. Ele também deve ser uma forma de superarmos o ressentimento, as mágoas, e sobretudo cuidarmos do outro que precisa de nós.”
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Como fazer jejum e abstinência de carne?

É obrigatória a abstinência de carne em todas as sextas-feiras do ano? – Confira resposta no cânon 251: “observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.” Atente-se à prescrição da Conferência dos Bispos aqui do Brasil, que permite a substituição da abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou comutar a carne por um outro alimento.
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Como substituir abstinência de carne?

Exceção da Abstinência de Carne no Brasil – O Código do Direto Canônico permite que as Conferências Episcopais substituírem a abstinência de carne por outras formas de penitência: A Conferência episcopal pode determinar mais pormenorizadamente a observância do jejum e da abstinência, e bem assim substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum,

Código Direto Canônico, cânone 1253 Neste caso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB definiu, na legislação complementar ao código do direito canônico, que é possível ” Os fiéis nesse dia se abstenham de carne ou outro alimento, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente obra de caridade ou exercício de piedade.

A quarta-feira de cinzas e a sexta-feira santa, memória da Paixão e Morte de Cristo, são dias de jejum e abstinência. A abstinência pode ser substituída pelos próprios fiéis por outra prática de penitência, caridade ou piedade, particularmente pela participação nesses dias na Sagrada Liturgia.

Abstinência de outro alimento (apenas nas sextas-feiras) Outra forma de penitência (principalmente obras de caridade e atos de piedade)

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O que significa a palavra abstinência na Bíblia?

Significado de Abstinência (O que é, Conceito e Definição) Abstinência é o ato de se privar de alguma coisa, em prol de algum objetivo, por exemplo, abstinência de um alimento por uma razão religiosa, como a abstinência de carne. Abstinência é uma decisão, muitas vezes forçada, que faz com que o indivíduo não faça mais algo, como beber, fumar ou consumir drogas.

Abstinência é muito ligado a substâncias tóxicas, como o alcoolismo ou drogas. Existem outros tipos de abstinências, como a abstinência alimentar, abstinência disciplinar, abstinência sexual etc. A abstinência sexual é a privação de relações sexuais, muitas vezes com o objetivo de prevenir doenças, como a AIDS, e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A abstinência sexual é muito ligada a castidade, e praticada por jovens de algumas religiões, em prol da sua devoção. Junto com a abstinência, existe a crise de abstinência que são as mudanças bruscas, normalmente de comportamento, como alucinações e convulsões, em pessoas que estão muito dependentes de alguma substância.

O termo é muito utilizado em relação ao uso de drogas ilícitas, que geram dependência física e psíquica. As alterações físicas e psicológicas causadas pela abstinência também são conhecidas como síndrome de abstinência, que é caracterizada por sintomas como mal-estar, ansiedade, irritabilidade, hipertensão, insônia, náusea, agitação, taquicardia, etc.

: Significado de Abstinência (O que é, Conceito e Definição)
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Qual a forma correta de fazer jejum espiritual?

O Dia de Jejum – Um domingo por mês, os santos dos últimos dias observam um dia de jejum. Nessa ocasião, não comemos nem bebemos por duas refeições consecutivas. Se jantarmos no sábado, não comeremos nem beberemos até o jantar de domingo à noite. Todos os membros da Igreja que estiverem fisicamente aptos devem jejuar.

  1. Devemos encorajar nossos filhos a jejuar após haverem sido batizados, mas nunca forçá-los.
  2. O dia de jejum é um dia especial para nos humilharmos perante o Senhor em jejum e oração.
  3. É um dia de oração em que pedimos perdão por nossos pecados, pedimos forças para sobrepujar nossas faltas e perdoar aos outros.

No domingo de jejum, os membros da Igreja se reúnem e participam do sacramento, fortalecendo-se uns aos outros e prestando testemunho na reunião de jejum e testemunhos.

De que modo vocês se beneficiaram por compartilhar seu testemunho na reunião de jejum e testemunhos? De que modo vocês se beneficiaram ao ouvir outras pessoas prestarem o testemunho delas?

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Qual é o vício mais difícil de largar?

A cocaina é vício compensatório neuroquimico (induzido), por isso é mais difícil de parar.
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Qual o perigo da crise de abstinência?

Risco de morte em crises de abstinência – A crise de abstinência pode levar a morte, por isso que é muito importante que a pausa do uso de substâncias químicas, ou processo de desintoxicação, seja assistido em tempo integral. Durante o processo, o dependente pode sofrer falência cardiorrespiratória, ter paranoias, convulsões, confusão mental com falta de noção de tempo e espaço, perturbação da consciência e vômitos.
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Quais são os tipos de abstinência?

A abstinência é o ato de se privar de alguma coisa, em prol de algum objetivo, por exemplo, abstinência de um alimento por uma razão religiosa, como a abstinência de carne. Ela pode ser uma decisão, muitas vezes forçada, que faz com que o indivíduo não faça mais algo, como beber, fumar ou consumir drogas.
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Quais os piores dias de abstinência?

Os sintomas da abstinência do cigarro variam de pessoa para pessoa, considerando o nível de dependência. Reações são passageiras e tendem a desaparecer em algumas semanas Publicado em 25/10/2018 00h00 Atualizado em 26/01/2022 17h20 Os sintomas da abstinência do cigarro variam de pessoa para pessoa, considerando o nível de dependência.

Reações são passageiras e tendem a desaparecer em algumas semanas Dor de cabeça, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade e alteração do sono são alguns dos sintomas da abstinência do cigarro. Esse conjunto de reações desconfortáveis, que podem incluir o aumento do apetite, tristeza e até depressão, é chamado de síndrome de abstinência da nicotina.

A psicóloga e técnica da Divisão de Controle de Tabagismo do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Vera Lucia Gomes Borges, explica que é justamente a síndrome de abstinência o que mais dificulta que as pessoas parem de fumar. Confira os 10 passos para parar de fumar
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Quanto tempo dura a crise de abstinência?

Ex-usuários de crack, cocaína e álcool contam como vencem abstinência: ‘Medo ensina a por limites’ Na abstinência, o corpo reage com dor. Na fissura, o foco e a força se tornam o novo vício. As 72 horas viram semanas, meses, anos, contados minuto a minuto por quem vive o desafio da superação.

O medo me ensina a por limites na minha vida. Me sentia e me sinto muito orgulhoso de tudo o que eu passei”, conta Rogério Rodrigues, de 35 anos. Na série especial de reportagens “Acolhidos”, o G1 viu de perto os momentos de enfrentamento da abstinência. Veja histórias no vídeo, acima. O Instituto (IPH) já mudou a vida de mais de 80 mil pessoas desde a prevenção, acolhimento, tratamento e reinserção dos acolhidos na sociedade.2 de 10 Marcas na árvore feitas por internos em tratamento para dependência química no Instituto Padre Haroldo, em Campinas — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Marcas na árvore feitas por internos em tratamento para dependência química no Instituto Padre Haroldo, em Campinas — Foto: Patrícia Teixeira/G1 O espaço bem arborizado, arejado para ajudar no respiro de novos ares, transmite tranquilidade.

Mesmo assim, o sentimento de opressão é inevitável nos primeiros dias, quando o opressor é o vício. Supervisora técnica da ala feminina, Juliana de Jesus Madeira trabalha na instituição há quatro anos e conta que é comum as mulheres ficarem dias acamadas e preferirem o isolamento no início do tratamento.

Em todo o tempo, 24 horas por dia, profissionais acompanham e encorajam os acolhidos. Se chegam a ficar mais fragilizados clinicamente, a equipe de enfermagem avalia e encaminha para unidades de saúde ou hospitais, caso necessário. “A abstinência é o período em que o organismo pede a substância. Então, é uma relação muito mais fisiológica.

E a fissura, ela tem muito mais a ver com o estado psicológico”.3 de 10 Cama de interno no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, local de refúgio no início do tratamento da dependência química, por conta da abstinência. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Cama de interno no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, local de refúgio no início do tratamento da dependência química, por conta da abstinência.

  • Foto: Patrícia Teixeira/G1 Nas unidades terapêuticas, masculina e feminina, os primeiros 15 dias são os mais difíceis para adaptação e superação das crises de abstinência e fissura, mas também é o período em que as carências de afeto e de cuidado vencem a falta da droga.
  • No momento em que são acolhidas, a gente se preocupa muito com o vínculo que a gente estabelece com elas, porque elas chegam normalmente amedrontadas, receosas.

Por elas estarem muito fragilizadas, e a gente oferecer esse suporte, esse apoio, elas acabam se sentindo confortadas”, afirma Juliana. Ao desenvolverem a consciência da necessidade de ficar sem a droga, os internos não desistem do tratamento nesse período.4 de 10 Quarto do alojamento masculino no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, referência no tratamento da dependência química.

— Foto: Patrícia Teixeira/G1 Quarto do alojamento masculino no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, referência no tratamento da dependência química. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 O corpo reage à falta da droga de forma diferente, dependendo do usuário. Entre os internos e ex-internos – que seguiram na instituição para atuar como voluntários – os sintomas percebidos com a abstinência vão de dores no corpo até sinusite.

“O uso de crack costuma dar muitas dores no corpo. Tive uns dois dias, mas não foi muito. Graças a Deus não foi uma abstinência tão forte”, conta D., de 36 anos, acolhida há cinco meses. Voluntário na área administrativa do Instituto desde que concluiu o tratamento, há oito meses, Rogério Rodrigues perdeu vários empregos por não ter mais domínio sobre a própria vida, enquanto era viciado.

Era a realidade proporcionada pelo consumo intenso de maconha, cocaína, crack e álcool. “Fisicamente você sente diversos sintomas. Dor de barriga, muita dor de cabeça. Isso varia muito de pessoa pra pessoa. No meu caso, eu sentia muita dor de cabeça, minha sinusite atacava diversas vezes, mas tudo isso eu sabia que era por conta da abstinência.

Era o corpo reagindo”, lembra.5 de 10 Após passar por tratamento do vício, Rogério dos Santos Rodrigues atua como voluntário na área administrativa do Instituto Padre Haroldo, em Campinas — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Após passar por tratamento do vício, Rogério dos Santos Rodrigues atua como voluntário na área administrativa do Instituto Padre Haroldo, em Campinas — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Diante do contato com as drogas, o corpo chega a reagir de maneiras opostas.

  • Na mesma medida que causa euforia, também deprime o usuário.
  • A substância provoca respostas cerebrais no Sistema Nervoso Central (SNC) por meio da perturbação, estimulação e depressão.
  • Age no sistema de recompensa.
  • A substância adapta o cérebro, a química cerebral.
  • Depois disso, tudo o que a pessoa vai fazer, seja na esfera psicológica, social e fisiológica, é pra conseguir a droga”, explica Juliana.
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Álcool, cocaína e crack são as drogas mais comuns entre os vícios que os internos buscam deixar para trás. A psicóloga explica a ação de cada uma delas: É uma substância depressora do SNC. Num primeiro momento, a sensação é de ficar mais “alegre” e estimulado, mas é uma droga que deprime.

  1. Age em proteínas presentes em todo o organismo.
  2. É por isso que o álcool deprecia muito mais rápido o organismo e causa muitas doenças.
  3. Com o alcoolista a gente precisa ter muito mais cuidado.
  4. Depois de muitas doses, começa a deprimir, a visão fica embaçada, a fala fica pastosa”.6 de 10 Cordão de acolhida no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, para tratar a dependência química traz mensagem de amor.

— Foto: Patrícia Teixeira/G1 Cordão de acolhida no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, para tratar a dependência química traz mensagem de amor. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Em muitos casos, e por conta dos efeitos do álcool, é comum o usuário partir para a cocaína, em busca do efeito oposto.

O álcool deprime, a cocaína estimula. Elas fazem esse contrabalanceamento. A cocaína deixa a pessoa mais ligada, mais atenta”. Quando muito usada, no entanto, vem a paranóia. A excitação do SNC é tão grande que a pessoa começa a achar que está sendo perseguida, por exemplo. Como é uma substância aspirada, passa pelo pulmão e cai na corrente sanguínea.

“O efeito dela é um pouco maior que o crack”. A cocaína e o crack compartilham da mesma substância, o mesmo princípio ativo, mas em apresentações diferentes. A pessoa fuma a pedra e a droga é absorvida mais rapidamente pela corrente sanguínea. “Também é uma droga que excita o SNC e o efeito dele passa mais rápido.

Por isso que o crack é mais consumido que a cocaína. Proporcionalmente, a devastação no corpo é muito pior”.7 de 10 Mulher acolhida no Instituto Padre Haroldo em Campinas faz tratamento para se livrar das drogas. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Mulher acolhida no Instituto Padre Haroldo em Campinas faz tratamento para se livrar das drogas.

— Foto: Patrícia Teixeira/G1 O tempo total previsto no programa do Instituto é de 180 dias, mas é comum uma falsa sensação de cura na metade do tempo, quando alguns internos pedem para deixar a instituição. “A desistência acontece por volta dos três meses, que é quando elas já se recuperam, estão fisicamente mais fortes e, aí, elas acham que está tudo bem”, afirma Juliana.

  • Foi assim com M., de 47 anos, viciada em álcool, crack e cocaína desde criança.
  • Sim, desde criança.
  • Em 2015 se internou pela primeira vez no Instituto, onde ficou por quatro meses.
  • Teve recaída e, no início de abril deste ano, procurou novamente o tratamento, para recomeçá-lo do zero.
  • Ela entrou no IPH pesando 40 kg.

Na sua história, a cocaína chegou quando tinha apenas 11 anos. O álcool já fazia parte da sua rotina e a sobrevivência na rua também tem um lugar na sua bagagem. “Desde pequena, que eu me entendo por gente, eu sempre bebi. Aos 11 anos eu cheirei a cocaína.

Por conta própria e iniciativa própria. Procurei nas coisas do meu tio, achei e cheirei. Aos 21 pra 22, grávida do meu filho, eu conheci o crack”, conta a mulher. Há pouco mais de dois meses como interna, ela ainda se sente insegura em relação aos vícios e às vontades que combate. “Se eu ‘ ver’ um saquinho vazinho.

Se eu ‘ ver’ um copo com um pouquinho de bebida ou um pedacinho de pedra, com certeza eu vou fumar e com certeza eu vou cheirar”, diz.8 de 10 Mãos de acolhida que conheceu as drogas na infância e busca tratamento aos 47 anos no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, pela segunda vez.

Foto: Patrícia Teixeira/G1 Mãos de acolhida que conheceu as drogas na infância e busca tratamento aos 47 anos no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, pela segunda vez. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 A conclusão do tratamento é indispensável para que o acolhido consiga se munir de artifícios que vão driblar a vontade de usar a droga, quando se deparar novamente com ela.

Seja por um ultimato da família, ou por um alerta da própria consciência sobre abusos no uso da droga, os dependentes que buscam tratamento aprendem a traçar a meta diária do “só por hoje”. Após concluir o tratamento no Instituto, Cláudio Gregório Pereira, de 44 anos, permaneceu na entidade, primeiro como voluntário e depois como educador social.

  1. Já são 11 anos passando adiante os ensinamentos que recebeu, e apostando na recuperação de quem se dispõe a recomeçar a vida.
  2. Pereira não chegou a ficar em situação de rua.
  3. Vem de uma família de boa condição financeira e, com pouco mais de 20 anos, o emprego já bancava a vida noturna e os vícios em álcool e cocaína.

Os pais não sabiam da dependência, que, aos 32 anos, atingiu seu ápice. “Eu não tinha R$ 1 na carteira e gostaria de voltar pra ‘boca’ pra pegar mais cocaína. E não tinha dinheiro nem pra comprar cigarro. A tomada de decisão foi quando eu saio pela calaçada, na minha rua, procurando bituca de cigarro.

  • Esse foi meu fundo de poço”.9 de 10 Cláudio Gregório Pereira, de 44 anos, trabalha no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, há 11 anos, desde que concluiu o tratamento para o vício em álcool e cocaína.
  • Foto: Patrícia Teixeira/G1 Cláudio Gregório Pereira, de 44 anos, trabalha no Instituto Padre Haroldo, em Campinas, há 11 anos, desde que concluiu o tratamento para o vício em álcool e cocaína.

— Foto: Patrícia Teixeira/G1 Escolher uma vida sem drogas é mais do que a superação, primeiro da abstinência e depois da fissura dia após dia. É uma nova chance de reescrever a própria história. “Eu tô começando a vida de novo, mas o que a droga me fez é coisa irreversível.

  1. Antes, ela me manipulava.
  2. Hoje eu posso manipular ela, né? Eu posso escolher se eu quero ou não”, afirma B., de 26 anos, que tratou o vício em cocaína.
  3. Eu olho pra mim e eu tenho orgulho de mim.
  4. Eu tenho que ter respeito pela minha história, por tudo o que eu já passei.
  5. Eu não tenho que ter medo da droga.

Ela que tem que ter medo de mim”, diz D., de 36 anos.10 de 10 Placa na porta da casa do Padre Haroldo Rahm, no Instituto que leva o seu nome, em Campinas. — Foto: Patrícia Teixeira/G1 Placa na porta da casa do Padre Haroldo Rahm, no Instituto que leva o seu nome, em Campinas.
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Porque abstinência de carne na Semana Santa?

De acordo com os padres consultados pela reportagem, a abstinência de carne é simplesmente uma questão de praticar a caridade. A carne sempre foi um alimento caro e, por meio da abstinência, a pessoa era levada a colocar em prática a caridade e a ajudar outras pessoas.
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Porque fazer abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas?

Na Quarta-feira de Cinzas (e também na Sexta-feira Santa) a tradição católica diz que se deve fazer jejum e não comer carne. Isso já existe há muitos anos e tem como intuito fazer com que os fiéis se identifiquem com o sacrifício de Jesus, se privando de uma coisa de que gostam, neste caso, a carne.
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