Contents
- 1 O que é bactéria Carnivora?
- 2 O que é DST que come carne?
- 3 Como se pega bactéria necrosante?
- 4 O que causa a bactéria que come carne?
- 5 Qual a bactéria encontrada na carne?
- 6 Como a bactéria se propaga?
- 7 Pode pega DST só de encostar?
- 8 O que comer para matar bactérias?
- 9 O que é bom para tirar bactéria do corpo?
- 10 Quais são os sintomas de necrose?
- 11 Como saber se a ferida está Necrosando?
- 12 O que causa a bactéria que come carne?
- 13 Como é transmitida às doenças por bactérias?
Como se contrai a bactéria que come carne humana?
Max MatzaDa BBC News em Washington
19 outubro 2022 Crédito, Getty Images Um condado no Estado americano da Flórida que foi devastado pelo furacão Ian no mês passado registrou um aumento nos casos de doenças e mortes causadas por bactérias comedoras de carne. De acordo com as autoridades, o condado de Lee — atingido pela tempestade de categoria quatro no dia 28 de setembro — registrou 29 casos e quatro mortes devido à bactéria.
- Todos os casos, com exceção de dois, foram diagnosticados após a passagem do furacão.
- As infecções por Vibrio vulnificus podem ser causadas depois que a bactéria entra no corpo por meio de feridas abertas.
- A bactéria vive em água salobra quente, como água parada de enchente.
- O Departamento de Saúde da Flórida no condado de Lee está observando um aumento anormal nos casos de infecções por Vibrio vulnificus como resultado da exposição às enchentes e à água parada após o furacão Ian”, informou um porta-voz do departamento de saúde do condado na segunda-feira (17/10).
O comunicado pedia ainda aos moradores que “estejam sempre cientes dos riscos potenciais associados ao expor feridas abertas, cortes ou arranhões na pele à água quente salobra ou salgada”. “Os vazamentos de esgoto, como os causados pelo furacão Ian, podem aumentar os níveis de bactérias”, acrescentava o texto.
- À medida que a situação pós-tempestade evolui, as pessoas devem tomar precauções contra infecções e doenças causadas pela Vibrio vulnificus,” O condado de Collier, ao sul do condado de Lee, também registrou três casos confirmados da doença que as autoridades dizem estar relacionados à tempestade.
- Crédito, Getty Images Legenda da foto, Os esforços de limpeza após a passagem do furacão continuam em toda a Flórida Em toda a Flórida, um número recorde de 11 mortes foi atribuído à bactéria neste ano, assim como um total de 65 casos, segundo dados de saúde do Estado.
As autoridades estimam que quase metade esteja relacionada ao furacão Ian. Em 2021, foram registradas 10 mortes e 34 casos no Estado, enquanto sete mortes foram atribuídas à bactéria em 2020. A Vibrio vulnificus é conhecida como “comedora de carne” porque pode evoluir para fasciíte necrosante, condição que causa a decomposição do tecido.
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O que é bactéria Carnivora?
Max Matza – Da BBC News em Washington postado em 19/10/2022 12:06 / atualizado em 19/10/2022 12:06 Um condado no Estado americano da Flórida que foi devastado pelo furacão Ian no mês passado registrou um aumento nos casos de doenças e mortes causadas por bactérias comedoras de carne. De acordo com as autoridades, o condado de Lee — atingido pela tempestade de categoria quatro no dia 28 de setembro — registrou 29 casos e quatro mortes devido à bactéria.
‘Quase morri por causa de um arranhão’: britânico conta como escapou de infecção que ‘come’ tecidos do corpo A ‘pandemia silenciosa’ de infecções resistentes que matam milhões
As infecções por Vibrio vulnificus podem ser causadas depois que a bactéria entra no corpo por meio de feridas abertas. A bactéria vive em água salobra quente, como água parada de enchente. “O Departamento de Saúde da Flórida no condado de Lee está observando um aumento anormal nos casos de infecções por Vibrio vulnificus como resultado da exposição às enchentes e à água parada após o furacão Ian”, informou um porta-voz do departamento de saúde do condado na segunda-feira (17/10).
- O comunicado pedia ainda aos moradores que “estejam sempre cientes dos riscos potenciais associados ao expor feridas abertas, cortes ou arranhões na pele à água quente salobra ou salgada”.
- Os vazamentos de esgoto, como os causados ??pelo furacão Ian, podem aumentar os níveis de bactérias”, acrescentava o texto.
“À medida que a situação pós-tempestade evolui, as pessoas devem tomar precauções contra infecções e doenças causadas pela Vibrio vulnificus,” O condado de Collier, ao sul do condado de Lee, também registrou três casos confirmados da doença que as autoridades dizem estar relacionados à tempestade. Os esforços de limpeza após a passagem do furacão continuam em toda a Flórida Em toda a Flórida, um número recorde de 11 mortes foi atribuído à bactéria neste ano, assim como um total de 65 casos, segundo dados de saúde do Estado. As autoridades estimam que quase metade esteja relacionada ao furacão Ian.
Em 2021, foram registradas 10 mortes e 34 casos no Estado, enquanto sete mortes foram atribuídas à bactéria em 2020. A Vibrio vulnificus é conhecida como “comedora de carne” porque pode evoluir para fasciíte necrosante, condição que causa a decomposição do tecido. Não é a única bactéria, no entanto, que pode causar fasciíte necrosante.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, cerca de um em cada cinco pacientes com Vibrio vulnificus morre — às vezes, apenas um ou dois dias após adoecer. A bactéria pode causar sepse se entrar na corrente sanguínea — e, em alguns casos, pode levar a amputações para evitar a disseminação para outras partes do corpo do paciente. – Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63311609
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O que é DST que come carne?
A Donovanose é bastante perigosa porque é uma bactéria que literalmente se alimenta de carne vermelha e causa úlceras, voluptuosas, irritantes e dolorosas. (Crédito: Reprodução/Pexels) 28/10/21 – 23h04 – Atualizado em 29/10/21 – 02h31 Donovanose, também conhecida como granuloma inguinal, tem se tornado assunto de conversa nos últimos tempos devido ao aumento do número em vários países onde foram relatados casos.
Essa doença sexualmente transmissível tem chamado a atenção por causa da reação no corpo, especialmente nos órgãos genitais. A Donovanose é bastante perigosa porque é uma bactéria que literalmente se alimenta de carne vermelha e causa úlceras, voluptuosas, irritantes e dolorosas. + Lei da Califórnia proíbe remover camisinha em segredo durante ato sexual Esta doença é sexualmente transmissível e é causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, o que a torna perigosa por ser infecciosa e inflamatória crônica.
A principal característica que possui é a presença dos chamados corpos Donovan, que assim o batizam. Esta infecção endêmica está localizada em regiões tropicais como África do Sul, Brasil, Índia e Caribe, ocorrendo com mais frequência em adultos entre 20 e 40 anos de idade que têm múltiplos parceiros sexuais.
Apesar de a doença sexualmente transmissível estar localizada em áreas tropicais, o Reino Unido informou que em 2019 ocorreram 30 casos muito mais infecciosos do que nos anos anteriores, por isso se torna um risco para a saúde pública. “Os números sugerem que a donovanose, antes considerada restrita a lugares como Índia, Brasil e Nova Guiné, está se tornando mais comum ao longo dessas costas”, publicou o portal Birmingham Live após conversas com o Dr.
Datta da Clínica MyHealthCare. As formas de transmissão ocorrem em relações sexuais desprotegidas e contato de dinheiro com a genitália do portador, No entanto, também foi detectado que o contágio pode existir com o contato pele a pele ou de uma mãe para um bebê recém-nascido.
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Como tirar bactéria da carne?
De acordo com a nutricionista Dani Borges, a forma mais eficaz de acabar com as bactérias da carne é cozinhar o alimento, já que quase nenhuma bactéria resiste ao calor intenso durante o cozimento.
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Como se pega bactéria necrosante?
Relato de Caso – Diagnóstico e tratamento da Fasciíte Necrotizante: relato de dois casos Necrotizing Fasciitis diagnosis and treatment: two cases report Thiago Horta Soares 1 ; Jefferson Torres Moreira Penna 2 ; Letícia Goursand Penna 3 ; Juliano Antunes Machado 4 ; Ivo Ferreira Andrade 5 ; Regina Capanema de Almeida 6 ; Laura Silviano Brandão Vianna 7 1.
Especialista em Clínica Médica Hospital Mater Dei 2. Coordenador da Equipe e do Curso de Especialização em Clínica Médica do Hospital Mater Dei, Especialista em Clínica Médica 3. Residente da Clínica Médica do HC da UFMG 4. Médico Clínico da Equipe de Clínica Médica do Hospital Mater Dei 5. Cirurgião Plástico da Equipe de Cirurgia Plástica do Hospital Mater Dei, Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 6.
Coordenadora de Estágios e Produção Científica da Equipe de Clínica Médica do Hospital Mater Dei, Doutora em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Minas Gerais 7. Médica Patologista Clínica Endereço para correspondência Thiago Horta Soares Hospital Mater Dei Rua Gonçalves Dias 2700 Belo Horizonte – MG CEP 30140-093 e-mail: [email protected] Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Resumo São relatados dois casos de pacientes adultos, residentes em Belo Horizonte, com quadro de infecção grave, caracterizada por necrose extensa e rapidamente progressiva do tecido celular subcutâneo e da fáscia muscular, associada à gangrena de pele.
Submetidos a desbridamento cirúrgico amplo, combinado à antibioticoterapia, apresentaram evolução favorável. Esta descrição alerta para a necessidade do diagnóstico clínico precoce e abordagem cirúrgica imediata, essenciais ao tratamento desta grave infecção. Palavras-chave: Fasciíte Necrosante/diagnóstico; Fasciíte Necrosante/cirurgia.
INTRODUÇÃO A Fasciíte Necrotizante (FN) é uma infecção rara e grave, caracterizada por necrose extensa e rapidamente progressiva. Ela acomete o tecido celular subcutâneo e a fáscia muscular.1,2 Foi descrita em 1871 pelo cirurgião militar Dr. Joseph Jones, entretanto, o termo FN somente foi utilizado em 1952, por Wilson Ben, para descrever a principal característica desta infecção, que é a necrose do tecido celular subcutâneo com preservação relativa do músculo subjacente.1,2,3,4 Não existem dados confiáveis quanto a sua real incidência.
De acordo com estimativas recentes do Centers for Disease Control (CDC), entre 500 e 1500 casos de FN são diagnosticados anualmente nos EUA.3 A mortalidade relatada varia de 13% a 76%, sendo influenciada pela precocidade do diagnóstico, abordagem cirúrgica e doenças associadas.1,7 Na maior parte dos casos, a extensão da lesão ocorre a partir de pequenos traumas, picadas de insetos ou incisões cirúrgicas.
Contudo, em 20% das situações, nenhum trauma prévio pode ser identificado.2 O processo inflamatório necrotizante agudo afeta, a princípio, o tecido subcutâneo profundo e a fáscia. Os tecidos mais superficiais e a pele são acometidos secundariamente, em decorrência da lesão vascular, trombose e isquemia – resultantes da ação das citocinas pró-inflamatórias, proteinases e endotelinas.
A destruição de nervos subcutâneos ocorre em fases avançadas.5 Estudos bacteriológicos detalhados levaram Giuliano Et al.6 a classificar a FN em Tipo I, que tem flora polimicrobiana representada por bactérias anaeróbias, anaeróbias facultativas e enterobactérias e Tipo II, monomicrobiana e causada pelo Streptococcus pyogenes ou, mais raramente, pelo Staphylococcus sp,
O diagnóstico é eminentemente clínico e corroborado pelos achados cirúrgicos, que incluem a pouca aderência do tecido subcutâneo, observada à manipulação cirúrgica, ausência de sangramento e liquefação da gordura subcutânea. Dentre as alterações laboratoriais, observa-se: leucocitose com desvio para a esquerda, anemia, Velocidade de Hemossedimentação (VHS), Proteína C Reativa (PCR) elevadas, hiperglicemia, hipocalcemia e Creatinofosfoquinase (CPK) aumentada, o que sugere extensão da infecção para os músculos.
Hemoculturas e cultura de material colhido, no procedimento cirúrgico, poderão auxiliar durante a identificação dos microorganismos envolvidos e a sensibilidade aos antibióticos. Os métodos diagnósticos por imagem podem fornecer informações adicionais, úteis ao diagnóstico. Contudo, na maioria das vezes, os achados são pouco específicos e não são imprescindíveis para a abordagem cirúrgica.2-4,9 A biópsia da fáscia é considerada padrão-ouro para o diagnóstico e deverá ser realizada em todos pacientes durante o desbridamento, mesmo naqueles em que seu aspecto macroscópico for normal.
Estabelecido o diagnóstico, o tratamento deve ser instituído imediatamente e consiste em reposição volêmica; desbridamento cirúrgico amplo, com retirada de todo material necrótico, incluindo a fáscia; e a utilização de antibióticos de amplo espectro.
- A Oxigenoterapia Hiperbárica (OH) e o uso de imunoglobulinas são adjuvantes e permanecem controversos, ao mesmo tempo, novos estudos são necessários antes que possam ser recomendados.2 RELATO DOS CASOS Caso 1 E.M.B.F., 49 anos, sexo feminino, sofreu traumatismo leve no dorso do pé direito.
- Dois dias depois, observou hiperemia e dor no local.
Ao procurar assistência médica, foi medicada com cefalexina e nimesulida. No dia seguinte, houve piora do quadro da paciente, com extensão do processo ao terço inferior da perna direita (Figura 1), associado à febre não termometrada, calafrios e aparecimento de lesões vesiculares com áreas de necrose. Figura 1 O estudo ultra-sonográfico de partes moles revelou edema intenso adjacente à fáscia, sem coleções ou hiperrefringência. Os exames de sangue mostraram: hemácias 3960000/mm 3, hemoglobina 12,5g%, leucócitos 11300/mm 3 (600 bastonetes, 100 monócitos, 1200 linfócitos), glicemia 109 mg/dL, Transaminase Oxalacética (TGO) 34U/L, Transaminase Pirúvica (TGP) 24 U/L, PCR de 259 mg/dL, uréia 43,7 mg/dL, creatinina 1,0 mg/dL. Figura 2 Não houve crescimento bacteriano em cultura e o exame anatomopatológico confirmou processo inflamatório agudo, supurativo com necrose e hemorragia acometendo a fáscia. Novas intervenções foram realizadas até eliminação do processo necrótico e, ainda, dez sessões de oxigenioterapia hiperbárica. Figura 3 Caso 2 HUR, 55 anos, sexo masculino, foi admitido no hospital com quadro de dor intensa, sinais flogísticos no pé direito, febre e calafrios. O paciente era portador de Diabetes mellitus, em uso irregular dos seguintes medicamentos: metformin e repaglimida.
Três dias antes, foi observado hiperemia e dor local. Neste momento, o paciente fez precusou utilizar analgésicos e obteve alívio parcial da dor. Observou, também, extensão da lesão para terço distal da perna direita e o aparecimento de lesão bolhosa, de conteúdo hemorrágico, entre o quarto e o quinto dedos.
Os exames laboratoriais identificaram: leucócitos 13100/mm 3 (10700 segmentados, 1200 monócitos, 1200 linfócitos), glicemia 176mg/dL, PCR de 294 mg/dL, uréia 39,1 mg/dL e creatinina 0,9 mg/dL. Com base nos dados clínicos e laboratoriais, realizou-se a hipótese diagnóstica de fasciíte necrotizante. Figura 4 A cultura isolou Staphylococcus aureus e o exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de FN. Novas intervenções cirúrgicas foram necessárias nesta etapa (Fig.ura 5) e o paciente submeteu-se, ainda, a mais dez sessões de oxigenioterapia hiperbárica. Apresentou evolução favorável, recebendo alta após cirurgia plástica reparadora. Figura 5 DISCUSSÃO Em ambos os casos, o diagnóstico diferencial envolveu as infecções de pele e subcutâneo rapidamente progressivas, que foram acompanhadas de manifestações sistêmicas. Dentre elas, podemos citar a celulite, que apresenta uma evolução mais lenta.
Além disso, a linfangite e linfadenite satélite geralmente estão presentes e não foram observadas nos casos descritos. A dor intensa, desproporcional aos sinais flogísticos presentes, e o aparecimento rápido de lesões bolhosas, com área de necrose, sugeriram o envolvimento de tecidos mais profundos e da fáscia, reforçando a hipótese de fasciíte necrotizante.
A história de trauma recente, relatada por um dos pacientes, ocorre na maioria dos casos, embora possa ser banal ou até mesmo imperceptível.1,2 Apesar de a FN ter sido descrita em indivíduos previamente hígidos, a maioria dos pacientes apresenta condição prévia, que os torna susceptíveis à infecção.
Dentre elas, podemos citar o Diabetes mellitus, presente em um dos pacientes, além do uso de drogas injetáveis, alcoolismo, corticoterapia e queimaduras extensas.1 Os exames laboratoriais solicitados mostraram leucocitose discreta e PCR elevada, acima dos valores encontrados nos casos de celulite.6 Estudo radiológico pode ser realizado e identifica ar nas partes moles, envolvidas em até 57% dos casos.
Sua ausência não exclui o diagnóstico e seu aparecimento, em geral, é tardio.3,4 A ultra-sonografia tem pouca utilidade prática no diagnóstico precoce da FN. Entretanto, pode apontar coleções e orientar punção nos casos complicados 3, Embora de valor limitado, o estudo ultra-sonográfico foi solicitado para um dos pacientes e revelou edema intenso adjacente à fáscia, sem coleções ou hiperrefringência, contribuindo para o diagnóstico.
- Segundo alguns autores, 3,5,9,10 a Tomografia Computadorizada (TC) e a Ressonância Nuclear Magnética (RNM) podem ser úteis, quando existe dúvida quanto ao diagnóstico.
- A TC fornece informações adicionais, como espessamento assimétrico da fáscia e alterações da gordura subcutânea, assim como a presença de gás e abscessos.
Já a RNM, é considerada superior aos demais métodos de imagem. Ela apresenta sensibilidade elevada e permite delimitar a área de necrose da fáscia e programar o procedimento cirúrgico. A ausência de alterações na fáscia profunda, praticamente, exclui o diagnóstico 9,
- Vale ressaltar que a condição crítica do paciente, freqüentemente, impossibilita o transporte para realização do exame, limitando sua utilização.
- A cultura do material necrótico evidenciou Staphylococcus aureus em um dos casos, sendo que, no outro, não foi isolada bactéria, pois, quando avaliado, diagnosticado e encaminhado para a abordagem cirúrgica, já se encontrava em uso de antibiótico.
Apesar de didática, a classificação da FN, em tipo I e tipo II, apresenta pouca utilidade prática e não deve ser decisiva na escolha dos antimicrobianos.1,2,3 A forma polimicrobiana é responsável por 80% dos casos, o que justifica a antibioticoterapia inicial empírica, de amplo espectro, formada pela associação de clindamicina, com aminoglicosídeo ou ciprofloxacin, empregada nos casos relatados.
Recentemente, a Sociedade Americana de Doenças Infecciosas indicou a associação de ampicilina-sulbactam, clindamicina e ciprofloxacin como esquema de escolha para infecções comunitárias 2, Nos casos de infecção hospitalar, é indicada a associação de carbapenêmico a anaerobicida, de acordo com o perfil de sensibilidade das bactérias mais prevalentes na instituição.2 O exame anatomopatológico confirmou a hipótese de Fasciíte Necrotizante, como geralmente ocorre, novas intervenções cirúrgicas fizeram-se necessárias, até que o processo necrótico fosse eliminado.
Convém salientar que as amputações podem ser necessárias nos casos de FN, acometendo extremidades. A oxigenioterapia hiperbárica foi empregada nos dois pacientes, embora sua indicação seja controversa. O substrato fisiopatológico, para sua utilização, consiste na manutenção de níveis de oxigênio necessários para promover o metabolismo, defesa e cicatrização tecidual.
Entretanto, novos estudos são necessários para definir seu verdadeiro papel no tratamento.8 O uso de imunoglobulina venosa, em pacientes com Fasciíte Necrotizante monomicrobiana, causada pelo Streptococcus pyogenes, é defendido por alguns autores.2 Entretanto, a quantidade de anticorpos neutralizantes nos diferentes lotes de imunoglobulina é variável, limitando sua eficácia.
Estes casos nos levam a refletir sobre esta infecção rara, verdadeira emergência médica, cuja evolução favorável depende de alto grau de suspeição clínica associado ao tratamento cirúrgico adequado. REFERÊNCIAS 1. Swartz MN. Cellulitis and subcutaneous tissue infectious.
In:Mandell GL, Bennett JE, Dolin R. Principles and practice of infectious diseases. New York: Churchill Livingstone; 2005.p.1172-94.2. Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, Everett ED, Delinger P, Goldestein EJC et al. Pratice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft-tissue infections. Clin Infec Dis.2005;41:1373-406.3.
Kuncir EJ, Tillou A, Hill CRS, Petrone P, Kimbrell B, Asensio J. Necrotizing soft-tissue infections. Emerg Med Clin N Am.2003;21:1075-87.4. Hasham S, Matteucci P, Stanley PR, Hart NB. Necrotising fasciitis. BMJ.2005;330:830-3.5. Schneider JI. Rapid infectious killers.
Emerg Med Clin N Am.2004;22:1099-1115.6. Neto GPB. Fasciíte necrotizante. In: Tavares W, Marinho LAC. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu; 2005.p.421-6.7. Bisno AL, Stevenes DL. Streptococcal infection of skin and soft tissues. N Engl J Med.1996;334:240-45.8.
Jallali N, Withey S, Butler PE. Hyperbaric oxygen as adjuvant therapy in the management of necrotizing fasciitis. Am J Surg.2005;189:462-6.9. Schmid MR, Kossmann T, Duewell S. Differentiation of necrotizing fasciitis and cellulites using MR imaging. Am J Roentgenol.1998;170:615-20.10.
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O que acontece quando uma bactéria entra no corpo?
As bactérias podem causar doença ao produzirem substâncias nocivas (toxinas), ao invadirem tecidos ou ambos. Algumas bactérias podem desencadear inflamações que podem afetar o coração, os pulmões, o sistema nervoso, os rins e o trato gastrointestinal.
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Quanto tempo dura uma bactéria fora do corpo?
3 dias a 5 meses.
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O que causa a bactéria que come carne?
Fasciíte necrosante: a doença da bactéria comedora de carne A fasciíte necrosante é uma infecção bacteriana relativamente rara e também muito agressiva, Essa doença, também conhecida como ” comedoras de carne”, causa grandes danos ao organismo e, em estágio avançado, pode formar verdadeiros buracos na pele.
Mas, afinal, o que é a fasciíte necrosante? A fasciíte necrosante é um infecção causada por bactérias que atingem rapidamente o tecido subcutâneo e a fáscia superficial (tecido que separa músculos da pele), provocando sua destruição progressiva. De maneira extremamente agressiva, essas bactérias vão necrosando a região afetada, isto é, matando os tecidos atingidos.
Muitas pessoas morrem em decorrência da fasciíte necrosante, uma vez que ela pode resultar na falência múltipla dos órgãos. Estima-se que a mortalidade relacionada com essa infecção varie de 13% a 76% dos casos, e essa variação está diretamente ligada à demora no início do tratamento.
- Qual o agente causador da fasciíte necrosante? A fasciíte necrosante não possui agente etiológico específico, assim, pode ser causada por diferentes bactérias.
- Os agentes que iniciam essa infecção geralmente são o Streptococcus hemolítico do grupo A e,
- De acordo com os agentes envolvidos, podemos classificar a fasciíte necrosante em dois tipos: I e II,
No tipo I, encontramos diferentes bactérias em associação, das quais ao menos uma espécie é anaeróbia obrigatória, associada com um ou mais anaeróbios facultativos. Já o tipo II apresenta como agente causador o Streptococcus do grupo A, isolado ou em associação com o Staphylococcus aureus.
- Como se formam as lesões da fasciíte necrosante? Não pare agora.
- Tem mais depois da publicidade 😉 Em geral, a fasciíte necrosante é provocada por pequenos traumas.
- Entretanto, em cerca de 20% dos casos, nenhum trauma é identificado.
- O começo da lesão caracteriza-se pelo inchaço local e pelo avermelhamento da pele,
A dor também é um ponto importante, pois apresenta-se desproporcional em comparação com o tamanho do ferimento. Percebe-se que, com o avanço da infecção, o local torna-se azulado e inicia-se a formação de bolhas com conteúdo amarelado ou avermelhado. Posteriormente, há o surgimento de uma borda avermelhada, e a área torna-se coberta por tecido necrótico (morto).
Inicialmente, a pele não é afetada, bem como os músculos, entretanto, o avanço da lesão leva à necrose de fibras nervosas e ao comprometimento da pele e também dos músculos. → Existem fatores de risco para o desenvolvimento da fasciíte necrosante? Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da fasciíte necrosante.
Entre eles, podemos destacar a idade avançada (normalmente acima dos 65 anos), traumas, lesões na pele, uso de drogas e álcool e doenças crônicas, como diabetes e obesidade. → Qual o tratamento da fasciíte necrosante? O tratamento deve ser feito rapidamente, assim que se descobre a infecção,
- Ele baseia-se na aplicação de e em cirurgias, que removem o material necrosado.
- Frequentemente, é recomendado o enxerto de pele após esse procedimento.
- Vale salientar que, para a total recuperação dessa doença, é essencial cuidar da saúde do paciente como um todo, dando atenção, por exemplo, à sua alimentação.
Por Ma Vanessa Sardinha : Fasciíte necrosante: a doença da bactéria comedora de carne
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Qual a bactéria encontrada na carne?
Os microrganismos que causam problemas no armazenamento de carnes refrigeradas são bactérias psicrófilas, principalmente do gênero Pseudomonas, além dos gêneros Achromobacter, Micrococcus, Lactobacillus, Streptococcus, Leuconostoc, Pediococcus, Flavobacterium e Proteus, algumas espécies de leveduras e mofos que podem
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Como a bactéria se propaga?
Infecções bacterianas Bactérias são unicelulares, procariontes e, reconhecidamente, os organismos mais abundantes do planeta. Dentre as diversas funções que desempenham no ambiente, alguns exemplares são capazes de provocar doenças, tanto em nossa espécie quanto em outros animais, e até mesmo em plantas.
Apesar de poucas bactérias serem capazes de infectar outros seres vivos, elas são responsáveis por cerca da metade das doenças humanas. A transmissão de bactérias patogênicas, ou seja, que provocam doenças, pode se dar por meio da ingestão, inalação de gotículas de saliva contaminadas, através de fissuras ou ferimentos na pele, e até mesmo por contato sexual com pessoa infectada.
Seus sintomas dependem do agente causador e também da forma de contaminação e, não raras as vezes, se manifestam em virtude da ação de toxinas que algumas podem liberar. Medidas de higiene, saneamento básico e uso de preservativos são as maneiras mais eficazes de prevenção a esse tipo de doença – além da vacina.
- Não pare agora.
- Tem mais depois da publicidade 😉 Em relação ao tratamento, muitas bactérias são sensíveis a antibióticos.
- Quanto a isto, a descoberta da penicilina foi capaz de evitar a morte de um grande número de pessoas, mas, em razão do seu uso indiscriminado, muitas bactérias se apresentam hoje resistentes a este medicamento.
Assim, é importante utilizar tais fármacos somente sob orientação médica, seguindo corretamente suas instruções. Nesta seção você encontrará muitos textos que abordam o assunto. Eles foram criados com o objetivo de auxiliar estudantes em suas pesquisas escolares, e disponibilizar informações básicas ao público em geral.
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Qual a DST mais fácil de pegar?
Formas de transmissão – Parece um bocado óbvio perguntar como se pega uma doença sexualmente transmissível, porém, a maioria das DST podem ser transmitidas por outras vias que não a sexual. Por exemplo, HIV e Hepatites B e C podem ser transmitidas por agulhas contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a gravidez.
- A sífilis pode ser transmitida através do beijo, caso existam lesões na boca.
- Já a pediculose pubiana (chato) pode ser transmitida através de toalhas ou roupas íntimas.
- Portanto, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não necessariamente, transmitida pela via sexual.
- Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que apresenta maior risco de transmissão e contaminação.
Só para se ter uma ideia, um homem passivo em uma relação anal com parceiro contaminado apresenta 30 vezes mais chances de se contaminar com HIV do que um homem ativo em uma relação vaginal com uma parceira contaminada. Algumas DST são mais contagiosas que outras.
O risco de contaminação com uma única relação sexual vaginal é muito maior para doenças como hepatite B, gonorreia e clamídia do que para HIV, sífilis e HPV, por exemplo. O sexo oral é a forma com menor taxa de transmissão, porém ela não é isenta de riscos. A pessoa que recebe o sexo oral costuma ter menos riscos, pois seu órgão genital só tem contato com a saliva.
O parceiro(a) que fornece o sexo oral sofre mais riscos, pois tem contato com secreções vaginais ou penianas contaminadas. Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de contaminação que homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em mulheres homossexuais, contanto que não se compartilhe dildos ou qualquer outro objeto para penetração.
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Como são as feridas do DST?
DST Info As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.
- A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
- De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
- O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções.
O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
- Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.
- Importante: A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são:
Herpes genital;Cancro mole (cancroide);HPV;Doença Inflamatória Pélvica (DIP);Donovanose;Gonorreia e infecção por Clamídia;Linfogranuloma venéreo (LGV);Sífilis;Infecção pelo HTLV;Tricomoníase.
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.
- As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
- O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial.
- Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual.
E, quando indicado, avisar a parceria sexual. Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina.
Importante: O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, porque isso pode ajudar a identificar uma infecção sexualmente transmissível ainda no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.
Cada IST apresenta sinais, sintomas e características distintos. São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais. As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissíveis, são: Corrimentos
Aparecem no pênis, vagina ou ânus;Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST;Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira;Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual;Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos;Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.
Importante: O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal. Feridas
Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor;Os tipos de feridas são muito variados e podem se apresentar como vesículas, úlceras, manchas, entre outros;Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide (cancro mole), donovanose e linfogranuloma venéreo.
Verrugas anogenitais
São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado;Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.
HIV/aids e hepatites virais B e C
Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo HIV, HTLV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.
Verrugas anogenitais – Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
É outra forma de manifestação clínica das IST. É uma síndrome clínica causada por vários microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários, causando inflamações. Esse quadro acontece principalmente quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas ;Decorre de gonorreia e clamídia não tratadas;Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações.
O DCCI disponibiliza aos gestores e profissionais de saúde, assim como aos interessados na produção e análise epidemiológica, painéis de indicadores e dados básicos sobre o HIV/aids, sífilis e hepatites para o conjunto dos municípios brasileiros. Os painéis apresentam a distribuição municipal dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais, visando a maior qualidade e tempestividade das tomadas de decisão realizadas por diferentes instâncias de gestão.
- Encontram-se disponíveis 19 indicadores de HIV/aids e 18 indicadores de sífilis, tabulados individualmente para cada um dos municípios.
- Os painéis compreendem um conjunto de indicadores construídos tendo como fontes de dados as notificações compulsórias de HIV/aids no, os registros dos casos no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom), os dados obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) e os dados populacionais dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis no site do,
Ressalta-se que a qualidade de cada indicador apresentado depende, principalmente, das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação, como a frequência dos casos e o tamanho da população do município. Assim sendo, é necessário levar em conta o tamanho do município, principalmente quando se observa a evolução no tempo, pois, em municípios de pequeno porte, pode haver oscilações acentuadas, decorrentes do pequeno número de casos/óbitos existentes.
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Pode pega DST só de encostar?
Eu sou lésbica. Eu posso pegar uma IST? – Sim. Se você faz sexo com qualquer pessoa, não importa o gênero ou os genitais, existe uma chance de se passar uma IST. Se você tocar nos genitais da pessoa parceira, ou elas tocarem os seus, existem um risco de transmitir IST (como HPV, verrugas genitais, clamídia, vírus da herpes simplex (HSV) 1 e/ou 2, sífilis).
O risco de infeção aumenta quando vários dedos ou uma mão inteira estão dentro da vagina ou do ânus (prática chamada de fisting ), já que isso pode causar pequenas rachaduras ou trauma, o que pode aumentar a transmissão de IST (5). Para prevenir a transmissão de IST, luvas de nitrilo ou látex podem ser utilizadas.
Também existe um maior risco de infeção se alguém colocar os dedos na boca ou na boca do parceiro depois de tocar seus genitais ou ânus, ou se tiver algum sexo oral envolvido (colocar na boca os genitais do parceiro ou o ânus). Para uma prática mais segura de cunilíngua (sexo oral na vulva), você pode utilizar dam dental ou cortar uma camisinha.
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O que comer para matar bactérias?
O que você deve comer para melhorar suas bactérias intestinais? – Cada pessoa é diferente, mas se você quiser melhorar seu microbioma, alguns princípios gerais se aplicam a todos. Consuma um amplo e variado cardápio de alimentos de origem vegetal. “Eu recomendo cerca de 30 ‘pontos de planta’ por semana”, compartilha Rossi, o que equivale a 30 alimentos de origem vegetal diferentes, incluindo frutas, verduras, grãos integrais, legumes, nozes, sementes, ervas e especiarias.
Um intestino saudável tem uma comunidade diversificada de micróbios, e cada um deles prefere alimentos diferentes; portanto, quanto mais variada for sua dieta, mais bactérias irão prosperar em seu intestino. Coma mais fibras. A maioria das pessoas consome menos do que deveria. Frutas, legumes, verduras, oleaginosas e grãos integrais alimentam as bactérias saudáveis, que fermentam as fibras e, nesse processo, produzem substâncias consideradas “protetoras”, como os ácidos graxos de cadeia curta.
O recomendado é ingerir pelo menos 30 gramas de fibra por dia. E aumentar a ingestão de fibras em apenas 6 gramas por dia (a quantidade presente em uma tigela de cereal com alto teor de fibras ou em duas fatias grossas de pão integral) demonstrou ter um efeito sobre as bactérias intestinais.
- Se a sua alimentação é pobre em fibras, um aumento repentino pode causar gases e inchaço, então faça as mudanças de forma gradual e beba mais água.
- Crédito, Getty Images Legenda da foto, As bactérias que vivem em seu intestino se alimentam de fibras, entre outras coisas Evite alimentos ultraprocessados.
Eles geralmente contêm ingredientes que suprimem as bactérias “boas” ou aumentam as bactérias “más”. Alimentos probióticos (bactérias vivas encontradas em alimentos fermentados como iogurte, kimchi e chucrute) podem estimular o crescimento de mais germes bons.
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O que é bom para tirar bactéria do corpo?
Conheça alguns remédios naturais que combatem bactérias O chá, a cerveja, o mel e as esponjas marinhas têm muito mais em comum do que pode parecer. Todos eles são produtos naturais que, segundo cientistas da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, têm capacidade de atacar bactérias que nos causam infecções.
O uso desses itens com esse propósito não é novo. Mas na medida em que os microorganismos aumentam a “resistência” aos antibióticos, muitos especialistas dizem ser necessário buscar formas alternativas para combatê-los. “Grande parte do que fazemos é baseado na ciência e na nova tecnologia, mas há muito que aprender com a história”, afirma o professor Les Baillie, da Faculdade de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Universidade de Cardiff.
Veja como os remédios naturais podem nos ajudar a combater as infecções.
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O que devemos fazer para nos livrar das bactérias?
Produtos multiuso de limpeza, sabão em pó, saponáceo, detergente e desengordurante, por exemplo, só são eficientes contra as bactérias se houver no rótulo a presença de substâncias como quaternário de amônio, cloro, formol ou álcool com concentração igual ou superior a 70%.
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Quais são os sintomas de necrose?
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A pele infectada fica vermelha, quente ao toque e, às vezes, inchada, e bolhas de gás podem se formar sob a pele. A pessoa geralmente sente dor intensa, muito mal-estar e febre alta. O diagnóstico é feito com base na avaliação de um médico, radiografias e exames laboratoriais. O tratamento envolve a remoção da pele morta, o que às vezes exige uma cirurgia mais extensiva, e a administração intravenosa de antibióticos.
Algumas infecções necrosantes da pele se propagam profundamente ao longo da superfície do tecido conjuntivo que cobre o músculo (fáscia) e denominam-se fasciite necrosante. Outras infecções necrosantes da pele se espalham nas camadas mais superficiais da pele e são chamadas de celulite necrosante.
- Os responsáveis pelas infecções de pele necrosantes podem ser diferentes tipos de bactérias, como Streptococcus e Clostridia,, mas em muitas pessoas, as infecções são causadas por uma combinação de bactérias.
- A infecção de pele necrosante causada por estreptococos em particular foi denominada “doença devoradora de carne” pela imprensa leiga, mas difere pouco das outras.
Algumas infecções de pele necrosantes começam em feridas puntiformes ou lacerações, especialmente se estas estiverem contaminadas com sujeira ou resíduos. Outras começam nas incisões cirúrgicas ou mesmo na pele saudável. Algumas vezes, as pessoas com diverticulite, perfuração ou tumores do intestino desenvolvem infecções necrosantes da parede abdominal, da região genital ou dos músculos.
Essas infecções ocorrem quando certas bactérias se liberam do intestino e conseguem chegar à pele. As bactérias podem criar, inicialmente, um abscesso (bolsa de pus) na cavidade abdominal e propagar-se diretamente até a pele ou alastrar-se pela corrente sanguínea até a pele e outros órgãos. As pessoas com diabetes apresentam risco maior de ter infecções necrosantes da pele.
Os sintomas de infecções de pele necrosantes muitas vezes começam como os de uma infecção de pele comum, a celulite Celulite A celulite é uma infecção bacteriana que se espalha na pele e nos tecidos que se encontram imediatamente por debaixo dela. Essa infecção é mais frequentemente causada por estreptococos ou estafilococos. A pele pode ter um aspecto pálido no início, mas rapidamente se torna vermelha ou bronze, quente ao tato e, por vezes, inchada. Depois, fica violeta, frequentemente com o desenvolvimento de grandes bolhas cheias de líquido. O líquido dessas bolhas é de cor castanha, aquoso e, por vezes, tem um odor desagradável.
- As zonas de pele morta tornam-se negras ( gangrena Gangrena gasosa A gangrena gasosa é uma infecção do tecido muscular com risco à vida causada principalmente pela bactéria anaeróbia Clostridium perfringens e por várias outras espécies de clostrídios.
- Leia mais ).
- Alguns tipos de infecção, incluindo aquelas causadas por Clostridia e bactérias diversas, produzem gás.
O gás cria bolhas sob a pele e às vezes nas próprias bolhas, causando o rompimento da pele ao ser pressionada. Inicialmente, a zona afetada é dolorosa, mas quando a pele morre os nervos deixam de funcionar e a zona perde a sensibilidade. Os músculos podem ser afetados conforme a infecção piora.
Avaliação médica Exames laboratoriais
O médico pode fazer um diagnóstico de infecção cutânea necrosante da pele a partir do seu aspecto, sobretudo pela existência de bolhas de gás sob a pele. Os raios-X também podem mostrar a presença desse gás sob a pele. O exame de sangue mostra, normalmente, um aumento no número de glóbulos brancos do sangue (leucocitose).
As bactérias específicas causando a infecção são identificadas através de análise laboratorial de amostras de sangue ou tecido (cultura). No entanto, os médicos começam o tratamento antes de ter os resultados dos exames laboratoriais. O índice global de mortalidade é de cerca de 30%. Os adultos, as pessoas que têm outros problemas de saúde e aquelas nas quais a doença já alcançou um estado avançado têm um mau prognóstico.
O diagnóstico e tratamento tardios e a remoção insuficiente por cirurgia do tecido morto pioram o prognóstico.
Extração cirúrgica do tecido morto Antibióticos Amputação, se necessário
O tratamento da fasciite necrosante consiste na remoção do tecido morto e administração de antibióticos por via intravenosa. Frequentemente, devem ser extraídas grandes quantidades de pele, tecido e músculos e, em alguns casos, é necessário amputar um braço ou uma perna afetada. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
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Como saber se a ferida está Necrosando?
Sintomas de infecções necrosantes da pele A pele pode ter um aspecto pálido no início, mas rapidamente se torna vermelha ou bronze, quente ao tato e, por vezes, inchada.
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Como tratar a bactéria comedora de carne?
“Há algo muito estranho acontecendo”, ele pensou, e decidiu ir até o Hospital Austin, em Melbourne, para ser examinado novamente. Era abril de 2020, e a pandemia de Covid-19 tomava conta da Austrália, A equipe do hospital estava sobrecarregada. E os médicos disseram a ele que a ferida sararia em breve.
Em vez disso, depois de mais alguns dias, era possível ver seu tendão de Aquiles por meio do buraco do tamanho de uma bola de pingue-pongue em seu calcanhar. Desta vez, ele foi para o St Vincent’s, um dos principais hospitais da Austrália. E ficou internado por cerca de uma semana fazendo biópsias até finalmente confirmarem o diagnóstico: úlcera de Buruli,
Uma doença bacteriana que pode causar grandes feridas abertas e, se não for tratada, levar à desfiguração permanente. Foram cerca de seis semanas desde que Noel percebeu o calombo até fazer uma biópsia definitiva e tomar a medicação certa. Os médicos disseram que ele podia ter perdido o pé.
- Antes de notar o que pensava ser uma mera mordida de mosquito, Noel vinha trabalhando muito no jardim, mexendo na terra para abrir espaço para um grande galpão.
- Cortei um monte de árvores que não eram mexidas há 20 anos”, diz ele.
- Estou bastante convencido de que coincidiu com a destruição das árvores e do habitat dos gambás.” Sim, gambás.
Os cientistas acreditam que essas criaturas noturnas fofas podem desempenhar um papel fundamental na transmissão da úlcera de Buruli para os humanos. Eles também sofrem com a doença, e a bactéria do Buruli — chamada Mycobacterium ulcerans — é encontrada em grandes quantidades em suas fezes.
- Os gambás perderam grande parte do seu habitat natural para o desenvolvimento urbano nos últimos anos, o que os aproximou dos humanos enquanto as duas espécies competem por espaço e, possivelmente, gerando casos da doença.
- Antes restrita aos subúrbios, a úlcera de Buruli está agora se aproximando de Melbourne, e médicos e cientistas estão tentando impedir seu avanço antes que ela atinja a população de cinco milhões de habitantes.
Daniel O’Brien atende de cinco a dez novos pacientes por semana com úlcera de Buruli — Foto: ANNETTE RUZICKA via BBC Noel mora em Melbourne, mas sua família tem uma casa de praia a cerca de 100 km de distância, na Península de Mornington. É uma área nobre que aparece no mapa como uma perna do continente, com a ponta do dedo do pé apontando para o oeste.
É um destino de férias popular entre os moradores da cidade, com suas praias cercadas por cabanas coloridas e passarelas de madeira que serpenteiam as colinas com vista para o mar. Trilhas levam a lugares como a “Diamond Bay” e o “Millionaire’s Walk”, onde as casas são grandes e modernas, muitas com piscina e jardins enormes.
Não é exatamente o tipo de lugar em que você esperaria ouvir falar sobre uma bactéria devoradora de carne à solta, mas os casos de úlcera de Buruli no estado de Victoria tendem a ser encontrados nessa região. Em todo o estado, o número de casos mais do que triplicou nos últimos anos: em 2014, os médicos notificaram 65 casos da doença; em 2019, foram registrados 299, enquanto no ano passado, 218.
Quando há suspeita da doença, o paciente geralmente é encaminhado para o médico Daniel O’Brien, infectologista especialista em úlceras de Buruli que tem uma clínica nas proximidades de Geelong. Ele começou a fazer a travessia de 40 minutos de balsa semanalmente para ver o número crescente de pacientes com a doença.
Ele conta que atende de cinco a dez novos pacientes por semana. A úlcera de Buruli pode destruir rapidamente a pele e os tecidos moles se não for tratada com uma combinação de antibióticos e esteroides específicos ao longo de semanas e, em muitos casos, meses.
- Não importa o quão pequena ou grande seja a lesão, não há ninguém que não seja significativamente afetado por essa doença”, diz O’Brien.
- Os impactos físicos são significativos: a úlcera agressiva pode causar desfiguração, exigindo cirurgia e levando à incapacidade de longo prazo.
- Ela pode realmente devorar um membro inteiro”, explica O’Brien, cuja lista de pacientes inclui crianças que precisaram de até 20 operações para combater a úlcera.
A doença também tem um impacto econômico. Noel trabalha na novela Neighbours e teve de se ausentar por um mês porque o buraco no calcanhar o impediu de ficar de pé por um longo período de tempo. Os tratamentos também podem fazer com que as pessoas se sintam muito mal.
- Foi o caso de Noel com os esteroides.
- Fiquei muito feliz quando paramos”, diz ele.
- Mas, sete meses depois, ele ainda precisa tomar antibióticos.
- Outros pacientes relatam que os antibióticos causam náusea, candidíase vaginal e oral e dor de estômago.
- É difícil.
- É muito desconfortável e muito desagradável”, afirma Cheryle Michael, aposentada que teve úlcera de Buruli no rosto em agosto de 2020 e ainda está tomando medicamentos.
“Os esteroides me deixaram muito deprimida, cansada e desmotivada”, acrescenta. Os antibióticos, por sua vez, provocam problemas estomacais que a deixam nervosa ao sair de casa. “Para ser franca, prefiro não ficar muito longe do meu banheiro.” A úlcera de Buruli é tratada com uma dose forte de dois antibióticos potentes que precisam ser tomados por várias semanas e, muitas vezes, meses: a rifampicina, que também é usada no tratamento de outras infecções bacterianas graves, incluindo tuberculose e hanseníase, e a moxifloxacina, que pode ser usada para tratar a peste.
Dependendo da gravidade da úlcera, altas doses de esteroides também são necessárias, assim como cirurgia. “Eu não diria que qualquer tratamento é fácil. todos sofrem em um grau significativo”, diz O’Brien. Kim Blasdell está tentando monitorar os níveis da bactéria em gambás na Península de Mornington — Foto: ANNETTE RUZICKA via BBC Enquanto a úlcera de Buruli devora os tecidos moles dos pacientes, algumas perguntas sem resposta atormentam médicos e cientistas encarregados de tentar impedir que outras pessoas sejam infectadas.
“Não sabemos o suficiente a respeito. Há algumas questões científicas realmente importantes sobre onde ela deixa o meio ambiente, os outros reservatórios animais e como os humanos realmente a contraem”, explica O’Brien. “A menos que obtenhamos respostas para essas perguntas vitais, realmente vamos ter dificuldade para controlar a doença.” Atualmente, os cientistas estão trabalhando com a hipótese de que a bactéria é amplificada por gambás e suas fezes.
Mosquitos e outros insetos que picam transportam então essa bactéria dos gambás ou do ambiente para os humanos, ao perfurar sua pele e deixar a bactéria que vai causar a úlcera de Buruli. Mas isso continua sendo uma teoria, e ninguém sabe ao certo se os humanos estão contraindo a doença de mosquitos, do solo ou dos próprios gambás.
A úlcera de Buruli é classificada como uma doença “negligenciada” pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ): não recebe muita atenção e não se sabe muito sobre ela. Foi descoberta pela primeira vez em 1897 em Uganda, mas como afeta sobretudo comunidades pobres com cuidados de saúde limitados, “simplesmente não havia dinheiro para realmente investir tempo, esforço e recursos na pesquisa”, afirma O’Brien.
- Sua própria experiência vem de passar anos trabalhando na África Ocidental, tratando de pacientes com úlcera de Buruli e doenças relacionadas: lepra e tuberculose.
- Quando a úlcera de Buruli apareceu pela primeira vez no estado de Victoria em 1948, havia apenas um punhado de casos.
- Mas agora, segundo especialistas, a doença está se tornando mais comum na Austrália.
Ninguém sabe como ela chegou aqui. Até mesmo algumas pessoas que vivem no meio da península dizem que nunca ouviram falar dela, afirma Kim Blasdell, pesquisadora sênior da CSIRO, agência nacional de ciências da Austrália. Ela está liderando um estudo para entender a possível ligação entre gambás, a úlcera de Buruli e os humanos.
Se há pessoas que vivem nas áreas de foco da doença que não ouviram falar dela, então a maioria das pessoas fora dessas áreas também não terá ouvido falar”, diz ela. Isso pode ser um grande problema: pacientes desinformados que esperam semanas pelo diagnóstico podem ser potencialmente desastrosos, como aconteceu no caso de Noel.
“Então, você realmente quer ser capaz de evitar”, afirma O’Brien.
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O que causa a bactéria que come carne?
Fasciíte necrosante: a doença da bactéria comedora de carne A fasciíte necrosante é uma infecção bacteriana relativamente rara e também muito agressiva, Essa doença, também conhecida como ” comedoras de carne”, causa grandes danos ao organismo e, em estágio avançado, pode formar verdadeiros buracos na pele.
- Mas, afinal, o que é a fasciíte necrosante? A fasciíte necrosante é um infecção causada por bactérias que atingem rapidamente o tecido subcutâneo e a fáscia superficial (tecido que separa músculos da pele), provocando sua destruição progressiva.
- De maneira extremamente agressiva, essas bactérias vão necrosando a região afetada, isto é, matando os tecidos atingidos.
Muitas pessoas morrem em decorrência da fasciíte necrosante, uma vez que ela pode resultar na falência múltipla dos órgãos. Estima-se que a mortalidade relacionada com essa infecção varie de 13% a 76% dos casos, e essa variação está diretamente ligada à demora no início do tratamento.
→ Qual o agente causador da fasciíte necrosante? A fasciíte necrosante não possui agente etiológico específico, assim, pode ser causada por diferentes bactérias. Os agentes que iniciam essa infecção geralmente são o Streptococcus hemolítico do grupo A e, De acordo com os agentes envolvidos, podemos classificar a fasciíte necrosante em dois tipos: I e II,
No tipo I, encontramos diferentes bactérias em associação, das quais ao menos uma espécie é anaeróbia obrigatória, associada com um ou mais anaeróbios facultativos. Já o tipo II apresenta como agente causador o Streptococcus do grupo A, isolado ou em associação com o Staphylococcus aureus.
→ Como se formam as lesões da fasciíte necrosante? Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Em geral, a fasciíte necrosante é provocada por pequenos traumas. Entretanto, em cerca de 20% dos casos, nenhum trauma é identificado. O começo da lesão caracteriza-se pelo inchaço local e pelo avermelhamento da pele,
A dor também é um ponto importante, pois apresenta-se desproporcional em comparação com o tamanho do ferimento. Percebe-se que, com o avanço da infecção, o local torna-se azulado e inicia-se a formação de bolhas com conteúdo amarelado ou avermelhado. Posteriormente, há o surgimento de uma borda avermelhada, e a área torna-se coberta por tecido necrótico (morto).
- Inicialmente, a pele não é afetada, bem como os músculos, entretanto, o avanço da lesão leva à necrose de fibras nervosas e ao comprometimento da pele e também dos músculos.
- Existem fatores de risco para o desenvolvimento da fasciíte necrosante? Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da fasciíte necrosante.
Entre eles, podemos destacar a idade avançada (normalmente acima dos 65 anos), traumas, lesões na pele, uso de drogas e álcool e doenças crônicas, como diabetes e obesidade. → Qual o tratamento da fasciíte necrosante? O tratamento deve ser feito rapidamente, assim que se descobre a infecção,
- Ele baseia-se na aplicação de e em cirurgias, que removem o material necrosado.
- Frequentemente, é recomendado o enxerto de pele após esse procedimento.
- Vale salientar que, para a total recuperação dessa doença, é essencial cuidar da saúde do paciente como um todo, dando atenção, por exemplo, à sua alimentação.
Por Ma Vanessa Sardinha : Fasciíte necrosante: a doença da bactéria comedora de carne
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Como a bactéria se transmite?
INFECÇÕES CAUSADAS POR vírus, as chamadas “viroses” – A transmissão de infecções virais ocorre de formas muito similares às infecções bacterianas: por contato próximo com uma pessoa infectada (pelo toque, beijo ou contato com fluidos corporais); pela mãe ao bebê durante a gestação ou parto; ao entrar em contato com superfícies contaminadas por bactérias; pela picada de insetos.
As principais infecções virais são: ● Gripe ● COVID-19 ● Catapora ● Sarampo ● Meningite viral ● Gastroenterite viral (inflamação do trato digestivo) ● Vírus da imunodeficiência humana (HIV) ● Hepatite viral ● Vírus zika ● Dengue ● Poliomielite ● Rubéola As infecções virais também costumam causar febre, além de cansaço, falta de apetite, mal estar e vômito.
No entanto, cada doença por vírus tem seus próprios sintomas. Elas podem variar de condições pouco graves, cujos problemas se curam sozinhos, até enfermidades mais sérias, que podem inclusive levar à morte. Um ponto importante: enquanto as infecções virais são contraídas a partir do contato com outras pessoas ou picada de insetos, por exemplo, as infecções bacterianas podem se desenvolver dentro do próprio corpo.
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Quais são as fontes de contaminação da carne?
A contaminação da carne ocorre por contato com a pele, pêlo, patas, conteúdo gastrintestinal, leite do úbere, equipamentos, mãos e roupas de operários, água utilizada para lavagem das carcaças, equipamentos e ar dos locais de abate e armazenamento.
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Como é transmitida às doenças por bactérias?
→ Tratamento de doenças causadas por bactérias – Os antibióticos são a melhor forma de tratar doenças bacterianas. As doenças causadas por bactérias, de uma maneira geral, são tratadas com o uso de antibióticos, que são compostos responsáveis por desencadear a morte ou inibir o crescimento desses micro-organismos.
Atualmente, porém, o uso dessas substâncias tem ocorrido de maneira desordenada, desencadeando a seleção de bactérias resistentes. Leia também: Superbactérias A seleção das bactérias resistentes a antibióticos acontece, principalmente, devido ao tratamento por um período de tempo incorreto e/ou doses inadequadas.
O uso do antibiótico leva inicialmente à redução da população daquelas bactérias mais frágeis, que são mais facilmente eliminadas. Com o tempo, aquelas bactérias mais resistentes também vão reduzindo no organismo do paciente. Caso o paciente interrompa o uso, antes do período adequado, essas bactérias mais resistentes, que ainda não foram eliminadas, permanecem no organismo, reproduzem-se e passam sua característica para as descendentes.
Nunca utilizar antibióticos sem recomendação do médico ou do dentista; Obedecer aos horários recomendados pelo médico ou dentista; Nunca interromper o tratamento; Nunca aumentar ou diminuir a dose sem conhecimento do médico ou dentista.