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Que cor é carne de cachorro?
A qualidade da carne servida ao cachorro é importante Cor anormal ( Muito clara, muito escura ou amarelada comparada ao padrão da espécie, é claro );
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Que país se come carne de cachorro?
Manifestantes em trajes imitando cães abatidos: hábito antigo criou descompasso na Coreia moderna – (Chris Jung/NurPhoto/Getty Images) Publicidade Todo dia é dia de “Batatinha frita, um dois, três”, o jogo cruel da série Squid Game, para cães criados como comida num arco de países asiáticos – incluindo as duas Coreias, China e Vietnã.
- As tentativas de acabar com o hábito esbarram em resistências culturais, especialmente dos mais velhos, habituados a gostar de bosintang, a sopa de carne de cachorro, nos quais enxergam qualidades culinárias e propriedades restaurativas, especialmente no verão.
- Para jovens sul-coreanos, muitas vezes vestidos como os ídolos do BTS, carne de cachorro causa tanta rejeição quanto aos brasileiros urbanos que descobrem o gosto por churrasco de bicho-preguiça ou ensopado de tatu em regiões de vida selvagem farta.
Os pratos com carne de cachorro, sem falar nas condições atrozes em que os animais são criados, também provocam constrangimento social, tanto na Coreia do Sul quanto na China, países que querem ser conhecidos pelos avanços tecnológicos e não por hábitos estranhos no mundo ocidental.
Não teria chegado a hora de considerar prudentemente a proibição ao consumo de carne de cachorro?”, perguntou, cheio de dedos, Moon Jae In, o presidente de centro-esquerda que vive fazendo gestos não correspondidos de abertura para a Coreia do Norte – seus pais vieram de lá e ele teve uma infância muito pobre.
Moon criou uma força-tarefa para cuidar do assunto – e não parece ser um jeito de simplesmente camuflá-lo. Com o desenvolvimento da Coreia do Sul, que nas últimas décadas chegou a 32 mil dólares per capita, cães acabaram virando pets, não apenas animais de companhia, mas símbolos de status.
Um fenômeno semelhante aconteceu na China, onde o governo tem uma capacidade maior ainda de intervenção na vida dos cidadãos, mas ainda não conseguiu eliminar os cachorros do cardápio (e se a algum incauto for oferecido um prato chamado “O Tigre e o Dragão”, saiba que é uma sopa feita com carne de gato e de cobra).
“A Coreia do Sul é o único país desenvolvido do mundo onde se come carne de cachorro, algo que prejudica nossa imagem internacional”, espeta Lee Won Bok, diretor da Associação Coreana de Proteção dos Animais. “Mesmo que o BTS e o Squid Game estejam em primeiro lugar no mundo, os estrangeiros ainda associam a Coreia do Sul à carne de cachorro e à Guerra da Coreia”.
- O maior mercado de carne de cachorro de Seul fechou no começo do ano.
- Existem cerca de cem restaurantes na cidade onde a sopa canina ainda é servida.
- Segundo uma pesquisa do ano passado, 84% dos sul-coreanos nunca comeram o prato e 60% são a favor do fim desse comércio.
- Continua após a publicidade Forçar a mudança de hábitos culturais, mesmo quando não são mais majoritários, pode provocar o efeito oposto.
A Covid-19 impulsionou a proibição do consumo de animais silvestres na China, mas ele está muito longe de ter sido eliminado. Durante o longo reinado de Mao Tsé Tung, os cães foram sistematicamente eliminados como pragas que consumiam recursos racionados e espalhavam doenças (também lançou a campanha das Quatro Pestes, ratos, moscas, pernilongos e pardais, que resultou em grave desequilíbrio ecológico, num sinal de que nem um tirano formidável como ele podia dominar a natureza).
Ter cachorros, como ter filhos, virou um símbolo de status com a abertura da economia e a ascensão à classe média de centenas de milhões de chineses. A licença para ter cachorros custa caro, mas é claro que não faltam influencers caninos, cães que fazem sucesso nas redes sociais, como Sylar, o simpático border colllie que virou uma estrela do mundo digital e hoje tem uma casa com hidro e piscina avaliada em 500 mil dólares – seu dono ficou milionário com ele e abriu uma negócio de rações e brinquedos.
De brincadeira, é possível dizer que os cães domesticaram os humanos há cerca de dez mil anos, colocando-os a seu serviço para obter abrigo, comida e carinho. Comê-los, fora da região asiática onde são iguaria, só em casos extremos de fome, quando o tabu contra ingerir carnívoros é suplantado pela lei da sobrevivência.
Longe dos olhos do público sensível aos pets, cães são utilizados em pesquisas de laboratório onde duas necessidades se confrontam: conhecer melhor doenças que nos afligem e os remédios para combatê-las e causar o menor sofrimento possível aos animais através dos quais podemos fazer isso. Nada, por exemplo, abalou tanto o prestígio de Anthony Fauci, o virologista americano que se transformou em inimigo predileto dos conservadores, pelos argumentos, às vezes cambiantes, em favor de medidas restritivas na pandemia, quanto a divulgação de que seu instituto financiou pesquisas em que beagles eram cruelmente picados pelo mosquito que causa a leishmaniose.
Os exageros foram desmentidos, mas não a natureza da pesquisa. Defensores mais apaixonados dos direitos dos animais contestam não apenas esse tipo de pesquisa, mas até que pets, mesmo bem tratados, sejam mantidos para o prazer de seus donos. Perdão, tutores.
- Se tê-los é discutível, imaginem comê-los.
- Continua após a publicidade O Brasil está mudando.
- O tempo todo.
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* Pagamento anual de R$ 96, equivalente a R$ 2 por semana.
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Que país que come carne de cachorro?
Faz bem para a saúde – A tradição de comer carne de cachorro começou há mais de 400 anos na China. Naquela época, qualquer fonte de proteína era bem-vinda para matar a fome da população, Era, claramente, uma questão humanitária: pessoas – seres humanos – estavam morrendo de fome e a solução era aproveitar o que fosse possível. Foto: Anna Koskela Além disso, há uma corrente da medicina tradicional chinesa que acredita que a carne de cachorro faz bem para a saúde, afastando o calor sentido durante os meses de verão. É importante lembrar que, além da China, outros países asiáticos, como o Vietnã, consomem carne de cachorro.
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Pode cozinhar ração de cachorro?
Despeje um caldo com pouco sódio sobre a ração seca para dar um melhor sabor. É possível preparar um caldo simples com frango ou bife, ou ainda comprando carnes em cubo e adicionando-as à água quente.
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Quanto de carne cachorro pode comer?
2/3 da quantidade diária calculada de alimentos deve ser carne e miúdos.
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Que país se come carne de cachorro?
Manifestantes em trajes imitando cães abatidos: hábito antigo criou descompasso na Coreia moderna – (Chris Jung/NurPhoto/Getty Images) Publicidade Todo dia é dia de “Batatinha frita, um dois, três”, o jogo cruel da série Squid Game, para cães criados como comida num arco de países asiáticos – incluindo as duas Coreias, China e Vietnã.
As tentativas de acabar com o hábito esbarram em resistências culturais, especialmente dos mais velhos, habituados a gostar de bosintang, a sopa de carne de cachorro, nos quais enxergam qualidades culinárias e propriedades restaurativas, especialmente no verão. Para jovens sul-coreanos, muitas vezes vestidos como os ídolos do BTS, carne de cachorro causa tanta rejeição quanto aos brasileiros urbanos que descobrem o gosto por churrasco de bicho-preguiça ou ensopado de tatu em regiões de vida selvagem farta.
Os pratos com carne de cachorro, sem falar nas condições atrozes em que os animais são criados, também provocam constrangimento social, tanto na Coreia do Sul quanto na China, países que querem ser conhecidos pelos avanços tecnológicos e não por hábitos estranhos no mundo ocidental.
“Não teria chegado a hora de considerar prudentemente a proibição ao consumo de carne de cachorro?”, perguntou, cheio de dedos, Moon Jae In, o presidente de centro-esquerda que vive fazendo gestos não correspondidos de abertura para a Coreia do Norte – seus pais vieram de lá e ele teve uma infância muito pobre.
Moon criou uma força-tarefa para cuidar do assunto – e não parece ser um jeito de simplesmente camuflá-lo. Com o desenvolvimento da Coreia do Sul, que nas últimas décadas chegou a 32 mil dólares per capita, cães acabaram virando pets, não apenas animais de companhia, mas símbolos de status.
Um fenômeno semelhante aconteceu na China, onde o governo tem uma capacidade maior ainda de intervenção na vida dos cidadãos, mas ainda não conseguiu eliminar os cachorros do cardápio (e se a algum incauto for oferecido um prato chamado “O Tigre e o Dragão”, saiba que é uma sopa feita com carne de gato e de cobra).
“A Coreia do Sul é o único país desenvolvido do mundo onde se come carne de cachorro, algo que prejudica nossa imagem internacional”, espeta Lee Won Bok, diretor da Associação Coreana de Proteção dos Animais. “Mesmo que o BTS e o Squid Game estejam em primeiro lugar no mundo, os estrangeiros ainda associam a Coreia do Sul à carne de cachorro e à Guerra da Coreia”.
O maior mercado de carne de cachorro de Seul fechou no começo do ano. Existem cerca de cem restaurantes na cidade onde a sopa canina ainda é servida. Segundo uma pesquisa do ano passado, 84% dos sul-coreanos nunca comeram o prato e 60% são a favor do fim desse comércio. Continua após a publicidade Forçar a mudança de hábitos culturais, mesmo quando não são mais majoritários, pode provocar o efeito oposto.
A Covid-19 impulsionou a proibição do consumo de animais silvestres na China, mas ele está muito longe de ter sido eliminado. Durante o longo reinado de Mao Tsé Tung, os cães foram sistematicamente eliminados como pragas que consumiam recursos racionados e espalhavam doenças (também lançou a campanha das Quatro Pestes, ratos, moscas, pernilongos e pardais, que resultou em grave desequilíbrio ecológico, num sinal de que nem um tirano formidável como ele podia dominar a natureza).
- Ter cachorros, como ter filhos, virou um símbolo de status com a abertura da economia e a ascensão à classe média de centenas de milhões de chineses.
- A licença para ter cachorros custa caro, mas é claro que não faltam influencers caninos, cães que fazem sucesso nas redes sociais, como Sylar, o simpático border colllie que virou uma estrela do mundo digital e hoje tem uma casa com hidro e piscina avaliada em 500 mil dólares – seu dono ficou milionário com ele e abriu uma negócio de rações e brinquedos.
De brincadeira, é possível dizer que os cães domesticaram os humanos há cerca de dez mil anos, colocando-os a seu serviço para obter abrigo, comida e carinho. Comê-los, fora da região asiática onde são iguaria, só em casos extremos de fome, quando o tabu contra ingerir carnívoros é suplantado pela lei da sobrevivência.
Longe dos olhos do público sensível aos pets, cães são utilizados em pesquisas de laboratório onde duas necessidades se confrontam: conhecer melhor doenças que nos afligem e os remédios para combatê-las e causar o menor sofrimento possível aos animais através dos quais podemos fazer isso. Nada, por exemplo, abalou tanto o prestígio de Anthony Fauci, o virologista americano que se transformou em inimigo predileto dos conservadores, pelos argumentos, às vezes cambiantes, em favor de medidas restritivas na pandemia, quanto a divulgação de que seu instituto financiou pesquisas em que beagles eram cruelmente picados pelo mosquito que causa a leishmaniose.
Os exageros foram desmentidos, mas não a natureza da pesquisa. Defensores mais apaixonados dos direitos dos animais contestam não apenas esse tipo de pesquisa, mas até que pets, mesmo bem tratados, sejam mantidos para o prazer de seus donos. Perdão, tutores.
Se tê-los é discutível, imaginem comê-los. Continua após a publicidade O Brasil está mudando. O tempo todo. Acompanhe por VEJA e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril* Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. *Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
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Para que serve a carne de cachorro?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cachorros assados. Hanói, Vietnã. Carne de cachorro é um alimento consumido principalmente na Ásia Oriental ( e.g. Coreia e Vietnã ) e alguns países da África (e.g. Nigéria ). Seu consumo resulta da tradição cultural, escassez ou racionamento de outras fontes de carne ou da crença nos benefícios medicinais atribuídos a várias partes do cachorro.
- Nos países em que é consumida, a carne canina é considerada uma iguaria preparada para ocasiões especiais e festivas.
- Na Nigéria, por exemplo, os animais consumidos provém da caça de cães selvagens ou do sacrifício de animais velhos ou doentes.
- Já nas Filipinas, onde o alimento é aceito como parte do direito cultural e religioso, os cães são criados na área rural especificamente para o consumo humano.
Os críticos ocidentais ao consumo desta carne defendem que os cachorros são inerentemente emocionais e amigáveis à humanidade, ou que os métodos de abate são excessivamente cruéis. Por outro lado, este juízo também é visto como imperialismo cultural e intolerância,
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