Contents
Como que é feito carne de sol?
Quem é fã do sabor da Carne-de-Sol vai gostar do OBA Gastronomia de hoje. Ensinaremos como preparar a sua própria Carne-de-Sol, O processo é simples demais e a carne fica muito saborosa. Vale até como curiosidade. Típica do nordeste brasileiro, a carne de sol, denominada também carne de vento e carne do sertão, é um método de conservar alimentos de origem animal salgando-se e secando-se, em local coberto e bem ventilado, peças de carne, em geral bovina.
Apesar do nome, em geral, não vai ao sol. É, normalmente, confundida com a carne-seca. Apesar de possuírem processos parecidos, há uma grande diferença no sabor. A carne de sol é ligeiramente salgada e, depois, colocada para secar e desidratar em local coberto e ventilado. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio.
Já a carne-seca leva mais sal e é empilhada em locais secos para sua desidratação. Após a secagem da carne, ela é estendida em varal ao sol para completar sua desidratação. A carne-seca é bem mais salgada se comparada com a carne de sol. Outro processo de desidratação bem conhecido é o charque, originário também do nordeste, mas que posteriormente, em razão da seca e da consequente diminuição dos rebanhos, teve sua produção em escala comercial deslocada para a região sul do Brasil.
- Embora o nordeste nunca tenha deixado de se manter firme como produtor e consumidor de charque.
- O processo é bem parecido com o da carne-seca.
- O diferencial é que leva mais sal.
- É portanto um equivoco muito comum, à afirmação de que o charque é típico do sul do país, pois no sul foi apenas onde a produção de charque em larga escala se mostrou mais viável.
(Wikipedia) O processo para a fabricação caseira de Carne-de-So l é bem simples. Depois de escolher o corte, que pode ser maminha, picanha, contrafilé, alcatra ou o lagarto (posta branca), que foi o que utilizei, deve-se efetuar a salga. Para isto não devemos economizar no sal.
- Apare bem a gordura da carne e abra ao meio.
- Faça alguns talhos na superfície, sem atravessar a carne e passe sal por toda ela.
- Calcule em torno de 60 g de sal por 1 Kg de carne.
- Coloque em um recipiente não metálico, tampe e leve para a geladeira por uma noite.
- No dia seguinte, retire a peça de carne, retire o excesso de sal usando a água que ela liberou (a carne deve ficar sem vestígio algum de sal) e pendure em um lugar coberto e ventilado com o auxílio de um gancho ou fazendo um buraco na carne e passando barbante.
Apesar do nome, a Carne-de-Sol não vai ao sol. Deixe “no tempo” por 1 ou 2 dias. Após este período, sua “Carne-de-Sol Serenada” estará pronta para ou uso. Lembre que devemos dessalgá-la antes do uso definitivo.
Ver resposta completa
Qual tipo de carne que faz carne de sol?
Como fazer carne-seca? A carne-seca surgiu nos primórdios da sociedade como uma forma de conservação de alimentos, sendo uma das mais antigas conhecidas pela humanidade. Hoje é uma iguaria utilizada em muitos pratos e incrementa refeições por aí com seu sabor e textura únicos.
Quer preparar uma receita que precisa de carne-seca, porém não quer comprá-la, mas sim, preparar a sua própria? Nós te ensinamos, continue lendo nossa matéria para aprender a receita. A carne-seca pode ser feita com qualquer tipo de carne bovina ou suína, mas o recomendado é que sejam utilizados os seguintes cortes no preparo:,, e braço bovino.
Seu tempo de preparo é longo, se pretende utilizá-la, se planeje e deixe-a pronta com antecedência.
Ver resposta completa
Como é produzida a carne-seca?
Tem muita gente que confunde, mas os ingredientes são muito diferentes – Rafaela Polo Você, possivelmente, já provou pratos com esses três ingredientes — principalmente se costuma viajar pelo Brasil –, mas talvez não tenha atentado para o que diferencia as três carnes, que são salgadas e secas “A carne-seca é feita em um processo mais industrial e fica um pouco mais salgada que as outras.
- Não dá para usá-la fresca, mas sim em cozidos e farofas depois de dessalgada.
- Dá até para saltear e comer com manteiga de garrafa.
- Já o charque é uma carne salgada, mas não tão industrial.
- Seu uso é parecido com o da carne-seca: você dessalga e usa em preparo de receitas.
- Já a carne de sol é feita por um processo artesanal e, apesar de ser salgada, ela não é tão desidratada como as outras e dá para comê-la grelhada, que o resultado é macio.
Seu uso mais famoso é para fazer a paçoca, que é uma farofa pilada”, resume Thiago Andrade, chef do Instituto Brasil a Gosto. Entenda as sutilezas e não confunda mais! Carne de Sol Pode ser feita tanto com carne de bode quanto com carne de boi. A carne é aberta, cortada em mantas e levemente salgada. Depois, é colocada para descansar em lugares ventilados até secar pelo lado de fora.
Charque Feito com cortes bovinos, é típico da região Sul. Ele recebe uma camada de sal de cada lado e depois é pendurado em um local arejado para secar. Às vezes, inclusive, esse processo acontece em cima de fornos a lenha, o que deixa o ingrediente com um toque defumado.
Carne-Seca O processo de preparação é semelhante ao da carne de sol, mas, em vez de salgar a carne apenas levemente, no caso da carne-seca as mantas de carne bovina são mergulhadas em água salobra, empilhadas e estendidas em varais até desidratar. Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas.
Ver resposta completa
Como secar a carne para fazer carne-seca?
Vamos Fazer a Carne de Sol? –
- Escolha uma carne de boa qualidade e a bra em mantas com aproximadamente 3 a 4 cm de espessura. Coloque a manta de carne em um recipiente e espalhe o sal por cima, vire a carne e espalhe o sal do outro lado também.
- Cubra o recipiente com um pano de prato e deixe descansando por aproximadamente 12 horas,
- Depois, coloque um varal à sombra, pendure a carne e deixe ” curar ” mais ou menos 48 horas, Se puder deixar no sereno melhor ainda. Eu coloquei um varal entre a cozinha e a despensa (onde tem uma janela), no quintal não ia rolar, pois ia ser um banquete para os gatos da vizinhança, hahaha.
- Durante a noite eu deixei a carne descoberta, mas durante o dia eu cobri com um paninho por conta das moscas, poeira, estas coisas.
- Depois de pronta é só conservar na geladeira.
Obs. Depois de pronta a carne muda de cor. Você vai ver que ela fica mais escura que a carne crua.
Ver resposta completa
Como é feito o processo de carne?
Processamento e distribuição – Portal Embrapa O processo de desossa das carcaças pode ser realizado no próprio frigorífico que abate os animais, em entrepostos especializados em desossa ou nos açougues. Independentemente do local onde é feita, essa etapa é determinante nos quatro tipos de qualidade da carne (visual, gustativa, nutritiva e higiênico-sanitária).
- Quando realizada nos frigoríficos, a desossa costuma ser associada ao processo de embalagem da carne.
- Essa operação promoveu um grande avanço na qualidade nos últimos anos.
- Os cortes desossados passaram a ser embalados a vácuo e dessa maneira vão direto do frigorífico ao consumidor.
- A utilização dessa embalagem é praticada nos diferentes cortes e está presente nas operações comerciais dos mercados internos e externos, com melhor remuneração ao produto final.
O custo operacional foi reduzido e o processo está sendo aplicado para a maioria dos cortes sem osso que são oferecidos em larga escala. É nessa etapa que pode ser adotada a maturação, que consiste na quebra da estrutura muscular por enzimas presentes na própria carne, com desenvolvimento de sabor desejável e aumento na maciez.
- A desossa e a subsequente embalagem da carne são determinantes na qualidade visual, seja pelo grau de limpeza e preparo da peça ou pela coloração que a carne adquire em função do sistema de embalagem.
- Cortes embalados a vácuo, por exemplo, se tornam escuros.
- A mioglobina da carne, na ausência do oxigênio, adquire a cor vermelho púrpura, voltando ao vermelho vivo quando a carne é exposta ao ar.
Em outro extremo, a carne quando embalada em bandejas com adição de gases (atmosfera modificada) torna-se muito atrativa pelo tom vermelho-vivo que a mioglobina adquire ao se combinar com o excesso de oxigênio presente na combinação gasosa. Esse passo é determinante na qualidade e ou aparência visual, que representa o principal critério praticado pelo consumidor na hora de comprar os produtos cárneos.
A principal contribuição para a qualidade sensorial nessa etapa é dada pela existência ou não de maturação – carnes maturadas são mais saborosas e macias que as não-maturadas. Para assegurar a qualidade e segurança no processamento da carne, os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) devem estar presentes em toda a cadeia de beneficiamento.
Ressalta-se nesses procedimentos o controle da temperatura de resfriamento da carcaça, desossa e dos cortes embalados, como os controles de higiene pessoal, ambiental, de equipamentos e dos utensílios. A intensa manipulação que acontece nesta etapa é a fonte da maioria das contaminações bacterianas de origem humana.
Ver resposta completa
Como é feito o processo da carne?
Princípios do processamento de carnes Por Angélica Simone Cravo Pereira 1 Definição de carne, classificação dos produtos cárneos e autenticidade alimentar Na indústria de alimentos, o processamento deve ser definido como qualquer alteração nas propriedades intencionalmente induzida por meios físicos, químicos ou biológicos. Com respeito à carne, variam os tratamentos, com efeito na natureza do produto cárneo, como nos cortes, na embalagem, etc. Devido ao fato da carne ser predisposta à descoloração, putrefação e outros fatores de decomposição, qualquer operação que previna ou retarde essas mudanças naturais deve ser preservada. O princípio da preservação dos alimentos pode ser dividido em três grupos: 1) Métodos pelos quais a natureza do alimento é levemente modificada e os alimentos permanecem desfavoráveis à multiplicação de microrganismos.2) Métodos pelos quais microrganismos não são inativados, mas o ambiente é modificado, de tal forma que a taxa de crescimento é reduzida, ou inibida.3) Combinações de métodos descritos em ambos grupos. A Tabela 1 apresenta uma revisão da existência de técnicas aplicadas à preservação de alimentos. Definição de carne No Dutch Food e Comodities Act (1998) carne é definida como: “todas as partes de um animal abatido, mantidas como alimento, que são favoráveis ao consumo humano”. De acordo com o regulamento Nacional de Inspeção da Carne, podem ser excluídos os seguintes itens para o consumo humano: chifres, cascos, unhas, pêlos, pele (exceto pele de suínos). Certas partes de outros animais são destinadas com o propósito farmacêutico ou técnico (como ex: partes dos aparatos genital e urinário, cartilagens de laringe, olhos, ductos auditivos externos, tecido de chifres e glândulas tireóide), ou ainda para alimentação animal. Convém ressaltar que, o que é considerado adulteração em um país, pode ser aceitável em outro. Sempre há diferenças entre os países, no que pode ser considerado “carne”. Componentes que podem ser inseridos nesta categoria, por exemplo, plasma sangüíneo e carnes mecanicamente separadas, contudo, podem causar confusão para os consumidores. Portanto, são essenciais as definições classificadas nas Tabelas 2 e 3. Processamento de carnes em condições inalteradas A carne pode ser processada em condições inalteradas em duas formas: i) cortes, fatias, quartos e ii) moída. Ainda, carnes de diferentes espécies de animais podem ser combinadas a outras formas de mistura. Carnes processadas comumente são oferecidas à venda embaladas. A carne vendida no varejo para o consumidor é freqüentemente apresentada em embalagens de oxigênio permeável (para melhor manutenção da cor). Embalagens à venda nas cadeias comerciais são comumente apresentadas à vácuo (aplicadas principalmente em carnes) ou em atmosfera modificada (20 a 30% CO 2, 70-80% O 2 ). Ambas embalagens melhoram a “vida de prateleira” das carnes. Todas as carnes frescas (embaladas) devem ser armazenadas e transportadas sob condições de constante refrigeração (< 7 o C). A "vida de prateleira" deve ser amplamente melhorada em carnes, que são rapidamente congeladas e mantidas sob condição de refrigeração (< -18 o C). O crescimento de microrganismos é completamente inibido, aproximadamente a -10 o C. Entretanto, processos físicos (sublimação de cristais de gelo) e processos químicos (rancificação) ainda podem ocorrer, em taxas menores. Carnes moídas podem ser vendidas como tais, embaladas, além de ser processadas, ex: as lingüiças frescas. Ainda, sal e condimentos podem ser misturados à carne moída e são geralmente adicionados à carne suína. As carnes reestruturadas são produzidas pela composição de partículas, ou pedaços, a fim de aderir, para formar uma unidade vinda desses fragmentos. Isso pode ser realizado através de aquecimento (geralmente sal e oligofosfatos são adicionados), ou sem a aplicação de calor (conjunto de frio misturado a uma temperatura entre 0 e 7 o C). A aparência final da carne reestruturada deve ser semelhante a cortes frescos. Sem a adição de sal e fosfatos, sistemas de formação de gel e similares devem ser aplicados, como a caseína/transglutaminase. A caseína é derivada do leite bovino, enquanto a transglutaminase é obtida comercialmente de origem microbiana. Produtos cárneos Produtos cárneos podem ser classificados, baseados nos princípios de preservação, em: 1 – Produtos cárneos apertizados/esterilizados com considerável "vida de prateleira". A "vida de prateleira" desses produtos é primariamente baseada na intensidade de seus tratamentos de calor.
- Devido à variação observada na intensidade de aquecimento, pode haver variação na qualidade dos produtos.
- HTST (processos de altas temperaturas em curto tempo) geralmente produzem aquecimento dos alimentos de melhor qualidade, sem prejudicar sua segurança.
- Podem ser encontrados dois grupos: produtos provenientes de carne moída (como carne enlatada e pasta de fígado), ou, ainda, de partes diferenciadas do animal (como coxa, língua, etc).
- 2 – Produtos cárneos pasteurizados com “vida de prateleira” limitada, em conseqüência do tratamento mais brando de aquecimento.
- Para melhorar a “vida de prateleira”, medidas adicionais são necessárias, como manter tais produtos em temperaturas inferiores à refrigeração, ou diminuindo a atividade de água, ou o pH.
Durante a pasteurização, o centro dos produtos cárneos atinge temperaturas ao redor de 65-80 o C, dependendo do tipo de produto. Aquecendo músculos intactos, como coxas, pode levar ao encolhimento e expulsão da mistura. Consequentemente, processos moderados, incluindo aquecimento em ambiente a 80 o C e o centro da temperatura atingindo 65-70 o C, são comumente aplicados.
- Alguns tipos de produtos cárneos moídos são aquecidos mais intensamente e o centro da temperatura chega a 80 o C, maior do que pode ser aplicado.
- Produtos pasteurizados podem ser comparados a produtos esterilizados.
- Exemplos de ambas categorias, carnes moídas e partes do conjunto do animal, são: – Lingüiças defumadas, lingüiças de fígado.
– Presunto cozido e fígado cozido.
- 3 – Produtos cárneos crus com longa “vida de prateleira”, primariamente obtidos pela redução da atividade de água, às vezes em combinação com baixo pH.
- Produtos com baixo pH são, de maneira geral, fermentados e derivados da carne moída e podem ser classificados em algumas categorias mencionadas, como o salame e as carnes curadas.
- 4 – Produtos crus com limitada “vida de prateleira”
- Essencialmente produtos levemente desidratados, não necessariamente fermentados e/o salgados estão nesta categoria, como as lingüiças e carnes defumadas.
- Envoltórios derivados de animal
Para o preparo de lingüiças cruas (fermentados), tradicionalmente a carne moída é envolvida em pele, ou em envoltórios derivados de animais, como estômagos, intestinos, bexiga, etc., provenientes principalmente de suínos, ovinos e bovinos. Ainda, são utilizados com o mesmo propósito, envoltórios manufaturados de colágeno, ou alternativamente a celulose, materiais com uso crescente na indústria ultimamente.
- A razão para a adição de proteínas “extra” é a incorporação da mistura e da gordura, durante o aquecimento, auxiliando, assim, na formação da estrutura, no aumento do conteúdo de proteína e na redução do custo através da substituição da carne pela proteína. Exemplos típicos deste grupo de ingredientes são:
- – Produtos derivados de pele de suínos e couro de bovinos, músculos e intestinos: couro em pó; emulsão de colágeno e gelatina. – Produtos derivados do sangue, – Produtos derivados do leite bovino,
- – Produtos derivados de ovos.
Aromas e extratos de carne podem ser aplicados em produtos cárneos, a fim de elevar o sabor e paladar desses produtos. Os primeiros são obtidos pela hidrólise das proteínas, que podem ser provenientes de origem animal, ou vegetal. Extratos de carne são obtidos pela extração da carne, com água quente e, subseqüentemente, pela concentração do extrato.
- Conclusões
- Os princípios do processamento de carnes foram discutidos com ênfase nos efeitos graduais de vários tipos de produtos cárneos processados, e, em segundo plano, de materiais originários de animais, adicionados, ou aplicados em envoltórios de produtos cárneos.
- Produzir informações necessárias nas rotulagens dos produtos, como habilitar decisões informadas e assegurar que o produto é realmente aquilo que foi proposto inicialmente, deve ser reconhecido pelo comércio, indústria e autoridades, como um produto de valor superior que vai de encontro aos anseios do consumidor.
- Tabela 1: Técnicas antimicrobianas existentes empregadas na preservação de alimentos.
- Tabela 2 – Definição de carne
- Tabela 3 – Máximo do conteúdo de gordura e tecido conectivo para a categoria “carne”
- Trabalho adaptado de Fleischwirstchaft International, vol.2, 2002
- _- 1 Angélica Simone Cravo Pereira, Médica Veterinária, pós graduanda em Qualidade e Produtividade Animal, FZEA – USP, Pirassununga, SP
: Princípios do processamento de carnes
Ver resposta completa
Quanto de sal para cada quilo de carne de sol?
Salgar a carne antes ou depois da grelha? Saiba quando e como temperar O sal é um dos temperos básicos para usar na cozinha. Mas quando o assunto é salgar a carne, existem diversas opiniões sobre qual seria o momento ideal de temperar. Com as, fica ainda mais fácil conseguir uma carne saborosa no churrasco, ao retirar embalagem até a hora de servir.
Para esclarecer as dúvidas e conferir mais dicas sobre temperar a carne com sal, veja as sugestões que o chef Guilherme Guzela compartilhou no seu próximo preparo. Tipos de sal: conheça os tipos e escolha o ideal para a sua carne Diferente do que muita gente acha, sal não é tudo igual! Além disso, você não precisa se limitar apenas ao sal grosso para temperar as carnes.
Conheça mais sobre cada tipo de sal, passe no Condor mais próximo e saiba quando usar: Sal fino : é o recomendado para carnes com cortes mais finos como bife. A ideia é utilizar sal fino para cortes mais finos e sal grosso para cortes mais grossos ou até mesmo com a peça inteira.
- Sal entrefino : com grãos médios, esse é um tipo de sal ideal para a finalização da carne, ou seja, é indicado no churrasco em que a carne é temperada após o preparo.
- Sal grosso : é indicado para carnes com longo cozimento como costela e cupim.
- Nestes casos, o grão de sal derrete lentamente e é absorvido pela carne, com tempero na parte de dentro.
Dica extra: faça um mix de sal com ervas Se você quiser utilizar outros ingredientes para temperar a carne, a dica é fazer um mix de sal e ervas. Veja a seguir no passo a passo do chef. “Separe algumas ervas como tomilho, alecrim e sálvia, adicione no liquidificador com sal e bata para triturar e misturar os ingredientes.
- O resultado é um mix de sal com ervas, que mescla o sal fino e entrefino e funciona muito bem para temperar as carnes”, indica Guzela.
- Além de economizar na quantidade de sal, você ainda consegue adicionar mais sabor e ter um tempero único para utilizar! Qual o momento ideal de salgar a carne? A verdade sobre o momento ideal de salgar a carne é que não existe certo ou errado sobre o assunto.
Tudo vai depender do gosto de quem está preparando o churrasco. “O que indico sempre é salgar a carne até colocar na grelha, para que o tempero seja absorvido pela carne. O sal tem o papel de realçar o sabor da carne e não de ser um ‘salgador'”, explica o chef.
- Quantidade de sal: veja o quanto usar no preparo da carne Assim como em outros preparos na cozinha, o sal deve ser utilizado com moderação.
- Ao provar a carne, é importante que o sal não se destaque além do sabor que o próprio corte já tem.
- Também varia conforme o gosto pessoal, mas uma sugestão é utilizar 5 gramas de sal para 1 quilo de carne.
Essa medida é equivalente a uma colher de chá de sal. Ao utilizar outros temperos, ou preparar um mix com ervas, dá pra reduzir essa medida, assim ressalta o sabor e não é preciso adicionar tanto sal na carne”, finaliza o chef. Agora que você já sabe como salgar a carne, é só escolher qual tipo de sal usar e como temperar, diretamente com os grãos ou com um mix de temperos! E lembre-se:,
Ver resposta completa
Como fazer para tirar o sal da carne rápido?
Como fazer –
- Corte a carne seca em pedaços e passe em água corrente para tirar o excesso de sal;
- Em uma panela, cubra a carne seca com água e adicione o sal;
- Leve a panela ao fogo e deixe a água ferver até formar espuma;
- Com o auxílio de uma colher, retire o excesso de espuma e deixe ferver por mais 5 minutos;
- Escorra a água da panela, passe novamente a carne em água corrente e use a carne para cozinhar.
A quantidade de carne pode variar conforme a sua necessidade, assim, fique atento para que a quantidade de sal adicionado seja proporcional.
Ver resposta completa
Como era feita a carne de sol antigamente?
(Xurzon/Getty Images) Publicidade Porque ela é, de fato, levada ao sol. Essa técnica, típica do sertão nordestino, é usada para aumentar o tempo de conservação da carne – que não precisa ser só a de boi: também pode ser feita com porco ou cordeiro, por exemplo.
- Depois da salga, a peça é colocada em um varal – de roupa mesmo – para secar ao ar livre,
- Desidratada, a proteína animal dura mais.
- O tempo da secagem depende, é claro, das condições climáticas: quanto mais quente e seco, mais rápido será o processo; quanto mais frio e úmido, mais demorado.
- Podem ser 12 horas ou alguns dias”, diz Ana Carolina dos Santos Costa, professora de gastronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
A técnica começou a ser usada no Brasil no século 17, segundo Costa. Ela mistura práticas dos índios, que secavam as carnes no fogo, e dos portugueses, que trouxeram o costume de usar o sal como conservante. Hoje em dia, ainda é usada no interior de estados do Nordeste, onde há um sol pra cada um.
No Sul, esse tipo de preparo leva o nome de charque. “O processo é bem parecido com o da carne-de-sol, só que como a incidência solar é menor, a carne ainda vai para o fogão”, conta a chef Ana Luiza Trajano, do Instituto Brasil a Gosto. A brasa dá à receita um aroma mais defumado. Hoje, muitos restaurantes vendem carne-seca a título de carne de sol.
Cuidado: não é a mesma coisa. Fontes: chef Ana Luiza Trajano, do Instituto Brasil a Gosto; Ana Carolina dos Santos Costa, professora de gastronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Continua após a publicidade
Brasil comida culinária Nordeste
Por que a carne de sol tem esse nome? Porque ela pega sol, oras. Leia e entenda como a dita cuja é feita. A ciência está mudando. O tempo todo. Acompanhe por SUPER e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril* Ciência, história, tecnologia, saúde, cultura e o que mais for interessante, de um jeito que ninguém pensou.
Ver resposta completa
Onde nasceu a carne de sol?
Foto: Edilberto Costa Risoto de carne de sol Ela nasceu no sertão, chegou ao Brasil no século 17 trazida pelos colonizadores portugueses. Aqui no Ceará veio através dos padres jesuítas, que aplicaram na carne a técnica usada no bacalhau. A princípio, a salga e a cura (tempo de descanso da carne ao relento) servia tão somente como método de conservação, uma vez que não existia refrigeração naquela época.
Não precisou de muito para que se percebesse que essa técnica, além de conservar, dava à carne uma maciez extra e um sabor incrível. Pronto, virou queridinha dos cearenses e turistas que visitam a nossa terra. Nas minhas andanças pelos restaurantes da nossa Cidade, percebo a versatilidade no uso da carne de sol com a tapioca, o cuscuz, no escondidinho de macaxeira, ou em combinações, digamos, mais “goumertizadas”, recebendo um toque de nobreza pelos chefs.
O processo atual que envolve a fabricação da carne de sol, seja ele artesanal ou industrializado, não faz jus ao nome, pois a mesma não é levada ao sol, mas sim, é exposta à ação do vento ou de uma leve refrigeração, diminuindo em até 40% a umidade da carne.
Fazer a sua própria carne de sol é bem mais simples do que você imagina, com poucos passos você prepara de forma segura e, certamente com baixo custo e com os cortes que vc desejar. O maior desafio do preparo é encontrar o percentual ideal de salga: 3% de sal do peso total da carne. Ou seja, 30g de sal para cada quilo de carne.
Então, pega a calculadora, pesa a sua carne e vamos aprender a técnica abaixo. Leia também | Confira mais dicas e receitas do chef Edilberto Costa na coluna Gastronomia em Foco, exclusiva para leitores do Vida&Arte Fazendo a sua própria carne de sol Ingredientes – 1kg de carne de sua preferência – 30g de sal grosso triturado ou sal de parrilha (3% do peso da carne) Preparo: – Espalhar o sal grosso triturado uniformemente em toda carne, tomando o cuidado de não deixar concentração de sal em um único lugar – Colocar numa grelha com um recipiente embaixo para aparar o liquido que vai se perder da carne (aqui colocar a foto desse passo) – Deixar por 12h num local ventilado e protegido – Ao final das 12 horas a sua carne está pronta para o consumo imediato Dica – Após as 12 horas você pode deixar por mais 5h na parte menos fria da geladeira. Carne de sol pronta após cura Risoto de carne de sol e Queijo Coalho Ingredientes: – 500g de arroz arbóreo ou carnaroli – 500g da carne de sol que você preparou cortada em cubos médios – 150g de queijo coalho cortado em cubos do tamanho dos cubos da carne – 50ml manteiga de garrafa – 1 taça de vinho branco seco – ½ cebola roxa – Coentro a gosto – 500 ml de caldo de carne Preparo: – Grelhar os cubos de carne na manteiga de garrafa (reservar ) – Cortar as cebolas em cubinhos pequenos e refogar na mesma panela que grelhou a carne – Juntar o arroz e refogar por 3 minutos – Acrescentar o vinho e deixar evaporar o álcool – Va colocando o caldo aos poucos até chegar no ponto de risoto ( – 20 minutos) – Incorpore a carne que estava reservada ao arroz, Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.
Ver resposta completa