Pizza, Grill, Receitas Pratos de carne Confessar Que Jesus Veio Em Carne?

Confessar Que Jesus Veio Em Carne?

Confessar Que Jesus Veio Em Carne

Qual o versículo da Bíblia que fala que o Verbo se fez carne?

‘E a palavra se fez carne e acampou entre nós’ ( Jo 1, 14 )
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O que é preciso confessar para Deus permanecer nele?

Precisamos Confessar Nossos Pecados – A confissão dos pecados é muito importante. O Senhor nos ordenou que fizéssemos isso. A confissão tira um grande peso do pecador. O Senhor prometeu: “Eu, o Senhor, perdoo pecados e sou misericordioso para com aqueles que confessam seus pecados com o coração humilde” ( D&C 61:2 ).

Precisamos confessar todos os nossos pecados a Deus. Além disso, precisamos confessar à devida autoridade do sacerdócio os pecados sérios que podem afetar nossa posição na Igreja, tais como: adultério, fornicação, relações homossexuais, maus-tratos e abuso do cônjuge ou dos filhos e venda ou uso de drogas ilegais.

Se pecamos contra alguém, precisamos confessar a quem prejudicamos. Alguns pecados menos sérios envolvem somente nós e o Senhor. Estes podem ser confessados apenas a Deus.
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Que confessar que Jesus?

1 João 4

  • 1 Amados, não creiais em todo, mas se os espíritos são de Deus, porque já muitos se têm levantado no mundo.
  • 2 Nisto o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em é de Deus;
  • 3 E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne ; e tal é o espírito do, do qual já ouvistes que há de vir, e já agora está no mundo.
  • 4 Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
  • 5 Do são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.

6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisso conhecemos nós o da verdade e o espírito do,

  1. 7 Amados, uns aos outros, porque o é de Deus, e qualquer que ama é e conhece a Deus.
  2. 8 Aquele que não ama não a Deus, porque Deus é amor.
  3. 9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho Unigênito ao mundo, para que por meio dele,
  4. 10 Nisto está o amor: não que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para,
  5. 11 Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros.
  6. 12 jamais a Deus; e se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
  7. 13 Nisto conhecemos que nele, e ele, em nós, porquanto nos deu do seu Espírito.
  8. 14 E vimos, e que o Pai seu Filho como do mundo.
  9. 15 Qualquer que que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele, em Deus.

16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.

  • 17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque qual ele somos nós também neste mundo.
  • 18 Não há no, antes o perfeito lança fora o temor; porque o temor tem o castigo, e o que teme não está perfeito em amor.
  • 19 Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.

20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 21 E dele temos este mandamento: que quem a Deus ame também seu irmão.
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O que está escrito em João 4-2?

1 a E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João 2 (Ainda que Jesus mesmo não batizasse, mas os seus discípulos), 3 Deixou a Judeia, e foi outra vez para a Galileia.4 E era-lhe necessário passar por Samaria.5 Foi, pois, a uma cidade de a Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José.6 E estava ali a fonte de Jacó; Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte.

Era isto quase à hora sexta.7 Veio uma mulher de Samaria tirar água; disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os a samaritanos ).10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conhecesses o a dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber; tu lhe pedirias, e ele te daria b água viva,11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? 12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, e ele mesmo dele bebeu, e os seus filhos, e o seu gado? 13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; 14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca a terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que b salte para a vida eterna.15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido, e vem cá.17 A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido.

Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; 18 Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.20 Nossos pais adoraram a neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, quando nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.22 Vós adorais o que a não sabeis ; nós adoramos o que sabemos, porque a salvação vem dos judeus.23 Porém a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores a adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.24 a Deus é b Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.25 A mulher disse-lhe: Eu sei que o a Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos b anunciará todas as coisas.26 Jesus disse-lhe: a Eu o sou, eu que falo contigo.27 E nisso vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que falasse com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Que falas com ela? 28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: 29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura não é este o Cristo? 30 Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.31 E nesse ínterim os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.32 Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não sabeis.33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe alguém porventura algo de comer? 34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a a vontade daquele que me enviou, e consumar a sua b obra,35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as a terras, que já estão brancas para a b ceifa,36 E o que ceifa recebe a galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia, como o que ceifa, ambos se b regozijem,37 Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que a semeia, e outro, o que ceifa.38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; a outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou, dizendo: Disse-me tudo quanto tenho feito.40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.41 E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos; porque nós mesmos o ouvimos, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o a Salvador do mundo.43 E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galileia.44 Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.45 Chegando, pois, à Galileia, os galileus o receberam, tendo visto todas as coisas que fizera em Jerusalém no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.46 Jesus foi outra vez a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho.

E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.48 Então Jesus lhe disse: Se não virdes a sinais e milagres, não crereis.49 Disse-lhe o oficial do rei: Senhor, desce, antes que meu filho morra.50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive.

E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e foi-se.51 E descendo ele logo, saíram- lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.52 Perguntou-lhes, pois, a que hora ele havia melhorado; e disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.53 Entendeu, pois, o pai que aquela hora era a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.54 Jesus fez esse a segundo milagre, quando ia da Judeia para a Galileia.
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Qual o versículo da Bíblia que fala sobre a carne?

16 Digo, porém: a Andai no Espírito, e não cumprireis a b concupiscência da carne.17 Porque a carne a cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
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Qual a melhor forma de confessar?

Quatro passos necessários para uma boa confissão – Podemos dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve colocar-se em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e confessar.

  • Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.
  • O primeiro passo é rezar, orar a Deus e pedir um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento.
  • A oração será esse pedido a Deus, para que se convença do mal e se arrependa.

Segundo passo: importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente.

Outra dica interessante: se você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote. O terceiro passo: buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local.

É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados. Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine! Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano.

  • Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção.
  • Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os outros apóstolos até chegar aos de hoje.
  • Por que confessamos? Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23).

O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa está perdoada. O quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência.

Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A confissão é válida.

Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja, retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria se estivesse no seu lugar.
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Qual é a oração da confissão?

Orações para antes da confissão – Arquidiocese de Belém No momento do sacramento da reconciliação – ou confissão –, somos convidados a reconhecer nossos pecados e rezar o diante do Senhor. Às vezes temos dificuldades de reconhecer nossos pecados. Rezar antes de realizar a confissão pode nos ajudar.

  • Eis três exemplos de orações para nos prepararmos para o sacramento da reconciliação.
  • Oração para fazer uma boa confissão “Senhor, iluminai-me para me observar como Vós me observas, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados.
  • Ó, Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.” Oração do Cardeal de Noailles para antes da confissão “Oh! Senhor, tende piedade de mim, que sou pecador.

Eu pequei. E se eu digo que não pequei, sou mentiroso, e a verdade não está em mim. Vossos olhos estão sempre sobre mim e veem tudo o que há de imperfeito e criminoso em mim, e meus pecados não estão escondidos de Vós. Faz-me conhecê-los, pois quem conhece os próprios pecados? Faz-me conhecer o número, a gravidade e tudo o que me é necessário saber, para que eu os confesse com sinceridade e os deteste fortemente.

Dando-me a graça de conhecê-los, dai-me também o ódio e a aversão a eles, formai em mim um arrependimento de tê-los cometido e a decisão de não mais cometê-los. Dai-me um espírito de penitência e, tendo quebrado a dureza do meu coração, faz com que saiam lágrimas de arrependimento, Vós que, acertando a rocha no deserto, transformou-a em uma fonte de água viva.

E, a fim de que as lágrimas de contrição que eu derramarei diante de Vós transformem-se em um banho salutar que devolve a vida e a saúde a minha alma, coloque-os sob as lágrimas e o sangue que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou por mim e atende-o ascendendo em meu coração o fogo de Vosso amor.

“Minha Senhora e minha Mãe, dai-me a graça de conhecer meus pecados em todo o seu tamanho, em toda a sua gravidade e em toda a sua malícia, e dai-me inquebrantável ódio a esses pecados, para que, odiando-os assim, eu possa vencê-los.Dai-me aquela forma perfeitíssima de arrependimento que Vós quereis de mim, aquela compunção de David penitente, aquele seu lamento sereno e cheio de confiança, aquela sua dor pungente.Fazei, ó minha Mãe, com que meus pecados estejam sempre diante de mim, e dai-me aquele coração contrito e humilhado que Vós não desprezais.”

: Orações para antes da confissão – Arquidiocese de Belém
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É certo confessar os pecados ao padre?

Como a confissão deve ser feita? Quem pode se confessar? – Padre Érico: No sacramento da confissão pedimos a cura, a purificação dos males espirituais, confessando os nossos pecados. Pelo arrependimento, nós buscamos o Sacerdote para receber a absolvição e o perdão dos nossos pecados.

  • Nessa caminhada de fé que vamos fazendo, vamos meditando, refletindo em nossa vida sobre tudo aquilo que desagrada a Deus, ao próximo, e também os pecados que cometemos contra nós mesmos.
  • Nos colocamos diante do Sacerdote para pedir perdão às nossas faltas, suplicando a misericórdia de Deus.
  • Esse é o caminho que fazemos para nos encontrarmos na graça de Deus.

Todo cristão batizado, a partir da Eucaristia, que vê a necessidade de pedir perdão a Deus, pode se confessar. Pedimos perdão por todas as vezes que quebramos essa comunhão com Deus através de nossos pecados, das falhas. Costumo dizer que pecamos mais por omissão aquilo que poderíamos fazer, deixamos de lado por preguiça, comodismo.
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O que podemos confessar?

Baixe em PDF Baixe em PDF Quer seja um recém-convertido, esteja curioso ou não se confesse já faz um tempão, pode ser que você se sinta um pouco intimidado por não saber exatamente como funciona o processo. O que você deve fazer no confessionário? O que deve dizer para o padre? O quão rígida é uma confissão? Relaxe! As coisas são bem mais simples do que você imagina.

  1. 1 Faça um exame de consciência. É muito importante que você saiba o que dizer para o padre na hora de se confessar. Tire um tempinho para fazer um “exame de consciência”, ou seja, para refletir sobre as suas ações. Tente se lembrar do que fez desde a última confissão, desde os pecadinhos mais inofensivos aos mais graves.
    • Eu desobedeci algum dos mandamentos?
    • Fui negligente com a minha fé?
    • Deixei alguma coisa me influenciar mais do que Deus?
    • Neguei ou duvidei da minha fé?
    • Machuquei alguém de propósito ou por acidente?
    • Rejeitei alguma parte da minha fé?
    • Perdoei o próximo?
    • Quais foram as causas dos meus pecados? Quais são as tentações que me cercam?
  2. 2 Entenda a diferença entre um pecado mortal e um venial. Praticamente todo mundo comete pecados veniais com frequência. Embora deva sempre buscar o perdão de Deus, não há motivo para se envergonhar dessas ações. Os pecados veniais são aqueles cotidianos, como mentir para um amigo para escapar de uma festa, usar o nome de Deus em vão etc.
    • Ele deve ser uma ação grave.
    • O pecador deve ter plena compreensão do que estava fazendo no momento da ação.
    • O pecado deve ser cometido de livre-arbítrio.
      • Lembre-se de que o padre é obrigado a guardar os seus segredos, quaisquer que eles sejam. Ele não vai julgá-lo e nem comentar sobre a sua vida com outras pessoas, nem mesmo em caso de vida ou morte. Confie nele e não tenha medo das consequências da sua confissão. Aliás, lembre-se de que é pecado omitir um pecado no confessionário.
      • Infelizmente, muita gente se priva de confessar ou não se abre verdadeiramente porque acha que cometeu um pecado mortal. A maioria dos pecados é venial: muita gente não sabe o que torna um pecado verdadeiramente mortal. O pecado precisa ser muito grave para ser mortal. Assassinar, estuprar, vender ou usar drogas ilegais, praticar adultério (trair o marido ou a mulher), incorrer em incesto (casar ou ter relações sexuais com familiares, primos ou parentes), roubo de mercadorias muito caras ou de muito dinheiro, ódio extremo aos próprios pais (a ponto de desejar a morte deles) são exemplos de pecados mortais. Os pecados veniais são menores, mesmo quando são cometidos sem conhecimento ou consentimento. Ou seja, o pecado não é mortal se não foi grave, mesmo você estando ciente dele, ou se foi grave, mas você não tinha ciência da gravidade ou se foi obrigado a pecar. O acúmulo de pecados veniais não leva a um pecado mortal. Alguns exemplos de pecados veniais: furto de objetos baratos, brigar com irmãos, brigar com alguém que tem uma opinião diferente, dirigir muito rápido, etc. Apesar de pequenos, os pecados veniais devem ser evitados a todo custo.
  3. 3 Dê uma olhada nos horários das confissões. A maioria das igrejas tem horários designados para as confissões. Passe na sua igreja ou telefone para a administração para descobrir quando você pode ir lá. Embora seja fácil encontrar um padre disponível a qualquer hora do dia, o ideal é que procure uma sessão de confissão.
    • Não fique nervoso ao entrar na igreja. Normalmente, o aviso com o horário das confissões fica bem visível do lado de fora ou no folhetinho da igreja, que costuma ficar disponível na entrada. Em alguns casos, você pode até mesmo encontrá-lo online.
    • Caso tenha muito para confessar, pode ser uma boa ideia marcar uma sessão extraordinária. As confissões costumam demorar mais ou menos dez minutos. Peça para encontrar o padre em um outro horário se achar que vai demorar mais do que isso.
  4. 4 Reze para ser honesto e penitente. É sempre bom rezar um pouquinho antes de se confessar. Peça a Deus para que tudo corra bem, que você não se esqueça de nada e que a sua penitência seja verdadeira e significativa. Entre no confessionário com a melhor das intenções.
    • A confissão consiste basicamente em honestidade, perdão e dedicação plena. Pode ser que você só consiga chorar e dizer baixinho “Eu machuquei um amigo”. Isso é infinitamente melhor do que listar todos os pecados que você cometeu sem o menor arrependimento. Mostre-se sempre verdadeiro e temente a Deus. O essencial é a contrição, ou seja, a rejeição do pecado.

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  1. 1 Entre na igreja e sente-se em um banco. Você também pode ir direto ao confessionário se ele estiver vazio e sem fila, mas, às vezes, é bom tirar um tempinho para refletir antes de entrar. Afinal, você tem a igreja quase toda para você. Aproveite para sentir a energia dela correndo pelo seu corpo e tomar consciência do seu lugar nesse majestoso reino de Deus.
    • Ajoelhe-se e reze com a cabeça baixa e as mãos unidas. Reflita sobre a sua fé e os seus sentimentos. Pense em como você tem respondido ao chamado de Deus e vivenciado o amor divino.
  2. 2 Entre no confessionário. Faça isso apenas quando o padre estiver pronto para recebê-lo, ou seja, quando ele estiver sozinho ou quando alguém sair do confessionário. Sente-se de frente para o padre ou por trás da tela. A sua anonimidade só depende de você. O padre vai tratá-lo da mesma forma independentemente da sua escolha.
    • No momento indicado, faça o sinal da cruz e diga “Perdoe-me, padre, pois eu pequei. Faz (insira o período de tempo aqui) desde a minha última confissão.” Isso é o que tradicionalmente se diz no confessionário, mas você também pode apenas cumprimentar o padre, se preferir. Ele sabe o que está fazendo.
      • O rito bizantino é um pouco diferente. Nele, o padre se senta ao lado do fiel, põe uma estola na cabeça dele e diz a Prece de Absolvição. A ideia geral, porém, permanece a mesma. Basta seguir o rito.
  3. 3 Siga as indicações do padre. Após se sentar a fazer o sinal da cruz, relaxe e espere o padre falar. Ele vai perguntar quanto tempo faz desde a sua última confissão (se você já não tiver dito), como você está se sentindo, como está a sua fé e quais pecados você gostaria de confessar para ele e para Deus. É uma conversa bem casual.
    • Não fique nervoso. Não precisa se sentir pressionado de forma alguma. Desde que você tenha entrado na igreja com a intenção de limpar o seu coração, você é mais do que bem-vindo. Não há como errar em uma confissão.
  4. 4 Confesse os pecados. Essa é a parte mais difícil. Tente pensar da seguinte forma: o padre provavelmente já ouviu de tudo naquele confessionário. Não há nada que você possa dizer que vá chocá-lo. Quando ele perguntar dos seus pegados, comece a listá-los, dos mais graves para os mais banais.
    • Os padres são bem compreensivos durante a confissão. Não há nada de errado com não lembrar a data exata em que algo aconteceu nem a sua motivação para pecar. As únicas coisas que interessam é que você seja o mais honesto possível e que o seu coração esteja no lugar certo.
  5. 5 Escute os conselhos do padre. O padre vai conduzir toda a confissão e fazer algumas perguntas sobre as suas intenções. Porém, o principal é que ele deixe claro que Deus o ama, mesmo com os seus pecados. Pode ser que ele faça algumas sugestões para que você se aproxime de Deus.
    • Meu Deus, eu me arrependo de todo coração dos meus pecados, porque pecando Vos ofendi, a Vós que devo amar sobre todas as coisas. Com Vossa ajuda, prometo ser penitente, esforçar-me para não pecar e evitar as tentações. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, meu Deus, tende piedade.
    • O Ato de Contrição disponível no site de notícias do Vaticano é:
      • “Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Ámen.”
  6. 6 Preste atenção à absolvição e à penitência. Não se preocupe! A penitência não é nada demais. Em muitos casos, você só precisa fazer algumas preces. Ouça com cuidado a absolvição. Ela significa que você está completamente livre de pecados. Não há sensação melhor do que essa!
    • A absolvição é a remoção dos pecados, ao passo que a penitência é a expressão de arrependimento do fiel, que deve mostrar a Deus que sente muito pelo que fez e que deseja ser perdoado.

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  1. 1 Saia do confessionário sentindo-se mais leve. O padre dirá algo parecido com “Vá em paz e que o Senhor o acompanhe”. Sorria, agradeça, saia do confessionário e sinta-se feliz! Os seus pecados foram perdoados e sua ficha com Deus está limpa mais uma vez. Isso significa que você também está mais próximo do Senhor. Tente sentir a presença d’Ele e pense bem no que vai fazer de agora em diante.
    • Não se desespere se perceber que esqueceu de um pecado. Deus sabe das suas intenções e certamente já perdoou você. Porém, tente lembrar de confessar o pecado em questão da próxima vez para não acumular a culpa.
  2. 2 Sente-se mais uma vez no banco, se desejar. Muitos fiéis optam por voltar ao banco para rezar silenciosamente em agradecimento a Deus. Caso a sua penitência consista em algumas orações, aproveite o momento de introspecção. Volte ao banco em que você se sentou ao entrar na igreja e reconcilie-se com o Senhor por meio das suas preces.
    • Algumas pessoas usam esse momento para refletir sobre as próprias ações e sobre como evitar pecados futuros. Quando você pretende se confessar outra vez? O que você pode fazer nesse intervalo de tempo para viver mais próximo de Deus? Foque em como se dedicar para seguir os passos do Senhor.
  3. 3 Cumpra a sua penitência. O que quer que o padre tenha sugerido, o melhor é que você cumpra a sua penitência o mais rápido possível, seja ela uma oração ou uma conversa com uma pessoa querida. Seja rápido no cumprimento da vontade de Deus. Quando a penitência terminar, você verá como vai se sentir aliviado.
    • Após cumprir a penitência, tire um minutinho para agradecer a Deus e aproveitar a sua absolvição. Concentre-se no quanto Ele ama você e no quão maravilhoso é ser banhado pela glória divina. Lembre-se de que nem todo mundo tem essa sorte.
  4. 4 Jure lealdade a Deus. Ninguém espera que você viva para sempre livre de pecado. Deus sabe muito bem que isso é impossível. Tudo o que Ele quer é que você evite tentações e não encare a confissão como uma desculpa para pecar. Não é para isso que ela serve! O objetivo da confissão é levar a humanidade para mais perto de Deus, mesmo com todas as imperfeições.
    • Nos próximos dias e semanas, tente se lembrar do lugar que Deus ocupa na sua vida e buscar formas de viver conforme a vontade do Senhor. Leia a Bíblia para se inspirar e converse com pessoas tão devotas quanto você. Ou, em outras palavras, ame e sirva o Senhor – o seu Senhor.

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  • Existe uma outra versão do ato de contrição que é assim:
    • Ó, meu Deus, eu me arrependo de todo coração por ter Vos ofendido e detesto todos os meus pecados, pois temo a perda do céu e as dores do inferno. Mas também por ter Vos ofendido, meu Deus, a Vós que sois tão bom e merecedor de todo o meu amor. Prometo firmemente, com a ajuda de Vossa graça, confessas meus pecados, cumprir penitência e seguir o Vosso caminho. Amém.

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Um rosário ou um terço (opcional).

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Por que confessar e como confessar?

Confessar-se, por quê? A Confissão é um sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados, quando disse aos seus apóstolos: ‘Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.’ Jo, 20,23.
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O que diz em João 3 1?

1 E havia entre os fariseus um homem, chamado a Nicodemos, príncipe dos judeus.2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus, porque ninguém pode fazer esses sinais que tu fazes, se a Deus não for com ele.3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não a nascer b de novo não pode ver o reino de Deus.4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não a nascer da água e do b Espírito não pode entrar no reino de Deus, 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.8 O a vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; porém não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é b nascido do Espírito.9 Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode suceder isso? 10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isso? 11 a Na verdade, na verdade te digo que dizemos o que sabemos e b testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13 E ninguém a subiu ao céu, senão o que desceu do céu, a saber, o b Filho do Homem, que está no céu.14 E como Moisés levantou a a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado; 15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.16 Porque a Deus b amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho c Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.17 Porque Deus a enviou o seu Filho ao mundo, não para que b condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse c salvo por ele.18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado; porquanto não crê no a nome do Unigênito b Filho de Deus,19 E a condenação é esta: Que a a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as b trevas do que a luz, porque as suas c obras eram más.20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.21 Mas quem pratica a a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.22 Depois disso foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judeia; e estava ali com eles, e a batizava,23 Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porquanto havia ali muitas a águas ; e vinham ali, e eram batizados.24 Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão.25 Houve então uma questão entre os discípulos de João e os judeus, acerca da purificação.26 E foram ter com João, e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, eis que batiza, e a todos vão ter com ele.27 João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.28 Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.29 Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do noivo.
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O que diz em João 3 4?

– Bíblia 3 Em resposta, Jesus declarou: “Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”.4 Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” Leia o capítulo completo: Confessar Que Jesus Veio Em Carne 3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Versão Almeida Revista e Atualizada Confessar Que Jesus Veio Em Carne 3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Versão Almeida Revista e Corrigida Confessar Que Jesus Veio Em Carne
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Como explicar João 4 23?

Verdadeiros adoradores | O TEMPO “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:23-24 Na correria nossa de cada dia, muitas vezes nos voltamos para os nossos próprios problemas, numa busca incessante de soluções, e nos esquecemos de prestar culto e adoração ao verdadeiro autor da vida.

Desde a criação, o Senhor está buscando verdadeiros adoradores, ou seja, pessoas que o honrem, que o amem e pratiquem seus ensinamentos. Um dos mais significativos exemplos bíblicos de adoração é a entrega que Abraão fez a Deus de seu filho Isaque. Após prometer-lhe que dele sairia uma grande nação, o Senhor pediu que Abraão oferecesse o único filho em sacrifício.

O próprio Deus o colocou no meio de um pesadelo. Todavia, Abraão não se deixou abalar, mas teve a atitude de um verdadeiro adorador: não temeu, mas foi entregar seu filho porque sabia que o Senhor era poderoso para prover o cordeiro para o sacrifício e, se isso não acontecesse, ressuscitaria Isaque dos mortos.

E Abraão voltou triunfante do monte Moriá, porque adorou e confiou no Senhor. Deus não está à procura de bajuladores, mas de verdadeiros adoradores. Imaginem, depois de ter passado tanto tempo esperando o filho, como Abraão poderia imaginar que o Senhor o pediria de volta? Mas Abraão era um homem de fé e sabia que Isaque era o filho da promessa, por isso não hesitou.

Ele sabia também que Deus era poderoso e maior que sua própria promessa. Aquela foi uma prova dura para Abraão. Em toda jornada de fé do adorador há momentos difíceis e decisivos. Por que Deus colocaria alguém numa prova de fogo logo depois de abençoá-lo? Porque Ele precisa saber a quem dirigimos nossa adoração, se ao Criador ou à criatura.

  1. Abraão dirigiu sua adoração ao Senhor e Deus o chamou de amigo (Isaías 41.8).
  2. Essa amizade foi conquistada por meio de repetidas provas de intervenção divina.
  3. Todavia, é preciso lembrar que a adoração a Deus não pode ficar baseada naquilo que Ele faz ou não, mas sim naquilo que Ele é – o Deus verdadeiro, criador de todas as coisas.

O verdadeiro adorador passa por muitas provas, porque Deus precisa saber onde está o nosso coração, a quem estamos adorando. O adorador também oferece o melhor para Deus e vai para o lugar que Ele indica, a exemplo de Abraão.

Deus nos chama para adorá-lo em espírito e em verdade. Que o Senhor nos abençoe! LEIA MAIS

Saiba mais sobre o assunto no livro “Verdadeiros Adoradores”. Pedidos: (31) 3491-2266, [email protected] ou, ‘1.000 HOMENS’ Acontece neste sábado o congresso “1.000 Homens”, com a presença do pastor Cláudio Duarte. Inscrições pelo site:, Informações: (31) 3448-9813. : Verdadeiros adoradores | O TEMPO
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Quem comeu o próprio filho na Bíblia?

Quando somos desobedientes e não nos arrependemos, perdemos a companhia do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo, é mais provável que tomemos decisões insensatas. As ações de Saul em I Samuel 14 são um exemplo desse princípio.O relato de I Samuel 14 descreve como Saul, esperando inspirar seus homens e receber ajuda de Deus, ordenou que o exército de Israel jejuasse em preparação para sua batalha contra os filisteus.

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Como alimentar o espírito santo de Deus?

Coloque em prática Dissociar a ideia de espiritualidade com a ordem religiosa pode ser a chave que lhe faltava para atingir essa conexão interior tão importante 17 de Julho de 2020 Espírito, para a filosofia e estilo de vida que acreditamos e que rege uma das principais crenças do Plenae, é um dos pilares imprescindíveis para uma vida plena e, consequentemente, mais longeva. Por isso mantê-lo em equilíbrio, em toda a totalidade de sua espiritualidade, sempre em constante trabalho é tão importante. Para o Rabino Kaplan, espiritualidade é desaprender e reaprender. Para começarmos essa jornada, vamos tomar como referencial diferentes escritos para diferentes plataformas do Dr. Steve McSwain. O líder do pensamento religioso é também palestrante, escritor, humorista, advogado de organizações sem fins lucrativos, congregações, e professor de comunicação da Universidade de Kentucky,

Dentre suas diferentes contribuições portais afora, destacamos o artigo “Como alimentar sua espiritualidade”, no portal Huffpost americano, Para ele, você não precisa se vestir como um monge ou entrar em um antigo mosteiro cristão para dar atenção à sua vida espiritual. Isso acontecerá naturalmente, como conseqüência de sua atenção diária, porque somos seres espirituais por essência.

O que isso significa? Que a espiritualidade não é algo que você se torna, mas que é algo que você é. Tornar-se espiritualizado é, basicamente, “um retorno contínuo para si mesmo”, como ele descreve. Aprendê-la não se trata de esquecer todas as coisas ruins que já lhe aconteceram ou que você, porventura, já tenha feito. A espiritualidade mora dentro de nós mesmos.
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Qual o versículo que fala sobre a carne e o Espírito?

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41 No texto bíblico apresentado, Jesus estava indo orar no Getsêmani e pede especificamente a Pedro e aos filhos de Zebedeu para orar com ele, porém, diante de tanto cansaço, eles não conseguiram cumprir o que Jesus havia solicitado e acabaram dormindo.

Jesus os repreende perguntando se não podiam ficar com ele orando nem mesmo por uma hora. Diante de tal texto, podemos fazer uma reflexão de como está nosso relacionamento com Deus? Com as tribulações da vida temos tido o cuidado de buscar a Deus sempre? Ou somente quando estamos necessitados? O nosso Deus Pai está de braços abertos esperando nossa súplica, nossa oração para que Ele na sua infinita glória derrame suas bênçãos sobre nós e sobre nossos familiares.

Estamos passando por um período tão turbulento em nosso país. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a violência se apoderou das ruas de tal forma que igrejas precisaram modificar seus horários para que pudessem adorar ao Senhor sem preocupação de como voltariam para suas casas.

No dia 4 de março comemora-se o “Dia Mundial da Oração”, movimento que surgiu no século XIX nos Estados Unidos e Canadá por meio de mulheres que tinham como objetivo expandir as obras missionárias. No Brasil, tal data foi implementada em 1938. Que nesta data possamos resgatar esse movimento de oração.

Que venhamos a orar sem cessar. Que busquemos ao nosso Deus Pai em todo o momento, pois através da nossa oração, Deus moverá sua mão poderosa sobre essa nação, como diz o trecho de uma canção: “Deus sara essa nação com o seu poder”. Termino desejando paz e saúde a todos/as nós.

Que a Graça e a Paz do nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos e todas nesse ano de 2018. Clebson Marques Estagiário da Pastoral Escolar e Universitária

: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41
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O que a Bíblia diz sobre concupiscência da carne?

Concupiscência da carne –

A concupiscência da carne, no âmbito religioso, caracteriza o uso do desejo e prazer sexual como único sentido para a vida.Este comportamento seria de desagrado para Deus, segundo os religiosos.A bíblia cristã ainda fala sobre a “concupiscência dos olhos”, que seria o desejo pecaminoso do prazer carnal praticado na imaginação das pessoas.

” Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre. ” (1 João 2: 16-17). : Significado de Concupiscência (O que é, Conceito e Definição)
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Como explicar o Evangelho de João 1 1 18?

Algumas pistas sobre a leitura de hoje –

A missão de João era dar testemunho de Jesus, daquele que viria depois dele. João abriu o caminho para a verdadeira luz, para Aquele que era cheio de graça e verdade. João sabia que a luz que estava por vir era para todas as pessoas e que as trevas nunca a venceriam. João é testemunha da luz. Que papel poderoso João teve na salvação da humanidade.O Filho de Deus se fez carne e agora habita entre nós. Ele é a Palavra, a Luz e é cheio de graça e verdade. Que eu sempre reconheça a glória de Jesus Ressuscitado como João o fez.

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O que significa o verbo em João 1?

Se no princípio era o verbo, ainda antes era a palavra Clique ao lado para visualizar o sumário da nova CONTINENTE. Ilustração Luísa Vasconcelos E no princípio era o Verbo, eis a notória abertura presente no primeiro capítulo do Evangelho de João, que em seus versículos iniciais remonta à criação do mundo, mesmo tema do primeiro capítulo do Gênesis (que vem a ser o primeiro livro tanto da Bíblia hebraica quanto da versão cristã; faz parte do Pentateuco e da Torá e, do grego, significa “nascimento” ou “origem”).

  • Cabe notar que todo o Novo Testamento foi escrito em grego koiné ou helênico: a língua franca da parte oriental do Império Romano nas primeiras décadas da era cristã.
  • No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
  • Ele estava no princípio com Deus.
  • Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele.

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (João 1:1-4) A versão grega de origem, porém, traz a expressão logos, no que depois restou traduzido como “verbo”, mas seria, no princípio, a palavra, Por que principiamos este texto assim? Uma simples implicância inicial? O conteúdo e o foco desta escrita, adverte-se desde já, não são de natureza teológica, mas, sim, uma reflexão que perpassará algumas observações extraídas de áreas diversas, entre elas a linguagem e a cultura.

Começamos por pensar essa construção tão notória, que acaba naturalizada, como tantas outras construções culturais, e traz em si uma estratégia política intrínseca, mesmo quando inadvertidamente (sobretudo assim, pois se quer subliminarmente presente): o masculino traço marcando o vocábulo verbo (que subjuga nas traduções a versão feminina palavra ) e contamina de másculo tom e definição o Deus monoteísta da tradição judaico-cristã (longa, confusa, bélica e opressora linhagem desdobrada em tantas igrejas e doutrinas) e finda com “a luz dos homens”.

Tudo isso que levantamos até agora serve para atentarmos a um modo de dizer-se convencionado na gramática normativa da língua portuguesa (por nós herdada pela via esmagadora da colonização): o termo homem é o resumitivo do gênero humano, da espécie humana; o plural se faz na flexão masculina da língua A hierarquização das estruturas se faz notória: Deus (masculino) acima dos homens; os homens acima das mulheres Signo de patriarcado; patriarcalismo: portas abertas ao machismo que se vai instaurando e à subordinação (como em paralelo possível à estrutura de formação de períodos ou à lógica masculinizante da língua: mulheres subordinadas). Confessar Que Jesus Veio Em Carne Merlin Stone, historiadora da arte e escultora internacionalmente premiada, autora entre outros títulos de When god was a woman ( Quando deus era uma mulher ) e Ancient mirrors of womanhood ( Antigos espelhos da feminilidade ), na introdução ao livro O novo despertar da deusa: o princípio feminino hoje, publicado pela editora Rocco, nos diz: Com o conhecimento e a experiência do vasto espectro do que as mulheres podem ser e do que os homens podem ser, percebemos que os termos feminino e masculino têm sido usados para criar uma dualidade muito além daquela que realmente existe – e não necessariamente no sentido mais positivo tanto para as mulheres quanto para os homens.

Considerando as diferenças reais, podemos nos questionar sobre o que é biologicamente determinado e até mesmo o que pode ser divinamente ordenado. () Quanto menos aceitarmos uma dualidade exagerada das características dos gêneros, com o sistema de valores que a acompanha, mais podemos nos perguntar como e por que esses estereótipos se tornaram tão onipresentes em nossa sociedade.

Quem traçou essas imagens e por que elas são descritas do jeito que são? (In: NICHOLSON, 1993, p.21-23). Eis uma pergunta até capciosa, pois tomada por tantos e, presumidamente, como uma espécie de ponto pacífico: papéis definidos, estereótipos de indumentária, vocabulário, comportamentos divididos fixamente por gênero/sexo (aqui, instâncias propositadamente confundidas, tomadas como sinônimos, que nem são).

  • Na realidade, esconde-se nessa lama o interesse de manter uma hierarquização, como já insinuamos.
  • É muito mais atávico até que possamos aqui retraçar ou combater com a militância isolada e a lucidez, sobretudo, de algumas mulheres como a escritora Simone de Beauvoir que, em O segundo sexo, lança a acertada afirmação: “não se nasce mulher, torna-se mulher”; e na esteira dela, em movimentos de contradição, de polêmica ou de interseccionalidades, que acrescem ao caldo das discussões a ideia de performance de gênero ( vide Judith Butler, ensaísta que esteve no centro de celeumas no Brasil recentemente); ou as ideias de etnia e raça ou pós-colonialidade, ou a noção de “escrevivência” da escritora mineira Conceição Evaristo, por meio da qual preconiza que a escrita deve nascer imbricada com a experiência vital de quem cria.

É preciso, mais que nunca e sempre, denunciar o caráter de engendramento e ficcionalização que há por trás dessas perguntas e das estruturas mais fincadas da língua. Verbo não obrigatoriamente é sinônimo de palavra ; mas ambos são armas. As estratégias de luta devem ser percebidas, descortinadas! Voltemos mais alguns passos nesse percurso Se falamos no terreno da língua como fundacional do mundo, falamos também na noção de divindade, que vem acompanhada de ordenamentos, leis, concepções e prisões identitárias.Há quem lembre a Grande Deusa (Gaia), há quem invoque as divindades fêmeas gregas (também do período helenístico).

Por exemplo, outro antigo caso pertinente para se pensar a dualidade de gêneros é o clássico conflito entre a deusa grega Gaia (Terra) e o deus Apolo (Sol). Tanto na poética dramatúrgica (no teatro grego) de Ésquilo quanto na de Eurípedes, encontra-se a coincidente versão de que o templo de Gaia, em Delfos, passou para o comando de Apolo.

Segundo Ésquilo, foi fruto de um presente; já em Eurípedes, o templo foi tomado por Apolo violentamente. Voltamos a Merlin Stone, na mesma obra anteriormente citada, que recupera esse conflito: O que torna este conflito entre Gaia e Apolo tão interessante é que Gaia era associada à escuridão e aos mistérios da terra e das cavernas.

  • Era associada a revelações místicas do futuro, e um feroz abandono físico e psíquico caracterizava os rituais celebrados em sua honra.
  • Apolo, como o Sol, era considerado o Deus da luz e da racionalidade.
  • A tomada do templo de Gaia por Apolo, em Delfos, simbolizava a conquista pelo assim chamado conhecimento racional e abstrato do conhecimento obtido através das emoções, intuições e revelações místicas.

(In: NICHOLSON, 1993, p.24). Confessar Que Jesus Veio Em Carne E a autora segue relembrando que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche abordou essa disputa entre a racionalidade apolínea, tida como rígida e formal, e o abandono intuitivo, feroz, anímico de Dioniso, considerado um deus infantil, um tanto efeminado e associado a Gaia em seu templo de Delfos.

  • Nietzsche deixa nítida sua inclinação ao dionisíaco, mas, mesmo assim, a “tradição” parece ter ignorado e trabalhado na perspectiva de enterrar Gaia.
  • Afinal, o mais famoso oráculo da antiguidade grega ser encarnado por uma mulher, velha e sábia, é imagem poderosa em demasia para permanecer reverenciada.*** Chegamos a outro colaborador para conduzir nosso desvio de pensamento, Ronaldo Brito, professor de História da Arte no Programa de Mestrado em História Social da Cultura da PUC–Rio, que, no artigo intitulado Fato estético e imaginação histórica, diz: Fazer História é fazer a experiência do Maior, diante do qual vivemos em situação de carência, em situação de demanda, mas que não deixa de ser um estado de desafio.

A interpretação não se sobrepõe aos fatos. Os fatos, em si mesmos, são fatos interpretados. Quando se lê a História se lê um texto, é claro. O problema do narrar, o problema do escrever a História é um problema histórico. Obviamente não estou dizendo que inexista o real.

Mas, quando o real se torna histórico é captado no interior de outra ordem, é efetivado na ordem da linguagem. Quando o historiador contemporâneo percebe que utiliza uma linguagem – linguagem que não é só verbo e escrita, é também um método, uma tática de pensamento, um projeto de compreensão – obriga-se a um comprometimento cultural.

() Assim, ele pode observar as premissas idealistas que operam, sem que suspeitasse, na base da sua História. E como essa origem e essa tradição conduzem à determinada concepção de História, a certa concepção de Verdade. (BRITO, 1996, p.197-198, grifos nossos).

Claramente, na visão de Brito (como fizemos questão de destacar na citação), a História é o relato da “experiência do Maior”, ou seja, do mais poderoso e que se impõe como fatos interpretados, como um real instaurado como verdade inquestionável, mas que é construído segundo “premissas idealistas” de um sujeito que traduz nessa versão dominante e legitimada a sua concepção (ou a que se viu, às vezes inconscientemente, forçado a incorporar).

Como o próprio Brito adverte, não é que não haja real, mas a operação de historicizá-lo é forjada por meio e no centro da linguagem, que é oficializada por quem pode “dar a palavra final”. Se olharmos o lúcido raciocínio de uma pensadora não legitimada pela ordem oficial e à qual não foi conferido prestígio pela elite meritocrática (essa elite que cumpriu os requisitos para se tornar intelectual, conforme as regras de certa tradição), veremos o rei posto a nu: Se a primeira mulher que Deus criou foi suficientemente forte para, sozinha, virar o mundo de cabeça para baixo, então todas as mulheres, juntas, conseguirão mudar a situação e pôr novamente o mundo de cabeça para cima! E agora elas estão pedindo para fazer isto.

É melhor que os homens não se metam. Obrigada por me ouvir e agora a velha Sojourner não tem muito mais coisas para dizer. (TRUTH, 1851 apud RIBEIRO, 2017, p.21). Sojourner Truth foi o nome adotado por Isabella Baumfree, que nasceu em um cativeiro em Nova York e tornou-se abolicionista, escritora e ativista pelos direitos das mulheres.

A partir de 1843, adotou novo nome e, em 1851, participou da Convenção dos Direitos da Mulher, em Ohio (EUA), na qual apresentou seu discurso mais conhecido, intitulado E eu não sou uma mulher?, do qual faz parte o trecho citado anteriormente. Nessa fala, Sojourner traz à tona, no século XIX, um aspecto fundamental de avanço de perspectiva na agenda do feminismo, que também precisa se repensar constantemente: a falácia da universalização da mulher como uma “categoria unívoca”.

Apenas muito depois é que pensadoras como Judith Butler vão insistir nesse aspecto e abrir espaços para se levarem em conta as intersecções, como raça, orientação sexual e identidade de gênero, condição socioeconômica e geopolítica, religiosidade Djamila Ribeiro resume bem o foco do que aqui queremos pôr em relevo: ” pensar a partir de novas premissas é necessário para se desestabilizar verdades.” (RIBEIRO, 2017, p.24), ou seja, parece fundamental questionar o estabelecido, fazer um esforço permanente para seguir o que nos adverte a feminista caribenha, negra e lésbica Audre Lorde, quando enfatiza que não se devem hierarquizar opressões, pois que interseccionalizar não pode significar novos modos de seccionalizar.

Ela própria tinha dificuldade em lidar com a divisão dos movimentos e pautas, porque se via cindida: contra qual opressão deveria lutar? A de gênero, a de raça, a de orientação sexual? Antes de mais nada, adverte Lorde: é preciso “matar a parte do opressor em nós”(apud RIBEIRO, 2017, p.50), para não se legitimar ou reproduzir o poder que se condena.

  • Retomando Djamila, então, para desestabilizar as verdades cristalizadas, é preciso reinventar novas premissas, olhar por outros ângulos.
  • Logo, definir-se é um status importante de fortalecimento e de demarcar possibilidades de transcendência da norma colonizadora.”(RIBEIRO, 2017, p.44), mas definir-se sem hierarquizar as seccionalizações: eis o desafio.

Lélia Gonzalez, pensadora e feminista negra, é também uma referência na contestação ao paradigma dominante. Em muitos de seus textos, utilizou deliberadamente uma linguagem que desafia e desobedece às regras da gramática normativa; sobretudo com o objetivo de dar visibilidade às contribuições e especificidades de fala dos povos escravizados.

Por exemplo, no artigo Racismo e sexismo na cultura brasileira, reflete de forma contundente: É engraçado como eles (sociedade branca elitista) gozam a gente quando a gente diz que é Framengo. Chamam a gente de ignorante dizendo que a gente fala errado. E de repente ignoram que a presença desse r no lugar do l nada mais é do que a marca linguística de um idioma africano, no qual o l inexiste.

Afinal, quem é o ignorante? Ao mesmo tempo acham o maior barato a fala dita brasileira que corta os erres dos infinitivos verbais, que condensa você em cê, o está em tá e por aí afora. Não sacam que tão falando pretuguês. (GONZALEZ, 1984, p.238). Essa colocação abre espaço para pensarmos a proposição urgente e necessária de uma descolonização do pensamento, a partir de uma brecha que nos permita enxergar a crítica à imposição de uma epistemologia universal de um saber dominante marcado por uma série de traços distintivos, mas que assim não se enxerga e que ignora os saberes de povos originários, de classes menos abastadas e/ou mais periféricas/menos centrais, de religiões, povos, pessoas de orientações de desejo ou de gênero ou de etnias não hegemônicas Então, soa-nos fundamental e urgente desestabilizar a normatização discursiva e linguística branca, masculina, rica, cis, heteronormativa, e propor caminhos de variabilidade de uso da língua que escancarem a ficção dominante criada como língua-padrão.

***Michel Foucault, uma das mais importantes figuras a pensar os procedimentos das sociedades vitorianas e seus mecanismos de organização pautados em estratégias de vigilância aos corpos e comportamentos e punição aos que se desviem da norma, alerta claramente para o mecanismo de produção do discurso que, segundo ele, em toda sociedade, funciona como uma produção que é “ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que tem por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade” (FOUCAULT, 2012, p.8-9).

Ou seja, o discurso é um sistema social que visa estruturar e legitimar um certo conjunto/imaginário social e deslegitimar outros que dele desviem ou o questionem: trata-se de controle e exercício de poder/dominação. Seria preciso entender as categorias de raça, gênero, classe e sexualidade como elementos da estrutura social que emergem como dispositivos fundamentais que favorecem as desigualdades e criam grupos em vez de pensar essas categorias como descritivas da identidade aplicada aos indivíduos.

  1. COLLINS, Patrícia Hill apud RIBEIRO, 2017, p.61).
  2. E, ainda, inserimos aqui a categoria relativa à faixa etária, pois a condição de idosa alija ainda mais uma pessoa em uma hierarquia social.
  3. E trata-se de trazer o pessoal à tona, sim, posto que “o pessoal é político”, e este é um lema do feminismo, como reitera Carol Hanisch (2000), em seu trabalho assim nomeado.

Afinal, as maiores revoluções das mulheres se tecem no cotidiano, aparentemente miúdo, de criar filhos, de desempenhar jornadas triplas, de “minar de dentro” o sistema que as quer submissas. Que feminismo queremos e fazemos? O de essas mulheres poderem dizer-se em cena, na vida, em casa, nas ruas, no trabalho (sozinhas, ou acompanhadas!): falar do desejo, da sexualidade, da condição de profissionais em várias áreas. Confessar Que Jesus Veio Em Carne A escritora inglesa Virgínia Woolf proferiu uma série de palestras, no já distante ano de 1928 (apesar de muito do cenário ainda permanecer igual), em duas “escolas para mulheres”, na Cambridge University (publicadas pela primeira vez no ano seguinte) que foram reunidas sob o título Um teto todo seu, livro no qual argumenta sobre o quão imprescindível é a existência de um espaço (tanto literal quanto figurativamente) para as escritoras em uma tradição social e literária dominada pelo patriarcado: “Tudo o que poderia fazer seria oferecer-lhes uma opinião acerca de um aspecto insignificante: a mulher precisa ter dinheiro e um teto todo dela se pretende mesmo escrever ficção ()” (WOOLF, 1990, p.8).

Logo, sem poder arcar com suas próprias despesas, mulher alguma pode ter autonomia O trabalho é árduo, o percurso é longo. Não se pode arrefecer, relaxar ou desconcentrar em qualquer mínimo espaço de avanço nas conquistas feitas. Mas é preciso ir além Como professora de literatura (em instância basilar, de língua/linguagem, obviamente), como poeta e dramaturga, começo a pensar as tantas possibilidades de interseccionalidade que me atravessam em meu feminismo cotidiano e no dAs tantAs alunAs e dos alunos com quem trabalho e construo aprendizados.

Sigo provocando, entãoEm um trabalho iniciado em 2017 com o coletivo de teatro Bárbara Idade, majoritariamente composto por mulheres senescentes (há apenas três homens: dois atores e o diretor), criamos, a partir da ferramenta do Biodrama, uma proposição da argentina Vivi Telas, de uma dramaturgia que nasce das experiências de vida das pessoas envolvidas no processo de criação.

Ali nasceu uma das primeiras fissuras; propus – e foi aceito por todas – que experimentássemos uma primeira efetiva ação de mudança político-linguística entre nós: se somos uma maioria massiva de mulheres (eu e mais a assistente de direção, somadas ao todo, totalizamos 11), entre nós havendo apenas três homens, por que não instituíamos que nossos plurais seriam sempre no feminino? Já nos rebelávamos contra uma dimensão da língua que obriga a flexão masculina no plural, se houver um homem que seja Propor caminhos de revolução pela língua e retomar o interseccional com a questão da idade e do gênero fortalece nossas micropolíticas.

Aqui propomos e começamos a pôr em prática uma estratégia política efetiva no nível da linguagem, algo que ecoa uma prática dos movimentos de militância de grupos não hegemônicos no terreno do gênero; como o artifício de se usar o “X” em lugar de marcar o gênero binário com “O” ou “A”; ou o uso de uma espécie de “gênero neutro” (que existia no latim e não existe na gramática normativa da língua portuguesa), flexionando-se o final das palavras em “E”: “coleguEs”, “todEs” Ou ainda usar o símbolo de “@” para indicar um plural que não se flexiona compulsoriamente no masculino, bastando haver um homem em uma totalidade de quantas dezenas de mulheres haja No caso do Bárbara Idade, nosso desejo é de marcar o feminino como plural majoritário, uma marca de militância feminista no plano linguístico que esperamos e cremos ver reverberar em mudanças pragmáticas de olhar e ação na vivência do grupo.

Afinal, língua é poder; nomear confere poder; performance de linguagem também traduz identidade, reflexão, protagonismos Mas as ressalvas aparecem: quem defende o respeito à gramática normativa, descritiva, a uma certa concepção de tradição (tudo isso sabemos esconder muito mais caroços sob o angu) Mudar comportamentos culturais de dominância e opressão exige estratégias diversas e diversificadas, sutilezas, humor e, sobretudo, uma argumentação ágil e bem-urdida.Por exemplo, no espaço das inclusões, pode-se acrescentar a esse caldo de discussão a questão da acessibilidade de pessoas com necessidades específicas: cegos, surdos, cadeirantes E viriam os argumentos de que usar o “X” ou “@” ao final das palavras dificultaria o uso de programas de tecnologia digital desenvolvidos para cegos: o sintetizador de voz não “lê” (não foi codificado para enunciar) as palavras grafadas com esses símbolos Insisto que esse é um problema bem menor: a tecnologia deve nos servir, não nos impedir em um avanço inclusivo em detrimento de um obstáculo menor.

Que os programas incorporem essas adaptações, pois muito mais difícil (e urgente e necessário na mesma medida) é seguirmos alargando os espaços sociais para as pessoas de grupos não hegemônicos (sejam quais forem) se verem representadas e com representatividade!Afinal, a língua é organismo vivo, portanto, sempre em mutação, e apoderar-se do poder que ela confere é estratégia de micropolítica e de minar de dentro as estruturas cristalizadas, e assim haver “verba” e palavra para a escrita de novas (h)estórias, destronando o discurso oficial por lhe revelar as falácias, como adverte tão precisamente a fala de Chimamanda: Histórias importam.

  1. Muitas histórias importam.
  2. Histórias têm sido usadas para expropriar e tornar maligno.
  3. Mas histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar.
  4. Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade perdida.
  5. ADICHIE, 2009, 17’37”).
  6. REFERÊNCIAS ADICHIE, Chimamanda.

O perigo de uma história única. Canal TED – Technology, Entertainment, Design, 2009. Disponível em:, Acesso em: 30 abr.2018. ADICHIE, Chimamanda. Sejamos todos feministas, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.BRITO, Ronaldo. Fato estético e imaginação histórica.

  • In: PAIVA, Márcia de; MOREIRA, Maria Ester (Org.).
  • Cultura, substantivo plural,
  • Rio de Janeiro; São Paulo: CCBB; Ed.34, 1996.BUTLER, Judith.
  • Problemas de gênero : feminismo e subversão da identidade.
  • Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.FOUCAULT, Michel.
  • A ordem do discurso,
  • São Paulo: Loyola, 2012.GONZALEZ, Lélia.

Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984. Disponível em:, Acesso em: 1º maio 2018.HANISCH, Carol. The persona lis political. In: CROW, Barbara A. Radical feminism : a documentar reader. New York: New York University Press, 2000.NICHOLSON, Shirley (Org.).

O novo despertar da deusa : o princípio feminino hoje. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2017.WOOLF, Virginia. Um teto todo seu, São Paulo: Círculo do Livro, 1990. RENATA PIMENTEL, professora de Literatura da UFRPE. LUÍSA VASCONCELOS, estudante de Design e ilustradora.

: Se no princípio era o verbo, ainda antes era a palavra
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O que diz 1 João 2?

1 João 2

  • 1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; se alguém pecar, temos um para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
  • 2 E ele é a, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o,
  • 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se os seus mandamentos.
  • 4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e guarda os seus mandamentos, é, e nele não está a verdade.

5 Mas qualquer que a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisso conhecemos que estamos,6 Aquele que diz que nele também deve como ele andou.7, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

  1. 8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, é verdadeiro nele e em vós; porque as são, e já a verdadeira alumia.
  2. 9 Aquele que diz que está na luz, e odeia seu irmão, até agora está em trevas.
  3. 10 Aquele que seu está na luz, e nele não há escândalo.
  4. 11 Mas aquele que odeia seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
  5. 12 Eu vos,, porque vos são perdoados os pecados seu,

13 Pais, eu vos escrevo, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Filhos, escrevo-vos, porque conhecestes o Pai.14 Pais, eu vos escrevi, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.15 Não ameis o mundo, nem as coisas que há no,

  • 16 Porque tudo o que há no mundo, a da carne, a concupiscência dos olhos, e a da vida, não é do Pai, mas é do mundo.
  • 17 E o mundo, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a de Deus para sempre.
  • 18 Filhinhos, já é a última hora; e como já ouvistes que vem o, também já agora muitos se têm feito ; pelo que sabemos que já é a última hora.
  • 19 Saíram de nós, porém não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
  • 20 Mas vós tendes a do, e sabeis todas as coisas.
  • 21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.

22 Quem é o, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o, que nega o Pai e o Filho.23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; e aquele que o Filho, tem também o Pai.24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.

  1. 25 E esta é a que ele nos fez: a,
  2. 26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
  3. 27 E a unção que vós recebestes dele permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ; mas, como a mesma vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, e como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
  4. 28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos envergonhados diante dele na sua vinda.
  5. 29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a é dele.

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Onde está escrito no princípio era o verbo?

No princípio era o verbo. E desde então muito foi feito com ele A palavra deu origem ao mundo, segundo o Evangelho de João. “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e Deus era o verbo” (tradução de Frederico Lourenço). No livro de Gênesis, Deus disse “faça-se luz”, e a luz se fez, e Deus viu que era bom.

  1. Desde então, muitos verbos rolaram, e muitas coisas foram feitas com palavras, coisas boas e não tão boas assim.
  2. Promessas, feitiços, mentiras, poemas: são coisas que as palavras criam no mundo.
  3. Quando, na peça de Shakespeare, Hamlet aparece em cena lendo um livro e lhe perguntam do que se trata, ele responde: “palavras, palavras, palavras”.

Não estava mentindo. Estava apenas declarando um fato. E, com um fato em mãos, escapava de ter que dizer a verdade. A fronteira entre os fatos e as verdades é algo que as palavras, bem ou mal, podem distorcer. A origem da palavra “palavra” é sugestiva. Veio do grego “parabolé”, “comparação” ou “aproximação”, via latim “parabola”.

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Sofia Nestrovski é mestre em teoria literária pela USP e colabora para revistas como Piauí, Quatro cinco um e Cult. Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do Nexo. : No princípio era o verbo. E desde então muito foi feito com ele
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