Contents
- 1 Como carne quando guardados de maneira inadequada Deterioram-se rapidamente devido à ação de bactérias e fungos?
- 2 Como o sal de cozinha preserva os alimentos?
- 3 Como o sal age sobre os microrganismos?
- 4 Como evitar a deterioração da carne?
- 5 É necessário colocar sal na comida?
- 6 Por que devemos evitar o sal na comida?
- 7 Quais os motivos que levam a deterioração dos alimentos?
- 8 Como destruir bactérias nos alimentos?
- 9 O que substitui o sal na cozinha?
- 10 Quais os fatores que influenciam a deterioração microbiana dos alimentos?
- 11 Por que ocorre a deterioração dos alimentos e como proceder para que isso não ocorra?
Como carne quando guardados de maneira inadequada Deterioram-se rapidamente devido à ação de bactérias e fungos?
Alimentos como carnes, quando guardados de maneira inadequada, deterioram-se rapidamente devido à ação de bactérias e fungos. Esses organismos se instalam e se multiplicam rapidamente por encontrarem aí condições favoráveis de temperatura, umidade e nutrição.
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Como o sal de cozinha preserva os alimentos?
Salga – A salga é uma técnica bastante antiga, tendo sido usada pelos romanos para conservar alimentos como peixes, azeitonas, camarões e queijos. E ssa técnica é feita à base de sal, uma substância que tem a capacidade de absorver umidade e, por isso, é muito eficiente para aumentar a durabilidade de alimentos.
Além disso, ela também fornece aroma e sabor aos alimentos. O objetivo é reter a água dos produtos, mantendo a maciez e a qualidade deles. A salga impede o desenvolvimento de micro-organismos e é especialmente indicada para carnes. Quando o sal absorve a umidade dos alimentos, cria uma condição favorável para evitar a proliferação de bactérias.
Atualmente, esse processo perdeu espaço para o congelamento e resfriamento, mas o sal e outras substâncias ainda são utilizados em alimentos enlatados e em conserva para reduzir o tempo de processamento térmico.
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Como o sal age sobre os microrganismos?
que-maneira-salgamento18aa787e32 De que maneira o salgamento de alimentos, como peixes e carnes é capaz de evitar o seu apodrecimento? A A diferença de pressão osmótica desidrata células de microrganismos, evitando o apodrecimento do alimento. B O sal age como detergente sobre a membrana plasmática de microrganismos, evitando o apodrecimento do alimento.
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Como evitar a deterioração da carne?
Deterioração enzimática – As ações enzimáticas são processos naturais nas células musculares dos animais após o abate e são a principal causa de deterioração da carne. As enzimas têm a capacidade de se combinar quimicamente com outros compostos orgânicos agindo como catalisadores para reações químicas que finalmente terminam na auto-deterioração da carne. No processo de autólise, os compostos complexos (carboidratos, gorduras e proteínas) dos tecidos são metabolizados em compostos mais simples resultando em amaciamento e descoloração da carne. Essa autólise inclui as alterações de proteólise e hidrólise da gordura que são pré-requisitos para a decomposição microbiana (DAVE e GHALY, 2011). Assim, para minimizar a deterioração da carne utilizam-se diferentes métodos de conservação de alimentos, sendo o resfriamento e congelamento os mais populares, os quais dificultam ou até mesmo cessam o crescimento microbiano. Referências: ALCANTARA, M.; MORAIS, I.C.L.; SOUZA, C.M.O.C.C. Principais Microrganismos envolvidos na deterioração das características sensoriais de derivados cárneos. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal v.6, n.1, p.1 – 18 jan – jun, 2012. Disponível em http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/15/2070 >. Acesso em 8 jul.2017. DAVE, D. E GHALY, A.E. Meat Spoilage Mechanisms and Preservation Techniques: A Critical Review. American Journal of Agricultural and Biological Sciences, v.6, n.4, p.486-510, 2011. Disponível em http://thescipub.com/PDF/ajabssp.2011.486.510.pdf >. Acesso em 9 jul.2017. FORSYTHE, S.J. Microbiologia da Segurança dos Alimentos – 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. REIS, R.C. Influência da dieta, do uso de antioxidantes e da conservação por congelamento na oxidação lipídica da carne bovina,2013. Disponível em: https://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/2013_Renata_Cunha_Seminario2corrig.pdf >. Acesso em 9 jul.2017. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos alimentos e processos. vol.1. Porto Alegre: Artmed; 2005. AVISO LEGAL : As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/zootecnia/deterioracao-da-carne/
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Como essa bactéria consegue sobreviver nos produtos em conserva?
Botulismo: o que é, sintomas e tratamentos Especialista consultado Infectologia CRM 83161/SP Fez clínica médica com título de especialista pela SBCM. Fez residência de UTI por 2 anos. Responsável pelo serviço de i. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O é uma doença bacteriana grave e não contagiosa causada pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A bactéria pode entrar no organismo por meio de machucados ou pela ingestão de alimentos contaminados, principalmente enlatados e os que são preservados inadequadamente.
- É considerada uma patologia rara.
- De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as toxinas de botulismo são algumas das substâncias mais letais conhecidas pela medicina.
- O botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum, que pode ser encontrada no solo e em água não tratada.
- Essa bactéria produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos em conserva ou enlatados.
Nesses ambientes, ela produz uma toxina que, mesmo sendo ingerida em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave. As causas de botulismo dependem do tipo específico da doença. Também conhecido como botulismo do lactante, este é o tipo mais comum da doença e costuma acometer crianças de aproximadamente 2 a 6 meses de idade.
A qui, a bactéria causadora do botulismo multiplica-se e libera toxinas dentro do trato gastrointestinal do bebê e pode causar graves complicações à sua saúde. Esse tipo de botulismo se pega por meio da ingestão de alimentos contaminados com a bactéria – que geralmente se prolifera em ambientes com pouco oxigênio, como no caso de alimentos enlatados.
Os alimentos mais comumente contaminados pela bactéria são vegetais em conservas caseiras, carne de porco e presunto, peixe defumado ou cru, mel e vísceras de crustáceos. As bactérias podem entrar no organismo por meio de lesões na pele, machucados e outras feridas, onde liberam as toxinas e levam a uma grave infecção.
Botulismo infantil ou botulismo de lactante Botulismo alimentar Botulismo das feridas
O período de incubação da bactéria causadora do botulismo, geralmente, varia de algumas horas até oito dias. O tempo de incubação depende muito da quantidade de toxina liberada dentro do organismo e do tipo da doença. Segundo Raquel Muarrek, infectologista do São Luiz e da Medicina Interna Personalizada (MIP), os sintomas são classificados entre leve, moderado e grave.
Constipação (muitas vezes o primeiro sinal) Movimentos flexíveis, devido à fraqueza muscular e dificuldade para controlar a cabeça Choro fraco Baba excessiva Pálpebras caídas Cansaço Dificuldade de sucção ou alimentação Paralisia Confusão.
Como no caso do botulismo infantil, os sintomas de botulismo alimentar começam tipicamente algumas horas após a toxina entrar no corpo, mas pode variar durar até vários dias, dependendo da quantidade de toxina ingerida. Os sintomas de botulismo alimentar incluem:
Dificuldade para engolir ou falar Boca seca Fraqueza faciais em ambos os lados da face Visão turva ou dupla Pálpebras caídas Dificuldade para respirar Náuseas, vômitos e cólicas abdominais Paralisia Sensibilidade a luz Confusão.
A maioria das pessoas usuárias de drogas injetáveis desenvolvem botulismo por feridas. Em geral, é difícil estimar quanto tempo leva para os sintomas se manifestarem depois que a toxina entra no corpo nesses casos. No entanto, ao penetrar a corrente sanguínea por meio de um machucado na pele, por exemplo, as toxinas se espalham muito mais rapidamente pelo corpo.
Dificuldade em engolir ou falar Fraqueza facial em ambos os lados da face Visão turva ou dupla Pálpebras caídas Dificuldade em respirar Paralisia
O processo de diagnóstico, geralmente, começa com um exame físico feito pelo próprio médico no consultório. Nele, o especialista poderá detectar sinais de:
Ausência ou diminuição dos reflexos do tendão profundo Ausência ou diminuição do reflexo faríngeo Pálpebra caída Perda da função/sensibilidade muscular Intestino paralisado Comprometimento da fala Retenção urinária com possível incapacidade de urinar
Podem ser realizados, também, exames de sangue para identificar a toxina no organismo e exame de fezes, além de exames laboratoriais no alimento suspeito de conter a bactéria transmissora de botulismo. Há fatores de risco específicos para cada tipo de botulismo, sendo eles:
Para o botulismo infantil, o maior e único fator de risco é a idade. Ter entre dois e seis meses e ser exposto aos esporos bacterianos de botulismo podem levar à contaminação Para o botulismo alimentar, ingerir alimentos mal conservados ou enlatados vencidos é o principal fator de risco para contrair a doença. Beber água contaminada com a bactéria do botulismo também pode levar à doença. Por isso, viver em regiões que não dispõem de saneamento básico adequado ou de tratamento de água também pode elevar os riscos de uma pessoa apresentar a condição Para o botulismo das feridas, um dos fatores de risco é ter uma lesão na pele e ser exposto aos esporos da bactéria. Outro fator é ser usuário de drogas injetáveis.
O principal objetivo do tratamento de botulismo é controlar os sintomas e evitar eventuais complicações. Se imediato, ele reduz significativamente o risco de morte do paciente. A hospitalização é exigida em quase todos os casos, pois a doença pode levar a problemas respiratórios e eles costumam ser fatais.
- Para esses casos, uma sonda poderá ser inserida por meio do nariz ou da boca para o interior da traqueia, proporcionando uma passagem para o oxigênio se for necessário.
- O paciente pode necessitar de um aparelho de respiração artificial também.
- Além disso, os pacientes com dificuldade para deglutir podem receber líquidos intravenosos.
Em geral, o tratamento para botulismo é feito por meio de medicamentos específicos, chamados antibotulínicos, que agem diretamente contra a toxina liberada pela Clostridium botulinum. Segundo Muarrek, a injeção da antitoxina ajuda na diminuição das sequelas e na gravidade do quadro.
O tratamento imediato reduz significativamente o risco de morte do paciente, mas é preciso acompanhamento médico. Além disso, o processo de recuperação é lento e depende de como o sistema imunológico reage para eliminar a toxina do corpo. Existem alguns hábitos e cuidados que podem ajudar a prevenir o botulismo, especialmente no que se diz respeito à preparação e ao consumo de alimentos.
São eles:
Não consuma alimentos caso haja alguma irregularidade na embalagem, como lata enferrujada, por exemplo O preparo de conservas caseiras deve obedecer rigorosamente aos cuidados de higiene Ferva os alimentos enlatados ou as conservas antes de consumi-los. Altas temperaturas podem eliminar as toxinas do botulismo O mel é um dos alimentos mais perigosos se for mal conservado. Nunca dê mel para uma criança com menos de um ano de idade.
A toxina botulínica afeta o controle motor e, por essa razão, pode levar a diversas complicações. Ela pode levar à insuficiência respiratória, que, no geral, é a forma mais comum de morte causada por botulismo. Outras complicações podem incluir:
Dificuldade para falar Dificuldade para engolir Fraqueza de longa duração Fadiga por aspiração e infecção Problemas no sistema nervoso em geral
Sociedade Brasileira de Infectologia Raquel Muarrek (CRM 83161), infectologista do São Luiz e da Medicina Interna Personalizada (MIP) : Botulismo: o que é, sintomas e tratamentos
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Qual o melhor lugar para guardar o sal de cozinha?
Sal refinado A melhor forma de armazenar esse tempero é mantendo-o sempre em ambiente seco. Ou seja, abandone o hábito de guardar o sal na geladeira – a umidade pode comprometer a qualidade do produto.
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É necessário colocar sal na comida?
Esclarecendo 25 dvidas sobre o consumo de sal – Ele comeou a ser utilizado na culinria no por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitrio. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reproduo de bactrias. Mas esse aliado inicial da sade agora est sob a mira das entidades mdicas.
- Associado a uma srie de problemas, entre eles a hipertenso, o sal foi alvo de uma ao recente da American Medical Association.
- A entidade pediu FDA (agncia responsvel pela regulamentao de alimentos e remdios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, at agora considerado uma substncia de consumo seguro.
Alm disso, a associao quer reduzir pela metade a quantidade de sdio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food. O problema que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduches cujas unidades oferecem quase 80% do sdio recomendado por dia.
- Quais so as conseqncias desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida.
- A primeira dica valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores.
- Afinal, “sem sal” no precisa ser sinnimo de “sem graa”.1 – Qual a importncia do sal para a sade? O sal est diretamente ligado ao volume de fluidos fora das clulas.
Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a reteno de lqidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de lqido e de substncias pela membrana das clulas, mantendo a presso osmtica delas. Alm disso, importante para a transmisso de impulsos nervosos.2 – Sdio sinnimo de sal? No.6 g de sal equivalem a 2,4 g de sdio.
Fique atento na hora de ler o rtulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sdio, e no de sal, que eles contm.3 – Quanto deve ser consumido por dia? A recomendao que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.4 – H recomendaes especficas para crianas e idosos? Ambos devem consumir menos sal.
Aconselha-se que os pais no adicionem a substncia comida das crianas at os dois anos de idade. Alm de o leite materno e o sdio j presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentao muito salgada, j que nessa fase que se forma o padro gustativo.
J os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sdio e tambm porque, com o envelhecimento, os vasos vo perdendo naturalmente a capacidade de distenso, sendo mais provvel que desenvolvam hipertenso.5 – Em mdia, quanto sal os brasileiros comem por dia? No h estudos populacionais que determinem um valor mdio para todo o pas.
Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.6 – Quem no acrescenta sal comida come pouco sal? No necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente.
- Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos so as opes mais ricas em sal.
- Os outros 30% vm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.7 – Doces esto liberados? No necessariamente.
- Quem tem hipertenso deve evitar produtos adoados com ciclamato de sdio.
- Assim como o sal, esse adoante tem sdio, que afeta a presso.8 – Posso suprir minha necessidade diria de sal s com alimentos naturais? Sim.
O sdio est presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema que nossa alimentao pobre em iodo, e o sal de cozinha, por lei, enriquecido com essa substncia. O iodo importante para a sade (gestantes que tm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distrbios cognitivos).9 – O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal? Problemas causados por ingesto insuficiente de sal so raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipdico do organismo, aumentando os ndices de colesterol ruim.
Ainda no se sabe qual o mecanismo que leva a essa alterao.10 – O excesso de sal leva hipertenso? Sim. Em populaes que consomem muito sal, os ndices de hipertenso so mais altos medida que as pessoas envelhecem.11 – O efeito do sal o mesmo em todas as pessoas? No, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa.
Acredita-se que algumas pessoas, por determinao gentica, tenham rins que no manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensveis ao sal. Essa caracterstica tambm est ligada a grupos tnicos: entre negros, por exemplo, a prevalncia de pessoas mais sensveis ao sal maior.
- Homens e mulheres tambm apresentam resistncia diferente ao sal.
- As mulheres, de modo geral, so mais “protegidas” contra os efeitos do sal at a menopausa.
- Depois disso, o risco de ter hipertenso mais acentuado nelas do que neles.12 – Como possvel saber se algum hipersensvel a sal? Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles so utilizados apenas em pesquisas.
Esses exames no so usados na prtica clnica porque a recomendao para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensveis ou no, comer pouco sal.13 – Quem tem presso baixa precisa comer mais sal? No, pois o fato de a pessoa ter presso baixa no significa que ela no possa ter hipertenso no futuro.
Alm disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares so maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas no apresentam hipertenso arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos tambm mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.14 – O excedente de sal liberado pelos rins? Ento por que se preocupar com a quantidade? O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal.
Quando o consumo muito alto, o rim trabalha sob uma presso maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertenso uma das principais causas de doena renal crnica. Alm disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de clculo renal -formao de pequenas “pedras” nos rins.15 – Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso aps uma alimentao sobrecarregada de sal? Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo.
- Em pessoas com hipertenso, o processo de eliminao do excesso de sal demora de cinco a sete dias.16 – Consumir sal em excesso d celulite? No.
- A reteno de gua que o sal promove intravascular, e no na pele.
- Isso pode causar inchaos nas pernas ou nos dedos da mo, mas no celulite.17 – O sal causa problemas na tireide? Sim e no.
O cloreto de sdio no afeta a tireide. Entretanto, no Brasil, o sal enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposio gentica a doenas auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os nveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.18 – O que o sal light e quais seus benefcios? O sal light formado por uma mistura de cloreto de sdio e cloreto de potssio.
- Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes.
- Enquanto o potssio regula a reteno de lquidos dentro das clulas, o sdio age fora das clulas.
- Embora seja recomendado a pessoas com hipertenso, o sal light no indicado para pessoas com problemas renais.
- Embora o potssio no leve a doenas renais, problemas nos rins levam a um acmulo de potssio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardacos.19 – Quais as diferenas entre o sal marinho e o sal mineral? Embora sejam extrados de formas diferentes (o mineral de minas subterrneas e o marinho, da evaporao da gua do mar), os dois apresentam a mesma composio e causam os mesmos efeitos no corpo.20 – Qual a diferena do sal para o glutamato monossdico? Alm do cloreto de sdio, esse tempero tem outras substncias que realam o sabor de alguns alimentos.
Como rico em sdio, ele no pode ser considerado uma alternativa saudvel ao sal.21 – Faz diferena colocar o sal durante o cozimento ou adicion-lo depois, quando a comida j est pronta? Sim e no. Os efeitos do sal so os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado comida.
Mas os mdicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida j est pronta do que quando temperam na hora do cozimento.22 – Posso substituir o sal por outra substncia? Embora no exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.23 – Grvidas devem seguir alguma orientao especfica? As regras so as mesmas, de quatro a seis gramas por dia.
Como a mulher j tem uma tendncia a reter lquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode lev-la a um aumento de presso, o que pode causar pr-eclampsia. Entretanto, a dieta tambm no pode ser muito restritiva em relao a sal, j que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma presso mais baixa, e a falta de sdio pode diminuir o fluxo de sangue que chega at a placenta.24 – Como deve ser o consumo de sdio em esportistas? O sdio, assim como outros sais minerais, liberado pelo corpo junto com o suor.
- Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sdio.
- Mas isso s se torna um problema se o exerccio for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e midos.
- Nesses casos, a reposio deve ser feita por meio de bebidas isotnicas, e no pelo acrscimo de sal na comida.25 – Quais so as regras para a utilizao de sal nos alimentos processados? A legislao brasileira no impe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens.
Mas os fabricantes so obrigados pela Anvisa (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) a informar no rtulo o teor de sdio no alimento. Fonte: www.drashirleydecampos.com.br Visite nossa pgina no facebook – www.facebook.com/forumconstrucao – Curta, Divulgue
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Por que devemos evitar o sal na comida?
Além de afetar o sistema cardiovascular, o excesso de sal no organismo pode ocasionar problemas nos rins, levando ao comprometimento do órgão. A grande quantidade de sal pode provocar dificuldades de eliminação dessa substância e, consequentemente, o acúmulo no organismo, o que pode resultar em cálculos renais.
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Tem bactéria no sal?
Cientistas da Universidade de Massachusetts sequenciaram o genoma de um microrganismo que pode sobreviver em condições dez vezes mais salgadas do que a água do mar.
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O que o sal faz nas células?
Meus sais! O consumo de sal faz bem para o paladar, mas também pode ser o vilão de uma série de alterações no nosso corpo. Confira como esses pequenos grãos de sabor agem no organismo “Cuidado com o sal”, já diziam nossos pais, avós ou outros representantes familiares da boa e velha sabedoria popular.
- É que eles já sabiam: em excesso, pouca coisa faz bem, inclusive o sal.
- Mas qual é a medida certa para que o uso do nosso tradicional companheiro à mesa traga apenas benefícios? Como esses pequenos grãos de sabor agem e interferem no funcionamento do nosso corpo? Com a palavra, os especialistas.
- O sal é necessário “Basicamente, o sal controla o volume de líquido fora da célula”, explica o cardiologista Antonio Sergio Tebexreni, médico da Cardiologia do Fleury.
Isso significa que ele faz o controle da chamada pressão osmótica. Para entender, vale lembrar as aulas de osmose da escola. No nosso organismo, o sódio que compõe o sal pode ser encontrado, principalmente, fora de nossas células. Se há pouco sódio, mais líquido entra nas células.
- Se há muita concentração de sódio, mais líquido sai das células.
- Esse líquido vai para os vasos sanguíneos, onde circula a maior parte da água de nosso corpo.
- É esse volume fora das células que gera o inchaço e o aumento da tensão arterial.
- O sódio tem ainda outras funções, entre elas atuar na condução do impulso nervoso e na contração muscular.
No Brasil, o sal de cozinha também é fonte importante de iodo. Pressão arterial O efeito direto de ter mais sódio no corpo é o aumento da pressão arterial – quanto mais água nos vasos, mais “tensos” eles ficam. Com isso, o coração tem de trabalhar mais para bombear o sangue.
“E o coração é um músculo que cresce, hipertrofia, engrossa”, explica o cardiologista. Se a hipertensão é crônica, as paredes dos vasos também vão lesionando. A baixa pressão arterial, por outro lado, causa bem menos problemas. “O indivíduo se adapta à pressão mais baixa. É só ficar hidratado, tomar mais água.
É melhor tomar mais água do que ingerir sal”, recomenda. O excesso de sal também pode levar a problemas renais, já que é o rim que trabalha para colocar tudo isso para fora do corpo. Aumenta, ainda, o risco para câncer gástrico e favorece a osteoporose.
- O sódio aumenta a excreção de cálcio na urina e diminui a massa óssea”, explica Carla Yamashita, nutricionista do Fleury Medicina e Saúde.
- Pode até aumentar o peso na balança.
- Pelo acúmulo de líquidos, mas também por má escolha alimentar.
- A pessoa come o alimento com mais sódio e tem mais sede.
- Em vez de beber água, busca bebida mais açucarada ou alcoólica”, explica Yamashita.
Ações do sal no organismo A genética também pode atrapalhar Além de estar relacionada à ingestão excessiva de sal, a hipertensão arterial também pode ter origem genética. Isso quer dizer que os efeitos do sal são diferentes para cada pessoa. “O rim de um indivíduo manipula melhor que dos outros”, explica Tebexreni.
- Negros, por exemplo, têm propensão maior a ter problema de pressão alta.
- Sabe-se também que as mulheres, até a menopausa, são mais protegidas.
- Assim, os médicos falam em pessoas que são mais ou menos sensíveis ao sal.
- Indivíduos normotensos com elevada sensibilidade à ingestão de sal apresentaram incidência cinco vezes maior de hipertensão arterial, em 15 anos, do que aqueles com baixa sensibilidade”, esclarece a nutricionista.
É preciso comer menos sal “Mesmo modestas reduções na quantidade de sal são, em geral, eficientes em reduzir a pressão arterial”, ressalta Yamashita. Nós precisamos, para um bom funcionamento do organismo, ingerir 500 mg de sódio por dia, o que corresponde a cerca de 1,2 g de sal.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde definiu em 5 g de sal de cozinha a quantidade considerada máxima saudável para ingestão alimentar diária, o que corresponde a 2 g de sódio, ou aproximadamente uma colher rasa de chá. O brasileiro consome, em média, o dobro do recomendado. Como diversos produtos de consumo comum contêm muito sódio, não é preciso se preocupar com a possibilidade de ingerir sal de menos.
Já é bastante complicado consumir só a quantidade máxima. Nos rótulos, procure por sódio Todos os efeitos do sal são causados pelo sódio que ele contém. Assim, na hora de conferir os rótulos dos alimentos para equilibrar a ingestão de sal, procure por produtos com menos quantidade de sódio.
Vale prestar mais atenção a enlatados, embutidos, cereais em flocos e até mesmo adoçantes. Sal refinado, sal light, sal marinho, flor de sal.Você sabe a diferença entre eles? Confira as características de cada um na versão iPad da Revista Fleury. Meus sais? A expressão utilizada no título desta reportagem é de uso comum, apesar de fazer referência a sais bem diferentes dos que utilizamos na cozinha.
Diz a lenda que, na época vitoriana, quando as mulheres costumavam desmaiar pelo uso de espartilhos muito apertados, também carregavam consigo um pequeno frasco do que chamavam de sais de cheiro ou aromáticos. Na época, tratava-se apenas de uma mistura de perfume com sais de amônia, cujo aroma supostamente as fazia despertar mais rapidamente.
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O que o sal faz nas bactérias?
Excesso de sal prejudica a flora intestinal, mostra estudo Os malefícios do consumo excessivo de sal, principalmente o surgimento de problemas cardíacos, são atestados pela ciência. Uma equipe de pesquisadores da Alemanha decidiu investigar os efeitos da substância com outro foco: a flora intestinal. Em experimentos com ratos, identificaram que uma dieta rica em sódio não só reduz a quantidade de bactérias na microbiota, como propicia o surgimento de doença inflamatória e cardiovascular.
Os achados foram publicados na última edição da revista britânica Nature. ;Uma vez que todos comemos sal todos os dias, em cada refeição, ficamos surpresos com o fato de que ninguém ainda havia feito essa pergunta simples: o sal pode afetar os micróbios intestinais, já que ele atinge o intestino?;, conta ao Correio Dominik Muller, autor principal do estudo e pesquisador do Centro Max-Delbrück de Medicina Molecular.
Para esclarecer essa dúvida, Muller e sua equipe compararam amostras fecais de ratos alimentados com uma dieta com quantidade normal de sódio e de roedores que seguiram um regime com alto teor de sódio.Os investigadores colheram e analisaram as amostras das cobaias diariamente, durante três semanas.
A partir do 14; dia, descobriram redução significativa de espécies microbianas na flora de roedores alimentados com sal em excesso. Por meio de técnicas de sequenciamento de DNA e análises computacionais, identificaram as bactérias Lactobacillus murinus, do gênero Lactobacillus, como o grupo mais atingido.
;Como esse grupo de bactérias também é conhecido por afetar o sistema imunológico, resolvemos nos aprofundar nele e desvendar os detalhes envolvidos em sua redução;, relata Muller.Em uma nova etapa de testes com roedores, observou-se que a administração de Lactobacillus murinus reduziu a quantidade de células TH17, relacionadas à hipertensão, e impediu o agravamento de encefalomielite autoimune experimental, um modelo de inflamação do cérebro relacionada ao excesso de sal.
Curiosamente, descobrimos que o Lactobacillus atuou como um tipo de inibidor de TH17 em camundongos, algo que nos surpreendeu bastante;, ressalta o líder do estudo.Na terceira fase da pesquisa, a equipe contou com a participação de um pequeno grupo de humanos nas intervenções. Dessa forma, os investigadores descobriram que o aumento da ingestão de sal reduziu a sobrevivência intestinal de múltiplas espécies de Lactobacillus, aumentou a quantidade de células TH17 e a pressão arterial.Apesar de otimistas com os resultados, os cientistas acreditam que mais estudos com humanos são necessários a fim de comprovar a relação das bactérias Lactobacillus murinus com os problemas inflamatórios e cardiovascular.
;Precisamos analisar um número maior de pacientes para confirmar essa suspeita, esse é um dos nossos planos. Realizaremos ensaios clínicos maiores, controlados com placebo, que analisarão o efeito de bactérias do gênero Lactobacillus sobre a pressão arterial e a polarização com as células TH17;, adianta Muller.
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Porque a carne entra em decomposição?
A decomposição da carne deve-se pela divisão da matéria orgânica ou conteúdo proteico, no qual ocorre atividade microbiana e consequente produção de cheiro fétido e gases (hidrogênio sulfurado, dióxido de carbono, metano e a amônia) (ORDONEZ, 2005).
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Quais as principais fontes de contaminação de produtos Carneos?
A contaminação da carne ocorre por contato com a pele, pêlo, patas, conteúdo gastrintestinal, leite do úbere, equipamentos, mãos e roupas de operários, água utilizada para lavagem das carcaças, equipamentos e ar dos locais de abate e armazenamento.
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Quais os motivos que levam a deterioração dos alimentos?
Por que os alimentos “estragam” e qual o perigo de consumi-los Posted on 2 min leitura Você já deve ter se perguntado o que faz com que os alimentos “estraguem”. Tecnicamente, podemos dizer que os alimentos se deterioram. Os sinais de deterioração dos alimentos podem incluir uma aparência diferente da do alimento na sua forma fresca, tais como uma alteração na cor ou na textura, um odor desagradável ou um sabor indesejável.
- Vários fatores causam a deterioração dos alimentos, tornando-os itens inadequados para o consumo.
- Luz, oxigênio, calor, umidade, temperatura e bactérias podem afetar tanto a segurança quanto a qualidade dos alimentos perecíveis.
- Quando sujeitos a esses fatores, os alimentos vão se deteriorar gradualmente.
Microrganismos estão presentes em todo o ambiente, e há sempre um risco de deterioração quando os alimentos são expostos a condições inadequadas. A deterioração microbiana resulta de bactérias, bolores e leveduras. Embora os microrganismos possam ou não ser nocivos, os resíduos que produzem quando crescem sobre ou no alimento podem ser desagradáveis ao gosto.
- Deterioração patogênica Além de promover a perda de qualidade dos alimentos e o gosto desagradável, alguns tipos de deterioração podem ser causados por bactérias patogênicas, com graves consequências para a saúde.
- Por exemplo, Clostridium perfringens (causa comum de deterioração na carne e aves) e Bacillus cereus (causa comum de deterioração do leite e da nata) são também patogênicos.
Quando o alimento é exposto a condições inadequadas de armazenamento, tais como a Zona de Perigo (entre 4,4 e 60°C), estes organismos podem se multiplicar rapidamente e liberar toxinas perigosas que o deixarão doente se você consumir o produto, mesmo que esteja cozido e tenha uma temperatura interna boa,
- Para preservar os alimentos, mantenha-os fora da Zona de Perigo, ou seja, se for um alimento frio, deixe-o abaixo de 4,4°C e mantenha os alimentos quentes acima de 60°C.
- A deterioração dos alimentos não é apenas uma questão de qualidade, é também uma questão de segurança.
- P ara evitar a deterioração e reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos, s iga sempre os QUATRO PASSOS para a Segurança dos Alimentos: Separar, Lavar, Respeitar as temperaturas de cozimento e Resfriar.
Fontes: Visualização da postagem 10.190 : Por que os alimentos “estragam” e qual o perigo de consumi-los
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Qual a bactéria que pode contaminar alimentos em conserva?
Botulismo | Biblioteca Virtual em Saúde MS O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.
- Transmissão: A bactéria causadora do botulismo produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como em alimentos em conserva ou enlatados.
- Ela produz uma toxina que, mesmo se ingerida em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave em questão de horas.
- Além disso, os esporos desta bactéria existem na natureza, como em solos e sedimentos de lagos e mares.
Também estão presentes na água não tratada e em produtos agrícolas, como legumes, vegetais e mel, e em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos.
- A bactéria entra no organismo por meio de machucados na pele ou pela ingestão de alimentos contaminados.
- Embora raros, há descrição de casos de botulismo acidental associados ao uso terapêutico ou estético da toxina botulínica e à manipulação de material contaminado em laboratório.
- O botulismo apresenta três formas: alimentar, por ferimentos ou intestinal.
- Botulismo alimentar:
Ocorre por ingestão de toxinas em alimentos contaminados e que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada. Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta de queijos e, raramente, em alimentos enlatados industrializados.
- O período entre a contaminação e o início dos sintomas pode variar de 2 horas a 10 dias, com média de 12 a 36 horas.
- Quanto maior a concentração de toxina no alimento ingerido, menor o período de incubação.
- Botulismo por ferimentos: Uma das formas mais raras de botulismo é causada pela contaminação de ferimentos com C.
botulinum. Esmagamento de membros; ferimentos profundos; ferimentos produzidos por agulhas em usuários de drogas injetáveis; lesões nasais em usuários de drogas inalatórias, são os tipos de ferimentos com mais possibilidade de serem contaminados. O período de incubação pode variar de 4 a 21 dias, com média de 7 dias.
- Botulismo intestinal : Neste tipo de botulismo, os esporos contidos em alimentos contaminados se fixam e se multiplicam no intestino, onde ocorre a produção e a absorção da toxina.
- Em adultos, são descritos alguns fatores de risco, como cirurgias intestinais, Doença de Crohn e/ou uso de antibióticos por tempo prolongado, que levaria à alteração da flora intestinal.
Não se sabe o período de incubação deste tipo da doença porque é impossível saber o momento da ingestão dos esporos. Há, ainda, o botulismo infantil, que é, na verdade, do tipo intestinal e mais frequente em crianças com idade entre 3 e 26 semanas. Sua principal causa é a ingestão de mel de abelha nas primeiras semanas de vida.
- Sintomas :
- Variam de acordo com o tipo de infecção. Os mais comuns são:
- – dores de cabeça; – vertigem; – tontura; – sonolência; – visão turva; – visão dupla; – diarreia; – náuseas; – vômitos; – dificuldade para respirar; – paralisia da musculatura respiratória, de braços e pernas; – comprometimento de nervos cranianos; – prisão de ventre;
- – infecções respiratórias.
- Sintomas específicos:
Botulismo alimentar : náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, que podem surgir antes ou ao mesmo tempo em que os sintomas neurológicos: visão turva, queda da pálpebra, visão dupla, dificuldade de engolir e boca seca. Com a evolução da doença, a fraqueza muscular pode se espalhar, descendo para os músculos do tronco e membros.
- Botulismo por ferimentos : os sintomas são semelhantes aos do botulismo alimentar, mas com febre decorrente da contaminação do ferimento; não há sintomas gastrointestinais.
- Ferimentos ou cicatrizes que nem sempre são encontrados, como na mucosa nasal, seios da face e locais de injeção, devem ser investigados – especialmente em usuários de drogas.
Botulismo intestinal : nas crianças, os sintomas variam de constipação leve à síndrome de morte súbita. Há casos leves, caracterizados apenas por dificuldade de se alimentar e fraqueza muscular. Em casos mais graves, os sintomas começam por constipação e irritabilidade, seguidos por dificuldade de controle dos movimentos da cabeça, sucção fraca, choro fraco e paralisias que podem comprometer a respiração.
- O botulismo deve ser tratado em hospitais que tenham unidades de terapia intensiva (UTI) e consiste, basicamente, em suporte das funções cardíacas e pulmonares e em medidas específicas para eliminar a toxina e o bacilo, com o uso do soro antibotulínico (SAB) e de antibióticos.
- Nas formas mais graves, o período de recuperação pode durar de 6 meses a 1 ano, embora os maiores progressos ocorram nos primeiros três meses após o início dos sintomas.
- Prevenção:
- A melhor prevenção está nos cuidados com o consumo, distribuição e comercialização de alimentos, além, é claro, da higiene com os alimentos e das mãos.
- – evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e na aparência; – produtos industrializados e conservas caseiras que não ofereçam segurança devem ser fervidos ou cozidos por pelo menos 15 minutos antes de serem consumidos – altas temperaturas podem eliminar as toxinas do botulismo; – não conservar alimentos a uma temperatura acima de 15ºC; – ao preparar conservas caseiras devem ser obedecidos, rigorosamente, os cuidados de higiene; – ao consumir alimentos preparados fora de casa, certificar-se de que as medidas de higiene foram adotadas pelo estabelecimento ou vendedor;
- – lavar sempre as mãos;
O mel é um dos alimentos mais perigosos se for mal conservado. Nunca dar mel para uma criança com menos de um ano de idade. Todas as formas de botulismo podem matar, se não tratadas adequadamente, e são consideradas emergências médicas. Por isso, com a presença de qualquer sintoma é essencial procurar ajuda médica imediata.
- Dica elaborada em novembro de 2020.
- Fontes:
: Botulismo | Biblioteca Virtual em Saúde MS
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Como destruir bactérias nos alimentos?
Solução com cloro ajuda a eliminar bactérias A recomendação do Ministério da Saúde é preparar a solução com 10 ml de hipoclorito de sódio a 2,5%, ou uma colher de sopa, para cada litro de água tratada. Nela, mergulhe frutas, verduras e legumes. Já os ovos devem ser lavados em água corrente e potável antes do preparo.
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Porque colocar sal no armário?
Antimofo caseiro com sal grosso – O sal grosso utilizado em muitas receitas na cozinha também pode auxiliar de forma eficiente no combate do mofo dentro dos armários. Confira o tutorial abaixo e siga o passo a passo compartilhado.
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Onde guardar óleo e temperos?
Nem perto do fogão, nem embaixo da pia: descubra o local ideal para guardar os temperos Alimentação
Nem perto do fogão, nem embaixo da pia: descubra o local ideal para guardar os temperos Cada especiaria usada na hora de cozinhar tem um local específico para ser armazenada
Escrito por Redação Minha vida Redação formada por jornalistas especializados em alimentação, beleza, bem-estar, família, fitness e saúde. Nem perto do fogão, nem embaixo da pia: descubra o local ideal para guardar os temperos Publicado em 28 de abril de 2017 Quem cozinha sabe como o tempero é importante na hora de dar mais sabor ao alimento. Mas será que a forma como esse temperos são guardados está correta? Para descobrir mais sobre o assunto e aprender onde cada item tem que ir, o Minha Vida conversou com a nutricionista esportiva Aline Quissak, que também é especialista em obesidade e diabetes e psicologia dos alimentos.
- Confira a seguir a forma correta de armazenar os diferentes tipos de temperos São os que passaram por desidratação, como manjericão em pó, orégano, salsa desidratada, cardamomo, pimenta do reino, alecrim, colorau e cominho.
- Esse temperos podem ser armazenados dentro de potinhos de vidro e guardados dentro da geladeira.
De acordo com Aline, deixá-los expostos ao ar pode fazer com que estraguem. A geladeira também é o local adequado para guardar ervas frescas como hortelã, manjericão, salsinha, alecrim e sálvia. Elas podem ser armazenadas com óleo para que preservem suas características naturais.
Além disso, é importante que sejam armazenadas em potes mais escuros, pois o contato com a luz faz com que elas escureçam mais rápido. A umidade pode comprometer a qualidade do sal, portanto o ideal é guardar o sal dentro do armário. Também é importante retirar o produto de dentro do pacote e guardá-lo em um recipiente fechado.
É muito comum deixar esses ingredientes próximos do fogão ou embaixo da pia. Mas o melhor local para armazená-los é dentro do armário com as portas fechadas. Aline explica que perto do fogão eles correm o risco de aquecerem. Embaixo da pia tem muita umidade.
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O que substitui o sal na cozinha?
Existem ótimas alternativas para quem quer saber como substituir o sal no preparo dos alimentos. São temperos, ervas e especiarias que realçam sabor e aroma e ainda trazem benefícios à saúde, como é o caso do louro, orégano, pimenta, limão, alho e cebola, entre outros.
- Experimentá-los e testá-los para descobrir quanto usar de cada um e qual mais agrada ao seu paladar será fundamental no processo de substituição, então, comece os testes o quanto antes e tenha paciência.
- Lembre-se ainda que esse tipo de mudança de hábitos alimentares ajudará a amenizar, evitar e tratar diversas complicações na saúde, com destaque para a pressão alta.
Vamos ajudar você com algumas dicas! Preparado para anotar tudo?
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Quais os fatores que influenciam a deterioração microbiana dos alimentos?
Os parâmetros do ambiente de estocagem dos alimentos que afetam os micro-organismos são a temperatura, umidade relativa e a composição gasosa do ambiente.
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Por que ocorre a deterioração dos alimentos e como proceder para que isso não ocorra?
Por fim, a umidade relativa – A água é um fator importante para a deterioração de alimentos. Como foi apontado no início do artigo, ela é capaz de aumentar ou diminuir o tempo que um alimento pode se manter em bom estado para consumo. A presença de água na atmosfera também implica na conservação dos alimentos.
Baixa umidade relativa do ar mantém os alimentos por mais tempo, A dupla: temperatura e umidade, são as principais “vilãs” na conservação. Regra geral: locais com temperaturas entre 5 º e 65 º acompanhados de alta umidade são excelentes focos para proliferação de microrganismos, ocasionando a deterioração dos alimentos.
Leia em seguida: Agora você já é capaz de saber quais são as questões que precisa cuidar na busca por manter seu estoque de alimentos sempre livre de bactérias e fungos. Essas foram as nossas dicas sobre os principais fatores para garantir a conservação dos alimentos.
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Como as bactérias estragam os alimentos?
Por que os alimentos se estragam? Como resultado da combinação de alguns fatores, os alimentos podem sofrer alterações químicas, físicas e enzimáticas, gerando a sua decomposição e contaminação. As alterações químicas são decorrentes de reações dos alimentos em contato com o oxigênio do ar ou com resíduos de metais inadequados, tais como o estanho, ferro e cobre.
As alterações físicas ocorrem, quando há mudanças de aromas, sabor e cor, provocadas pela exposição a muita luz e temperatura inadequada. Como resultado, alimentos estragados, completamente impróprios para o consumo.Quanto às alterações enzimáticas, elas são causadas pelas enzimas ou fermentos contidos nos próprios alimentos.
Quando os alimentos se encontram na fase de deteriorização, ocorre o ataque de fungos, leveduras e principalmente de bactérias que aceleram mais ainda o processo. Dentre esses microrganismos que se desenvolvem nos alimentos, as bactérias são mais resistentes ao processo de tratamento pelo calor.
- Dentre as bactérias que podem se desenvolver nas conservas em vidros, destacamos:
- – Salmonelas Responsáveis por infecções intestinais e sintomas de envenenamento.
- – Clostridium
Bactéria pouco comum nos alimentos, porém sua toxina provoca intoxicação mortífera chamada botulismo. Ela se manifesta 18 a 96 h após a ingestão do alimento contaminado. Seus sintomas se caracterizam pela perda de coordenação dos músculos oculares, provocando visão dupla; dificuldade de engolir, falar, podendo ocorrer parada cardíaca.
- Um grande problema da contaminação com o botulismo é que a bactéria causadora do botulismo pode resistir à temperatura de fervura de água, não sendo a pasteurização muito eficiente nesses casos.
- No entanto, elas são eliminadas ou não se desenvolvem em meio ácido.
- Por esse motivo, é preferível o uso de vinagre em vez de óleo, azeite ou álcool, no processamento de picles e outros produtos.
Outras bactérias, no entanto, podem resistir ao meio ácido, mas são eliminadas, se submetidas, por alguns minutos, à temperaturas de fervura da água. É o caso das salmonelas e estafilococos. De acordo com Roseane Mendonça de Figueiredo, professora do, “Além das bactérias, existem algumas espécies de fungos (bolores) que se desenvolvem na superfície das conservas, que não apresentam sérios perigos à saúde, mas inviabilizam a comercialização dos produtos”.
- Assim, para se conseguir uma perfeita conservação dos produtos em vidros, eles devem apresentar certa acidez (pH ao redor de 4 a 4,5) e serem submetidos a um tratamento térmico em banho-maria, à temperatura de fervura da água por tempo mínimo determinado.
- Esse tratamento é que vamos chamar daqui para frente de pasteurização.
Com esse processo, estaremos assegurando a eliminação de bactérias, fungos e leveduras nocivas que não se desenvolvem no meio ácido e aqueles que não resistem à temperatura de fervura. Isso significa que o grau de acidez dos alimentos a serem conservados tem grande importância.
Dentro dessa escala e para que o alimento se conserve mais facilmente, a acidez deve corresponder ao pH 4,5 ou menos. Nesse caso, isto é, no processamento caseiro, não vamos nos preocupar em medir o pH, ou seja, a medida da acidez. O recurso prático, a fim de assegurar a acidez mínima, será a utilização de vinagre ou ácido cítrico.
Enfim, uma conserva sadia e de boa qualidade apresenta boa aparência. Por outro lado, uma conserva de má qualidade ou estragada apresenta algumas modificações na cor, no sabor ou no cheiro. Alimentos conservados em líquido, com coloração turva, espumado, com cheiro de amoníaco ou ovo podre, com mofos na superfície e outros estão estragados, não podendo ser comercializados ou ingeridos.
- Conheça os,
- Salvar
- Salvar
Por Silvana Teixeira. AVISO LEGAL Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br. Seu comentário foi enviado com sucesso! Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
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Quais as alterações visíveis são provocadas pelas bactérias proteolíticas na carne?
Resposta: Pode ser observada Putrefação.
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