Contents
Porque vegetarianos voltam a comer carne?
Má alimentação – Outro fator considerado determinante é a dificuldade em adaptar uma alimentação sem a proteína e que não falhe com os nutrientes necessários para o corpo, Alguns especialistas ainda apontam a necessidade de um ‘esforço extra’ para suprir vitaminas presentes em alimentos de origem animal.
“Além da preocupação com a proteína, ferro e zinco, a grande preocupação dos grupos que seguem esse estilo de vida é em relação ao consumo ideal de vitaminas como B12 e D, além de minerais como cálcio e cobre, que são conhecidos por estarem presentes em alimentos de origem animal”, explica a nutricionista Simone Rocha Santos, da SM Nutrição,
A advogada Amanda Magalhães, por exemplo, está passando por uma recente reintrodução da proteína animal em seu cardápio. Ela decidiu voltar a comer carne porque queria se dedicar a uma alimentação mais saudável, “com opções que sejam de fácil acesso à mim e aos lugares que costumo frequentar”. 
Veganos e vegetarianos relatam pressão social e preconceito dos grupos quando decidem que querem voltar a comer carne
Ver resposta completa
Quando os seres humanos começaram a comer carne?
A dieta do homem primitivo passou para carne animal com a ajuda do tigre dente-de-sabre. A defumação de dar água na boca de uma costela de porco. A gula suculenta de um cheeseburger de bacon mal passado. O simples prazer de um sanduíche de salame com centeio.
- Uma coisa é clara: os humanos adoram carne.
- Mas por que comemos muito mais carne do que nossos primos primatas e por que somos programados para babar ao som e cheiro de bifes crepitando na grelha? Os cientistas ainda têm muitas perguntas não respondidas sobre as origens e a evolução do consumo de carne humano, mas existem algumas teorias fortes sobre quando, como e por que começamos a incorporar maiores quantidades de carne em nossa dieta onívora.
Culpe uma antiga mudança climática. Entre 2,6 e 2,5 milhões de anos atrás, a Terra ficou significativamente mais quente e seca. Antes dessa mudança climática, nossos ancestrais humanos distantes – conhecidos coletivamente como hominídeos – subsistiam principalmente de frutas, folhas, sementes, flores, cascas e tubérculos.
- À medida que a temperatura subia, as florestas exuberantes diminuíam e as grandes pastagens prosperavam.
- À medida que as plantas verdes se tornaram mais escassas, a pressão evolutiva forçou os primeiros humanos a encontrar novas fontes de energia.
- As savanas de pastagem que se espalharam pela África apoiaram um número crescente de herbívoros de pastagem.
Arqueólogos encontraram grandes ossos de herbívoros datados de 2,5 milhões de anos atrás com marcas de corte reveladoras de ferramentas de pedra bruta. Nossos ancestrais hominídeos ainda não eram caçadores capazes, mas provavelmente extraíram a carne de carcaças caídas. Marta Zaraska diz que há amplas evidências arqueológicas de que há 2 milhões de anos as primeiras espécies de Homo comiam carne regularmente. As ferramentas se tornaram nossos segundos dentes. Não é uma coincidência que a evidência mais antiga do consumo generalizado de carne humana coincida no registro arqueológico com o Homo habilis, o faz-tudo dos primeiros humanos.
Em sítios no Quênia que datam de 2 milhões de anos atrás, arqueólogos descobriram milhares de facas de pedra lascada e martelos do tamanho de um punho perto de grandes pilhas de fragmentos de ossos de animais com marcas de açougueiro correspondentes. Enquanto nossos parentes humanos antigos tinham mandíbulas mais fortes e dentes maiores do que o homem moderno, suas bocas e intestinos foram projetados para triturar e digerir matéria vegetal, não carne crua.
Mesmo ferramentas de pedra brutas poderiam funcionar como um segundo conjunto de dentes, arrancando pedaços de carne de uma carcaça de zebra ou abrindo ossos e crânios para obter a medula ou cérebros ricos em nutrientes. Ao pré-processar a carne com ferramentas originalmente projetadas para cavar tubérculos e quebrar nozes, nossos ancestrais tornaram a carne animal mais fácil de mastigar e digerir.
Obrigado, tigres-dentes-de-sabre. Ferramentas manuais de pedra primitivas são boas para esculpir carcaças ou quebrar grandes ossos, mas são ruins para caçar presas vivas. É por isso que os zooarqueólogos acreditam que nossos ancestrais humanos carnívoros que viveram mais de um milhão de anos atrás eram catadores, não caçadores.
Uma teoria sobre por que tantos ossos de animais mortos entram no registro arqueológico há cerca de 1,8 milhão de anos é que, embora os primeiros humanos fossem péssimos caçadores, eles viviam entre alguns dos assassinos mais eficientes que já vagaram pela Terra: gatos com dentes de sabre. Briana Pobiner, que estuda as origens do consumo humano de carne, escreveu que entre um e dois milhões de anos atrás as grandes comunidades carnívoras da savana africana consistiam não apenas de leões, hienas, leopardos, guepardos e cães selvagens, como vemos hoje, mas também pelo menos três espécies de gatos com dentes de sabre, incluindo um que era significativamente maior do que os maiores leões africanos machos.
Esses gatos podem ter caçado presas maiores, deixando ainda mais sobras para os primeiros humanos. Não está claro se os humanos vasculharam ativamente esperando que os grandes felinos matassem suas presas e depois as assustando jogando pedras ou fazendo barulhos altos, ou se eles vasculharam passivamente o que restava quando os caçadores de dentes de sabre abandonaram sua matança.
USDA avalia Brasil como principal agente exportador de carne bovina
A eliminação ativa preservaria mais carne fresca, mas traz alguns riscos sérios. A carne era o alimento original do cérebro. O cérebro humano moderno é muito maior do que o de outros primatas e três vezes o tamanho do nosso ancestral distante Australopithecus, o antecessor do Homo. Alguns cientistas argumentam que a carne é o que nos tornou humanos, diz ela. Quando os hominídeos antigos subsistiam exclusivamente de frutas, plantas e sementes, eles gastavam muito mais energia na digestão. Milhões de anos atrás, o intestino humano era mais longo e mais lento, exigindo mais esforço para obter calorias limitadas de alimentos forrageiros.
Com toda essa energia sendo gasta na digestão, o cérebro humano permaneceu relativamente pequeno, semelhante a outros primatas hoje. Comparado com frutas e plantas forrageiras, diz Marta Zaraska, a carne é um alimento de alta qualidade – denso em energia, com muitas calorias e proteínas. Quando os humanos começaram a adicionar carne à sua dieta, havia menos necessidade de um longo trato digestivo equipado para processar muita matéria vegetal.
Lentamente, ao longo de centenas de milhares de anos, o intestino humano encolheu. Isso liberou energia para ser gasta no cérebro, que cresceu explosivamente em tamanho. Quando os humanos começaram a cozinhar carne, ficou ainda mais fácil digerir de forma rápida e eficiente e capturar essas calorias para alimentar nossos cérebros em crescimento.
As primeiras evidências claras de humanos cozinhando alimentos datam de cerca de 800.000 anos atrás, embora possam ter começado mais cedo. Os humanos continuam a comer carne porque gostamos, não porque precisamos. A carne foi claramente fundamental na evolução do cérebro humano, mas isso não significa que a carne ainda seja uma parte insubstituível da dieta humana moderna.
Marta Zaraska diz que qualquer alimento denso em calorias teria o mesmo efeito em nossos antigos cérebros em evolução – poderia ter sido manteiga de amendoim – mas essa carne estava disponível. Nós ansiamos por carne hoje, em parte, porque nossos cérebros evoluíram na savana africana e ainda estão programados para buscar fontes de proteína densas em energia.
- É semelhante à nossa propensão ao açúcar, uma mercadoria rara e rica em calorias para nossos ancestrais forrageadores, cujos cérebros os recompensavam por encontrar frutas maduras.
- Mas também desejamos carne por causa de seu significado cultural.
- Diferentes culturas são mais ou menos centradas na carne, embora haja uma clara correlação entre riqueza e consumo de carne.
As nações ocidentais industrializadas consomem em média mais de 220 libras de carne por pessoa por ano, enquanto as nações africanas mais pobres têm em média menos de 22 libras por pessoa. Uma dieta excessivamente carnuda tem sido associada a doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer – coisas com as quais nossos ancestrais distantes nunca precisaram se preocupar, porque não viviam o suficiente para serem vítimas de doenças crônicas.
Ver resposta completa
Por que os veganos não comem ovo?
Por que veganos não comem ovos? Os veganos não comem nada de origem animal, inclusive ovos. Embora seja natural que a galinha ponha ovos, há muita cruedade e exploração nas granjas Embora seja natural que a galinha ponha ovos, há muita crueldade e exploração nas granjas, sendo assim, os veganos não consomem ovos. Você sabe por que veganos não comem ovos? Os veganos não comem nada de origem animal, inclusive ovos, mas se a galinha bota ovo de qualquer jeito, porque os veganos não podem comê-los? Qual o problema? A resposta mais óbvia é a exploração animal sofrida por elas.
Para produzir e vender ovos, milhares de galinhas são aprisionadas em gaiolas minúsculas, amontoadas durante toda a sua vida. E isso não é tudo. Nós vamos te explicar mais sobre o assunto neste conteúdo. Vale lembrar que os vegetarianos, por outro lado, consomem ovos e outros derivados de animais. Acompanhe com a gente e descubra por que veganos não comem ovos! Pelo fato de que veganos não compactuam com qualquer tipo de exploração animal.
Além disso, a produção de ovos nas granjas não é nada amigável.
O objetivo é que cada galinha produza ovos em uma velocidade muito maior do que elas botariam naturalmente, para acompanhar o ritmo mercadológico.Para isso, os genes das galinhas poedeiras são alterados em laboratório, para que elas produzam mais ovos.As indústrias de galinhas compram pintinhos com genes alterados para que elas botem mais.Quando nascem as galinhas poedeiras, os pintinhos machos são separados e triturados vivos, pois não servirão para pôr ovos e não são da espécie correta para frango de corte.As galinhas que ficam nas jaulas acabam sofrendo mais lesões físicas e continuam vivendo com essas fraturas até o abate.
Elas também passam por um processo de debicagem, para que não machuquem umas às outras quando confinadas e sob alto estresse. Têm os bicos cortados com lâminas quentes sem anestesia.
Ver resposta completa
Por que veganos não comem Figo?
Figos são realmente veganos? Entenda mais sobre o debate da comunidade vegana – O figo é vegano ? Essa questão é altamente debatida entre a comunidade vegana, Em teoria, o figo, por ser uma fruta e não ser um produto animal, é vegano e pode ser aproveitado pelos seguidores do movimento.
Porém, a relação entre a fruta e as vespas que fazem sua polinização pode ser vista pela comunidade vegana como exploração do trabalho animal. Alguns tipos de figo dependem da polinização das vespas para amadurecerem — nascem como sicónios, frutas majoritariamente ocas, que contêm flores apenas na parte interna.
As vespas, então, entram por uma pequena fenda na superfície da fruta, o ostíolo, e botam ovos lá dentro. Elas saem do figo com o pólen da fruta nas costas. Quando os ovos eclodem, as larvas se reproduzem. As vespas machos não têm asas e passam sua vida inteira cavando buracos para auxiliar as vespas fêmeas a saírem, eventualmente morrendo dentro do figo.
Ver resposta completa
Desde quando existe o vegetarianismo?
O termo ‘vegetariano’ foi disseminado na esteira da fundação da primeira sociedade vegetariana, na Inglaterra, em 1847 (Gregory, 2007. Of Victorians and vegetarians: the vegetarian movement in nineteenth-century Britain.
Ver resposta completa
Porque eu voltei a comer carne?
Lembre-se de seus motivos para voltar a comer carne e seja paciente com a adaptação – Se você voltou a comer carne por motivos de saúde, pense nos benefícios que obterá com essa mudança. Seu corpo é capaz de processar carne, porque isso é uma parte natural da dieta humana.
Ver resposta completa
