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Pode mastigar a hóstia consagrada?
Ponto alto da nossa fé católica, a Santa Eucaristia representa todo o bem espiritual da Igreja, o próprio Cristo, o Pão vivo. É o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele institui para que fosse celebrado até o fim dos tempos. Leia Mais Qualquer pessoa pode receber a Eucaristia? Astronauta revela ter recebido Eucaristia no espaço Cada vez que o Sacerdote na Missa diz as palavras da Consagração, realiza-se o milagre da Eucaristia; o que era pão e vinho, agora sob essa aparência, o Corpo e o Sangue de Cristo.
No Santíssimo Sacramento estão “contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo; está presente nela de modo sacramental, i sto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho ” (CIC 1374) Em alguma vez, você já deve ter ouvido que “não se deve mastigar a Eucaristia como chiclete” ou mesmo considerarem um erro mastigar a Eucaristia em vez de deixá-la dissolver em sua boca.
Para esclarecer esta dúvida, podemos ver no próprio Evangelho, quando Jesus institui a Eucaristia. “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é o meu corpo'” ( Mt 26,26 ). Cristo quis ser pão feito de trigo plantado, colhido, triturado e transformado em pão, que é comido, mastigado e engolido. Antigamente, o pão eucarístico era feito pelos próprios fiéis, trazido de casa e oferecido por eles, na missa (ofertório). Esse pão era fermentado e tinha o formato de rosca, sendo trançado como uma coroa. Foi somente a partir do século IX que a Igreja no Ocidente (rito latino) começou a introduzir o uso de pães ázimos no rito eucarístico.
- A pequena hóstia branca não existia no primeiro milênio da cristandade.
- O pão era repartido para poder ser distribuído aos fiéis.
- Somente a partir do século XXII é que começou-se a produzir a hóstia fina e pequena, como a conhecemos hoje.
- Brett David Salkeld, teólogo da Arquidiocese de Regina, nos Estados Unidos fala que “a ideia de que Cristo pode sofrer o que quer que aconteça com a hóstia é bastante difundida em alguns círculos católicos, demonstrada mais famosa por anedotas sobre crianças sendo instruídas a não morder a hóstia por medo de que Cristo fosse ferido por seus dentes”.
Ou seja, como Cristo está ressuscitado em Sua glória, ele não pode ser mais ferido de forma alguma Rian Torres – A12 A Igreja não tem uma posição sobre um católico mastigar ou não a Eucaristia Nesta participação na Rádio Aparecida, Padre Carlinhos Melo, da Arquidiocese de Aparecida, nos orienta sobre o hábito de comer ou não a Hóstia. “Essa ‘proibição’ em morder a hóstia é algo antigo.
A gente sim, ao receber a Eucaristia, pode mastigar a hóstia! Estamos nos alimentando do Corpo e do Sangue de Cristo, nesse momento de oração e silêncio, porque Jesus está presente de forma especial em nossa vida”, disse Mastigando a Sagrada Hóstia ou não, o que devemos garantir é que a engulamos, já que a Sagrada Eucaristia é o alimento espiritual, e, para recebê-lo, é necessário comê-lo.
Se quiséssemos que a Sagrada Hóstia se dissolvesse completamente na boca, de modo que já não conservasse as aparências de pão, não receberíamos a Sagrada Comunhão nem as graças que esse sacramento nos concede. O que é exigido pela Igreja é que os católicos recebam a comunhão reverentemente.
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Porque o padre joga um pedacinho da hóstia no vinho?
De acordo com Nikolaus Gihr no livro ‘O Santo Sacrifício da Missa’ (The Holy Sacrifice of the Mass), o gesto de colocar uma pequena partícula da hóstia no cálice tem raízes na Igreja Primitiva e é um costume que lembra a unidade com o Papa e o bispo local.
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Qual o nome de quem entrega a hóstia?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Partículas da Hóstia prontas A hóstia é o termo usado para o pão consagrado pelo sacerdote ordenado, o bispo em primeiro e o presbítero em segundo lugar, mas também podendo ser usado pelos diáconos, Após a consagração, a hóstia torna-se verdadeiramente o Corpo de Jesus Cristo,
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Em que ano aconteceu o milagre de Lanciano?
Relato – A tradição coloca o fato de em cerca de 700 d.C., com base em algumas evidências, podemos assumir uma data entre 730 e 750 d.C; É, portanto, o mais antigo entre os milagres eucarísticos reconhecidos pela Igreja Católica. Os mais antigos registros escritos conhecido de um milagre, no entanto, remonta a 1586.
Viviam no mosteiro de São Legoziano e Domiciano os monges de São Basílio, Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo.
Em séculos posteriores, a igreja dos Santos Legonziano e Domiciano passou aos monges bizantinos beneditinos, depois para os franciscanos, que em 1252 começaram a construção de uma nova igreja dedicada a São Francisco, sobre outra já existente. Eles viveram lá até o tempo de Napoleão, quando foram expulsos.
Cerca de 150 anos mais tarde, eles regressaram e vivem lá até os dias de hoje. A Hóstia-carne permaneceu conservada, apresentando uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto,com uma aparência fibrosa; o sangue-vinho era de cor terrosa, entre amarelo e o ocre, coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes.
Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas num ostensório de prata, e o sangue, num cálice de cristal.
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