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Pode comer carne cozida na dieta?
– Sim. Em geral, cada 100 gramas de carne de boi magra e crua, por exemplo, têm 21,5 gramas de proteína e 6,1 gramas de gordura, que depois de metabolizadas pelo organismo tranformam-se em energia – as calorias. O restante é água. A temperatura para assar a carne é de cerca de 240 graus C.
- Com isso, uma parte da gordura derrete, diminuindo um pouco as calorias.
- Porém, essa temperatura é suficiente para evaporar uma quantidade muito grande de água, fazendo com que a gordura restante fique muito mais concentrada.
- Para as carnes cozidas, aquecidas à temperatura de 100 graus C, a quantidade de gordura que sai é relativamente menor, mas também a água restante é maior, tomando-a, assim, mais úmida”, explica o bioquímico Júlio Tirabegui, da Universidade de São Paulo.
As proteínas sofrem pouca alteração com o aumento de temperatura. Além disso, a gordura que sai da carne cozida mistura-se com a água do cozimento, enquanto parte da que sai da carne assada fica retida em sua superfície. Created with Sketch. Carne cozida é menos calórica do que a assada André Luiz Lazarini, Jundiaí, SP Sim. Em geral, cada 100 gramas de carne de boi magra e crua, por exemplo, têm 21,5 gramas de proteína e 6,1 gramas de gordura, que depois de metabolizadas pelo organismo tranformam-se em energia – as calorias.
O restante é água. A temperatura para assar a carne é de A ciência está mudando. O tempo todo. Acompanhe por SUPER e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril* Ciência, história, tecnologia, saúde, cultura e o que mais for interessante, de um jeito que ninguém pensou. *Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
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Quanto à carne perde de peso depois de cozida?
A cocção da carne O objetivo da cocção da carne é destruir germes patogênicos, coagular as proteínas, abrandar o tecido conjuntivo e desenvolver um sabor agradável para torná-la apetecível. Os cortes de carne de primeira qualidade são geralmente utilizados para preparações de grelha, malpassados, bifes, etc., empregando-se o calor seco.
- O método usado depende do tamanho ou grossura do pedaço de carne utilizado.
- Os bifes podem ser submetidos à alta temperatura que, produzindo uma coagulação superficial das proteínas, forma uma crosta que impede a perda do suco interno, especialmente do bife mal passado e da carne mal assada, que permanecem úmidos e suculentos.
O sabor destas preparações é exaltado pela desidratação de substâncias extrativas que se condensam na superfície da carne. Pelo calor se retraem as fibras musculares, dando saída cada vez maior ao suco da carne. Pelo aumento da temperatura também a gordura intrafascicular funde-se e passa ao meio de cocção, reduzindo mais o volume da carne.
- Por esse motivo, quando se assa qualquer carne, inclusive galinha e peru, deve-se colocá-la inicialmente em forno brando para que a retração das fibras ocorra lentamente, impedindo que se produza o ‘’goteio”, que torna a carne seca, além de reduzir muito o volume e dar menos rendimento.
- Quando já estiver cozida, aumenta-se a temperatura do forno para obter-se o dourado final.
Em experiências feitas nos EUA, verificou-se que 6Kg de carne assada durante três horas em forno a 232ºC reduziam-se a 4 Kg, perdendo 1 litro de suco (‘’goteio”); em forno com temperatura inicial de 260ºC durante 20 minutos e completando depois o prazo de quatro horas com temperatura de 149ºC, diminui 1 Kg perdendo-se ½ litro de suco; em forno a 121ºC durante cinco horas, diminui 750 g, perdendo-se apenas ¼ de litro de suco.
Alguns fatores influem na penetração do calor no interior da carne: volume total, formato, espessura, carne com osso (aquece mais rápido porque o osso é bom condutor de calor) ou sem osso, carne congelada ou não, revestimento de camada gordurosa (facilita penetração de calor) ou gordura entre os feixes musculares (retarda a penetração de calor).
A maneira mais precisa de verificar se o calor penetrou no interior da carne é com o uso do termômetro, medida que ainda não é muito adotada em nosso meio. O uso do termômetro introduzido na carne dá uma indicação precisa do grau de cocção da mesma: de 65-70ºC (ao ponto); de 70-80ºC (bem passada) e de 80-95ºC (muito bem assada).
- Sabe-se que a 60ºC coagulam-se as proteínas, estando a carne neste ponto apenas assada; a 70ºC já está medianamente assada e a 76ºC já está bem assada.
- No primeiro caso, perde 16,8% por ‘’goteio” e evaporação; a carne medianamente assada perde 18,6% e a bem assada perde 22,3% no total, quando utilizado o método de forno brando por mais tempo.
Percebe-se também que há uma retenção considerável de teor de vitaminas do complexo B, quando o assado é feito a temperatura mais baixa. Considerando que assar em forno brando (120ºC) é a forma pela qual se observam menores perdas de nutrientes e se obtém menor retração do assado, rendendo mais, é sem dúvida este o método mais aconselhável para fazer carne assada.
O tempo de cocção (assar ao forno) depende do tipo de corte de carne e do respectivo peso. Para os cortes de carne macia (filé mignon, contrafilé, maminha de alcatra) pode-se calcular de 1 hora para assar 1 Kg (mal passado) até 1h45 (bem assado). Peças maiores de 2 Kg, de carnes menos macias (lagarto, pernil-de-porco, língua, presunto defumado) levam de 2 a 3 e até 4 horas, em forno a temperatura aproximadamente de 150ºC.
Pode elevar-se a temperatura até 200ºC, no final, para dourar a superfície do assado. Fornos modernos dispõem de termostato para controle de temperatura e tempo de cocção. Quando se corta carne para bife ou ‘’tournedos”, deve procurar sempre seccionar as fibras musculares, pois se o bife for tirado no sentido horizontal, ao retrair-se na cocção torna a preparação dura.
Também ao cortar fatias de pernil assado ou carne assada é importante seccionar os feixes musculares, cortando no sentido perpendicular às fibras. As fatias terão melhor apresentação e serão mais macias. A carne submetida à cocção em meio úmido perde uma parte das proteínas (a mioglobulina e a mioalbumina) no meio da cocção, o que, entretanto não atinge 1%.
Passam também mais minerais e vitaminas solúveis. A cocção rápida em temperatura alta determina endurecimento da carne pela retração brusca das fibras musculares e do tecido conjuntivo. A cocção prolongada transforma o colágeno em gelatina e desintegra o tecido conjuntivo em geral, libertando e abrandando também as fibras musculares.
Neste caso é mais alto o teor de proteínas ingerido com o caldo de sopa. Passam ainda para o meio de cocção as substâncias extrativas, nitrogenadas não proteicas, sangue coagulado e gordura. As purinas têm ação excitante sobre o aparelho digestivo. A quantidade maior de gelatina é obtida pela cocção prolongada de patas e carcaça.
Quando quente é solúvel e ao esfriar precipita-se, dando substância transparente semelhante à geleia no seu aspecto, porém quimicamente diversa: gelatina é de natureza proteica, enquanto a geleia produzida pela pectina é um glicídio. Também na cocção por calor úmido coagulam-se as proteínas a 60°C, adquirindo cor acinzentada.
- Parte das proteínas que estavam dissolvidas na água fria coagula-se, subindo à superfície do líquido.
- Desejando-se obter um consommé límpido é necessário retirar as partículas precipitadas com a escumadeira ou então adicionar clara batida ao caldo.
- Esta coagula-se, retendo as partículas sólidas, e sobe à superfície, sendo fácil de ser preparada, coando-se a preparação.
A carne reduz pela cocção pelo menos 10% de seu volume inicial. Pode perder pelo ‘’goteio” até 5% de substâncias nitrogenadas não proteicas, de 20 a 30% de K e Na e até 20% de Ca e Fe. Teoricamente nunca perde mais de 10% das proteínas, perdendo de 2 a 5% na cocção por água e 2% na cocção a vapor.
Na fritura não se reduz, ao contrário, concentra-se a proteína.Comparando-se a carne crua com a carne cozida em igual peso, verifica-se que são semelhantes na sua composição química, porque, se bem que tenham ocorrido perdas por dissolução e evaporação ou ‘’goteio”, houve uma retração do volume inicial da carne e diminuição do peso total.
O que de fato acontece é que compramos um determinado peso de carne crua e fazemos o cálculo da divisão per capita sobre este peso. Um quilo de carne não dá 100 g para 10 pessoas. Primeiro temos de considerar o peso bruto (carne de boi em carcaça, aves com penas, peixes inteiros), depois o peso líquido (carne limpa como vai para a panela, ou, antes, como é aproveitada) e finalmente o peso depois de cozida.
Por exemplo: a) Carne de vacum – a carne que se compra representa 55% do peso total do animal vivo; na pré-preparação na cozinha perde em ossos e aparas 28%; na cocção perde de 10 a 35% mais. b) Carne de pescado – comprado inteiro, o pescado perde na pré-preparação na cozinha de 25 a 50%; perde na cocção por água de 15 a 30%; em fritura simples de 20 a 40%; porém em frituras com envolturas (milanesa) pode ganhar de 30 a 45%. c) Carne de ave – comprada com penas perde na limpeza cerca de 30%; na preparação com retirada de ossos perde 12%; na cocção pode perder até 39%Tomando em conta os fatores que influem sobre o rendimento final (carne servida), é necessário conhecer o corte ou peso usado e escolher o método adequado de preparação.
Para obter-se 1 Kg carne de ave cozida é preciso comprar 2,560 P.V (peso vivo). Para obter-se 1 Kg de carne de ave cozida é preciso comprar 1,780 Kg de P.L. (peso líquido). Para obter-se 1 Kg de carne de gado crua P.L. (peso líquido) é preciso comprar 1,726 Kg de P.V.
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Como cozinhar carne de forma saudável?
Assar – Assar alimentos à base de farinha (como pães e batatas) pode representar um risco para a saúde quando deixados no forno até ficarem escuros. “A acrilamida, que consideramos um provável carcinógeno, pode se formar a partir de uma reação química em alimentos que têm o aminoácido asparagina quando são aquecidos a altas temperaturas”, afirma Paolo Boffetta, diretor associado do Tisch Cancer Institute na Escola de Medicina Icahn, no Monte Sinai (Nova York).
- As batatas fritas têm alguns dos níveis mais altos de acrilamida, diz Hensrud.
- E as batatas assadas no forno também têm muito.
- Por outro lado, segundo a Sociedade Americana do Câncer (ACS, na sigla em inglês), acredita-se que o composto não se forme em peixes, carne e produtos lácteos, ou pelo menos exista em níveis mais baixos.
Você dificilmente vai conseguir evitar completamente a acrilamida. E com base nos estudos realizados até agora, não está claro se ela realmente aumenta o risco de câncer nas pessoas. Ficou preocupado? A ACS diz que é possível reduzir o valor do componente assando o pão até um tom não tão escuro ou as batatas até um amarelo claro (quanto mais escuro estiver o alimento, mais acrilamida será encontrada).
- Os métodos de cozimento com calor úmido, como fervura e vapor, são as formas mais saudáveis de preparar carnes, porque utilizam temperaturas mais baixas.
- E se você procura perder peso, esses estilos são bons para quem quer alimentos com baixas calorias, já que muitas vezes não é necessário óleo ou manteiga no preparo.
Para a preparação de vegetais, as rajadas de vapor não deixam os alimentos perder nutrientes como carotenóides e fitoquímicos, de acordo com uma grande revisão de estudos comparando métodos de culinária no International Journal of Gastronomy and Food Science.
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Qual carne pode comer todo dia?
Qual o tipo de carne mais saudável para minha dieta? – As carnes brancas são as que menos têm gordura e caloria – dois itens que a maior parte das pessoas que estão em dieta buscam evitar –, por isso, podem ser classificadas com as opções mais saudáveis.
Esse grupo de alimentos inclui as que são provindas de frangos, outros tipos de aves e peixes. Intercalar opções de carnes vermelhas e uma rica mistura de vegetais é a melhor saída para variar um pouco no cardápio. Na Panelinha Fit você encontra todas essas opções em porções individuais super práticas.
Em nosso blog você pode encontrar muitas dicas sobre alimentação saudável, recomendamos a leitura do post Os melhores tipos de peixe para comer no dia a dia e seus benefícios para saber como adicionar esse ingrediente em seu cardápio!
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Que tipo de carne engorda?
Carne vermelha engorda? Saiba os benefícios e os malefícios do alimento para a dieta Você é do tipo que se preocupa em manter a forma, mas não consegue abrir mão de um bife suculento ou do churrascão no final de semana? Saiba que a carne vermelha não é a maior vilã das dietas (como é alardeado), mas, de fato, deve ser consumida com moderação.
- Segundo a nutricionista Karen Levy Delmaschio a carne vermelha possui nutrientes importantes, mas por ser gordurosa, deve ser consumida, no máximo, duas vezes por semana: – A carne vermelha possui gordura na parte exterior e também entre suas fibras.
- Então, se for consumida todos os dias e em grande quantidade, realmente ajuda a aumentar o peso.
O ideal é ingerí-la de uma a duas vezes por semana. Além de ser fonte de proteína, a carne vermelha é riquíssima em vitamina B12, que ajuda na produção de glóbulos vermelhos e combate a anemia – explica a especialista, que, no entanto, alerta para o consumo excessivo dessa proteína: – Além de ter uma digestão demorada, a carne vermelha possui uma toxicidade maior que os outros tipos de carne.
- Ela tem ácido araquidônico, uma substância pró-inflamatória, que sobrecarrega os rins e aumenta a inflamação do organismo.
- Mas, assim como qualquer tipo de alimento, se for consumida com moderação, em pequena quantidade e dentro de uma alimentação balanceada, não há o menor problema.
- E quais são os tipos de corte mais saudáveis e os que causam o maior impacto nas dietas? – O filé mignon e a alcatra são boas opções, porque têm menos gordura.
A picanha e o cupim são os piores cortes, já que são extremamente gordurosos e podem aumentar o colesterol ruim. Não recomendo para ninguém. : Carne vermelha engorda? Saiba os benefícios e os malefícios do alimento para a dieta
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Quem quer emagrecer pode comer ovo?
Ovo cozido emagrece? – Neste ponto, é importante começarmos com uma informação básica: o valor nutricional do ovo. É que para além de cumprir com a função de emagrecimento ou ganho de massa magra, os ovos são ingredientes poderosos, ricos em proteínas e nutrientes, e que podem ser grandes aliados da sua saúde.
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Quanto tempo dura a carne depois de cozida?
Evite a contaminação cruzada – O principal objetivo do cozimento de alimentos é modificar suas propriedades físico-químicas e suas características organolépticas para torná-los digeríveis e eliminar possíveis microrganismos presentes nos alimentos crus.
Ao cozinhar, lembre-se de que cada técnica os afeta de forma diferente do ponto de vista nutricional. Após o preparo, uma vez que o vapor dos alimentos tenha evaporado, cubra-os e guarde-os na geladeira. Não devem ser deixados fora da geladeira para esfriar completamente, pois o aumento da temperatura pode favorecer o crescimento de micro-organismos.
Conheça: Sete superalimentos para fortalecer o sistema imunológico Quando temos grandes quantidades de preparos, como guisados e assados de carne, para acelerar o seu resfriamento devem ser divididos em porções menores. Não é recomendável sobrecarregar o refrigerador com alimentos quentes, pois isso aumentará a temperatura geral do aparelho e a possibilidade de crescimento de bactérias nos pratos.
- Alimentos cozidos não devem ser armazenados na geladeira junto com alimentos crus, para evitar contaminação cruzada direta.
- Alimentos cozidos podem ser recontaminados por meio de vegetais ou carnes cruas, como frango.
- Aquecê-los na hora do consumo e ou colocá-los no micro-ondas não é suficiente para eliminar a possível carga poluente.
Por esse motivo, recomenda-se colocar os alimentos cozidos nas bandejas superiores da geladeira, para evitar pingos dos crus, que ficam mais bem armazenados em recipientes fechados e localizados nas bandejas inferiores para evitar completamente o contato entre eles.
Uma vez que, quando cozinhamos os alimentos, estamos eliminando possíveis microrganismos presentes neles, os alimentos cozidos tendem a durar mais tempo em condições de refrigeração adequadas do que os alimentos crus. Carnes cozidas geralmente precisam de temperaturas de refrigeração entre 1ºC e 4°C, e podem ser mantidas na geladeira por um período de um a quatro dias, dependendo do tipo de carne, do teor de gordura e da forma como a carne é preparada.
Especificamente, caldos de carne, recomenda-se mantê-los refrigerados por no máximo dois dias. Frutos do mar e peixes cozidos podem ser mantidos refrigerados por três a quatro dias, sendo os mais perecíveis aqueles com maior teor de gordura. No caso de vegetais cozidos, recomenda-se que sejam resfriados e secos, e mantidos por três a cinco dias na geladeira, pois a presença de água pode acelerar sua degradação.
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O que acontece se cozinhar a carne demais?
Mercados Futuros – 06/10/09 – 7 de outubro de 2009 A cocção muda a aparência e o sabor da carne bovina, altera seu valor nutritivo, torna-a mais segura, e estende sua vida de prateleira. O dourar da carne durante a cocção não “sela os sucos”, mas modifica seu sabor, caramelizando os açúcares da superfície.
Como a carne possui pouca quantidade em açúcares, pequenas quantidades de glicogênio nos músculos, por vezes adiciona-se açúcar às marinadas ou líquidos de regar, podendo conter ácidos (vinagre, suco de limão, vinho) para quebrar as fibras musculares e amaciar a carne. Dourar a carne tem também outro efeito nutricional menor.
Quebra os aminoácidos da superfície da carne em componentes menores e estes se transformam em proteínas não mais úteis. Quando a carne bovina é cozida, perde água e encolhe. Seus pigmentos, combinados com oxigênio, são desnaturados (quebrados em fragmentos) pelo calor e se tornam amarronzados, a cor natural da carne bem passada.
- Ao mesmo tempo, as gorduras da carne são oxidadas.
- Gorduras oxidadas, sejam formadas por cozimento ou sejam por armazenamento da carne cozida no refrigerador, dão à carne características de carne requentada.
- Cozer e armazenar a carne sob uma camada de antioxidantes – molho de tomate ou molho de assado preparado com tomates, pimentões e outras hortaliças ricas em vitamina C – reduz a oxidação das gorduras e a intensidade do sabor de requentado.
A carne reaquecida em microondas tem menos sabor de requentada. Um benefício nutricional óbvio do cozimento é o fato de que o calor diminui o teor gorduroso da carne bovina pela liquidificação da gordura, e assim esta pode escapar da carne. Um exemplo concreto de como isso funciona bem, vem da comparação do teor lipídico de carne moída normal e extra-magra.
De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Missouri em 1985, ambos os tipos de carne perdem massa quando cozidas, mas a carne magra perde água e a carne normal perde gordura e colesterol. Portanto, mesmo a carne moída crua normal tendo cerca de 3 X mais gordura (por peso) que a carne moída crua extra-magra, o teor em gordura de ambas varia em apenas 5% após o refogar.
Para reduzir a quantidade de gordura em carne moída, aqueça a carne na panela até dourar. Então coloque-a em peneira, e derrame 1 xícara de água quente sobre a carne. Repita com a segunda xícara de água quente para enxaguar a gordura derretida pelo aquecimento da carne.
- Use a carne moída em molhos e outros pratos em que não seja necessário que ela se agregue.
- Finalmente, o cozimento torna a carne mais segura, eliminando a Salmonella e outros organismos na carne.
- Como resultado, a cocção também serve como conservante natural.
- De acordo com o USDA, grandes pedaços de carne fresca podem ser refrigerados por 2 a 3 dias, e então cozidos para manter a segurança por mais 1 ou 2 dias porque o calor do cozimento reduz o número de bactérias da superfície da carne e temporariamente interrompe o ciclo natural de deterioração.
Outros tipos de processamento que afetam a carne bovina Maturação: manter a carne fresca pendurada, exposta ao ar, em espaço refrigerado, reduz o teor em umidade e provoca o encolhimento da carne levemente. Ao se efetuar a maturação da carne, tanto pelo método seco quanto pelo úmido, as enzimas quebram as proteínas dos músculos, “amaciando” a carne.
- Enlatamento: carne bovina enlatada não desenvolve sabor de requentada porque as altas temperaturas do processamento de enlatamento e o cozimento prolongado alteram as proteínas da carne de maneira que agem como antioxidantes.
- Assim que a lata for aberta, contudo, a carne deve ser protegida da exposição ao oxigênio que muda o sabor da carne.
Cura: a cura por sal preserva a carne por osmose, a reação física na qual os líquidos fluem através das membranas, tal como a parede celular, de uma solução menos densa para uma solução mais densa. O sal ou açúcar usados na cura se dissolvem no líquido da superfície da carne para tornar a solução mais densa que o líquido interior das células da carne.
- A água flue para fora da carne e para fora das células de qualquer microrganismo vivo na carne, eliminando-os e protegendo a carne do dano bacterial.
- As carnes curadas por sal tem teor maior em sódio que a carne fresca.
- Congelamento: ao congelar carne bovina, a água interna às células congela em cristais de gelo afiados que podem perfurar as membranas celulares.
Quando a carne descongela, a umidade (e algumas das vitaminas do complexo B) escapam através destas células danificadas. A perda de umidade é irreversível, mas algumas das vitaminas podem ser salvas pelo uso do suco perdido no cozimento (nota: é necessário o aquecimento deste suco à temperatura elevada).
O congelamento pode também causar queima pelo frio – manchas secas deixadas quando a umidade evapora da superfície da carne. Produtos próprios para embalagem em congelamento mantêm a umidade da carne; plástico adesivo e papel alumínio são menos efetivos. Nota: a carne preparada comercialmente, congelada rapidamente em temperaturas muito baixas – o supergelamento – é menos propensa às mudanças de textura.
Irradiação: a irradiação torna a carne mais segura pela exposição aos raios gama, o tipo de radiação de alta energia ionizada que mata as células vivas, inclusive bactérias. A irradiação não muda a aparência da carne, consistência ou sabor, nem torna o alimento radioativo, mas altera a estrutura de algumas químicas de ocorrência natural na carne bovina, quebrando as moléculas separadamente para formarem novos compostos chamados de produtos radiolíticos (PR).
- Cerca de 90% dos PRs são encontrados também em alimentos não-irradiados.
- O resto, chamados de produtos radiolíticos únicos (PRU) são encontrados somente em alimentos irradiados.
- Não há evidências atuais que possam sugerir que as PRUs são danosas à saúde; irradiação é uma técnica aprovada em mais de 37 países ao redor do mundo.
Defumação: manter a carne curada ou salgada pendurada sobre fogo aberto resseca lentamente a carne, mata os microrganismos da sua superfície e dá à carne um sabor rico, “defumado”, que varia com o tipo de madeira usado no fogo. As carnes defumadas sobre fogo aberto ficam expostas às químicas carcinogênicas na defumação, incluindo o α-benzopireno.
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Qual é o benefício da carne cozida?
Nomes populares: carne, bife, filé, carne vermelha. Nome científico: Bos taurus (boi) A carne bovina traz vários benefícios para a saúde se for consumida da maneira certa. Esse alimento é muito rico em proteína, mas tem ainda outros nutrientes como vitaminas do complexo B e sais minerais.
- Fonte de Ferro, Zinco, Fósforo, Potássio, Magnésio e Selênio.
- O consumo da carne vermelha ajuda na saúde do coração e do sistema nervoso.
- Sua grande quantidade de proteína animal e de algumas vitaminas dá energia ao organismo.
- Além disso, ela também é capaz de fornecer todos os aminoácidos essenciais para um bom funcionamento do corpo, mas isso vem a um custo, já que a maioria dos cortes tem mais de 150 calorias em 100 gramas.
As vitaminas B não são muito encontradas em alimentos de origem vegetal, logo o consumo frequente de carne vermelha permite que o organismo reponha as quantidades necessárias dessas. Porém, é importante evitar que seja frita. Grelhada, assada ou cozida são sempre as melhores opções no preparo dos diferentes cortes de carne.
- A alcatra é uma peça muito macia, perfeita para preparar bifes grelhados.
- Já a maminha, outro corte muito popular, é uma das melhores para fazer com recheios como o queijo.
- O filé mignon é uma carne pura, sem gordura e a mais macia do boi.
- Ideal no preparo de estrogonofe, escalopes e bifes.
- Para assados e ensopados, a fraldinha é a melhor opção.
A picanha é a favorita em qualquer churrasco por ser macia e saborosa. A Taeq oferece diferentes cortes de carne da melhor qualidade. Com o cruzamento da Rubia Gallega e Nelore, a carne fica com menos calorias, menos gordura e ainda assim muito macia e saborosa.
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