Contents
O que é carne Salpresa?
Pequeno Dicionario da Cozinha Baiana. Verbete C CarnesPrincipal produto da dieta dos soteropolitanos era a carne. “O comércio de carne possuía lugar estratégico no abastecimento da cidade e envolvia uma complexa teia de interesses, pois se tratava de um produto que, depois da farinha, compunha a base da dieta da população local”.
Armazém de carne seca. Gravura de Debret, 1835. |
Assim, a pecuária firmou-se desde cedo como um dos principais fatores de povoamento dos sertões.Sua expansão pelo interior do Brasil começou pela Bahia. Ao reservar os massapés do Recôncavo para a cultura da cana, o governo português instigou o avanço da colonização para o interior.
- Dois vetores marcaram a expansão das fazendas de gado: um para o norte, subindo de Jacobina, à margem direita do rio São Francisco, até atingir o Piauí; o outro, em sentido contrário, avançou de Januária e Montes Claros para chegar a Minas Gerais.
- Conforme Erivaldo Neves, desde o século XVIII, houve a consolidação da policultura sertaneja, tanto da lavoura quanto da pecuária, com seus excedentes dinamizando o segmento mercantil interno da economia colonial.Diferentes em métodos de preparo, cortes de carne utilizados e diferenças de cura, além das diferenças culturais, compoem este quadro.
Carne Verde ou fresca Nome que se dá à carne de animais abatidos na véspera do consumo, sem qualquer conservação. Carne de Salpresa Carne de porco seca e salgada. Diz-se de carne, esp. suína, conservada em sal.Tem cor avermelhada devido adobos e processo de defumação leve, utilizadas em pratos como o Cozido e a Feijoadaa Baiana, a Carne de Salpresa, faz parte das carnes de orco salgadas e tem este nome principalmente na Bahia, herança da culinaria portuguesa.
- Carne-de-sol Preparada com os cortes traseiros e o lombo do boi, tem um teor de sal de 5% e uma umidade de 70%, com uma validade máxima de três dias, já que nela a quantidade de sal é bastante baixa, muito ultilizada na cozinha do Sertao.
- Carne Seca A carne-seca leva muito sal e é empilhada em locais secos para sua desidratação, é colocada manualmente em pouca salmoura, empilhada e exposta por pouco tempo ao sol; Após a secagem da carne, ela é estendida em varal ao sol para completar sua desidratação.
O produto final mantém algumas características do corte original.Charque técnicaa de conservar alimentos de origem animal salgando-se e secando-se, em local coberto e bem ventilado, peças de carne, em geral bovina. é um alimento ligado à própria historia da cultura brasileira e enraizado nos hábitos alimentares do povo, produto de alto valor nutritivo, obtido por desidratação da carne bovina, através de salga, e exposição ao sol, preservando-se por longo tempo em condições ambientais.
É também conhecido como carne seca, carne do sertão ou jabá. Atualmente não existe estatística segura sobre o consumo anual do charque no Brasil, mas estima-se que seja de 600 mil toneladas, é um produto bastante presente no hábito alimentar brasileiro, ocupa lugar de destaque entre os produtos industrializados derivados de carne.
Será apresentado sua definição, tecnologia de fabricação, suas características, rendimento, embalagem, comercialização e controle de qualidade deste produto.Apesar do nome, em geral, não vai ao sol. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio.
Preparado a partir de cortes dianteiros do boi, possui 15% de sal, 45% de umidade e uma validade bem maior, de 180 dias. Além dessas duas variedades bem conhecidas por aqui, temos o Jerked Beef, que são aqueles palitinhos de carne embalados a vaco vendidos em supermercados, muitas vezes de procedências estrangeira.
São preparados com peças inteiras de carne, tendo um teor de sal de 15% e uma umidade de 55%, mas também sendo validos por 180 dias. Os mais antigos registros históricos a respeito da carne de sol são do século XVII. Em viagem à Bahia, entre agosto e outubro de 1610, Pyrard de Laval registrou: “É impossível terem-se carnes mais gordas e tenras e de melhor sabor.
Verdade é que são os mais belos e os maiores bois do mundo. Salgam as carnes, cortam-nas em pedaços bastante largos, mas pouco espessos, quando muito dois dedos de espessura, se tanto. Quando estão bem salgadas, tiram-nas sem lavar, pondo-as a secar ao sol; quando bem secas, podem conservar-se por muito tempo, sem se estragar, contanto que fiquem secas (.)”.
: Pequeno Dicionario da Cozinha Baiana.
Ver resposta completa
Como é o nome da carne salgada?
Charque, carne de sol, carne seca No país, carnes salgadas típicas podem ser resumidas em carne-de-sol, charque e seus sucedâneos. A carne-de-sol é um produto tradicionalmente consumido pela população nordestina, sendo considerado um alimento de grande teor calórico-protéico (Nóbrega e Schneider, 1983).
- Recentemente, um novo produto salgado surgiu no mercado consumidor.
- É o jerked beef, cujo processamento se assemelha ao do charque, porém adicionado de nitrito e sempre comercializado embalado a vácuo, e por essa razão ambos serão coletivamente denominados charques, representando um consumo aproximado de 2,0 / 2,5Kg “per capita” ano (Shimokomaki et al., 1987).
Tradicionalmente, têm-se utilizado carnes da parte dianteira e ponta-de-agulha do animal para processamento dos charques enquanto que, via de regra, peças de traseiro são empregadas na confecção da carne-de-sol. Os resultados de atividade de água encontrados por Lira (1998) na carne-de-sol (0,92), evidenciam que trata-se de um produto cárneo levemente salgado, parcialmente desidratado e apenas semi-preservado pela salga.
A carne-de-sol, ao contrário dos charques, cuja atividade de água está em torno de 0,75 (Shimokomaki et al., 1998), não se enquadra no conceito de Hurdle Technology, uma vez que não se trata de um produto cárneo de umidade intermediária, estável a temperatura ambiente pela ação de um ou mais obstáculos adicionais.
(SIC e Revista Higiene Alimentar) Carne Seca, Carne de Sol e Charque. Qual a Diferença? A diferença reside basicamente na técnica de preparo. Todas são feitas com carne bovina, sendo que a carne de sol, depois de cortada, é ligeiramente salgada e deixada em locais cobertos e bem ventilados.
Como exige um clima muito seco, o preparo da carne de sol só é possível nas regiões semi-áridas do Nordeste. A secagem é rápida, formando uma espécie de casca protetora que conserva a parte de dentro da carne úmida e macia. Dos três tipos de carne desidratada, é a que cozinha com maior rapidez. Já a carne seca, também conhecida como carne-de-vento, carne-do-sertão, carne-do-Ceará, carne-do-Sul, ou jabá (do tupi yaba ou jabau, que significa fugir, esconder-se), é esfregada com mais sal e empilhada em lugares secos.
As “mantas” de carne são constantemente mudadas de posição, para facilitar a evaporação. Em seguida elas são estendidas em varais, ao sol, até completar a desidratação. O charque, típico da região Sul do Brasil (o nome vem do dialeto quíchua xarqui, língua dos índios que habitavam a região dos Andes), é preparado de modo similar ao da carne seca.
- Receitas
- Carne seca com abóbora (Fazer de véspera) (6 pessoas)
- Ingredientes – 1,5 kg de carne seca magra (lagarto) – 2 cebolas grandes em rodelas – 2 dentes de alho picados – 60 ml de óleo – salsinha picada – cebolinha verde em anéis finos – sal e pimenta – 1 kg de abóbora madura – 2 colheres (sopa) de óleo – 2 dentes de alho picados
- – sal e pimenta
Modo de preparo Tire toda a gordura da carne, corte em pedaços e coloque de molho em água fria, por no mínimo 12 horas. Cozinhe a carne em bastante água até ficar bem macia. Desfie e reserve. Refogue a cebola e o alho no óleo, sem dourar, acrescente a carne e refogue bem.
- Feijão tropeiro (10 porções)
- Ingredientes – 1kg de feijão – 100g de bacon – 250g de lingüiça de porco – 150g de torresmo – 250g de carne seca em pedaços – 200g de farinha de mandioca – 1 cebola grande – 1 dente de alho
- – cheiro verde picado- sal a gosto
Modo de preparo Coloque o feijão para ferver em água, sem deixá-lo de molho. Frite o torresmo à parte. Quando o feijão estiver cozido, acrescente os outros ingredientes: bacon, torresmo frito, lingüiça de porco (previamente aferventada e cortada em rodelas finas) e a carne seca.
- Crepes de carne seca com catupiry
- Ingredientes para a massa – 3 ovos – 1 xícara de farinha de trigo – 1 xícara de leite – uma pitada de sal
- – manteiga para untar
- Ingredientes para o recheio – 300 g de carne seca cozida e desfiada (já previamente colocada de molho)
- – 200 g de catupiry
Modo de preparo Bata todos os ingredientes da massa de crepe no liquidificador e deixe descansar um pouco. Faça os crepes em frigideira anti-aderente levemente untada com manteiga, virando-os dos dois lados, para dourarem por igual. Reserve os crepes preparados no forno levemente aquecido, enquanto prepara os outros.
- Arroz de Carreteiro
- Ingredientes – 2 xícaras de arroz – 600 g de carne de charque, sem gordura, de molho na água desde a noite anterior – 2 paios cortados em cubinhos – 100 de bacon cortado em cubos pequenos – 4 tomates maduros, bem vermelhos – 2 pimentões verdes – sal
- – óleo
Modo de preparo Frite o bacon no óleo e quando estiver bem frito coloque a carne de charque cortada em cubos pequenos. Frite até que fique dourada. Jogue o arroz e frite junto com a carne. Quando estiver frito, junte os tomates e os pimentões cortados em cubos pequenos, junte o paio e misture. Derrame a água fervendo e cozinhe o arroz até que fique macio.
- Paçoca de Carne Seca
- Ingredientes – 1 kg de carne seca – 2 cebolas fatiadas – 3 dentes de alho picados – 1 kg de farinha de milho
- – banha para refogar
Modo de preparo Dessalgue, de véspera, a carne seca, em diversas trocas de água. Aqueça a banha e refogue a cebola e o alho, até murcharem. Acrescente a carne seca, até amaciar. Em um pilão, coloque a carne seca refogada e a farinha de milho e soque, até que fique tudo bem socado e misturado. Sirva com feijão e arroz.
- Obs – Atualmente, utiliza-se o processador para desfiar e misturar a carne seca, com os demais ingredientes, aproximando-se bastante, do sabor da receita autêntica.
- Carne de Sol com Baião com Dois (para 18 pessoas)
- Ingredientes – 2 kg carne-de-sol – 1 kg arroz – 2 litros leite – 200 ml manteiga de garrafa – 500 ml queijo de coalho – 200 g pimentão – 200 g tomate maduro – 150 g cebola – 100 ml óleo – 1 maço de salsinha – 800 g feijão verde
- – 500 g cebola cortada em anéis
Modo de preparo Cozinhe a carne-de-sol com 2 litros de água e 2 litros de leite, até que fique bem macia, e reserve. Cozinhe o arroz na água. Cozinhe o feijão verde à parte. Misture o arroz com o feijão, o queijo de coalho e reserve. Corte a carne de sol em fatias, refogue com a cebola e manteiga de garrafa. Sirva a carne de sol com o baião de dois.
- Feijoada
- Ingredientes – 1 quilo de feijão preto – água o quanto baste – 2 línguas defumadas ou salgadas – 1 kg de carne seca – 1/2 Kg de costelinha de porco salgada – 1/2 Kg de lombo de porco salgado – 1/2 Kg de lingüiça calabresa defumada – 2 paios – 1/4 Kg de toucinho defumado – 2 pés de porco salgados – 1 rabo de porco salgado – 2 orelhas de porco salgadas – 3 cebolas cortadas em cubos – 3 dentes de alho picados – 4 folhas de louro – pimenta malagueta amassada (opcional) – 1/2 xícara de óleo ou banha de porco
- Outra opção: Use costelinha e lombo fresco, em vez do salgado.
Modo de preparo Escolha o feijão e deixe de molho por 12 horas. Lave bem as carnes salgadas, corte em pedaços e deixe de molho em água por 12 horas, trocando a água pelo menos duas vezes Coloque o feijão para cozinhar em bastante água com as folhas de louro Numa panela à parte, cozinhe por meia hora as carnes salgadas, escorra a água e reserve.
Quando o feijão estiver começando a amolecer, coloque as carnes, a lingüiça e o paio e deixe ferver em fogo brando até estar tudo bem cozido (leva algum tempo: de 2 a 3 horas). Esquente o óleo ou banha de porco e refogue os temperos. Coloque uma concha do feijão, amasse bem e deixe ferver Despeje na feijoada e deixe ferver por mais meia hora.
Sirva bem quente acompanhado de couve picada fina e refogada, farinha de mandioca crua, gomos de laranja e uma boa caipirinha. O endereço de contato do SIC é: SIC – Serviço de Informação da Carne Av. Francisco Matarazzo, 455 Prédio 29 – Parque da Água Branca 05001-900 – São Paulo – S.P.
Ver resposta completa
Qual a diferença da carne-seca para o jabá?
3 de dezembro de 2018 | author Salgar a carne para conservar é um do processos mais primitivos existentes. Nos tempos antigos não existia refrigeração, e por isso era necessário salga-las para durar mais tempo. Existem diferenças entre a carne de sol, o charque, e a carne seca, mesmo que elas sejam pequenas.
- Curar uma carne é conservar as mesmas por adição de sal, açúcar ou condimentos, modificando suas características como a textura, o sabor e a cor.
- CARNE DE SOL A carne de sol (também chamada de carne de vento, serenada, de sertão e etc) leva esse nome, pois antigamente era feita salgando a proteína ligeiramente e secando as peças ao sol.
A carne passa por um leve processo de desidratação e exige um clima seco para ser feita. Essa técnica de conservação é bastante antiga, mas atualmente a carne é salgada ligeiramente, e colocada para secar em local coberto e ventilado, e não mais diretamente exposta ao sol.
A secagem é relativamente rápida, deixando-a ainda úmida no interior, e modificando pouco a sua textura e cor originais. Leia também: Como é feita a carne seca CHARQUE O charque é um produto tipico do Rio Grande do Sul, sendo diferente que as outras carnes na quantidade de sal usada para seu preparo.
Conta a história, que o português José Pinto Martins, produziu o charque pela primeira vez em 1777, usando do seu conhecimento em fazer carne seca que aprendeu quando morou no Ceará. José fez basicamente uma adaptação da receita, para aproveitar o gado que era abatido apenas para uso do couro.
Para preparo de um tradicional charque, é preciso antes de tudo uma carne que tenha gordura considerável. Ao cortar, são feitas mantas, para ajudar no processo de desidratação. É adicionado bastante sal fino (possui mais iodo, sendo mais efetivo) sobre toda a superfície da carne, e levada para descansar durante um bom período.
Com a desidratação, uma enorme quantidade de liquido sairá, e depois de repetida várias vezes o processo de tirar e colocar o sal a carne é levada para a secagem, que dura em média 10 dias. CARNE SECA Tipica na região norte e nordeste do Brasil, a carne seca (também conhecida como Jabá) é parecida com a carne de sol, mas passa por uma desidratação bem mais intensa.
- A quantidade de sal usada será maior, e o tempo de cura também.
- As mantas de carne são empilhadas em local seco para desidratarem-se, e depois são levadas para varais no sol para finalizar a secagem.
- Por todos esses motivos, a carne seca é bem mais seca que o charque e a carne de sol, pois o método de produção faz com que a evaporação da água na carne e o tempo ao ar livre secando sejam bem maiores.
Ou seja, a carne seca sofre uma mudança de cor maior, é bem mais seca, possui uma textura mais firme, e tem um maior prazo de validade por conta da desidratação. Todas essas três carnes apresentadas são diferentes nos aspectos organolépticos, que envolve a textura, a cor e a umidade.
Cada uma terá diferentes características, por causa dos métodos de preparos, e também histórias e importâncias culturais marcantes. O charque é um produto tipico gaúcho, enquanto a carne de sol e a carne seca são encontradas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O fato é que esses produtos marcaram a gastronomia brasileira, e hoje é possível encontrar em todas as regiões, onde cada um prepara diferentes receitas fonte: Petit Gastro Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para permitir serviços e funcionalidades no nosso site e para compreender a sua interação com o nosso serviço.
Ao clicar em “Permitir Todos”, você concorda com o armazenamento de cookies em seu dispositivo para aprimorar a navegação no site, analisar o uso do site e auxiliar em nossos esforços de marketing.
Ver resposta completa
Qual a origem da carne de charque?
Pouca gente sabe, mas o charque gaúcho é primo da carne de sol do Nordeste. É justamente nessa pluralidade que reside a raiz da culinária do Rio Grande do Sul, fruto da influência de diferentes etnias como portugueses, alemães, italianos, espanhóis, negros, entre outros. Charque: Teve origem a partir de um processo primitivo de conservação, e atualmente é ingrediente principal na utilização de diversas receitas como o Carreteiro de Charque. Conta a história que o charque foi produzido pela primeira vez em solo gaúcho por volta do ano de 1777 por José Pinto Martins – um português que fez valer o conhecimento obtido no Ceará em preparar carne de sol. Para a elaboração do charque é preciso, antes de tudo, optar por uma carne que tenha gordura. Os cortes utilizados geralmente são os menos nobres da parte dianteira do boi. Atualmente o charque também é feito com cortes nobres como alcatra e contrafilé.
- Ao cortar a peça, é preciso deixá-la em uma manta, a mais fina possível, para ajudar no processo de transformação da matéria-prima em charque.
- Depois é adicionado uma grande quantidade de sal grosso sobre toda a superfície da carne para desidratar a peça.
- Para que isso aconteça, ela precisa descansar durante vários dias.
A secagem depende de fatores meteorológicos como umidade e temperatura, independente da estação do ano. Só então o charque está pronto para consumo. Escondidinho de Charque do Boteco Pedrini feito com Purê de aipim, leite de coco, queijo parmesão e charque.
Ver resposta completa
Como é a carne kosher?
Aparecida Carla de Moura Silveira 1 Introdução Kosher ou Kasher ou Cásher é a definição dada aos alimentos preparados de acordo com as leis judaicas de alimentação (denominadas de kashrut ), e encontradas na Bíblia Sagrada ou na Torá (Levítico, 11:1-19; Êxodo, 22:31, 23:19, 34:26; Deuteronômio, 12:21-25; 14:1-21: Gênesis, 32:22-32).
Para ser kosher, a comida tem de obedecer alguns requisitos básicos encontrados na Torá: – A carne consumida deve ser de animais ruminantes, que apresentem cascos bipartidos; – Peixes de escamas e barbatanas são considerados kosher e podem acompanhar pratos de carne ou leite; – Não cozinhar e nem ingerir juntos produtos que contém carne e leite; – Nunca ingerir sangue – existe um processo kosher de extrair o sangue da carne; – Não comer animais proibidos (descritos na Torá); – Deve-se separar os utensílios utilizados no preparo de carnes, leite e seus derivados; – Todos os vegetais e minerais podem ser consumidos, pois são considerados kosher.
Os alimentos não produzidos de acordo com as leis da Torá, são considerados não kosher e recebem a denominação de tarêf, Os alimentos kosher não são somente adquiridos por judeus, mas também por muçulmanos, adventistas, vegetarianos, pessoas com alergias a certos alimentos e ingredientes e outros consumidores que simplesmente consideram subjetivamente o alimento kosher como sendo de alta qualidade (ROÇA, 2001).
- Estima-se que no Brasil vivam cerca de 180 mil judeus, sendo 120 mil só em São Paulo, nem todos religiosos, mas definitivamente, um bom nicho para a comercialização de produtos kosher.
- São consumidores fiéis e de poder aquisitivo razoável e que estão dando bom retorno a quem investe no ramo.
- Prova disso é que as vendas, de acordo com fabricantes e comerciantes, estão subindo.
Estima-se um crescimento de 30% nas vendas realizadas entre 1995 e 1996 (GOLDBERG, 1996). O Abate Kosher O ritual de abate dos animais para o preparo da carne kosher é denominado de Schechita, Esse ritual é supervisionado por uma pessoa chamada de Schochet, treinada por um longo período nas leis judaicas de alimentação.
- Em lugares pequenos ou distantes o próprio rabino realiza o abate.
- Cada seção de schechita é precedida por uma prece especial denominada Beracha (BITENCOURT, 2001; ROÇA, 2001).
- O objetivo do ritual é proporcionar rápida inconsciência e insensibilidade através da degola do animal ainda vivo (corte das artérias carótidas e veias jugulares).
A faca utilizada no ritual é chamada de Chalaf, apresenta quase meio metro de comprimento e é bastante afiada. (GOLDBERG, 1996; ROÇA, 2001). Após o abate, o pulmão e o tendão são inspecionados e verifica-se a presença de aderência (os pulmões são inflados).
- O trabalho prossegue com a identificação das carcaças.
- A carne kasher destinada ao consumo, deve ter poucos vasos sangüíneos e nervos.
- Os quartos dianteiros, carne de cabeça e costela são as partes mais consumidas entre os judeus.
- Desse modo, o preparo da carne, segundo o ritual kasher, tem como objetivo eliminar o máximo de sangue.
Este preparo consiste na imersão da carne em água por 30 minutos, seguida por salga a seco, com sal grosso, durante uma hora, seguida por três imersões consecutivas em água, cada uma, durante um período de uma hora (ROÇA, 2001). Os produtos kosher já apresentam um selo que fornece garantia da não adição de carne de porco e que passaram por um rigoroso processo de fiscalização, que investiga profundamente a origem e o estado dos animais que foram utilizados neles.
- BARRETO, M.
- CASTRO ALVES, M).
- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: GOLDBERG, S.
- Produtos de fé,
- Revista Isto É, 17 de abril de 1996.3p.
- Www.terra.com.br/istoe,
- BITENCOURT, L.
- Sob a lâmina da “espada”,
- Revista ABCZ, no4 – Set-Out/2001.2p.
- Www.abcz.org.br/revista BARRETO, M.; CASTRO ALVES, M.
- Selo kosher oferece segurança,2p.
www.revistagrill.com.br ROÇA, R.O. Abate humanitário: insensibilização e sangria,6p. www.dipemar.com.br Kosher and Halal. Meat Science et Texas A&M University.8p. _ 1 Doutoranda, Departamento de Produção Animal USP/ESALQ, Piracicaba, Bolsista FAPESP
Ver resposta completa
O que é a carne kosher?
Kosher (derivado da palavra kasher que significa ‘bom’ ou ‘próprio’ em hebraico) é o termo designado para alimentos que seguem as leis judaicas da alimentação denominadas kashrut, que determinam padrões em todas as etapas do processo, desde o tipo de animal abatido, forma de abate e modo de consumo.
Ver resposta completa
Qual é a carne mais salgada do mundo?
A carne -seca é a mais salgada entre as três, chegando a possuir 15% de sal. Ela passa por um processo de desidratação mais longo e muito mais intenso.
Ver resposta completa
Qual outro nome da carne paulista?
Lagarto – Também chamado de lagarto paulista, branco, posta branca, paulista e tatu, o Lagarto Friboi tem formato arredondado, fibras magras e fica localizado na parte traseira do boi.
Ver resposta completa
Como se chama carne de charque no sul?
No Brasil, a carne-seca também é chamada carne do Ceará, Carne do sul, Charque, Carne-velha, Jabá, Carne de sol, Sambamba e Sumaca. São mantas de carne, em geral carne bovina, submetidas a processo de salga, e empilhadas em lugares secos, para desidratação e melhor conservação.
- São muito consumidas em receitas de norte a sul do Brasil, mas principalmente do Nordeste.
- Não é raro a utilização dos termos “carne-seca”, “charque” e “carne de sol” como sinônimos; no entanto, existem diferenças basicamente no modo de preparação.
- A carne-seca é colocada manualmente em pouca salmoura, empilhada e exposta por pouco tempo ao sol; o produto final mantém algumas características do corte original.
No charque, a salga e exposição ao sol são intensos, as mantas são praticamente enterradas em sal e expostas ao sol por dias; o produto final tem suas qualidades sensoriais muito alteradas. A carne de sol é preparada artesanalmente, com peças inteiriças e não sob a forma de mantas; também leva menos sal que as outras carnes dessecadas e apesar do seu nome, é deixada em locais cobertos e bem ventilados para desidratação; também é um produto perecível e deve ser mantido sob refrigeração.
- Considera-se que a carne-seca tenha surgido na região Nordeste do Brasil nos primórdios da colonização.
- Os principais mercados consumidores eram Pernambuco e Bahia.
- Os mais antigos registros históricos a respeito da carne-seca são do século XVII.
- Em viagem à Bahia, entre agosto e outubro de 1.610, Pyrard de Laval registrou: “É impossível terem-se carnes mais gordas e tenras e de melhor sabor.
Verdade é que são os mais belos e os maiores bois do mundo. Salgam as carnes, cortam-nas em pedaços bastante largos, mas pouco espessos, quando muito dois dedos de espessura, se tanto. Quando estão bem salgadas, tiram-nas sem lavar, pondo-as a secar ao sol; quando bem secas, podem conservar-se por muito tempo, sem se estragar, contanto que fiquem secas ()”.
Ver resposta completa
O que é uma carne chorizo?
Sobre o corte de bife chorizo – Se você quer saber qual parte do boi é o bife chorizo, a parte dianteira do contrafilé bovino é a resposta, um lugarzinho bem próximo do também famoso bife ancho e da alcatra. Esse corte possui uma farta camada de gordura, na lateral, além da medida ideal de marmoreio.
Ver resposta completa
O que são produtos marinados?
BLOG ALÉM DA CULINÁRIA –
Datas para não esquecer 5min
A- Diminuir A+ Aumentar A Tamanho Original
O ato de marinar é um dos procedimentos mais antigos na história da alimentação. Ele consiste em deixar alimentos, principalmente as carnes, de molho em uma mistura de temperos, Antigamente era feito principalmente como um método de conservação do alimento; mas hoje tem diversas finalidades, como alterar a textura e, principalmente, acentuar o sabor dos alimentos,
Ver resposta completa