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O que quer dizer circuncidada a carne do seu prepúcio?
Circuncisão: o que é, significado e o que diz a Bíblia Circuncisão é uma operação cirúrgica que remove o prepúcio, uma pele que cobre a glande do pênis. É um termo oriundo do latim, que significa cortar ao redor, A cirurgia de circuncisão é realizada há mais de 5 mil anos, muito por motivos religiosos, como muçulmanos e judeus.
A circuncisão masculina é o tipo mais praticado desde o século XIX. Em alguns países, como os Estados Unidos, é considerada uma operação muito vulgar, pois se diz que a remoção da pele favorece a masturbação e a prática de atos sexuais. Há muitos anos, a circuncisão era mais comum, mas atualmente, tirando em casos religiosos, a prática regular de hábitos de higiene está substituindo os benefícios da cirurgia.
Um possível motivo para o início da cirurgia de circuncisão é que, em muitas culturas, o início da puberdade é um momento especial. Assim, a cirurgia seria como um ritual de passagem, demonstrando a entrada do jovem na vida adulta.
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Por que cortar o prepúcio?
Afinal, para que serve o prepúcio? O prepúcio não é um simples adorno do pênis. Se está lá, pode ter certeza que tem uma função importante, como a de proteger a, Por outro lado, existe uma forte tradição religiosa, especialmente entre judeus e muçulmanos, que retiram o prepúcio dos meninos.
- Em outros países, como os Estados Unidos e Coreia do Sul, existe o hábito dos meninos recorrerem à cirurgia, mesmo sem recomendação médica.
- Hoje, estima-se que um em cada sete adultos no mundo seja circuncisado por diferentes razões.
- Homens circuncidados tem mais facilidade de fazer a higiene, menos chances de contrair infecções e doenças sexualmente transmissíveis.
No entanto, os médicos recomendam a retirada do prepúcio somente em casos em que a fimose. Um mau necessário (Foto: divulgação) saiba mais Quatro problemas relacionados ao pênis (e como identificá-los) Quebrando os tabus do câncer de pênis e de próstata Tudo o que você sempre quis perguntar ao urologista O que é o prepúcio É a pele retrátil que encobre a cabeça do pênis (glande).
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O que significa tirar o prepúcio?
Postectomia ou circuncisão é uma técnica cirúrgica que consiste na remoção do prepúcio (excesso de pele que recobre o pênis), a fim de melhorar sua higiene íntima e o desempenho sexual. Também chamada de cirurgia de fimose, é indicada quando outros tratamentos, como o uso de pomadas, não ajudam no descolamento da pele.
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O que acontece se não tirar o prepúcio?
Fimose Info Fimose é o excesso de pele que recobre o pênis dificultando que a glande (cabeça do pênis) seja exposta, Esta condição é comum nos bebês meninos e tende a desaparecer com o passar do tempo, mas se na adolescência o problema persistir pode ser necessária uma intervenção cirúrgica simples para remoção da pele.
Fimose fisiológica: é a condição mais comum, que está presente desde o nascimento. Fimose secundária: pode surgir em qualquer fase da vida e ocorre após um quadro de infecção ou traumatismo local, por exemplo.
Importante: A fimose, se não tratada, pode provocar câncer do pênis e outras doenças, uma vez que o excesso de pele dificulta a higienização correta do local. A fimose infantil tem cura e nem sempre é necessária intervenção cirúrgica ou tratamento específico, tendo em vista que a condição pode se resolver naturalmente com o passar do tempo.
- Por isso, o pediatra deve avaliar caso a caso.
- Quando um bebê do sexo masculino nasce é comum que ele apresente dobra de pele que protege o pênis, aderindo à extremidade do órgão, conhecida como glande (cabeça do pênis).
- Com seis meses de idade, 20% das crianças já apresentam o prepúcio retrátil.
- Aos três anos, cerca de 50% dos meninos já o retraem facilmente e aos 17 anos, o número chega a 99% dos casos.
Essa é a causa mais comum da fimosa. Entretanto, a fimose também pode ser causada por episódios repetidos de infecção na pele ou na glande durante os primeiros anos de vida ou mesmo na adolescência e fase adulta. Esse quadro desencadeia uma piora da pele que envolve a glande, impossibilitando que ela seja exposta.
O diagnóstico da fimose é feito apenas pelo exame físico, durante avaliação clínica pelo médico urulogista, que constata que a glande (cabeça do pênis) não consegue ser exposta quando a pele é retraída, ou seja, a única forma de confirmar a presença da fimose é tentar retrair a pele que recobre a glande do pênis manualmente.
Quando não é possível ver completamente a glande, isso representa a fimose. A primeira verificação da presença da fimose é feita no bebê recém-nascido, mas faz parte de todas as consultas com o pediatra até os 5 anos. No caso da fimose secundária, que pode surgir na adolescência ou a vida adulta, o próprio homem pode observar se existe alguma dificuldade na retração da pele, e se esta for verificada, recomenda-se uma consulta com um urologista para melhor avaliação e escolha do tratamento mais eficaz.
Pomadas à base de corticóides, que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas facilitando que a pele deslize sobre a glande.Exercício de retração da fimose para meninos com mais de 5 anos. É um exercício para retração da pele do prepúcio sem forçar demais ou causar dor. Esse exercício deve ir soltando a pele pouco a pouco.
Cirurgia, indicada quando as outras formas de tratamento não surtem efeito. A cirurgia pode ser feita removendo completamente a camada de pele que recobre a glande do prepúcio ou realizando apenas um ou vários pequenos cortes na pele, que sejam suficientes para permitir que a pele impessa a retirada da glande.
Além da retirada dessa pele, o médico pode ainda realizar um corte que liberta o freio curto do pênis. Um dos tratamentos cirúrgicos da fimose é a postectomia ou a posteoplastia. Ambas as intervenções são realizadas de forma simples e apresentam poucas chances de complicações. A cirurgia é indicada apenas em casos específicos, uma vez que o procedimento não é indicado para todos os casos.
Em pacientes adultos, a cirurgia pode ser realizada com anestesia local por meio do bloqueio peniano e, em crianças, o procedimento é melhor realizado sob anestesia geral. A cirurgia deve ser feita normalmente, antes da adolescência, porque a fimose pode interferir na qualidade da atividade sexual e, excepcionalmente, pode comprometer a fertilidade, dificultando a saída de sêmen.
Se a família optar pela circuncisão por motivos culturais ou religiosos, esta deve ser realizada preferencialmente no período neonatal. A cirurgia para fimose não pode ser realizada em situações como dificuldade na coagulação sanguínea, infecção local ou em caso de anormalidades no pênis, como hipospadia ou pênis embutido, porque nestes casos pode ser preciso aproveitar a pele do prepúcio para reconstrução de outros tecidos da região genital.
Além de ser um dos principais fatores para o câncer de pênis, a fimose pode provocar outras complicações, se não tratada adequadamente, devido ao risco de dificuldade de limpeza na região, como:
aumento do risco de infecção urinária;dor nas relações sexuais;maior propensão a ter uma DST, HPV ou câncer de pênis;maior risco de desenvolver uma parafimose, que é quando o prepúcio fica preso e não volta a recobrir a glande.
Fimose não causa impotência! Dependendo do grau, pode haver incômodo pois a glande fica presa no prepúcio gerando maior atrito, mas não prejudicam a ereção Existe um outro problema que por vezes é confundido com a fimose, que é a condição conhecida como aderência.
- A aderência é como se fosse uma “cola” na pele, que fica grudada na glande (cabeça do pênis).
- No entanto, a aderência cede naturalmente, o que dispensa intervenção cirúrgica ou outro tipo de tratamento.
- Já a fimose ocorre quando a pele não está “colada” na glande, mas a aperta e impede que seja exposta.
Apesar de ser um problema que acomete principalmente os homens, em casos raros as mulheres também podem ter. A fimosa femenina acontece quando há aderência entre os pequenos lábios da vagina, que tapam completamente a abertura vaginal. É uma condição rara e que quando não se resolve naturalmente, o tratamento mais indicado para solução definitiva é aplicação de pomada com estrôgeno, receitada por médico especializada conforme cada caso.
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Porque árabes são circuncidados?
“Filhas do Nilo, a circuncisão é uma tradição proibida” Meninas na sede da Bint-al-Nil, no Cairo. Pau Rigol Há dois anos, a pequena Hoda, de nove anos, foi submetida a uma operação de amputação de clitóris, assim como acontece todos os anos com dezenas de milhares de meninas egípcias. Segundo dados das Nações Unidas, um em cada cinco casos de mutilação genital feminina acontece no Egito.
A operação se complicou, e Hoda acabou morrendo por causa de uma hemorragia. Embora casos tão dramáticos como esse não sejam habituais, essa prática ancestral deixa graves sequelas para milhões de mulheres em mais de 20 países da África, no Iêmen e no Curdistão iraquiano. Hoda vivia em Dar el-Salam, um subúrbio pobre do Cairo, com desconjuntadas ruas sem asfalto e repletas de lixo.
Como outros bairros da periferia, este foi construído sem nenhum tipo de alvará ou planejamento pelos migrantes que chegaram há décadas das zonas rurais. Daí seu nome de ashuaia (literalmente, “arbitrários”). Neste lugar de mentalidade conservadora, as taxas de mutilação genital são muito elevadas.
Apesar de a prática estar proibida por lei, o percentual chega a 91% em todo o Egito, mas nas zonas rurais beira os 100%, segundo os últimos dados divulgados pela ONU, correspondentes ao ano de 2008. Dar el-Salam é onde atua a associação Bint al-Nil (“filha do Nilo”), uma ONG fundada em 1996 por 15 mulheres, várias delas trabalhadoras sociais.
Seu objetivo é empoderar as meninas e mulheres do bairro, proporcionando-lhes educação, assistência médica, jurídica etc. Inicialmente, uma das suas prioridades era a realização de cursos de alfabetização e reforço escolar, aos quais se somou nos últimos anos a luta contra a mutilação genital feminina.
- A circuncisão das mulheres é uma mancha neste país, e sobretudo em bairros como este.
- É um costume que se ampara em uma série de falsos mitos, e que gera graves consequências físicas e psicológicas.
- Mas, quando as pessoas têm toda a informação a respeito, optam bem.
- Se há uma atuação, o impacto é direto”, afirma Sayyida Ibrahim, a presidenta da associação.
Embora desde os anos 90 a comunidade internacional venha adotando progressivamente o termo “mutilação genital feminina” em vez de “circuncisão”, para ressaltar a diferença de suas sequelas em relação à masculina, no Egito ainda se utiliza majoritariamente esta última palavra. Cena do bairro Dar Es Salam onde se encontra a sede de Bint-al-Nil.P. Rigol Graças ao financiamento da Aecid (Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento), a Bint al-Nil lançou em 2010 um programa de conscientização contra a mutilação, que consiste na formação a cada ano de um grupo de cem meninas, com idades entre 8 e 10 anos.
- O projeto inclui um curso para as meninas e atividades dirigidas aos pais, com o objetivo de que não submetam suas filhas a essa mutilação e ajudem a estender essa ideia para o conjunto da comunidade.
- O programa de formação é integral, e abrange vários âmbitos.
- Explicamos a eles que se trata de uma tradição sem base religiosa, com más consequências para a saúde”, explica Sayyida, uma mulher de meia idade e olhos negros miúdos.
“Uma ideia importante que transmitimos é que o desejo sexual se encontra no cérebro, e que são impulsos que podem ser controlados. As decisões em relação à sexualidade de uma pessoa são morais, não físicas”, acrescenta. Assim como as demais atividades da associação, esse programa é gratuito.
A Bint al-Nil se financia graças às doações privadas, ao trabalho de dezenas de voluntárias e aos descontos oferecidos pelos profissionais que com ela colaboram, como médicos e psicólogos. Por enquanto, o projeto contra a mutilação funcionará só até 2014, pois a partir do ano que vem acabará o financiamento da Aecid, em decorrência dos cortes orçamentários na Espanha.
Os responsáveis estão procurando novos doadores para mantê-lo ativo. Segundo especialistas, o principal motivo por trás dessa prática é o controle da sexualidade da mulher. É uma tentativa de assegurar sua castidade, seja antes ou depois do casamento. No entanto, essa não é a única razão.
- Em alguns países, a prática serve como elemento identificador de alguns grupos étnicos, ou está associada a certos ideais de beleza.
- Do mesmo modo, há uma série de falsos mitos a respeito, como supostos benefícios higiênicos ou para o desenvolvimento físico das mulheres.
- Entretanto, a realidade é exatamente ao contrário: trata-se de uma fonte de riscos e problemas de saúde.
As possíveis sequelas dependem, em boa parte, das condições sanitárias em que a operação é realizada e do alcance da mutilação. Além do risco decorrente das hemorragias e infecções, que provocam a cada ano a morte de um número indeterminado de meninas, outras possíveis sequelas incluem infertilidade, dor pélvica crônica, menstruações dolorosas e diversas disfunções do sistema urinário, como incontinência. As crianças no centro. Pau Rigol A ONU classifica a mutilação genital feminina em três tipos diferentes. O primeiro, menos agressivo, consiste na amputação do clitóris. O segundo, na extração do clitóris e dos lábios vaginais interiores. Esse é o mais habitual no Egito.
E o terceiro também inclui os lábios exteriores, deixando depois a vagina selada, exceto por um orifício para que saia a urina. Possivelmente a justificativa mais difícil de combater em se tratando desse costume é a religiosa. A mutilação genital feminina está disseminada em países cristãos e muçulmanos, mas nestes há quem a justifique com base na sharia (lei islâmica).
No Egito, o percentual de mulheres afetadas é tão elevado na comunidade muçulmana quanto na cristã. As diferenças são basicamente geográficas, entre as zonas urbanas e rurais, e também socioeconômicas, pois a incidência é menor nas classes sociais mais altas.
Alguns pregadores dizem que há um dito do profeta Maomé que autoriza a mutilação. Mas não é verdade. E a prova disso é que ela não é realizada na Arábia Saudita”, observa Ahmed Seddik, coordenador do programa contra a mutilação da Bint al-Nil. De fato, a Universidade Al Azhar, a mais alta autoridade religiosa do Egito, emitiu uma fatwa (decreto religioso) estabelecendo que a prática não tem relação alguma com o Islã, o que serviu de base para a sua posterior proibição completa, em 2008.
No entanto, muitos clérigos locais, alguns filiados a movimentos islamitas, discordam dessa visão e justificam isso em seus sermões. Na própria Al Azhar – instituição cujo controle é motivo de disputa entre moderados e fundamentalistas – há diferentes interpretações.
“A circuncisão masculina é uma obrigação no Islã. Já a feminina não é, mas é reconhecida como uma prática tradicional. O dito em que o profeta autoriza uma mulher a praticá-la foi autenticado”, disse Attia Abdel Mahmud, professor de jurisprudência islâmica da Al Azhar, ao EL PAÍS. Há mais de três décadas, as Nações Unidas lideram os esforços para erradicar essa brutal tradição.
“Uma das nossas principais intervenções consiste em organizar cursos para estudantes de Medicina e Ginecologia, a fim de convencê-los a não participarem dessas práticas. Mas nosso objetivo final é sua inclusão no currículo desses cursos”, explica Germaine Haddad, da UNFPA, a agência da ONU encarregada desse assunto no Egito.
- Segundo suas estimativas, atualmente cerca de 80% das amputações no Egito são realizadas por profissionais da área médica, que as veem como uma oportunidade para obter um salário extra.
- Esse percentual cresceu de forma notável desde meados dos anos 90, quando foi revogada a proibição de realizar essas cirurgias em hospitais públicos, que datava de 1959.
A razão dessa mudança legislativa foi que a mortalidade havia aumentado, pois parteiras, barbeiros e inclusive avós estavam se encarregando das operações. “O problema da lei de 1959 é que não foi acompanhada por uma campanha de conscientização que provocasse uma mudança cultural na sociedade, e quase não houve redução no percentual de mulheres mutiladas”, comenta Haddad.
Algo parecido aconteceu em 2008, quando Suzanne, a esposa do ex-ditador Hosni Mubarak, promoveu a proibição total. Segundo a norma em vigor, a prática da ablação (outro nome da amputação) é punida com três anos de prisão e, no caso dos médicos, cassação do registro profissional. “A legislação não se aplica.
Os médicos só são processados nos casos em que a menina morre, e as acusações são por más práticas”, afirma a funcionária da ONU, recordando que no último ano foram registradas duas mortes de meninas, embora ela tema que a cifra real possa ser mais elevada.
- Em colaboração com a ONU, o novo Governo concluiu um plano nacional que envolve vários ministérios e a promotoria, buscando impulsionar a luta contra essa marca.
- Observa-se uma mudança em relação à administração da Irmandade Muçulmana, que dizia se opor, mas não atuava.
- É que boa parte da sua base está a favor.
No ano passado, inclusive, uma caminhonete fretada por seu partido político passou por vários povoados praticando-a”, conta Haddad. “Antes, as mutilações costumavam ser realizadas em festas das quais toda a família ou a comunidade participavam. Tudo isso mudou por causa da lei.
- Agora, ela continua sendo feita, mas às escondidas.
- Sobretudo a pedido dos médicos, que têm medo”, aponta Samiira, uma das responsáveis pela Bint al-Nil.
- A idade das meninas oscila de oito a doze anos, sempre antes da sua primeira menstruação.
- Nas zonas humildes, a operação geralmente é feita sem anestesia.
Os integrantes da associação se queixam de que o Estado, por meio do Conselho Nacional para a Mulher, limita-se a organizar palestras esporádicas nas aldeias. “Chegam, dão a conferência e vão embora. Isso não serve de nada. É necessário um trabalho sustentado e que implique a toda a família”, afirma Sayyida.
- O abandono das suas responsabilidades por parte do governo faz com que, até agora, o peso da batalha contra a cruel tradição recaia sobre as ONGs egípcias, que vêm contando com o apoio financeiro das agências de cooperação de vários países ocidentais.
- Os resultados de alguns de seus programas são alentadores.
“Eu sou a primeira mulher da minha família a não ter sido circuncidada. Minha irmã mais velha foi, mas as que vêm depois de mim já não serão”, diz, orgulhosa, a menina Shamaa, de 15 anos, que usa o véu islâmico. Ela participou do programa da Bint al-Nil, e agora colabora como voluntária.
Entre os recursos pedagógicos desenvolvidos pela ONG há uma canção que um grupo de 20 meninas canta com entusiasmo:”Filha do Nilo, meu país me disseQue a circuncisão não é necessária.Filha do Nilo, rebelde,A circuncisão não é para mim.Filha do Nilo, humilde,A circuncisão é uma tradição proibida,Quem diz é sharia e a religião.”
“No curso aprendemos que é uma tradição muito antiga, de antes da época dos faraós. Hoje em dia, muita gente faz simplesmente por imitação, ou para restringir a liberdade da mulher”, diz Asmaa, uma menina de treze anos que é beneficiária do programa. A origem desse ancestral costume é obscuro, e não está claro até que ponto ele era difundido no Antigo Egito, nem como chegou ao vale do Nilo.
Uma das razões que levam algumas famílias a mutilarem as moças é que o fato de não fazê-lo dificultaria suas chances de se casarem numa sociedade tão conservadora como a egípcia. “Os meus pais não se preocupam com isso. Pelo contrário, acreditam que a situação está mudando e que logo acontecerá justamente o contrário, porque seus efeitos são nocivos”, comenta Asmaa, que quer se tornar arqueóloga após concluir o ensino médio.
Segundo seus cálculos, apenas 20% das suas colegas de classe foram circuncidadas, o que dá uma ideia da poderosa influência da Bint al-Nil neste bairro. “Se eu aceitaria sob alguma circunstância a circuncisão de uma filha minha? De maneira nenhuma! Não tem volta”, salienta Asmaa.
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Qual é a desvantagem da circuncisão?
Riscos – A circuncisão é um procedimento cirúrgico que, como tal, possui riscos. Todavia, a cirurgia é rápida e simples (dura cerca de 10 minutos) e apresenta taxas de complicações cirúrgicas abaixo de 0,5%. As complicações mais comuns são sangramentos, infecções e insatisfação com o resultado estético.
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Porque não existe mais a circuncisão?
Cristãos circuncidados – Apesar da abolição dessa prática pelo cristianismo, existem divisões na África que têm a circuncisão como rito: o cristianismo copta no Egito, o cristianismo ortodoxo na Etiópia e a Igreja Nomiya no Quênia são alguns exemplos.
E embora não seja por motivos religiosos, cinco países do mundo com cultura cristã tiveram ou têm a maioria de sua população masculina circuncidada. Crédito, Getty Images Legenda da foto, A circuncisão também é praticada por razões culturais diferentes da religião em muitos países Um deles é os Estados Unidos.
Em 1870, o médico Lewis Sayre, um dos fundadores da Associação Médica Americana, começou a praticá-la para prevenir e curar certas doenças. Suas publicações científicas, além de sua promoção da circuncisão, tornaram a prática universal para quase todos os recém-nascidos, diz Al Salem.
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Qual é a melhor idade para fazer a circuncisão?
Circuncisão em bebés não reduz sensibilidade do pénis na vida adulta Circuncisar ou não pode ser uma questão. Há pais, pediatras e outros especialistas que defendem a circuncisão dos rapazes ainda quando são bebés. Outros preferem deixar tudo como está.
Em Portugal, a circuncisão à nascença será uma raríssima excepção e só acontece quando há um problema que o justifica. Porém, noutros países, como os EUA, recomenda-se a circuncisão dos recém-nascidos por rotina. Um estudo de investigadores do Canadá publicado na última edição do The Journal of Urology acrescenta mais um argumento a esta discussão, concluindo que a circuncisão feita aos bebés não interfere na sensibilidade peniana na vida adulta.
A circuncisão, ou postectomia, é a retirada cirúrgica do prepúcio, a pele que cobre a glande. Normalmente, a circuncisão é feita por motivos religiosos (como no caso dos meninos judeus e muçulmanos), mas também pode ser uma opção por motivos clínicos em casos de fimose (quando a extremidade do prepúcio se estreita impedindo que a glande seja exposta).
- Em casos muito raros, também pode ser realizada por infecções recorrentes na região da glande e do prepúcio.
- A circuncisão pode ser feita em qualquer idade: à nascença, nos primeiros anos de vida e mesmo na idade adulta, nos casos em que o problema não foi resolvido e interfere com a função sexual.
- Uma das questões que surge na discussão sobre a circuncisão está relacionada com um eventual risco de perda de sensibilidade peniana na vida adulta.
O estudo agora publicado explora este assunto. Os investigadores recorreram a um grupo de 62 homens entre os 18 e 37 anos (30 circuncidados na altura do nascimento e 32 que nunca foram circuncidados). “Quisemos perceber especificamente se a circuncisão está a associada a uma redução da sensibilidade peniana através de testes de detecção táctil, dor, detecção de calor e limiares de dor em vários locais do pénis num grupo com homens saudáveis”, refere a principal autora do estudo Jennifer Bossio, do Departamento de Psicologia da Queen´s University (no Ontário, Canadá), em comunicado de imprensa.
- Este estudo indica que a circuncisão neonatal não está associada a alterações na sensibilidade peniana e fornece provas preliminares que sugerem ainda que, ao contrário do que se pensava, o prepúcio não é a parte mais sensível do pénis”, sublinha.
- No estudo não terão sido encontradas diferenças entre os dois grupos de homens em relação à sensibilidade através de quatro tipos de estimulação referidos, o que, adianta o comunicado de imprensa, contraria o que alguns defendem sobre os efeitos da circuncisão na chamada “queratinização da glande”, ou seja, deixando-a mais grossa e seca.
Os investigadores também afirmam que o prepúcio apresentou uma sensibilidade semelhante ao local de controlo (no antebraço) usado nos testes e para qualquer dos quatro tipos de estímulo testados. Tendo em conta que outros locais genitais (por exemplo, a glande) foram mais sensíveis aos estímulos de dor do que o antebraço, os investigadores concluem que a remoção do prepúcio não parece afectar a parte mais sensível do pénis.
A função sexual também foi analisada por meio de um índice usado noutras investigações e que abrange a avaliação ao longo de quatro semanas de cinco domínios da função eréctil: satisfação sexual, função orgásmica, desejo sexual e satisfação geral. “Não foram observadas diferenças entre os grupos em qualquer destes indicadores”, refere o comunicado.
Em Portugal, os casos de circuncisão à nascença (excluindo motivos religiosos ou culturais) serão praticamente inexistentes. Apesar de não existir nenhuma norma oficial, há um consenso entre os cirurgiões pediátricos sobre as boas práticas que são partilhadas com pediatras e médicos de família.
E as boas práticas dizem que a circuncisão só é recomendada em casos de fimose e que, mesmo nestas situações, o melhor é esperar pelo menos até que o rapaz tenha cerca de seis anos de idade. Cláudia Piedade, cirurgiã pediátrica no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, sublinha que “90% dos casos de fimose fisiológica ficam resolvidos por volta dos 6 anos”.
Ainda que o problema seja muito comum (cerca de 95% dos meninos nascem com fimose), trata-se de uma situação que se resolve de forma espontânea com a idade. Por vezes, pode ser necessário recorrer a um tratamento com corticóides (aplicação de uma pomada).
- Assim, só quando o problema persiste até cerca dos cinco ou seis anos é que se pode justificar uma referenciação para a cirurgia pediátrica.
- E, mesmo assim, Cláudia Piedade nota que muitos dos casos que chegam aos cirurgiões não acabam numa circuncisão.
- A taxa efectiva de cirurgia é muito baixa.
- Muitos dos casos que chegam aos especialistas não são sequer de fimose, mas apenas de aderências.
Numa média de 90 consultas por semana, metade será por causa de fimoses e, destes 45, apenas um ficará em lista para cirurgia”, explica. Porém, apesar desta prática mais comum em Portugal, em 2012 a Academia Americana de Pediatria divulgou uma orientação em que defende a prática da circuncisão nos recém-nascidos, argumentando que “os benefícios ultrapassam largamente os riscos”.
- A avaliação dos dados indica que os benefícios para a saúde da circuncisão masculina à nascença ultrapassam os riscos, e que as vantagens deste procedimento justificam a sua escolha pelas famílias.
- Entre os benefícios identificados incluem-se a prevenção de infecções do tracto urinário, doenças sexualmente transmissíveis e cancro no pénis”, argumentaram os especialistas norte-americanos.
Nos EUA, mais de 70% dos homens adultos são circuncidados. : Circuncisão em bebés não reduz sensibilidade do pénis na vida adulta
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Qual o significado do prepúcio na Bíblia?
Pele que cobre a ponta do membro sexual masculino (#Gn 17.11; ver CIRCUNCISÃO).
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Qual é o objetivo da circuncisão?
Circuncisão: o que é e por que deve ser feita A remoção da pele que cobre a cabeça do pênis facilita a higienização e diminui a incidência de infecções. Circuncisão ou postectomia é o procedimento de remoção cirúrgica do prepúcio, pele que recobre a cabeça do pênis.
- No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a maioria dessas cirurgias é realizada até os 5 anos por motivos médicos.
- O principal objetivo da cirurgia de fimose é remover o excesso de pele do órgão sexual masculino, que pode causar dor nas relações sexuais ou inflamações constantes.
- De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 37% dos homens no mundo são circuncidados.
A circuncisão facilita a higienização, diminui a incidência de infecções urinárias e também previne infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a Aids e a contaminação pelo vírus HPV. Também há evidências de que pacientes circuncidados têm menor chance de desenvolverem câncer de pênis, e suas parceiras também apresentam menor probabilidade de apresentar câncer de colo no útero.
A OMS recomenda a circuncisão em países com alta prevalência de HIV, especialmente na África Subsaariana. Nos pacientes não circuncidados, o espaço entre o prepúcio e a glande serve para que se acumulem secreções, que aumentam o número de microorganismos, gerando inflamações locais. Além disso, o próprio prepúcio é mais frágil e pode sofrer pequenos traumas durante a atividade sexual, servindo como porta de entrada para vírus e bactérias.
Algumas perguntas e fatos: Quando está indicado fazer a cirurgia de fimose? As indicações mais comuns são para tratamento de fimose (formação de anel que dificulta a exposição do pênis), dor a relação sexual (especialmente em pacientes mais jovens com excesso de pele), balanopostite recorrente (inflamação da glande do pênis) e por motivo estético.
- Como é o procedimento? Pode ser feito em qualquer idade? Tem idade ideal? O procedimento é feito com anestesia (local ou local com sedação) e é removido o excesso de prepúcio.
- A técnica cirúrgica e o uso de dispositivos dependerá da idade do paciente e preferência do cirurgião.
- O mais importante é que seja realizado por profissional qualificado, o que determina menor chance de complicações.
Pode ser realizado em qualquer idade, e a indicação na primeira infância é motivo de discussão entre as sociedades médicas. De qualquer forma, deve-se pesar a indicação médica e a discussão dos riscos e benefícios. Em alguns países, por motivos culturais ou religiosos o procedimento é realizado ainda no período neonatal.
Alguns especialistas indicam o procedimento nessa idade pela maior facilidade de cuidados após o procedimento e os benefícios do procedimento que se estendem para os anos seguintes de vida. É verdade que há redução nos casos de HIV para homens circuncidados? Por que? A WHO (World Health Organization) passou a recomendar a circuncisão em países com alta prevalência de HIV, especialmente aqueles localizados na África sub-Sahariana.
Essa recomendação foi baseada em estudos que mostram redução no risco de transmissão em até 60% do vírus em populações submetidas ao procedimento quando comparadas com aqueles que não são circuncidados. Nos pacientes não-circuncidados, o espaço entre o prepúcio e a glande permite que se acumulem secreções o que permite o crescimento de microorganismos como fungos e bactérias e facilita inflamações locais.
- Além disso, o próprio prepúcio é mais frágil e pode sofrer pequenos traumas durante a atividade sexual que servem de porta de entrada para agentes de infecções sexualmente transmissíveis.
- Acredita-se que a remoção do excesso de prepúcio diminui essa porta de entrada.
- Mas é muito importante ressaltar que a circuncisão não pode ser considerada isoladamente como método de proteção para infecções sexualmente transmissíveis.
A educação sobre infecções sexualmente transmissíveis, o fornecimento e a utilização de preservativos e a orientação para a vida sexual segura são fundamentais para a prevenção.
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Como é feita a circuncisão no homem?
Entenda como é feita a circuncisão masculina – A circuncisão masculina é realizada em um hospital com anestesia local. Ali, o cirurgião realiza um bloqueio no tecido subcutâneo da base peniana. As técnicas cirúrgicas são diversas. Porém, todas têm como objetivo a remoção do prepúcio exuberante, de modo que, em seguida à sutura da pele, a glande apresente sua parte próxima coberta e a distal exposta.
- A recuperação pode ser mais lenta e exige alguns cuidados,principalmente em relação à higiene do local.
- Diante de qualquer dúvida ou desconforto, informe um médico especialista.
- Para maiores informações sobre circuncisão masculina ou outros conteúdos relacionados à saúde do homem, acesse nosso e entre em contato com o, urologista que realiza atendimento em Porto Alegre.
: Como é feita a circuncisão masculina? Saiba mais
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