Pizza, Grill, Receitas Pratos de carne O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós?

O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós?

O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós

Quem é o verbo de João 1?

Se no princípio era o verbo, ainda antes era a palavra Clique ao lado para visualizar o sumário da nova CONTINENTE. Ilustração Luísa Vasconcelos E no princípio era o Verbo, eis a notória abertura presente no primeiro capítulo do Evangelho de João, que em seus versículos iniciais remonta à criação do mundo, mesmo tema do primeiro capítulo do Gênesis (que vem a ser o primeiro livro tanto da Bíblia hebraica quanto da versão cristã; faz parte do Pentateuco e da Torá e, do grego, significa “nascimento” ou “origem”).

  1. Cabe notar que todo o Novo Testamento foi escrito em grego koiné ou helênico: a língua franca da parte oriental do Império Romano nas primeiras décadas da era cristã.
  2. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
  3. Ele estava no princípio com Deus.
  4. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele.

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (João 1:1-4) A versão grega de origem, porém, traz a expressão logos, no que depois restou traduzido como “verbo”, mas seria, no princípio, a palavra, Por que principiamos este texto assim? Uma simples implicância inicial? O conteúdo e o foco desta escrita, adverte-se desde já, não são de natureza teológica, mas, sim, uma reflexão que perpassará algumas observações extraídas de áreas diversas, entre elas a linguagem e a cultura.

Começamos por pensar essa construção tão notória, que acaba naturalizada, como tantas outras construções culturais, e traz em si uma estratégia política intrínseca, mesmo quando inadvertidamente (sobretudo assim, pois se quer subliminarmente presente): o masculino traço marcando o vocábulo verbo (que subjuga nas traduções a versão feminina palavra ) e contamina de másculo tom e definição o Deus monoteísta da tradição judaico-cristã (longa, confusa, bélica e opressora linhagem desdobrada em tantas igrejas e doutrinas) e finda com “a luz dos homens”.

Tudo isso que levantamos até agora serve para atentarmos a um modo de dizer-se convencionado na gramática normativa da língua portuguesa (por nós herdada pela via esmagadora da colonização): o termo homem é o resumitivo do gênero humano, da espécie humana; o plural se faz na flexão masculina da língua A hierarquização das estruturas se faz notória: Deus (masculino) acima dos homens; os homens acima das mulheres Signo de patriarcado; patriarcalismo: portas abertas ao machismo que se vai instaurando e à subordinação (como em paralelo possível à estrutura de formação de períodos ou à lógica masculinizante da língua: mulheres subordinadas). O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós Merlin Stone, historiadora da arte e escultora internacionalmente premiada, autora entre outros títulos de When god was a woman ( Quando deus era uma mulher ) e Ancient mirrors of womanhood ( Antigos espelhos da feminilidade ), na introdução ao livro O novo despertar da deusa: o princípio feminino hoje, publicado pela editora Rocco, nos diz: Com o conhecimento e a experiência do vasto espectro do que as mulheres podem ser e do que os homens podem ser, percebemos que os termos feminino e masculino têm sido usados para criar uma dualidade muito além daquela que realmente existe – e não necessariamente no sentido mais positivo tanto para as mulheres quanto para os homens.

Considerando as diferenças reais, podemos nos questionar sobre o que é biologicamente determinado e até mesmo o que pode ser divinamente ordenado. () Quanto menos aceitarmos uma dualidade exagerada das características dos gêneros, com o sistema de valores que a acompanha, mais podemos nos perguntar como e por que esses estereótipos se tornaram tão onipresentes em nossa sociedade.

Quem traçou essas imagens e por que elas são descritas do jeito que são? (In: NICHOLSON, 1993, p.21-23). Eis uma pergunta até capciosa, pois tomada por tantos e, presumidamente, como uma espécie de ponto pacífico: papéis definidos, estereótipos de indumentária, vocabulário, comportamentos divididos fixamente por gênero/sexo (aqui, instâncias propositadamente confundidas, tomadas como sinônimos, que nem são).

  • Na realidade, esconde-se nessa lama o interesse de manter uma hierarquização, como já insinuamos.
  • É muito mais atávico até que possamos aqui retraçar ou combater com a militância isolada e a lucidez, sobretudo, de algumas mulheres como a escritora Simone de Beauvoir que, em O segundo sexo, lança a acertada afirmação: “não se nasce mulher, torna-se mulher”; e na esteira dela, em movimentos de contradição, de polêmica ou de interseccionalidades, que acrescem ao caldo das discussões a ideia de performance de gênero ( vide Judith Butler, ensaísta que esteve no centro de celeumas no Brasil recentemente); ou as ideias de etnia e raça ou pós-colonialidade, ou a noção de “escrevivência” da escritora mineira Conceição Evaristo, por meio da qual preconiza que a escrita deve nascer imbricada com a experiência vital de quem cria.

É preciso, mais que nunca e sempre, denunciar o caráter de engendramento e ficcionalização que há por trás dessas perguntas e das estruturas mais fincadas da língua. Verbo não obrigatoriamente é sinônimo de palavra ; mas ambos são armas. As estratégias de luta devem ser percebidas, descortinadas! Voltemos mais alguns passos nesse percurso Se falamos no terreno da língua como fundacional do mundo, falamos também na noção de divindade, que vem acompanhada de ordenamentos, leis, concepções e prisões identitárias.Há quem lembre a Grande Deusa (Gaia), há quem invoque as divindades fêmeas gregas (também do período helenístico).

  1. Por exemplo, outro antigo caso pertinente para se pensar a dualidade de gêneros é o clássico conflito entre a deusa grega Gaia (Terra) e o deus Apolo (Sol).
  2. Tanto na poética dramatúrgica (no teatro grego) de Ésquilo quanto na de Eurípedes, encontra-se a coincidente versão de que o templo de Gaia, em Delfos, passou para o comando de Apolo.

Segundo Ésquilo, foi fruto de um presente; já em Eurípedes, o templo foi tomado por Apolo violentamente. Voltamos a Merlin Stone, na mesma obra anteriormente citada, que recupera esse conflito: O que torna este conflito entre Gaia e Apolo tão interessante é que Gaia era associada à escuridão e aos mistérios da terra e das cavernas.

  1. Era associada a revelações místicas do futuro, e um feroz abandono físico e psíquico caracterizava os rituais celebrados em sua honra.
  2. Apolo, como o Sol, era considerado o Deus da luz e da racionalidade.
  3. A tomada do templo de Gaia por Apolo, em Delfos, simbolizava a conquista pelo assim chamado conhecimento racional e abstrato do conhecimento obtido através das emoções, intuições e revelações místicas.

(In: NICHOLSON, 1993, p.24). O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós E a autora segue relembrando que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche abordou essa disputa entre a racionalidade apolínea, tida como rígida e formal, e o abandono intuitivo, feroz, anímico de Dioniso, considerado um deus infantil, um tanto efeminado e associado a Gaia em seu templo de Delfos.

Nietzsche deixa nítida sua inclinação ao dionisíaco, mas, mesmo assim, a “tradição” parece ter ignorado e trabalhado na perspectiva de enterrar Gaia. Afinal, o mais famoso oráculo da antiguidade grega ser encarnado por uma mulher, velha e sábia, é imagem poderosa em demasia para permanecer reverenciada.*** Chegamos a outro colaborador para conduzir nosso desvio de pensamento, Ronaldo Brito, professor de História da Arte no Programa de Mestrado em História Social da Cultura da PUC–Rio, que, no artigo intitulado Fato estético e imaginação histórica, diz: Fazer História é fazer a experiência do Maior, diante do qual vivemos em situação de carência, em situação de demanda, mas que não deixa de ser um estado de desafio.

A interpretação não se sobrepõe aos fatos. Os fatos, em si mesmos, são fatos interpretados. Quando se lê a História se lê um texto, é claro. O problema do narrar, o problema do escrever a História é um problema histórico. Obviamente não estou dizendo que inexista o real.

  1. Mas, quando o real se torna histórico é captado no interior de outra ordem, é efetivado na ordem da linguagem.
  2. Quando o historiador contemporâneo percebe que utiliza uma linguagem – linguagem que não é só verbo e escrita, é também um método, uma tática de pensamento, um projeto de compreensão – obriga-se a um comprometimento cultural.

() Assim, ele pode observar as premissas idealistas que operam, sem que suspeitasse, na base da sua História. E como essa origem e essa tradição conduzem à determinada concepção de História, a certa concepção de Verdade. (BRITO, 1996, p.197-198, grifos nossos).

Claramente, na visão de Brito (como fizemos questão de destacar na citação), a História é o relato da “experiência do Maior”, ou seja, do mais poderoso e que se impõe como fatos interpretados, como um real instaurado como verdade inquestionável, mas que é construído segundo “premissas idealistas” de um sujeito que traduz nessa versão dominante e legitimada a sua concepção (ou a que se viu, às vezes inconscientemente, forçado a incorporar).

Como o próprio Brito adverte, não é que não haja real, mas a operação de historicizá-lo é forjada por meio e no centro da linguagem, que é oficializada por quem pode “dar a palavra final”. Se olharmos o lúcido raciocínio de uma pensadora não legitimada pela ordem oficial e à qual não foi conferido prestígio pela elite meritocrática (essa elite que cumpriu os requisitos para se tornar intelectual, conforme as regras de certa tradição), veremos o rei posto a nu: Se a primeira mulher que Deus criou foi suficientemente forte para, sozinha, virar o mundo de cabeça para baixo, então todas as mulheres, juntas, conseguirão mudar a situação e pôr novamente o mundo de cabeça para cima! E agora elas estão pedindo para fazer isto.

É melhor que os homens não se metam. Obrigada por me ouvir e agora a velha Sojourner não tem muito mais coisas para dizer. (TRUTH, 1851 apud RIBEIRO, 2017, p.21). Sojourner Truth foi o nome adotado por Isabella Baumfree, que nasceu em um cativeiro em Nova York e tornou-se abolicionista, escritora e ativista pelos direitos das mulheres.

A partir de 1843, adotou novo nome e, em 1851, participou da Convenção dos Direitos da Mulher, em Ohio (EUA), na qual apresentou seu discurso mais conhecido, intitulado E eu não sou uma mulher?, do qual faz parte o trecho citado anteriormente. Nessa fala, Sojourner traz à tona, no século XIX, um aspecto fundamental de avanço de perspectiva na agenda do feminismo, que também precisa se repensar constantemente: a falácia da universalização da mulher como uma “categoria unívoca”.

You might be interested:  Quanto Custa A Esfiha De Carne Do Habib'S 2015?

Apenas muito depois é que pensadoras como Judith Butler vão insistir nesse aspecto e abrir espaços para se levarem em conta as intersecções, como raça, orientação sexual e identidade de gênero, condição socioeconômica e geopolítica, religiosidade Djamila Ribeiro resume bem o foco do que aqui queremos pôr em relevo: ” pensar a partir de novas premissas é necessário para se desestabilizar verdades.” (RIBEIRO, 2017, p.24), ou seja, parece fundamental questionar o estabelecido, fazer um esforço permanente para seguir o que nos adverte a feminista caribenha, negra e lésbica Audre Lorde, quando enfatiza que não se devem hierarquizar opressões, pois que interseccionalizar não pode significar novos modos de seccionalizar.

Ela própria tinha dificuldade em lidar com a divisão dos movimentos e pautas, porque se via cindida: contra qual opressão deveria lutar? A de gênero, a de raça, a de orientação sexual? Antes de mais nada, adverte Lorde: é preciso “matar a parte do opressor em nós”(apud RIBEIRO, 2017, p.50), para não se legitimar ou reproduzir o poder que se condena.

  1. Retomando Djamila, então, para desestabilizar as verdades cristalizadas, é preciso reinventar novas premissas, olhar por outros ângulos.
  2. Logo, definir-se é um status importante de fortalecimento e de demarcar possibilidades de transcendência da norma colonizadora.”(RIBEIRO, 2017, p.44), mas definir-se sem hierarquizar as seccionalizações: eis o desafio.

Lélia Gonzalez, pensadora e feminista negra, é também uma referência na contestação ao paradigma dominante. Em muitos de seus textos, utilizou deliberadamente uma linguagem que desafia e desobedece às regras da gramática normativa; sobretudo com o objetivo de dar visibilidade às contribuições e especificidades de fala dos povos escravizados.

Por exemplo, no artigo Racismo e sexismo na cultura brasileira, reflete de forma contundente: É engraçado como eles (sociedade branca elitista) gozam a gente quando a gente diz que é Framengo. Chamam a gente de ignorante dizendo que a gente fala errado. E de repente ignoram que a presença desse r no lugar do l nada mais é do que a marca linguística de um idioma africano, no qual o l inexiste.

Afinal, quem é o ignorante? Ao mesmo tempo acham o maior barato a fala dita brasileira que corta os erres dos infinitivos verbais, que condensa você em cê, o está em tá e por aí afora. Não sacam que tão falando pretuguês. (GONZALEZ, 1984, p.238). Essa colocação abre espaço para pensarmos a proposição urgente e necessária de uma descolonização do pensamento, a partir de uma brecha que nos permita enxergar a crítica à imposição de uma epistemologia universal de um saber dominante marcado por uma série de traços distintivos, mas que assim não se enxerga e que ignora os saberes de povos originários, de classes menos abastadas e/ou mais periféricas/menos centrais, de religiões, povos, pessoas de orientações de desejo ou de gênero ou de etnias não hegemônicas Então, soa-nos fundamental e urgente desestabilizar a normatização discursiva e linguística branca, masculina, rica, cis, heteronormativa, e propor caminhos de variabilidade de uso da língua que escancarem a ficção dominante criada como língua-padrão.

Michel Foucault, uma das mais importantes figuras a pensar os procedimentos das sociedades vitorianas e seus mecanismos de organização pautados em estratégias de vigilância aos corpos e comportamentos e punição aos que se desviem da norma, alerta claramente para o mecanismo de produção do discurso que, segundo ele, em toda sociedade, funciona como uma produção que é “ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que tem por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade” (FOUCAULT, 2012, p.8-9).

Ou seja, o discurso é um sistema social que visa estruturar e legitimar um certo conjunto/imaginário social e deslegitimar outros que dele desviem ou o questionem: trata-se de controle e exercício de poder/dominação. Seria preciso entender as categorias de raça, gênero, classe e sexualidade como elementos da estrutura social que emergem como dispositivos fundamentais que favorecem as desigualdades e criam grupos em vez de pensar essas categorias como descritivas da identidade aplicada aos indivíduos.

  • COLLINS, Patrícia Hill apud RIBEIRO, 2017, p.61).
  • E, ainda, inserimos aqui a categoria relativa à faixa etária, pois a condição de idosa alija ainda mais uma pessoa em uma hierarquia social.
  • E trata-se de trazer o pessoal à tona, sim, posto que “o pessoal é político”, e este é um lema do feminismo, como reitera Carol Hanisch (2000), em seu trabalho assim nomeado.

Afinal, as maiores revoluções das mulheres se tecem no cotidiano, aparentemente miúdo, de criar filhos, de desempenhar jornadas triplas, de “minar de dentro” o sistema que as quer submissas. Que feminismo queremos e fazemos? O de essas mulheres poderem dizer-se em cena, na vida, em casa, nas ruas, no trabalho (sozinhas, ou acompanhadas!): falar do desejo, da sexualidade, da condição de profissionais em várias áreas. O Que Significa O Verbo Se Fez Carne E Habitou Entre Nós A escritora inglesa Virgínia Woolf proferiu uma série de palestras, no já distante ano de 1928 (apesar de muito do cenário ainda permanecer igual), em duas “escolas para mulheres”, na Cambridge University (publicadas pela primeira vez no ano seguinte) que foram reunidas sob o título Um teto todo seu, livro no qual argumenta sobre o quão imprescindível é a existência de um espaço (tanto literal quanto figurativamente) para as escritoras em uma tradição social e literária dominada pelo patriarcado: “Tudo o que poderia fazer seria oferecer-lhes uma opinião acerca de um aspecto insignificante: a mulher precisa ter dinheiro e um teto todo dela se pretende mesmo escrever ficção ()” (WOOLF, 1990, p.8).

  1. Logo, sem poder arcar com suas próprias despesas, mulher alguma pode ter autonomia O trabalho é árduo, o percurso é longo.
  2. Não se pode arrefecer, relaxar ou desconcentrar em qualquer mínimo espaço de avanço nas conquistas feitas.
  3. Mas é preciso ir além Como professora de literatura (em instância basilar, de língua/linguagem, obviamente), como poeta e dramaturga, começo a pensar as tantas possibilidades de interseccionalidade que me atravessam em meu feminismo cotidiano e no dAs tantAs alunAs e dos alunos com quem trabalho e construo aprendizados.

Sigo provocando, entãoEm um trabalho iniciado em 2017 com o coletivo de teatro Bárbara Idade, majoritariamente composto por mulheres senescentes (há apenas três homens: dois atores e o diretor), criamos, a partir da ferramenta do Biodrama, uma proposição da argentina Vivi Telas, de uma dramaturgia que nasce das experiências de vida das pessoas envolvidas no processo de criação.

Ali nasceu uma das primeiras fissuras; propus – e foi aceito por todas – que experimentássemos uma primeira efetiva ação de mudança político-linguística entre nós: se somos uma maioria massiva de mulheres (eu e mais a assistente de direção, somadas ao todo, totalizamos 11), entre nós havendo apenas três homens, por que não instituíamos que nossos plurais seriam sempre no feminino? Já nos rebelávamos contra uma dimensão da língua que obriga a flexão masculina no plural, se houver um homem que seja Propor caminhos de revolução pela língua e retomar o interseccional com a questão da idade e do gênero fortalece nossas micropolíticas.

Aqui propomos e começamos a pôr em prática uma estratégia política efetiva no nível da linguagem, algo que ecoa uma prática dos movimentos de militância de grupos não hegemônicos no terreno do gênero; como o artifício de se usar o “X” em lugar de marcar o gênero binário com “O” ou “A”; ou o uso de uma espécie de “gênero neutro” (que existia no latim e não existe na gramática normativa da língua portuguesa), flexionando-se o final das palavras em “E”: “coleguEs”, “todEs” Ou ainda usar o símbolo de “@” para indicar um plural que não se flexiona compulsoriamente no masculino, bastando haver um homem em uma totalidade de quantas dezenas de mulheres haja No caso do Bárbara Idade, nosso desejo é de marcar o feminino como plural majoritário, uma marca de militância feminista no plano linguístico que esperamos e cremos ver reverberar em mudanças pragmáticas de olhar e ação na vivência do grupo.

Afinal, língua é poder; nomear confere poder; performance de linguagem também traduz identidade, reflexão, protagonismos Mas as ressalvas aparecem: quem defende o respeito à gramática normativa, descritiva, a uma certa concepção de tradição (tudo isso sabemos esconder muito mais caroços sob o angu) Mudar comportamentos culturais de dominância e opressão exige estratégias diversas e diversificadas, sutilezas, humor e, sobretudo, uma argumentação ágil e bem-urdida.Por exemplo, no espaço das inclusões, pode-se acrescentar a esse caldo de discussão a questão da acessibilidade de pessoas com necessidades específicas: cegos, surdos, cadeirantes E viriam os argumentos de que usar o “X” ou “@” ao final das palavras dificultaria o uso de programas de tecnologia digital desenvolvidos para cegos: o sintetizador de voz não “lê” (não foi codificado para enunciar) as palavras grafadas com esses símbolos Insisto que esse é um problema bem menor: a tecnologia deve nos servir, não nos impedir em um avanço inclusivo em detrimento de um obstáculo menor.

Que os programas incorporem essas adaptações, pois muito mais difícil (e urgente e necessário na mesma medida) é seguirmos alargando os espaços sociais para as pessoas de grupos não hegemônicos (sejam quais forem) se verem representadas e com representatividade!Afinal, a língua é organismo vivo, portanto, sempre em mutação, e apoderar-se do poder que ela confere é estratégia de micropolítica e de minar de dentro as estruturas cristalizadas, e assim haver “verba” e palavra para a escrita de novas (h)estórias, destronando o discurso oficial por lhe revelar as falácias, como adverte tão precisamente a fala de Chimamanda: Histórias importam.

Muitas histórias importam. Histórias têm sido usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar. Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade perdida. (ADICHIE, 2009, 17’37”). REFERÊNCIAS ADICHIE, Chimamanda.

O perigo de uma história única. Canal TED – Technology, Entertainment, Design, 2009. Disponível em:, Acesso em: 30 abr.2018. ADICHIE, Chimamanda. Sejamos todos feministas, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.BRITO, Ronaldo. Fato estético e imaginação histórica.

You might be interested:  Qual O Dia De Promoção De Carne No Atacadão?

In: PAIVA, Márcia de; MOREIRA, Maria Ester (Org.). Cultura, substantivo plural, Rio de Janeiro; São Paulo: CCBB; Ed.34, 1996.BUTLER, Judith. Problemas de gênero : feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso, São Paulo: Loyola, 2012.GONZALEZ, Lélia.

Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984. Disponível em:, Acesso em: 1º maio 2018.HANISCH, Carol. The persona lis political. In: CROW, Barbara A. Radical feminism : a documentar reader. New York: New York University Press, 2000.NICHOLSON, Shirley (Org.).

O novo despertar da deusa : o princípio feminino hoje. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2017.WOOLF, Virginia. Um teto todo seu, São Paulo: Círculo do Livro, 1990. RENATA PIMENTEL, professora de Literatura da UFRPE. LUÍSA VASCONCELOS, estudante de Design e ilustradora.

: Se no princípio era o verbo, ainda antes era a palavra
Ver resposta completa

O que diz João capítulo 1 versículo 2?

1 João 2 Ouvir

  • 1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
  • 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
  • 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
  • 4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
  • 5 Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.
  • 6 Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.

7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

  1. 8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.
  2. 9 Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.
  3. 10 Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
  4. 11 Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
  5. 12 Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.

13 Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevo, filhos, porque conhecestes o Pai.14 Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.

  • 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
  • 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
  • 18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.
  • 19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
  • 20 E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas.
  • 21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.

22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.

  1. 25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
  2. 26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
  3. 27 E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
  4. 28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
  5. 29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

Ver resposta completa

Qual foi o local que Jesus nasceu?

UCDB – Universidade Católica Dom Bosco Mateus 2,1-12 Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém. Eles perguntaram: – Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo.

– Na cidade de Belém, na região da Judéia, pois o profeta escreveu o seguinte: “Você, Belém, da terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o líder que guiará o meu povo de Israel.” Então Herodes chamou os visitantes do Oriente para uma reunião secreta e perguntou qual o tempo exato em que a estrela havia aparecido; e eles disseram. Depois os mandou a Belém com a seguinte ordem:

– Vão e procurem informações bem certas sobre o menino. E, quando o encontrarem, me avisem, para eu também ir adorá-lo. Depois de receberem a ordem do rei, os visitantes foram embora. No caminho viram a estrela, a mesma que tinham visto no Oriente. Ela foi adiante deles e parou acima do lugar onde o menino estava.

Quando viram a estrela, eles ficaram muito alegres e felizes. Entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois abriram os seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. E num sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes.

Por isso voltaram para a sua terra por outro caminho. : UCDB – Universidade Católica Dom Bosco
Ver resposta completa

Onde fala que Deus era o verbo?

No princípio era o verbo. E desde então muito foi feito com ele A palavra deu origem ao mundo, segundo o Evangelho de João. “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e Deus era o verbo” (tradução de Frederico Lourenço). No livro de Gênesis, Deus disse “faça-se luz”, e a luz se fez, e Deus viu que era bom.

  1. Desde então, muitos verbos rolaram, e muitas coisas foram feitas com palavras, coisas boas e não tão boas assim.
  2. Promessas, feitiços, mentiras, poemas: são coisas que as palavras criam no mundo.
  3. Quando, na peça de Shakespeare, Hamlet aparece em cena lendo um livro e lhe perguntam do que se trata, ele responde: “palavras, palavras, palavras”.

Não estava mentindo. Estava apenas declarando um fato. E, com um fato em mãos, escapava de ter que dizer a verdade. A fronteira entre os fatos e as verdades é algo que as palavras, bem ou mal, podem distorcer. A origem da palavra “palavra” é sugestiva. Veio do grego “parabolé”, “comparação” ou “aproximação”, via latim “parabola”.

Tenha acesso ilimitado e apoie o jornalismo independente de qualidade VOCÊ PODE CANCELAR QUANDO QUISERSEM DIFICULDADES Já é assinante,

Sofia Nestrovski é mestre em teoria literária pela USP e colabora para revistas como Piauí, Quatro cinco um e Cult. Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do Nexo. : No princípio era o verbo. E desde então muito foi feito com ele
Ver resposta completa

O que é um princípio de Deus?

1. Caráter – São as características de cada pessoa, incluindo suas qualidades, fraquezas e hábitos. Dessa maneira, todas as pessoas têm caráter. O que importa é saber se esse caráter é bom ou mau. A bíblia nos diz que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e o presenteando com um caráter essencialmente virtuoso.
Ver resposta completa

O que é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é o terceiro membro da Trindade. Ele é um personagem de espírito, sem um corpo de carne e ossos. Frequentemente nos referimos a Ele como o Espírito, o Santo Espírito, o Espírito de Deus, o Espírito do Senhor ou o Consolador.
Ver resposta completa

O que João 2 nos ensina?

João 2:1–11 – Jesus transforma a água em vinho Peça aos alunos que pensem nestes acontecimentos que possivelmente vivenciaram: o primeiro dia de escola, o primeiro emprego, a primeira vez que se lembram de ter sentido o Espírito Santo.

Por que, às vezes, damos importância à ocasião em que as coisas acontecem pela primeira vez em nossa vida?

Diga-lhes que, em João 2:1–11, estudarão o primeiro milagre de que se tem registro realizado por Jesus em Seu ministério terreno. Peça-lhes que tentem descobrir qual pode ser a importância desse primeiro milagre de que se tem registro. Explique-lhes que, pouco tempo depois de ser batizado, Jesus foi com os discípulos a uma festa de casamento (“bodas”) em Caná, que era uma vila próxima a cidade de Nazaré, onde Ele morava.

You might be interested:  Qual A Tabua De Carne Mais Higienica?

Que problema ocorreu durante as bodas?

Diga que era costume beber vinho nas festas de casamento. Às vezes as festas de casamento duravam diversos dias e deixar que o vinho se acabasse seria uma vergonha para os anfitriões. Parece que Maria se considerava parcialmente responsável pela festa, portanto, quando o vinho acabou, ela procurou o Filho e pediu-Lhe ajuda para que a família dos anfitriões não passasse vergonha.

  • Como vocês parafraseariam essa resposta de Jesus?
  • Como a resposta demonstra que Jesus respeitava a mãe? (Jesus não só perguntou o que a mãe queria que Ele fizesse como também se dispôs a atendê-la. Talvez seja necessário explicar aos alunos que nos tempos de Jesus a palavra “mulher” era uma forma de tratamento respeitosa.)
  • A que Jesus Se referia ao dizer “ainda não é chegada a minha hora”?

Peça a um aluno que leia João 2:5 em voz alta e aos demais que identifiquem o que Maria disse aos servos. Peça aos alunos que relatem o que encontrarem.

O que as ordens que Maria deu aos servos deixam claro quanto à fé que ela tinha em Jesus?

Peça a um aluno que leia João 2:6–7 em voz alta e à classe que identifique o que Jesus disse aos servos que fizessem.

O que Ele disse aos servos que fizessem?

Comente que, na época de Jesus, talhas de pedra eram recipientes considerados ritualisticamente puros para o uso em cerimônias religiosas. Os judeus tinham o costume de, antes das refeições, passar por uma cerimônia de purificação que consistia em lavar as mãos com a água tirada de talhas de pedra. Imagem Talhas de pedra da época do Novo Testamento usadas em Israel

Até que altura os servos encheram as talhas?

Para ajudar os alunos a ter uma ideia de quanta água essas talhas continham mostre uma jarra ou outra vasilha vazia com capacidade para um litro. Diga-lhes que um almude equivalia a 34 litros, portanto as seis talhas juntas podiam conter de 380 a 600 litros.

Se vocês fossem os servos, o que acham que pensariam ou sentiriam ao levar o copo ou a taça ao mestre de cerimônias, que era o anfitrião da festa?

Peça a um aluno que leia João 2:9–10 em voz alta e à classe que identifique o que o mestre de cerimônias disse depois de provar esse vinho.

  • O que Jesus fizera com a água?
  • O que o mestre de cerimônias disse do novo vinho? (Explique à classe que, com frequência, o melhor vinho era usado no início das festas e os vinhos de qualidade inferior eram deixados para o final.)

Comente que Jesus não atribuiu qualquer significado ou simbolismo a esse primeiro milagre de Seu ministério mortal. Entretanto, podemos aprender muitas verdades importantes com a história desse milagre de Jesus. Peça aos alunos que formem duplas ou grupos de três.

  1. Peça a cada grupo que anote em um papel todas as verdades que puderem extrair de João 2:1–11,
  2. Dê-lhes tempo suficiente para terminar e, depois, peça a um representante de cada grupo que cite para a classe as verdades encontradas por seu grupo.
  3. Peça a um aluno que venha escrever no quadro.
  4. Diga-lhe que anote no quadro cada nova verdade mencionada, sem incluir as repetidas.

Estas são algumas das verdades que é possível que os alunos mencionem: Jesus Cristo tem poder sobre os elementos. O Salvador sabia que tinha uma missão divina a cumprir. O Messias manifestou Seu poder divino por meio de milagres. O Filho de Deus amava e respeitava a própria mãe.

Que efeito esse milagre surtiu nos discípulos de Jesus?

Circule o seguinte na lista de verdades encontradas pelos alunos, que se encontra no quadro: Jesus Cristo tem poder sobre os elementos. ( Observação: Caso os alunos não tenham mencionado essa verdade, acrescente-a à lista.)

  • Como saber que Jesus Cristo tem poder sobre os elementos fortalece sua fé Nele?
  • Quais das outras histórias do Novo Testamento já estudadas também demonstram que Jesus Cristo tem poder sobre os elementos?

Ver resposta completa

O que o livro de 2 João nos ensina?

Resumo – 2 João 1 João relembra à Igreja o mandamento de amarmos uns aos outros. Ele adverte contra falsos mestres e enganadores dentro da Igreja e aconselha os membros a não permitirem que tais pessoas permaneçam em suas congregações.
Ver resposta completa

Qual é o desejo de Deus para nós 3 João 2?

Texto: 3ª João 1: 2- ‘ amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.’
Ver resposta completa

Que fala sobre as obras da carne?

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gálatas 5: 16-17) Desde que Deus criou o mundo, a carne milita contra o espírito e, muitas vezes, o ser humano se deixa dominar pelas obras da carne.

  • Várias guerras dizimaram países inteiros e milhões de pessoas.
  • O mundo jaz em trevas e, por isso, precisamos do Espírito Santo e de suas obras para seguirmos em frente.
  • O Espírito de Deus se manifesta desde o início dos tempos (Gn 1: 2).
  • A promessa do Senhor é de que Ele sempre derramaria o seu Espírito sobre toda carne.

É imperativo que escolhamos viver no Espírito e produzamos os seus frutos, porque somente por meio deles podemos ter santidade e honrar o nome de Jesus. O Espírito Santo não é um sentimento, mas a terceira pessoa da Trindade. Ele é o consolador prometido a nós, por Jesus (João 16: 7).

  1. Muitas são as obras da carne, como prostituição, impureza, idolatria, feitiçaria, ciúmes, discórdias, inimizades.
  2. Todas essas obras são letais, porque destroem famílias, amizades, relacionamentos e a intimidade com o Senhor.
  3. Portanto, se as escolhemos, não há outra recompensa senão a corrupção e a morte.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5: 22-23). O amor é o primeiro e o mais importante fruto do Espírito, porque sem amor não se pode agradar a ninguém nem ao Criador.

O amor não se constrói, pois tem que vir do coração de Deus e, sem amor, não se pode produzir fruto bom. O amor é a ferramenta primordial para uma vida plena. É a força mais irresistível da Terra, pois mobiliza corações e mentes, unindo pessoas e nações. O amor é o cerne do Cristianismo, e o próprio Cristo disse que toda a lei se resume no amor.

Todo cristão genuíno tem o fruto do Espírito e o coloca em prática. É necessário que vivamos em paz, com alegria, mansidão e domínio próprio, para que a vida fique menos amarga. A árvore a qual pertencem os cristãos só pode produzir bons frutos. Se temos a boa semente plantada em nós por Jesus Cristo, só podemos produzir coisas boas, que edificam e trazem amor, paz e alegria.

LEIA MAIS Saiba mais sobre o assunto no livro “Fruto do Espírito X Frutos da Carne”. Pedidos: (31) 3491-2266, vendas@editoragetsemani e www.editoragetsemani.com.br, ‘PALCO’ “Palco” é o nome do single lançado pela banda capixaba Vitral nas plataformas digitais. A canção dá vida ao vídeo gravado pela produtora BME Multimídia que ganhou o Prêmio de Melhor Clipe Gospel de 2017, no Festival Internacional de Cinema Cristão.

Confira no YouTube, FÉ PRA VIVER Acesse o canal Fé Pra Viver no YouTube e confira reflexões bíblicas.
Ver resposta completa

Quais os principais personagens do livro a carne?

A carne – Escrito em 1888 pelo naturalista Julio Ribeiro, a obra relata o romance entre Lenita e Barbosa, ambos com vasta formao intelectual sobre diversos assuntos cientficos. Ambienta-se em uma fazenda, ainda em pleno regime escravista, no interior da provncia de So Paulo.

Na trama, h uma forte tenso entre os desejos carnais e o comportamento moral. Esse conflito perpassa todo o livro, onde h uma tentativa de colocar o saber acima dos desejos e das emoes. Aqueles que detm o conhecimento so vistos como seres superiores, cujas aes so sempre guiadas pelo conhecimento adquirido, pela intelectualidade e no pelas “fragilidades fisiolgicas”.

O romance enfoca a contradio entre o agir de acordo com uma racionalidade adquirida e as necessidades fisiolgicas humanas. Alm de enfocar a sexualidade humana, principalmente a feminina, o romance trata tambm de assuntos polmicos para o final do sculo 19, tais como o divrcio, a intelectualidade feminina, o papel da mulher na sociedade e os esteretipos sociais e culturais acerca do amor e do sexo.

A consistente formao cientfica de Lenita e Barbosa o principal fator de aproximao do casal. No desenrolar do romance, vrias experincias e explicaes cientficas sobre fenmenos da natureza esto presentes, dentre elas a montagem de um laboratrio de “fsica eletrolgica”, onde so desenvolvidas experincias sobre eletricidade.

Tais experincias e os instrumentos representam um outro mundo, at ento desconhecido para os que viviam na fazenda e no tinham acesso a uma formao cientfica. Os passeios e excurses campestres, assim como as viagens, serviam de cenrio para explicaes cientficas sobre espcimes vegetais e animais, relevo e clima da regio visitada.

  • O conhecimento cientfico tambm descrito a partir das prticas de tratamento e cura realizadas por Barbosa.
  • Essas prticas eram feitas luz das explicaes racionais da cincia, adquiridas com anos de dedicao e estudo sobre a fisiologia humana e sobre o conhecimento de experimentos realizados por nobres cientistas.

Enfermidades provocadas por efeitos nocivos de determinadas substncias, anatomia e fisiologia so detalhadamente descritos. Questes sobre magia tambm aparecem no romance, e aquilo que era entendido como feitiaria desvendado pelas explicaes cientficas. No romance, a cincia, para os personagens, um procedimento fundamental perante a vida.
Ver resposta completa

Related Post