Contents
- 1 Por que ele antecipa a cegueira de Paulo Fernando?
- 2 Que estratégia o narrador usa para nos fazer acreditar na possibilidade de cura de Paulo Fernando?
- 3 Quem fez Paulo voltar a enxergar?
- 4 Como Paulo pregou?
- 5 Qual foi a solução encontrada pelo narrador para levar a cabo?
- 6 Quanto tempo Paulo se preparou?
- 7 O que podemos aprender com a vida de Paulo?
- 8 Qual é o espaço físico que se passa narrativa?
Por que ele antecipa a cegueira de Paulo Fernando?
CONTO: OS OLHOS QUE COMIAM CARNE Conto: Os olhos que comiam carne – Parte 1 Humberto de Campos Na manhã seguinte à do aparecimento, nas livrarias, do oitavo e último volume da História do conhecimento humano, obra em que havia gasto catorze anos de uma existência consagrada, inteira, ao estudo e à meditação, o escritor Paulo Fernando esperava, inutilmente, que o sol lhe penetrasse no quarto.
Estendido, de costas, na sua cama de solteiro, os olhos voltados na direção da janela que deixara entreaberta na véspera para a visita da claridade matutina, ele sentia que a noite se ia prolongando demais. O aposento permanecia escuro. Lá fora, entretanto, havia rumores de vida. Bondes passavam tilintando.
Havia barulho de carroças no calçamento áspero. Automóveis buzinavam como se fosse dia alto. E, no entanto, era noite, ainda. Atentou melhor, e notou movimento na casa. Distinguia perfeitamente o arrastar de uma vassoura, varrendo o pátio. Imaginou que o vento tivesse fechado a janela, impedindo a entrada do dia.
- Ao fim de alguns instantes, batem docemente à porta.
- – Entra, Roberto.
- O criado empurrou a porta, e entrou.
– Esta lâmpada está queimada, Roberto? – indagou o escritor, ao escutar os passos do empregado no aposento. – Não, senhor. Está até acesa – Acesa? A lâmpada está acesa, Roberto? – exclamou o patrão, sentando-se repentinamente na cama. – Está, sim, senhor.
O doutor não vê que está acesa, por causa da janela que está aberta. – A janela está aberta, Roberto? – gritou o homem de letras, com o terror estampado na fisionomia. – Está, sim, senhor. E o sol está até no meio do quarto. Paulo Fernando mergulhou o rosto nas mãos, e quedou-se imóvel, petrificado pela verdade terrível.
Estava cego. Acabava de realizar-se o que há muito prognosticavam os médicos. A notícia daquele infortúnio em breve se espalhava pela cidade, impressionando e comovendo a quem a recebia. A morte dos olhos daquele homem de quarenta anos, cuja mocidade tinha sido consumida na intimidade de um gabinete de trabalho, e cujos primeiros cabelos brancos haviam nascido à claridade das lâmpadas, diante das quais passara oito mil noites estudando, enchia de pena os mais indiferentes à vida do pensamento.
Era uma força criadora que desaparecia. Era uma grande máquina que parava. Era um facho que se extinguia no meio da noite, deixando desorientados na escuridão aqueles que o haviam tomado por guia. E foi quando, de súbito, e como que providencialmente, surgiu, na imprensa, a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos, uma vez que a pupila se conservasse íntegra e se tratasse, apenas, de destruição ou defeito de nervo óptico.
E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos.
A cegueira de Paulo Fernando, com as suas causas e sintomas, enquadrava-se rigorosamente no processo do professor alemão: dera-se pelo seccionamento do nervo óptico. E era pelo restabelecimento deste, por meio de ligaduras artificiais com uma composição metálica de sua invenção, que o sábio de Berlim realizava o seu milagre cirúrgico.
Esforços foram empregados, assim, para que Platen desembarcasse no Rio de Janeiro por ocasião da sua viagem a Buenos Aires. Três meses depois, efetuava-se, de fato, esse desembarque. Para não perder tempo, achava-se Paulo Fernando, desde a véspera, no Grande Hospital de Clínicas.
E encontrava-se, já, na sala de operações, quando o famoso cirurgião entrou, rodeado de colegas brasileiros, e de dois auxiliares alemães, que o acompanhavam na viagem, e apertou-lhe vivamente a mão. Paulo Fernando não apresentava, na fisionomia, o menor sinal de emoção. O rosto escanhoado, o cabelo, grisalho e ondulado posto para trás, e os olhos abertos, olhando sem ver: olhos castanhos, ligeiramente saídos, pelo hábito de vir beber a sabedoria aqui fora, e com laivos escuros de sangue, como reminiscência das noites de vigília.
Vestia pijama de tricoline branca, de gola caída. As mãos de dedos magros e curtos seguravam as duas bordas da cadeira, como se estivesse à beira de um abismo, e temesse tombar na voragem. CAMPOS, Humberto de et al. Histórias para não dormir: dez contos de terror.
- Entendendo o conto:
- 01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
- · Escanhoado: barbeado, liso.
- · Estancieiro: dono de fazenda.
- · Facho: tipo de farol.
- · Laivo: marca.
- · Prognosticar: prever.
- · Reminiscência: lembrança vaga.
- · Seccionamento: ruptura.
- · Tricoline: tecido leve de algodão.
- · Voragem: redemoinho no mar ou no rio.
- 02 – Retome o que você imaginou a respeito do texto antes da leitura e responda oralmente:
a) Que tipo de narrador você havia imaginado? Sua hipótese se confirmou na leitura? Resposta pessoal do aluno. b) Você tinha imaginado que o escritor, em busca da cura, recorreria à medicina ou a forças sobrenaturais? Por quê? Sua hipótese se confirmou na leitura? Resposta pessoal do aluno.03 – A cegueira de Paulo Fernando aconteceu de repente ou era prevista? Transcreva em seu caderno um trecho que justifique sua resposta.
A cegueira de Paulo Fernando era prevista, como indica o trecho: “Estava cego. Acabava de realizar-se o que há muito prognosticavam os médicos.” 04 – Releia a primeira frase do conto: “Na manhã seguinte à do aparecimento, nas livrarias, do oitavo e último volume da História do conhecimento humano, obra em que havia gasto catorze anos de uma existência consagrada, inteira, ao estudo e à meditação, o escritor Paulo Fernando esperava, inutilmente, que o sol lhe penetrasse no quarto.” CAMPOS, Humberto de et al.
Histórias para não dormir: dez contos de terror. São Paulo: Ática, 2009.p.90. a) Paulo Fernando demora a perceber que está cego. Mas nessa frase, a primeira do conto, um advérbio já antecipa a cegueira da personagem. Qual é esse advérbio?
- O advérbio é inutilmente,
- b) Por que ele antecipa a cegueira de Paulo Fernando?
- Esse advérbio antecipa a cegueira de Paulo Fernando porque o personagem se esforça para ver o sol penetrar no quarto, mas o esforço é vão, pois ele já estava cego.
- c) De quem é a voz que emprega esse advérbio no texto?
- É a voz do narrador.
- d) A voz que conta os fatos é de um narrador em 1ª ou 3ª pessoal?
- A voz é de um narrador em 3ª pessoa.
e) Esse narrador tem uma visão total ou parcial dos acontecimentos? Explique. Esse narrador tem uma visão total dos acontecimentos. Ao empregar o advérbio inutilmente, ele sabia de antemão que o personagem estava cego, antes mesmo que a fatalidade fosse exposta no texto para o leitor.05 – No conto, não são mencionadas datas que permitam situá-lo no tempo com exatidão.
No entanto, é certo que ele não se passa nos dias atuais. Que elementos do texto permitem essa conclusão? Essa conclusão é possível graças a referências espaciais: “Bondes passavam tilintando. Havia barulho de carroças no calçamento áspero. Automóveis buzinavam como se fosse dia alto.” 06 – Releia o trecho: “Era uma força criadora que desaparecia.
Era uma grande máquina que parava. Era um facho que se extinguia no meio da noite, deixando desorientados na escuridão aqueles que o haviam tomado por guia. CAMPOS, Humberto de et al. Histórias para não dormir: dez contos de terror. São Paulo: Ática, 2009.p.91.
- a) Qual a figura de linguagem usada nas três frases desse trecho?
- A figura de linguagem é a metáfora.
- b) Que função essa figura de linguagem cumpre no trecho?
- Essa figura tem a função de engrandecer as virtudes do escritor ao chama-lo de força criadora, grande máquina que parava, facho de luz que se extinguia no meio da noite,
- 07 – Marque a alternativa que completa corretamente a afirmação a seguir:
Do ponto de vista narrativo, “a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos”, é considerada um(a).
- a) Apresentação, pois introduz um novo personagem.
- b) Conflito, pois gera novos desdobramentos para o enredo.
- c) Clímax, pois promove o momento de maior tensão da história.
- d) Desfecho, pois resolve o conflito vivido pelo escritor Paulo Fernando.
- 08 – Releia o trecho:
” E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos.” CAMPOS, Humberto de et al. Histórias para não dormir: dez contos de terror. São Paulo: Ática, 2009.p.91.
- Considerando o contexto, marque a alternativa que melhor corresponde aos sentidos que as palavras em destaque assumem.
- ( ) experiente, orgulhoso e desconversara.
- ( ) estrangeiro, ambicioso e desconfiara.
- ( ) inovador, esperto e duvidara.
- ( X ) importante, rico e hesitara.
09 – Até este momento da leitura, você encontrou elementos que podem ser associados ao terror? Explique. Resposta pessoal do aluno. : CONTO: OS OLHOS QUE COMIAM CARNE
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Que estratégia o narrador usa para nos fazer acreditar na possibilidade de cura de Paulo Fernando?
Vou colocar um trecho aqui do texto Os olhos que comiam carne, de Humberto de Campos, que acredito ser o mais provável à pergunta; Trecho argumentativo sobre a possibilidade de cura: “E foi quando, de súbito, e como que providencialmente, surgiu na imprensa a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos, uma vez que a pupila se conservasse íntegra, e se tratasse, apenas, de destruição ou defeito do nervo óptico.
E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos. A cegueira de Paulo Fernando, com as suas causas e sintomas, enquadrava-se rigorosamente no processo do professor alemão: dera-se pelo seccionamento do nervo óptico.
E era pelo restabelecimento deste, por meio de ligaduras artificiais com uma composição metálica de sua invenção, que o sábio de Berlim realizava o seu milagre cirúrgico. ” O autor nos leva a acreditar que por Paulo Fernando possuir rigorosamente o mesmo tipo de causa de cegueira cujo médico alemão estudara, possui uma chance de voltar a enxergar.
Ele antes nos diz que é completamente plausível que a cirurgia seja um sucesso, e ela realmente é. em partes como veremos no trecho a seguir, do por quê dos Olhos que comiam carne: “- Abra os olhos! – diz o doutor. O operado, olhos abertos, olha em torno. Olha e, em silêncio, muito pálido, vai se pondo de pé.
A pupila entra em contacto com a luz, e ele enxerga, distingue, vê. Mas é espantoso o que vê. Vê, em redor, criaturas humanas. Mas essas criaturas não têm vestimentas, não têm carne; são esqueletos apenas; são ossos que se movem, tíbias que andam, caveiras que abrem e fecham as mandíbulas! Os seus olhos comem a carne dos vivos.
A sua retina, como os raios-X, atravessa o corpo humano e só se detém na ossatura dos que a cercam, e diante das cousas inanimadas! O médico, à sua frente, é um esqueleto que tem uma tesoura na mão! Outros esqueletos andam, giram, afastam-se, aproximam-se, como um bailado macabro! De pé, os olhos escancarados, a boca aberta e muda, os braços levantados numa atitude de pavor, e de pasmo, Paulo Fernando corre na direção da porta, que adivinha mais do que vê, e abre-a.
E o que enxerga, na multidão de médicos e de amigos que o aguardam lá fora, é um turbilhão de espectros, de esqueletos que marcham e agitam os dentes, como se tivessem aberto um ossuário cujos mortos quisessem sair. Solta um grito e recua. Recua, lento, de costa, o espanto estampado na face.
Os esqueletos marcham para ele, tentando segurá-lo.” Sua visão em vez de ver como uma pessoa, vê como um raio x que devora a carne, deixando apenas os ossos e as massas espectrais à mostra. O que termina na loucura e desespero de Paulo Fernando e num trágico fim. O que complementa a questão aqui, no entanto, é o que o autor omite quando diz: O operado, olhos abertos, olha em torno.
Olha e, em silêncio, muito pálido, vai se pondo de pé. A pupila entra em contacto com a luz, e ele enxerga, distingue, vê; Sim, Paulo Fernando vê, mas não o que queria, e aqui o autor nos faz pensar que realmente ele viu, até seguir lendo e constatar que ele possui os olhos que comem carne.
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Quem recuperou a visão de Paulo?
IDe+ – O que podemos aprender com a conversão de São Paulo? Saulo de Tarso: este era seu nome de batismo. Nascido, criado e um grande estudioso da religião judaica, ele perseguia os cristãos. Era um daqueles que impedia as pessoas de demonstrarem sua fé publicamente e, pasme, Santo Estevão morreu apedrejado aos pés de Saulo.
Mas tudo mudou durante uma viagem para Damasco. Uma luz muito forte iluminou seus olhos e, neste momento, ele ouviu a voz de Jesus o questionando sobre as perseguições. Saulo ficou três dias cego, rezando sem parar. Enquanto isso, o Filho de Deus apareceu para Ananias, um discípulo que vivia em Damasco, e pediu que ele fosse até Saulo.
Quando se encontram, Ananias colocou a mão na cabeça de Saulo, que recuperou a visão. Espantado com o que aconteceu, Saulo se converteu ao cristianismo, foi batizado e recebeu o nome de Paulo (e este momento da história foi celebrado pela Igreja ontem, 25 de janeiro).
- Depois de se converter e pregar em Damasco por um tempo, ele se retirou por três anos na Arábia e, em seguida, decidiu ser missionário para levar o Evangelho de Jesus Cristo por diversos lugares: Tarso, Antioquia, Roma, Alexandria, Macedônia, Acaia, Filipos, Atenas e Corinto.
- Por volta de 54 d.C., Paulo fundou a comunidade de Éfeso, formada pelos cristãos mais humildes da região de Corinto.
E foi lá que ele escreveu a Primeira Carta aos Coríntios, uma de suas 13 epístolas que estão no Novo Testamento da Bíblia. Resumindo: São Paulo é a prova de que nunca é tarde para conhecer Jesus, seguir Seus passos e evangelizar. Ele mesmo nem se considerava um Apóstolo, por ter demorado tanto a se converter.
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Quem fez Paulo voltar a enxergar?
Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido Saulo tinha assistido à morte de Estêvão. Certo dia, ele estava indo para a Cidade de Damasco com alguns amigos, porque queria colocar alguns discípulos de Cristo na prisão. De repente uma luz brilhante, vinda do céu, envolveu-o e ele caiu no chão. Depois, Saulo ouviu a voz de Jesus perguntando por que ele estava perseguindo os santos. Saulo ficou com medo e perguntou a Jesus o que deveria fazer. O Salvador disse-lhe que deveria ir a Damasco, pois lá receberia instruções. Saulo abriu os olhos, mas não via nada. Ele estava cego. Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão. Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho. : Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido
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Como Paulo pregou?
Imagem N Legenda Primeira viagem Segunda viagem Terceira viagem Viagem a Roma Itália Mar Negro Roma Macedônia Ponto Três Tavernas Bitínia Praça de Ápio Tessalônica Filipos Potéoli Trôade Bereia Galácia Samotrácia Mísia Ásia Pérgamo Capadócia Antioquia Lídia Frígia Esmirna Icônio Tarso Quios Éfeso Pisídia Listra Atenas Corinto Laodiceia Régio Acaia Mileto Panfília Derbe Lícia Perge Antioquia Patmos Cilícia Siracusa Mira Cnido Rodes Chipre Salamina Malta Creta Pafos Sidom Síria Tiro Bons Portos Fenícia Damasco Ptolemaida Mar Mediterrâneo Cesareia Samaria Jope Jerusalém Gaza Cirene Alexandria Egito Líbia Quilômetros 0 100 200 300 400 A B C D E F G H 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Gaza Filipe pregou a respeito de Cristo e batizou um eunuco etíope a caminho de Gaza ( At.8:26–39 ). Jerusalém Ver o mapa 12 para os acontecimentos em Jerusalém. Jope Pedro recebeu uma visão de que Deus concedera o dom do arrependimento aos gentios ( At.10 ; 11:5–18 ). Pedro levantou Tabita dos mortos ( At.9:36–42 ). Samaria Filipe ministrou em Samaria ( At.8:5–13 ), e Pedro e João posteriormente ensinaram aqui ( At.8:14–25 ). Após terem eles conferido o dom do Espírito Santo, Simão, o mágigo, tentou comprar deles esse dom ( At.8:9–24 ). Cesareia Neste local, depois que um anjo ministrou a um centurião chamado Cornélio, Pedro permitiu que ele fosse batizado ( At.10 ). Aqui, Paulo fez a sua defesa perante Agripa ( At.25–26 ; ver também JS—H 1:24–25 ). Damasco Jesus apareceu a Saulo ( At.9:1–7 ). Depois que Ananias restaurou a visão de Saulo, este foi batizado e iniciou o seu ministério ( At.9:10–27 ). Antioquia (na Síria) Aqui, os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez ( At.11:26 ). Ágabo profetizou fome ( At.11:27–28 ). Grande dissensão surgiu em Antioquia concernente à circuncisão ( At.14:26–28 ; 15:1–9 ). Em Antioquia, Paulo iniciou a sua segunda missão, com Silas, Barnabé e Judas Barsabás ( At.15:22, 30, 35 ). Tarso Cidade natal de Paulo; ele foi enviado para cá pelos líderes da Igreja para proteger a vida dele ( At.9:29–30 ). Chipre Após terem sido perseguidos, alguns dos santos fugiram para esta ilha ( At.11:19 ). Paulo passou por Chipre em sua primeira viagem missionária ( At.13:4–5 ), como o fizeram posteriormente Barnabé e Marcos ( At.15:39 ). Pafos Paulo amaldiçoou aqui um feiticeiro ( At.13:6–11 ). Derbe Paulo e Barnabé pregaram o evangelho nesta cidade ( At.14:6–7, 20–21 ). Listra Após Paulo ter curado um paralítico, ele e Barnabé foram aclamados como deuses. Paulo foi apedrejado e dado como morto, mas reviveu e continuou a pregar ( At.14:6–21 ). Lar de Timóteo ( At.16:1–3 ). Icônio Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé pregaram aqui e foram ameaçados de apedrejamento ( At.13:51–14:7 ). Laodiceia e Colossos Laodiceia é um dos ramos da Igreja que Paulo visitou e do qual recebeu cartas ( Col.4:16 ). É também uma das sete cidades relacionadas no livro de Apocalipse (as outras são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes e Filadélfia; ver Apoc.1:11 ). Colossos está a 18 quilômetros a leste de Laodiceia. Paulo escreveu aos santos que viviam aqui. Antioquia (da Pisídia) Em sua primeira viagem, Paulo e Barnabé ensinaram aos judeus que Cristo veio da semente de Davi. Paulo anunciou o evangelho a Israel, e depois aos gentios. Paulo e Barnabé foram perseguidos e expulsos ( At.13:14–50 ). Mileto Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo advertiu os élderes da Igreja de que “lobos cruéis” entrariam no rebanho ( At.20:29–31 ). Patmos João era prisioneiro nesta ilha quando ele teve as visões atualmente contidas no livro de Apocalipse ( Apoc.1:9 ). Éfeso Apolo pregou aqui com poder ( At.18:24–28 ). Paulo, em sua terceira missão, ensinou em Éfeso durante dois anos, tendo convertido muitas pessoas ( At.19:10, 18 ). Aqui, ele conferiu o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos ( At.19:1–7 ) e realizou muitos milagres, inclusive a expulsão de espíritos malignos ( At.19:8–21 ). Aqui, os adoradores de Diana provocaram um tumulto contra Paulo ( At.19:22–41 ). Parte do livro de Apocalipse foi dirigido à Igreja de Éfeso ( Apoc.1:11 ). Trôade Enquanto Paulo esteve aqui, em sua segunda viagem missionária, teve a visão de um homem da Macedônia pedindo ajuda ( At.16:9–12 ). Durante a sua estada aqui, em sua terceira missão, Paulo levantou Êutico dos mortos ( At.20:6–12 ). Filipos Paulo, Silas e Timóteo converteram uma mulher chamada Lídia, expulsaram um espírito maligno e foram açoitados ( At.16:11–23 ). Eles receberam ajuda divina para escapar da prisão ( At.16:23–26 ). Atenas Durante sua segunda missão em Atenas, Paulo pregou na Colina de Marte (Areópago) a respeito do “deus desconhecido” ( At.17:22–34 ). Corinto Paulo foi para Corinto em sua segunda missão, onde se hospedou com Áquila e Priscila. Ali ele pregou o evangelho e batizou muitas pessoas ( At.18:1–18 ). De Corinto, Paulo escreveu a sua epístola aos romanos. Tessalônica Paulo pregou aqui durante a sua segunda viagem missionária. Seu grupo missionário partiu para Bereia, depois que os judeus ameaçaram a sua segurança ( At.17:1–10 ). Bereia Paulo, Silas e Timóteo encontraram nobres almas para ensinar durante a segunda viagem missionária de Paulo. Os judeus de Tessalônica os seguiram e perseguiram ( At.17:10–13 ). Macedônia Paulo ensinou aqui durante a sua segunda e terceira viagem ( At.16:9–40 ; 19:21 ). Paulo elogiou a generosidade dos santos macedônios, que fizeram uma coleta para ele e para os santos pobres de Jerusalém ( Rom.15:26 ; 2 Cor.8:1–5 ; 11:9 ). Malta O barco de Paulo naufragou nesta ilha a caminho de Roma ( At.26:32 ; 27:1, 41–44 ). Ele escapou ileso após ser picado por uma serpente e curou muitos que estavam enfermos em Malta ( At.28:1–9 ). Roma Paulo pregou aqui por dois anos enquanto estava em prisão domiciliar ( At.28:16–31 ). Ele também escreveu epístolas, ou cartas, aos efésios, filipenses e colossenses, e a Timóteo e Filemon, enquanto esteve prisioneiro em Roma. Pedro escreveu a sua primeira epístola da “Babilônia,” que era provavelmente Roma, logo depois das perseguições de Nero aos cristãos em 64 d.C. Acredita-se que Pedro e Paulo tenham sido mortos aqui.
Qual é o foco narrativo é tipo de narrador da obra de Júlio Verne Justifique sua resposta?
Resposta verificada por especialistas É um narrador personagem, pois está presente na cena, além de contar os fatos, faz julgamentos sobre os acontecimentos, há uso de primeira pessoa por parte do narrador e estabelece diálogo com outros personagens.
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Qual foi a solução encontrada pelo narrador para levar a cabo?
TEXTO: O CHAPÉU – CHARLES KIEFFER – COM GABARITO Texto: O chapéu Planejei meticulosamente o assassinato de Manuel Soares. Podia fazê-lo com as próprias mãos; preferi, porém, contratar um pistoleiro. Para que Isabel não sofra, ou não sofra tanto, é imprescindível tirá-lo do caminho.
Se eu próprio o matasse, o complexo de culpa iria atormentá-la, tornando impossível o grande e mais intenso amor de sua vida, fogo em que se tem consumido lentamente (emagrece e chora em silêncio, tem os olhos ardidos e o corpo trêmulo) e entre um gemido e outro de prazer eles haveriam de ouvir seu riso sarcástico e maldoso.
Mas para eliminá-lo da face da Terra, arrancá-lo da cidade como se fosse uma erva maldita, foi preciso antes que eu o odiasse. Por isso, dia após dia (somos colegas de repartição), procurei descobrir nele atitudes dissimuladas, falsidades, orgulho, mesquinharias que me dessem motivação para levar adiante o meu intento.
- O ódio foi alimentando-se do conhecimento.
- Hoje pela manhã atingiu o limite máximo, quando entreguei ao pistoleiro a quantia estipulada para o crime.
- Exatamente às 20 horas, todas as noites, ele sai de seu apartamento na Rua G, prédio 203.
- Hoje é segunda-feira, portanto estará vestido de calça de linho branco, camisa azul-marinho e chapéu de feltro.
Preste atenção ao chapéu. É um dos últimos homens a usá-lo nesta cidade. Atire assim que atravessar a porta de vidro do edifício. O pistoleiro recuou e, sem dizer sequer uma palavra, saiu da sala. Os longos anos de convívio e o plano longamente arquitetado me possibilitaram conhecer todos os hábitos de Manuel Soares.
Sim, não há possibilidade de engano. Exatamente às 20 horas estará na calçada, tirará o chapéu e baterá com a mão sobre o feltro (para retirar o pó), olhará indeciso para ambos os lados e enfim optará pelo direito, caminhará durante 45 minutos, ora fumando, ora assobiando uma velha cação portuguesa, e depois retornará ao apartamento.
Suponho que antes de dormir mergulhe a dentadura postiça num copo d´agua, displicentemente. Hoje, durante o expediente, surpreendi-o agitado em diversas circunstâncias, esfregando as mãos com impaciência. Duas ou três vezes foi ao banheiro, atitude totalmente inabitual.
Pressente alguma coisa? E se na hora H resolver não fazer o seu passeio? E se estiver com cólicas? Um medo inconsciente? E se no exato momento passar pela rua um sujeito qualquer vestido de forma semelhante e o meu contratado disparar sobre um inocente? Não. Absolutamente não é hora de pensar em tais possibilidades.
Manuel Soares será assassinado dentro de cinco minutos. O relógio da sala avança para o instante fatal. Vou apanhar o chapéu e descer de encontro à bala que me espera. KIEFFER, Charles. Antologia pessoal. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. Entendendo o texto: 01 – Leia os dois primeiros parágrafos do texto.
Trata-se de um narrador-personagem. 02 – Qual é a intenção do narrador, isto é, qual é o seu objetivo principal, ao planejar a morte de Manuel Soares? A intensão do narrador é não deixar Isabel sofrer.
03 – O narrador conhecia bem a vítima? Como? Explique. Sim, ele conhecia muito bem Manuel Soares, porque trabalhavam juntos, na mesma repartição, e ele o observou durante muito tempo.04 – Segundo o narrador, embora ele pudesse matar Manuel Soares com as próprias mãos, preferia não fazê-lo.
- Por quê? Porque, se ele mesmo matasse Manuel Soares, Isabel sentiria culpa e não poderia ser feliz com o grande amor de sua vida.05 – Qual foi o primeiro obstáculo que o narrador enfrentou, ao decidir que Manuel Soares deveria ser eliminado? Como ele resolveu isso? Explique.
- Ele não tinha motivos para matar Manuel Soares.
Então ele precisou se concentrar em conhecer seus defeitos, suas características negativas, para ter motivos suficientes que alimentassem o ódio que o levaria ao assassinato.06 – Qual foi a solução encontrada pelo narrador para levar a cabo seu intento, uma vez que não poderia usar as próprias mãos? Ele contratou um pistoleiro, um matador profissional.07 – Reescreva a frase: “Para que Isabel não sofra, é imprescindível tirá-lo do caminho”, usando uma linguagem coloquial e deixando claro o que o narrador quis dizer.
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Quanto tempo Paulo se preparou?
Na última terça (25), celebrou-se a festa de Paulo de Tarso, que dá nome à capital paulista. Sobre ele temos informações graças a 13 cartas que escreveu e ao relato do evangelista Lucas, com quem fez viagens missionárias, intitulado Atos dos Apóstolos — documentos que integram o Novo Testamento.
- Paulo ou Saulo nasceu provavelmente no ano 1 de nossa era e faleceu em 64, aos 63 anos, em Roma.
- Seus pais haviam emigrado da Palestina para Tarso.
- Judeus piedosos, evitaram matricular o filho em escolas gregas.
- Tão logo completou 14 anos, Paulo foi remetido a Jerusalém, onde morava sua irmã casada.
- Estudou na mais renomada escola rabínica da época: “aos pés de Gamaliel” (Atos 22, 3).
Seus textos demonstram sólida formação teológica. E era excelente escritor. Seu “Hino ao Amor” (1 Coríntios 13, 1-13) é dos mais belos poemas da literatura universal: Ainda que eu falasse / a língua dos homens e dos anjos, / e não tivesse amor,/ seria como o bronze que soa / ou o címbalo que tine Paulo encontrava-se entre os apedrejadores do jovem levita Estêvão, condenado por “blasfêmia” por haver se tornado cristão.
- As vestes dos executores foram depositadas “aos pés de um jovem, chamado Saulo” (Atos 7, 58).
- Tornou-se inimigo dos cristãos: “Persegui de morte esta doutrina, acorrentando e encarcerando homens e mulheres” (Atos 22, 4).
- Tinha ele 28 anos: “Fui com o objetivo de ali prendê-los (os cristãos) e trazê-los acorrentados a Jerusalém, onde seriam castigados.
Ora, estando eu a caminho e aproximando-me de Damasco, pelo meio-dia, de repente me cercou uma intensa luz do céu. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Respondi: “Quem és, senhor?” E ele me disse: “Sou Jesus Nazareno, a quem persegues.” (Atos 22, 5-10).
Em Damasco, ao pregar nas sinagogas, despertou-lhe a vocação apostólica. Pouco depois retirou-se ao deserto, talvez para se preparar, espiritual e teologicamente, em alguma comunidade judaica-cristã. Ali permaneceu 13 anos! Nada se sabe sobre esse período da vida dele. Aos 41 anos, Paulo dirigiu-se a Jerusalém para “visitar” o chefe da nascente Igreja, Pedro (Gálatas 1, 18).
Paulo dedicou mais de 14 anos a viagens missionárias. Percorreu cerca de 15 mil km e enfrentou todo tipo de dificuldades: foi açoitado, apedrejado, preso, assaltado; naufragou, sentiu-se traído, passou fome, frio e noites sem dormir (2 Coríntios 11, 24-27), exposto “ao perigo a todo o momento” (1 Coríntios 15, 30).
Nem sempre é fácil adequar a mudança do modo de pensar com a do agir. Foi o que ocorreu a judeu-cristãos de Jerusalém e a Pedro. Acreditavam que um pagão convertido ao cristianismo deveria, primeiro, aceitar certos rituais judaicos, como a circuncisão e as práticas de pureza. Paulo discordava. Para ele, um pagão podia abraçar a fé em Cristo sem a menor observância à lei mosaica.
Frente ao impasse, no ano 51 ele participou, em Jerusalém, do primeiro Concílio da história da Igreja. Logo depois, em Antioquia, ocorre um incidente entre ele e Pedro. Eis o que Paulo escreveu na Carta aos Gálatas (2, 11-14): “Quando Pedro foi a Antioquia, eu o enfrentei em público, porque ele estava claramente errado.
- De fato, antes de chegarem algumas pessoas da parte de Tiago (bispo de Jerusalém), ele comia com os pagãos; mas, depois que chegaram, Pedro começou a evitar os pagãos e já não se misturava com eles, pois tinha medo dos circuncidados.
- Os outros judeus também começaram a fingir e até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia.
Quando vi que eles não estavam agindo direito, conforme a verdade do Evangelho, eu disse a Pedro, na frente de todos: “Você é judeu, mas está vivendo como os pagãos e não como os judeus. Como pode, então, obrigar os pagãos a viverem como judeus?”” Paulo não era contra os judeu-cristãos observarem a lei mosaica.
Encarava isso com tolerância. A questão se complicou ao perceber Pedro mudar seu modo de agir e passar a admitir que a salvação não viria apenas como dom gratuito de Cristo, mas também pelo cumprimento da lei de Moisés. Ao retomar antigos costumes judaicos, Pedro fez os pagão-cristãos se sentirem inferiores aos judeu-cristãos, como se fossem fiéis de segunda classe.
Paulo fazia questão de não ser um peso às comunidades que o acolhiam. Sustentava-se com o seu ofício de fabricante de tendas e de objetos de couro (Atos 18, 3). Ao chegar a Atenas, sugeriram-lhe ir ao Areópago, a colina de Marte, onde se reuniam os interessados em filosofia.
- Ali exercitou toda a sua pedagogia evangelizadora: valorizou seus ouvintes como “extremamente religiosos” (Atos 17, 22) e, ao deparar-se com um altar dedicado “ao Deus desconhecido”, soube tirar proveito: “Aquele que venerais sem conhecer é este que vos anuncio” (Atos 17, 23).
- E parafraseando Arato, poeta conhecido pelos gregos, concluiu que Deus “não está longe de cada um de nós; é nele que vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17, 27-28).
Para tempos de fundamentalismos religiosos, Paulo deixou importante legado por seu testemunho de quem passou de perseguidor a perseguido; de membro da elite a pregador itinerante; de fariseu intolerante a cristão dotado de espírito ecumênico; de legalista a misericordioso.
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Quantos dias Paulo jejuou enquanto estava cego?
Atos 9 Ouvir
- 1 Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor. Dirigindo-se ao sumo sacerdote,
- 2 pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém.
- 3 Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu.
- 4 Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue? “
5 Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor? ” Ele respondeu: “Eu sou Jesus, a quem você persegue.6 Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer”.7 Os homens que viajavam com Saulo pararam emudecidos; ouviam a voz mas não viam ninguém.8 Saulo levantou-se do chão e, abrindo os olhos, não conseguia ver nada.
- 11 O Senhor lhe disse: “Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando;
- 12 numa visão viu um homem chamado Ananias chegar e impor-lhe as mãos para que voltasse a ver”.
- 13 Respondeu Ananias: “Senhor, tenho ouvido muita coisa a respeito desse homem e de todo o mal que ele tem feito aos teus santos em Jerusalém.
- 14 Ele chegou aqui com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que invocam o teu nome”.
15 Mas o Senhor disse a Ananias: “Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel.
- 16 Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome”.
- 17 Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo”.
- 18 Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente. Levantando-se, foi batizado
19 e, depois de comer, recuperou as forças. Saulo passou vários dias com os discípulos em Damasco.20 Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus.21 Todos os que o ouviam ficavam perplexos e perguntavam: “Não é ele o homem que procurava destruir em Jerusalém aqueles que invocam este nome? E não veio para cá justamente para levá-los presos aos chefes dos sacerdotes? ” 22 Todavia, Saulo se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que viviam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.23 Decorridos muitos dias, os judeus decidiram de comum acordo matá-lo, 24 mas Saulo ficou sabendo do plano deles.
- 25 Mas os seus discípulos o levaram de noite e o fizeram descer num cesto, através de uma abertura na muralha.
- 26 Quando chegou a Jerusalém, tentou reunir-se aos discípulos, mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo.
- 27 Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus.
- 28 Assim, Saulo ficou com eles, e andava com liberdade em Jerusalém, pregando corajosamente em nome do Senhor.
- 29 Falava e discutia com os judeus de fala grega, mas estes tentavam matá-lo.
- 30 Sabendo disso, os irmãos o levaram para Cesaréia e o enviaram para Tarso.
31 A igreja passava por um período de paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor.32 Viajando por toda parte, Pedro foi visitar os santos que viviam em Lida.33 Ali encontrou um paralítico chamado Enéias, que estava acamado fazia oito anos.34 Disse-lhe Pedro: “Enéias, Jesus Cristo vai curá-lo! Levante-se e arrume a sua cama”.
- 35 Todos os que viviam em Lida e Sarona o viram e se converteram ao Senhor.
- 36 Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas.
- 37 Naqueles dias ela ficou doente e morreu, e seu corpo foi lavado e colocado num quarto do andar superior.
- 38 Lida ficava perto de Jope, e quando os discípulos ouviram falar que Pedro estava em Lida, mandaram-lhe dois homens dizer-lhe: “Não se demore em vir até nós”.
39 Pedro foi com eles e, quando chegou, foi levado para o quarto do andar superior. Todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando-lhe os vestidos e outras roupas que Dorcas tinha feito quando ainda estava com elas.40 Pedro mandou que todos saíssem do quarto; depois, ajoelhou-se e orou.
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O que podemos aprender com a vida de Paulo?
Paulo de Tarso: Um exemplo a ser seguido – Brasil Escola “Três coisas são necessárias para a salvação de um homem: saber em quem deve acreditar, saber o que deve desejar e saber o que deve fazer.” (São Tomás de Aquino) A grande noticia do dia. Saulo um soldado Romano convicto, promove uma matança em sua cidade e cidade circunvizinha, ateia fogo em casas e coloca em presídio homens e mulheres por causa da sua fé em um homem intitulado Rei dos Judeus e Cristo filho de Deus.
- Saulo é o exemplo da lei em seu país.
- Tudo que ela (lei) lhe ordena, como soldado romano a executa.
- Ficou mais conhecido na ocasião do assassinato de Estevão.
- Morto a pedradas por sua fé em Cristo Jesus.
- Onde suas roupas foram deixadas aos pés deste jovem Saulo.
- Este de acordo com esta excussão começa então a perseguir um povo chamado de Cristão.
Onde quer que este povo se encontre ele seria para eles o terror. Colocava fogo, matava, “entrando pelas casas, arrancava homens e mulheres e metia-os na prisão” (Atos 8,1-3). Saulo nasceu em uma cidade chamada Tarso (na Ásia Menor) não era um homem qualquer, era estudioso das leis judaicas, onde foi instruído desde sua mocidade.
- Cuidadoso quanto ás leis e ordens da mesma.
- Como tal ele não poderia admitir as palavras do povo que dizia que aquele homem que vira ao mundo era o filho de Deus chamado Jesus Cristo de quem o povo não cessava de relatar.
- Era então necessário por motivos lógicos silenciar aquelas palavras, mesmo que para tal houvesse prisões e mortes.
Em uma de suas corriqueiras viagens a trabalho, iria a Damasco, onde estava perseguindo mais um daqueles povos que se chamavam “povo de Deus”. No caminho teve um dos encontros mais inesperados de sua vida, onde também ouve a maior mudança de sua história.
- Ele iria prender aquele povo para poder silenciá-los.
- De repente uma fonte de luz vem de encontro aos seus olhos e o joga ao chão.
- Sem o que fazer ele interroga o que estava havendo com ele.
- Em meio a esta confusão surge uma voz que o interroga dizendo: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Ele perguntou: “Quem és, Senhor?” E a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo.”.(Atos 9:5).
No mesmo instante ele fica cego, vulnerável. Não poderia ver quem ou o que estava a sua frente. Em meio à escuridão Jesus a quem Saulo persegue lhe dá instruções do que fazer a partir daquele momento. O ponto chave da vida de Saulo estava na sua obediência.
Aquela voz era estranha para ele, mas sabia reconhecer uma autoridade, ele era submisso a uma e era também uma autoridade. Saulo não questionou porque estava cego, apenas seguiu para lhe fora ordenado. Reconheceu dentro em si que aquela voz lhe falava com autoridade e poder. A voz silenciava sua autoconfiança, calou sua razão e conhecimento de lei.
Em Damasco ficou três dias sem se alimentar (jejum) esperando que viesse outras informações celestes a fim de resolver sua situação, orava e buscava a Cristo. Um homem chamado Ananias foi informado por Cristo que deveria ir até lá encontrar com Saulo.
- Ananias teve medo devido à fama deste homem.
- Não havia cristão que não soubesse quem ele era.
- Ordenou-lhe o Senhor: Levanta-te, vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e viu um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.
Respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel;” (vs.11-14).
- Ao receber a oração de Ananias Saulo retoma sua visão.
- Como que uma escama cai de seus olhos, sua visão da vida nunca mais será a mesma.
- Sua vida, valores encontraram outra forma de existir.
- De Saulo passa a ser chamado Paulo (13: 9) de perseguidor do povo de Deus passa a fazer parte deste povo.
- É uma das histórias mais incríveis de conversão que já li.
Não é muito diferente da sua nem da minha. Não do ponto de vista dos atos cometidos, mas porque todos nós somos escolhidos por Cristo a salvação. Não importa sua vida, não importa que atos comete hoje. Cristo está sempre esperando que você o deixe falar em meio a sua caminhada, que permita que Ele entre em sua vida e mude sua história.
De carrasco, destruidor de vidas e sonhos a um homem ou mulher escolhido (a) por cristo para levar boas novas de salvação. Quantos desejam estar longe de você por saber quem você é assim como Saulo. Mas quando Jesus transformar sua vida, todos desejaram te rever para saber como aconteceu tal mudança. Não foi fácil para Paulo (Saulo) entrar no meio deste povo, já que sua fama não era boa, mas sua maneira de vida recebeu uma transformação tão grande que pessoas queriam vê-lo, ouvi-lo e saber o que havia acontecido com seu coração.
Queriam saber de onde vinha tanta mudança de comportamento e de vida. Esse foi um instrumento que Deus usou naquele tempo para que hoje recebêssemos uma mensagem de salvação. Você pode também neste momento se tornar um instrumento de salvação na sua casa, cidade e sua galera.
Todos vão desejar saber onde encontrou esta verdadeira vida. Você será um referencial de Jesus no seu meio. O que fazer? Faça como Paulo, quando Jesus o chamou ele não questionou de onde vinha, apenas queria saber quem era. Quem lhe falava. Hoje Cristo bate a porta do seu coração “Eis que estou à porta e bato.
Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele” (Apocalipse 3,19). Abra seu coração, fique no silêncio de sua alma e verá que a paz te procura. Jesus quer salvar você. Quer lhe trazer uma nova vida, uma nova realidade um novo sonho e um novo futuro.
- Hoje é o seu dia assim como aconteceu na vida de Paulo.
- As mãos que matavam, a partir daquele momento passaram a curar, levar alivio as almas perdidas e sem rumo.
- Paulo levou o evangelho com o mesmo fervor que com que levava o judaísmo.
- Foi perseguido e preso por várias vezes como ele fazia com outros antes, mas não desanimou pois sabia em quem estava sua fé.
Não abandonou Jesus em nenhum momento de luta, pois conhecia quem Ele era. Sua vida pode mudar agora, não precisa esperar que uma luz lhe apareça, feche seus olhos neste momento e diga comigo: Senhor Jesus, te conheço, apenas de ouvir falar, mas entre no meu coração e faça as mudanças que forem necessárias para que eu possa desfrutar do que há em ti para minha vida.
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É possível recuperar a visão de um olho cego?
Jason Esterhuizen perdeu a visão depois de se envolver em um acidente de carro. (CBS/Reprodução) Publicidade A cegueira é um problema visual que retira a visão de uma pessoa ou reduz drasticamente sua capacidade de enxergar. Entre as principais causas estão doenças congênitas, ferimento ou infecções nos olhos, e doenças visuais, como glaucoma e catarata.
Na maioria das vezes, a cegueira não pode ser revertida e a pessoa precisa se adaptar à condição. No entanto, cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, vêm desenvolvendo um dispositivo que pode mudar essa realidade. O aparelho é composto por uma câmera que, acoplada a um óculos, captura imagens e envia os dados para um equipamento portátil entregue ao paciente.
Essas informações são enviadas para um implante previamente inserido na parte do cérebro responsável pelas funções visuais. O implante, por sua vez, forma pontos luminosos que ajudam a pessoa a enxergar. O projeto, batizado de Orion, é experimental e ainda está em fase de testes clínicos, mas já apresentou resultados surpreendentes em apenas 18 meses.
- Um dos seis participantes do estudo afirma ter sido capaz de ver novamente.
- A primeira vez que vi um pontinho branco, fiquei sem palavras.
- Foi a coisa mais linda que já vi.
- Se olho em volta, percebo movimento, vejo luz e escuridão.
- Eu posso dizer se uma linha é vertical ou horizontal ou se está em um ângulo de 45 graus”, explicou o sul africano Jason Esterhuizen, à CBS News,
Ele perdeu a visão após se envolver em um acidente de carro quando tinha 23 anos. Segundo Esterhuizen, na ocasião, ele bateu a cabeça no volante, em seguida na janela, e depois foi arremessado para fora pelo teto solar. Desde então não conseguiu mais enxergar.
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É possível fazer um cego voltar a enxergar?
Condição genética raríssima, amaurose congênita de Leber pode levar à cegueira. Novo estudo pode ser determinante para que pacientes recuperem a visão – Condição genética rara pode levar à cegueira e novo estudo ajuda a combater o problema (bluecinema/Getty Images) R Rodrigo Loureiro Publicado em 1 de abril de 2021, 15h27. Última atualização em 1 de abril de 2021, 17h06. Um estudo realizado por pesquisadores americanos está devolvendo a visão para pacientes cegos ou com problemas visuais graves causados por uma condição genética rara,
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Tem cirurgia para voltar a enxergar?
Conheça o tratamento Lasik – Atualmente, existem duas grandes soluções para que você possa voltar a enxergar normalmente sem o auxílio de óculos ou quaisquer outros artifícios.Um desses tratamentos é o Lasik, uma cirurgia de correção ocular. Esse tratamento é a alternativa mais popular para quem procura soluções para enxergar normalmente.O procedimento é super-rápido e indolor.
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Quantos anos apóstolo Paulo pregou?
Em 44, após pregar durante três anos, em Tarso, segue para Antioquia, capital da província da Síria, então a terceira cidade do império, logo após, segue para Roma e Alexandria. Nessa cidade tem início a missão entre os gentios. Foi nessa cidade que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados cristãos.
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Porque Paulo foi condenado à morte?
Paulo: Apóstolo de Cristo Cartaz: divulgação Por Sinopse: “Paulo (James Faukner) é conhecido como um dos perseguidores de cristãos, mais cruel de seu tempo. Mas, tudo muda quando ele tem um encontro com o próprio Jesus e, a partir desse momento, o jovem se torna um dos apóstolos mais influentes do cristianismo.” Esse é um filme sério, apenas para quem se interessa em assuntos bíblicos.
- Embora não tenha sido um dos doze apóstolos de Jesus, Paulo de Tarso passou de perseguidor dos cristãos para um fiel seguidor de Cristo.
- O filme não se fixa na história de Paulo, embora ele cite alguns acontecimentos, mas sim na busca que o médico grego Lucas (Jim Caviezel) faz sobre religião e conhecimento mais profundo.
Tudo começa com a prisão de Paulo pelos romanos. E é lá, nos porões escuros e úmidos, que Lucas se reunirá com ele e escreverá todos os ensinamentos deixados antes de sua morte por decapitação. Infelizmente há pouca ação e demora em algumas cenas. Mas o diretor, Andrew Hyatt, foi assertivo nas locações, figurino de época e, principalmente, na escolha do elenco.
- Paulo de Tarso foi por muito tempo perseguidor de Cristo e de seus seguidores.
- Matava cristãos impiedosamente, fossem eles, crianças, mulheres ou idosos.
- Até o dia em que Cristo cruzou seu caminho e ele soube o que era amor.
- A partir desse momento, se converteu ao cristianismo, passou a ser perseguido pelos romanos, foi acusado por Nero de ter incendiado Roma, preso e condenado à morte.
Numa época em que outros cristãos também eram mortos em jogos para o povo, onde leões eram soltos para caçarem humanos na arena. Infelizmente os flashbacks não fazem jus à vida evangelista de Paulo de Tarso. E apenas algumas de suas citações são lembradas.
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Em que tempo cronológico se passa a história Júlio Verne?
Viagem ao centro da Terra – Júlio Verne escreveu muitos livros de sucesso, e um deles é Viagem ao centro da Terra, Nessa obra, o professor Otto Lidenbrock e seu jovem sobrinho Axel empreendem uma viagem ao centro da Terra, A história se passa na segunda metade do século XIX e tem início na Alemanha, onde moram os dois protagonistas.
Assim, após Lidenbrock encontrar um misterioso pergaminho e decifrar seus caracteres, descobre que alguém já esteve no centro da Terra, O autor da mensagem no pergaminho é Arne Saknussemm, um alquimista islandês que viveu no século XVI. Essa mensagem revela que há uma entrada para o centro da Terra no vulcão Sneffels, na Islândia.
Os dois exploradores viajam para a Islândia e se juntam ao guia Hans Bjelke, que, com eles, viverá grandes aventuras. A passagem dentro da montanha é dificultosa, mas, após superarem essa etapa, acabam encontrando um maravilhoso mundo embaixo da terra, onde, incrivelmente, há luz natural, nuvens e um oceano.
- Há, também, alguns animais pré-históricos.
- Ali os três aventureiros vão viver incríveis experiências.
- Desse modo, conseguem percorrer grande distância, pois entraram em um vulcão na Islândia para sair em outro na Itália,
- Ao todo, segundo o narrador, foram percorridas mais de 1200 léguas.
- Ao voltarem à Alemanha, tio e sobrinho ficam muito famosos.
A história de suas aventuras é publicada e traduzida “para todas as línguas”, segundo o narrador, e obtém a atenção tanto dos crédulos quanto dos incrédulos. Otto Lidenbrock alcança, assim, a glória como cientista, Já Axel se casa com sua amada, Grauben, afilhada de Lindenbrock.
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Qual é o espaço físico que se passa narrativa?
Espaço – O espaço da narrativa é o local onde ela se desenvolve. Ele pode ser físico ou mesmo psicológico. No primeiro caso, o local onde se passa a história é indicado seja uma fazenda, uma cidade, uma praia, etc. São classificados em espaços fechados (casa, quarto, hospital, etc.) ou abertos (ruas, vilas, cidades, etc.).
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Quem curou a cegueira de Paulo de Tarso?
Ananias de Damasco, dito Santo Ananias, foi um discípulo de Jesus e companheiro de Paulo de Tarso. Os Atos dos Apóstolos relatam como ele foi enviado por Deus para curar a cegueira de Paulo e introduzi-lo à Igreja. Mostrar menos Mais informações Wikipédia
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Quem tirou a cegueira de Paulo?
Atos 9. Jesus aparece a Saulo — Saulo é um vaso escolhido — Ananias restaura a visão de Saulo — Saulo é batizado e inicia seu ministério — Pedro cura Eneias e levanta Dorcas da morte.
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Quanto tempo Paulo se preparou?
Na última terça (25), celebrou-se a festa de Paulo de Tarso, que dá nome à capital paulista. Sobre ele temos informações graças a 13 cartas que escreveu e ao relato do evangelista Lucas, com quem fez viagens missionárias, intitulado Atos dos Apóstolos — documentos que integram o Novo Testamento.
- Paulo ou Saulo nasceu provavelmente no ano 1 de nossa era e faleceu em 64, aos 63 anos, em Roma.
- Seus pais haviam emigrado da Palestina para Tarso.
- Judeus piedosos, evitaram matricular o filho em escolas gregas.
- Tão logo completou 14 anos, Paulo foi remetido a Jerusalém, onde morava sua irmã casada.
- Estudou na mais renomada escola rabínica da época: “aos pés de Gamaliel” (Atos 22, 3).
Seus textos demonstram sólida formação teológica. E era excelente escritor. Seu “Hino ao Amor” (1 Coríntios 13, 1-13) é dos mais belos poemas da literatura universal: Ainda que eu falasse / a língua dos homens e dos anjos, / e não tivesse amor,/ seria como o bronze que soa / ou o címbalo que tine Paulo encontrava-se entre os apedrejadores do jovem levita Estêvão, condenado por “blasfêmia” por haver se tornado cristão.
- As vestes dos executores foram depositadas “aos pés de um jovem, chamado Saulo” (Atos 7, 58).
- Tornou-se inimigo dos cristãos: “Persegui de morte esta doutrina, acorrentando e encarcerando homens e mulheres” (Atos 22, 4).
- Tinha ele 28 anos: “Fui com o objetivo de ali prendê-los (os cristãos) e trazê-los acorrentados a Jerusalém, onde seriam castigados.
Ora, estando eu a caminho e aproximando-me de Damasco, pelo meio-dia, de repente me cercou uma intensa luz do céu. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Respondi: “Quem és, senhor?” E ele me disse: “Sou Jesus Nazareno, a quem persegues.” (Atos 22, 5-10).
Em Damasco, ao pregar nas sinagogas, despertou-lhe a vocação apostólica. Pouco depois retirou-se ao deserto, talvez para se preparar, espiritual e teologicamente, em alguma comunidade judaica-cristã. Ali permaneceu 13 anos! Nada se sabe sobre esse período da vida dele. Aos 41 anos, Paulo dirigiu-se a Jerusalém para “visitar” o chefe da nascente Igreja, Pedro (Gálatas 1, 18).
Paulo dedicou mais de 14 anos a viagens missionárias. Percorreu cerca de 15 mil km e enfrentou todo tipo de dificuldades: foi açoitado, apedrejado, preso, assaltado; naufragou, sentiu-se traído, passou fome, frio e noites sem dormir (2 Coríntios 11, 24-27), exposto “ao perigo a todo o momento” (1 Coríntios 15, 30).
Nem sempre é fácil adequar a mudança do modo de pensar com a do agir. Foi o que ocorreu a judeu-cristãos de Jerusalém e a Pedro. Acreditavam que um pagão convertido ao cristianismo deveria, primeiro, aceitar certos rituais judaicos, como a circuncisão e as práticas de pureza. Paulo discordava. Para ele, um pagão podia abraçar a fé em Cristo sem a menor observância à lei mosaica.
Frente ao impasse, no ano 51 ele participou, em Jerusalém, do primeiro Concílio da história da Igreja. Logo depois, em Antioquia, ocorre um incidente entre ele e Pedro. Eis o que Paulo escreveu na Carta aos Gálatas (2, 11-14): “Quando Pedro foi a Antioquia, eu o enfrentei em público, porque ele estava claramente errado.
De fato, antes de chegarem algumas pessoas da parte de Tiago (bispo de Jerusalém), ele comia com os pagãos; mas, depois que chegaram, Pedro começou a evitar os pagãos e já não se misturava com eles, pois tinha medo dos circuncidados. Os outros judeus também começaram a fingir e até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia.
Quando vi que eles não estavam agindo direito, conforme a verdade do Evangelho, eu disse a Pedro, na frente de todos: “Você é judeu, mas está vivendo como os pagãos e não como os judeus. Como pode, então, obrigar os pagãos a viverem como judeus?”” Paulo não era contra os judeu-cristãos observarem a lei mosaica.
Encarava isso com tolerância. A questão se complicou ao perceber Pedro mudar seu modo de agir e passar a admitir que a salvação não viria apenas como dom gratuito de Cristo, mas também pelo cumprimento da lei de Moisés. Ao retomar antigos costumes judaicos, Pedro fez os pagão-cristãos se sentirem inferiores aos judeu-cristãos, como se fossem fiéis de segunda classe.
Paulo fazia questão de não ser um peso às comunidades que o acolhiam. Sustentava-se com o seu ofício de fabricante de tendas e de objetos de couro (Atos 18, 3). Ao chegar a Atenas, sugeriram-lhe ir ao Areópago, a colina de Marte, onde se reuniam os interessados em filosofia.
Ali exercitou toda a sua pedagogia evangelizadora: valorizou seus ouvintes como “extremamente religiosos” (Atos 17, 22) e, ao deparar-se com um altar dedicado “ao Deus desconhecido”, soube tirar proveito: “Aquele que venerais sem conhecer é este que vos anuncio” (Atos 17, 23). E parafraseando Arato, poeta conhecido pelos gregos, concluiu que Deus “não está longe de cada um de nós; é nele que vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17, 27-28).
Para tempos de fundamentalismos religiosos, Paulo deixou importante legado por seu testemunho de quem passou de perseguidor a perseguido; de membro da elite a pregador itinerante; de fariseu intolerante a cristão dotado de espírito ecumênico; de legalista a misericordioso.
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