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Quais são os países que mais consomem carne bovina?
Isso equivale a um consumo de carne bovina médio percapita de 7,90 kg por habitante ao ano. O país de maior consumo de carne bovina no mundo é o Uruguai, seguido da Argentina e Hong Kong.
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Qual é o país que menos consome carne no mundo?
Brasil é terceiro consumidor de carne bovina no mundo Mesmo com preços nas alturas, brasileiros estão os três maiores consumidores do mundo (foto: Jair Amaral/EM – DA Pres – Belo Horizonte/MG – Brasil) O Brasil é 3º no ranking mundial do consumo de carne, segundo estudo realizado pela plataforma com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE entre os 38 países membros.
Com a alta recente da inflação, o preço da grande maioria dos produtos aumentou significativamente. A carne foi um dos itens que tiveram um dos maiores aumentos. Só nos últimos 12 meses a alta no país foi de 22%. Mesmo assim, o Brasil ainda é um dos principais consumidores de carne do mundo, em média são consumidos 24,6kg per capita num período de um ano.
Ficando abaixo apenas da Argentina, 36,9 kp por pessoa e dos Estados Unidos 26,1kg/per capta. A organização atribui o aumento do consumo de carne à melhora no padrão de vida e a urbanização da população – “que faz com que haja uma mudança no estilo de dieta, e favoreça o aumento do consumo de proteína de origem animal.
O aumento populacional, também é uma razão para o aumento do consumo de carne – em 1960 havia 3 bilhões, e hoje 7,9 bilhões de pessoas no mundo.” A Argentina, figura entre os países que o consumo tem caído significativamente ano após ano. Apesar de ainda ser o país que mais consome carne no mundo, em 1990 o país já chegou a consumir 40% a mais que os valores atuais.
Segundo a plataforma, a crise econômica que país tem enfrentado nos últimos anos é apontada como fator diminuição do consumo. Na ponta oposta, a Índia é o país que menos consome carne no mundo – apenas 0,5 kg/capita no ano. Neste caso, a tradição e a religião do país são algumas das explicações pelo baixo consumo de carne.
O estudo aponta que entre as proteínas mais consumidas no Brasil estão o ovo 19,1%, seguido pelo frango, 14,6%, carne de segunda 14,1% e carnes nobres 7%. As demais proteínas de origem animal figuram na mesa de 45,2% dos brasileiros. Já no mundo, os 10 maiores consumidores calculados em quilo por habitante são Argentina (26,9/kg) Estados Unidos (26,1/kg), Brasil (24,6/kg), Israel (23,3/kg), Chile (20,5/kg), Cazaquistão (19,9/kg), Austrália (19,2/kg), Canadá (17,4/kg), Suiça (14,4/kg) e Noruega (13/kg).
Os que menos consomem o produto são Índia (0,5/kg), Tailândia (1,2/kg), Nigéria (1,3/kg), Indonésia (22/kg), Etiópia (2,5/kg), Filipinas (3,2/kg), Arábia Saudita (3,9/kg), China (4,1/kg), Peru (4,2/kg) e Ucrânia (4,7/kg). : Brasil é terceiro consumidor de carne bovina no mundo
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Qual é o país que mais consome café no mundo?
Imagem: Pixabay CRESCIMENTO Consumo interno de café no país registrou crescimento em 2021 Por: Agrolink – Aline Merladete Publicado em 07/04/2022 às 12:26h. Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Foram 21,5 milhões de sacas entre novembro de 2020 e outubro de 2021, alta de 1,71% em relação ao período anterior, considerando dados de novembro de 2019 a outubro de 2020.
- Este volume representa 45,3% da safra de 2021, que foi de 47,7 milhões de sacas, segundo a Conab.
- Brasil segue como segundo maior consumidor de café do mundo Os números coletados pela ABIC revelam ainda que, no ano passado, o Brasil manteve a posição de segundo maior consumidor de café do mundo.
- A diferença para o primeiro lugar, ocupados pelos Estados Unidos, é de 4,5 milhões de sacas.
Vale ressaltar que o Brasil é o maior consumidor de cafés nacionais. Quando analisado o consumo per capita, observa-se que, em 2021, ele foi de 6,06 kg por ano de café cru e 4,84 kg por ano de café torrado. O bom desempenho na mesa do consumidor teve impacto direto na indústria: as empresas associadas à ABIC registraram um crescimento de 2,77% no período.
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Por que a China não quer mais carne do Brasil?
Hispanolistic/Getty Images Por causa da suspensão, a China vai começar a sentir falta da carne brasileira, porque o Brasil é responsável por 28% das importações deles de carne bovina O assunto do momento no mercado pecuário continua sendo a China e a suspensão das exportações de carne bovina brasileira para aquele país por conta do caso não transmissível de EEB (encefalopatia espongiforme bovina), mais conhecida como mal da vaca louca,
Tivemos um caso que chamamos de atípico, que é aquele que aparece de maneira espontânea, uma degeneração do tecido nervoso em animais de idade. De uma maneira grosseira, podendo ser comparado ao Alzheimer nos humanos. Então, não é transmissível, não representa qualquer risco à saúde humana. Mas, por conta do nosso acordo comercial com a China, a gente precisa identificar esses casos, fazer a prova laboratorial nacionalmente e enviar amostras desse material para um laboratório internacional produzir uma contraprova.
A partir da contraprova, dando negativo, ou seja, dizendo que é a EEB não transmissível (sua versão atípica, portanto), a gente escreve uma explicação, manda para o governo chinês e espera eles darem o ok. Enquanto isso, ficam suspensas as exportações de carne para lá e, assim que eles derem o ok, retoma-se as exportações.
LEIA TAMBÉM: Como a Argentina já perdeu US$ 1 bilhão em exportação de carne bovina, abrindo espaço para o Brasil no mundo O caso já foi dado pela OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) como encerrado, isso significa que o Brasil mantém o grau de periculosidade como insignificante para esse tipo de doença domesticamente.
Não é o caso do Reino Unido, por exemplo, país no qual o grau de risco é controlado para a doença. Até porque, recentemente, eles identificaram um caso de vaca louca clássica, que acontece através de contaminação e traz risco para a saúde humana — não é o caso do Brasil.
- E o que acontece? Por que está demorando para retomar as exportações brasileiras e como isso está impactando no mercado? Essa é uma dúvida que a gente ainda não consegue responder, está faltando uma peça nesse quebra-cabeça.
- Não sabemos por que o país não voltou e não recebeu a autorização de exportar para os chineses.
Está todo mundo em compasso de espera e todo mundo bastante otimista, afinal de contas não há motivos técnicos para se manter essa suspensão por muito tempo. A gente sabe que a China, daqui a pouco, vai começar a sentir falta da carne brasileira, porque o Brasil é responsável por 28% das importações deles de carne bovina.
O segundo colocado é a Argentina, uma carta fora do baralho, já que limitou o volume de carne exportado por uma política populista do governo local para tentar conter os preços domésticos da carne bovina, que influenciam bastante na inflação que tem pesado naquele mercado. Então, a Argentina não vai conseguir ampliar a sua oferta de carne bovina para a China.
Em terceiro lugar está o Uruguai, que também é um mercado importante, mas hoje é mais caro que o Brasil. Então, o Brasil desponta como líder absoluto e possui influência absoluta em toda a carne bovina que a China importa. Então, fica aí a dúvida para saber o que falta para a gente estar no caminho para voltar às exportações.
A China não tem sido a única pedra no sapato do Brasil, tem outros mercados que suspenderam também. Dentre eles, temos: Árabia Saudita – suspendeu as compras, mas já retomou as importações no dia 19; Egito – certificações retomadas, mas embarques ainda não ocorreram; Indonésia – compras suspensas; Irã – compras suspensas; Filipinas – compras suspensas; Rússia – suspensas para os frigoríficos e abatedouros de Minas Gerais e de Mato Grosso, que são os estados em que foram identificados os dois casos não transmissíveis de EEB.
Então, há um impasse. Temos um monte de contêineres parados nos portos, consumindo energia para manter o frio, sem poder embarcar, sem poder ter o certificado, Isso reduziu o apetite dos frigoríficos no mercado doméstico e fez o preço do boi gordo cair,
- Mas a gente imagina que esses negócios devam ser retomados nos próximos dias, porque não há mais motivo técnico algum para se manter essa suspensão — a não ser que a China queira negociar a carne bovina e abaixar um pouco o preço nos primeiros embarques, o que é comum entre países que negociam.
- Vamos ver quem é que vai ganhar e quando isso vai voltar.
Lygia Pimentel, CEO da AgriFatto, é médica veterinária, economista e consultora para o mercado de commodities. Desde 2007 atua no setor do agronegócio ocupando cargos como analista de mercado na Scot Consultoria, gerente de operação de commodities na XP Investimentos e chefe de análise de mercado de gado de corte na INTL FCStone. Siga FORBES Brasil nas redes sociais: Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store. Tenha também a Forbes no Google Notícias,
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Qual a cidade que mais produz frango no Brasil?
Cascavel lidera ranking nacional de produção de galináceos Cascavel lidera ranking nacional de produção de galináceos O maior rebanho de galináceos está no oeste do Paraná. Em, o rebanho de frangos, galinhas e pintainhos – fonte da carne mais consumida no Brasil – cresceu em 17,8% em relação a 2020 e tornou a cidade líder do ranking nacional em 2021 pela primeira vez, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Produtores locais contribuíram para o crescimento, como Jonas Frisk.
- Ele construiu quatro aviários em Sede Alvorada, distrito de Cascavel, e começou a alojar frangos para uma cooperativa em dezembro do ano passado.
- Cada aviário tem capacidade para mais de 30 mil frangos.
- Mexemos sempre com lavoura, e aí tinha os vizinhos que mexiam com frango e auxiliava um pouco, sempre tive interesse com isso, mas demorou até amadurecer a ideia, porque é uma coisa que você não depende tanto do tempo como a lavoura, tem muito risco na lavoura com excesso de chuva, falta de chuva”, Frisk diz.
Em todo o país, o rebanho de galináceos atingiu a marca de mais de 1,5 bilhão de cabeças. São quase 430 milhões de aves só no Paraná, o maior produtor de frango do Brasil. Além de Cascavel, que tem mais de 20 milhões de cabeças, Cianorte também está no “top” 5, com mais de 14 milhões.1 de 1 — Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters — Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters O rebanho não corresponde à quantidade de aves abatidas em 2021, mas à capacidade de produção que o país tem.
- E ainda é possível ampliar esses números.
- Em um frigorífico na região oeste do Paraná, são abatidos, por dia, 240 mil frangos.
- A cooperativa tem 680 aviários e a expectativa é aumentar o abate para 360 mil aves por dia em no máximo dois anos.
- Para isso, será preciso também aumentar o rebanho de frangos nas propriedades.
“Há necessidade de expansão de mais 300 aviários. Isso vai gerar oportunidade para os produtores rurais, renda para os produtores rurais, emprego na área urbana e geração de impostos”, diz Dilvo Grolli, diretor da Coopavel. Um dos fatores que potencializa o aumento da produção de frango no Brasil é a exportação.
Em um frigorífico de Cascavel, por exemplo, 60% de tudo que é produzido é mandado para fora, para países como África do Sul e México. Segundo a cooperativa, o valor do quilo da carne de frango para exportação é mais atrativo que os grãos. Cada tonelada vendida ao mercado externo vale 2 mil dólares. Já a tonelada de milho, por exemplo, vale 280 dólares e a de soja, 580 dólares.
Os dados do IBGE mostram que a região oeste do Paraná tem também o maior rebanho suíno do Brasil. A cidade de Toledo tem capacidade de criação de quase 870 mil porcos. No país, o rebanho suíno foi de 42,5 milhões de cabeças no ano passado. Além disso, três cidades da região oeste estão entre as cinco que mais produziram peixes em 2021.
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Qual é o estado brasileiro que mais produz frango?
Paraná reúne capitais nacionais das proteínas animais | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Estado tem participação de municípios que mais produzem frangos, suínos, leite e peixes no Brasil 10 de outubro 2022 Nenhum município brasileiro fora do território paranaense produz tanto frango, suíno, leite e peixe como Cascavel, Toledo, Castro e Nova Aurora, respectivamente.
As quatro cidades lideram a produção desses alimentos, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro, e concedem ao Paraná o título de “Estado-capital” das proteínas animais. Dos cinco principais produtos da pecuária brasileira, os paranaenses só não lideram na cadeia da carne bovina (atividade que exige mais espaço e o Paraná possui apenas 2,3% do território nacional).
Das quatro capitais paranaenses das proteínas animais, a novidade na lista é Cascavel, que ultrapassou Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, agora segunda colocada na lista. O feito cascavelense ocorreu porque os avicultores locais produziram, em 2021, um total de 20 milhões de cabeças de galináceos (soma de galos, galinhas, frangos, frangas, pintinhos e pintainhas).
- É como se Cascavel tivesse produzido 60 galinhas para cada um dos seus 332 mil habitantes.
- Com seis barracões e capacidade para alojar, de uma só vez, mais de 200 mil cabeças de frango, Álvaro José Baccin é um dos responsáveis pelo feito.
- O movimento dentro da propriedade, com três funcionários envolvidos com a operação, reflete os números de Cascavel.
Baccin tem planos de construir mais dois barracões, de 2,4 mil metros quadrados cada, apara ampliar a produção. “Estamos esperando o momento de uma maior estabilidade no mercado para investir, já que nos últimos anos os materiais de construção ficaram muito caros”, compartilha.
Erwin Soliva também se prepara para aumentar a produção. Ele já mantém um núcleo com quatro aviários, com capacidade para alojar 90 mil matrizes, que produzem ovos destinados à incubação. Agora, Soliva está investindo R$ 8 milhões na construção de mais três galpões e na renovação tecnológica do complexo, com retorno do investimento em dez anos.
“Com dois alqueires, o produtor consegue ter uma receita, Com o alto preço da terra na região, é uma alternativa interessante. E a pessoa pode conciliar a avicultura com outra atividade”, diz o produtor, que também se dedica à bovinocultura de corte. Álvaro Baccin, avicultor em Cascavel
Jacir Dariva se dedica à suinocultura
Adair e Noili Oldoni produzem frangos
Reolof Rabbers, em sua propriedade voltada à produção de leite Cultura dos polos Apesar de ser a novidade entre as capitais da proteína animal no Paraná, não é só o frango que produz números astronômicos. A pujança na produção de suínos, leite e peixes também evidencia a dinâmica de formação de polos produtivos.
No caso do leite, Castro e Carambeí fazem dobradinha no ranking e formam uma verdadeira metrópole do leite. Nos peixes, outras duas cidades estão entre as primeiras colocadas: Palotina e Toledo. Nos suínos, além de Toledo, as regiões Sudoeste e Campos Gerais também se destacam. “Mais do que oferecer alimentos ao Brasil e ao mundo, o Paraná se especializou em vender segurança alimentar aos compradores mais exigentes do planeta”, enfatiza Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.
Os polos criam uma dinâmica de círculo virtuoso ao desenvolvimento agropecuário. Os grãos de soja e milho se transformam em ração, que tem valor agregado em proteína e geram empregos em cada fase da cadeia produtiva. “Esse arranjo produtivo gera uma especialização que beneficia todos os envolvidos, direta e indiretamente, nas atividades”, aponta Mariani Benites, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR. Frango não é para aventureiros Em 2021, o Paraná foi responsável por 40,4% das 7,6 milhões de toneladas de frango exportadas pelo Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Melhoramento genético e avanços tecnológicos para proporcionar melhor ambiência são alguns dos fatores que explicam o sucesso da atividade.
Além disso, a representatividade política por meio dos sindicatos rurais, como a aprovação da Lei da Integração (que cria conselhos paritários de indústria e produtores), tem proporcionado avanços importantes na estabilidade do setor produtivo no Estado. A expansão que vem sendo registrada nos últimos anos tem potencial para continuar no futuro, mas exige cautela, aponta o avicultor de Cascavel Adair Oldoni e membro da Comissão Técnica (CT) de Avicultura do Sistema FAEP/SENAR-PR.
“A região Oeste é propícia para a produção de frangos. Quem quiser ingressar precisa saber que a atividade não é um mar de rosas. Temos dificuldades para fazer as contas fecharem e bons resultados dependem da dedicação 24 horas por dia, sete dias por semana”, avisa Oldoni.
Mariani, do DTE, ratifica que é preciso cuidado ao pensar na implantação de novas unidades de produção ou ampliação, especialmente por causa dos custos de produção. “Hoje, o que mais preocupa envolve altos preços da energia elétrica, matéria-prima para aquecimento das granjas e mão de obra. Temos alternativas, como o investimento em energias renováveis, novas tecnologias de automação que reduzem a necessidade de mão de obra e os desembolsos com aquecimento.
Porém é preciso colocar na ponta do lápis antes de assumir compromissos com as instituições financeiras”, alerta. Suínos: liderança em momento difícil Mais uma vez, Toledo manteve a liderança como maior produtor de suínos do país. Os números, no entanto, ocultam uma conjuntura difícil pela qual a atividade passa em âmbito nacional, pressionada pelo aumento dos custos de produção e recomposição do rebanho da China – que vinha importando a carne brasileira em larga escala.
Houve um aumento do número de cabeças, com recorde de abates, mas, por outro lado, os animais foram abatidos mais leves, por causa dos custos produtivos. Também tivemos abate de matrizes, em razão de produtores que abandonaram a atividade”, observa Nicolle, do Sistema FAEP/SENAR-PR. Ainda assim, os prognósticos são de que o mercado melhore no ano que vem, com perspectivas de redução de preços de grãos (com boas estimativas de safra) e o aumento do consumo de carne suína – que em dez anos saltou de 13,3 quilos anuais por pessoa para 17,7 quilos.
Com as altas consecutivas dos preços da carne bovina, a indústria também se adaptou, passando a oferecer novos cortes de suínos, com mais opções ao consumidor. Com isso, a expectativa é de que Toledo siga no topo do ranking. O plantel de suínos do município, por exemplo, é seis vezes maior que a população.
- Por se tratar de um polo agropecuário, a região tem vantagens logísticas: Toledo está perto de produtores de grãos, facilitando o acesso à alimentação animal – que chega a responder por 80% dos custos de produção.
- O produtor e membro da Comissão Técnica de Suinocultura do Sistema FAEP/SENAR-PR Jacir Dariva acompanhou de perto a consolidação da atividade no Paraná.
O suinocultor se mudou para o Estado na década de 1960, trazendo na mudança as primeiras matrizes. Na ocasião, a atividade era complementar para inúmeras famílias, mas, com o passar do tempo, a produção de suínos se tornou o foco em muitas propriedades.
- Houve um salto muito grande.
- Primeiro, foi a genética.
- Na época, quando uma fêmea dava 12 ou 15 leitões por ano, a gente achava muito.
- Hoje, com o avanço da capacidade reprodutiva, fala-se em 37 leitões por ano”, observa.
- Outro ponto destacado por Dariva é a evolução da biosseguridade e da sanidade animal, que deram mais segurança aos elos da cadeia produtiva.
Além disso, o produtor aponta o alto grau de especialização induzido pela integração – em que o produtor se dedica a um ciclo específico da produção. “Antes, você fazia todos os ciclos do animal. Hoje, cada um faz uma fase, fazendo com que o produtor se especialize cada vez mais. Megalópole do leite No caso do leite, além de Castro se manter na liderança do ranking, a vizinha Carambeí apareceu, mais uma vez, como segunda colocada. Com isso, mais que uma “capital”, o Paraná tem uma megalópole do leite. O volume impressiona: Castro capta 381,7 milhões de litros por ano, enquanto Carambeí produz 227,8 milhões de litros.
- Juntos respondem por mais de 8% da produção nacional.
- Trata-se da mais produtiva bacia leiteira do país.
- Não à toa, Castro é reconhecida oficialmente como a Capital Nacional do Leite, por força de lei federal sancionada em 2017, pelo então presidente Michel Temer.
- Assentada em investimentos constantes em genética, alimentação e bem-estar animal, a produção da megalópole se destaca pela produtividade, com plantéis que chegam a ter produtividade média superior a 40 litros diários por animal.
Castro, por exemplo, tem menos vacas em lactação que Patos de Minas (terceiro no ranking) e produção 85% maior que o município mineiro. Carambeí tem a metade do rebanho de Patos, mas também produz mais leite. Para efeitos de comparação, se todo o leite produzido em Castro e Carambeí fosse consumido pela população local, cada habitante ficaria com mais de 6,3 mil litros por ano.
É uma região em que o arranjo produtivo está bem constituído, com laticínios e unidades beneficiadoras. E tem como diferencial animais extremamente produtivos, com genética excelente, boas condições alimentares, além do clima favorável”, observa Nicolle Wilsek. O produtor Roelof Hermannes Rabbers é um exemplo deste avanço.
Os avós dele chegaram ao Brasil em 1953, trazendo no navio algumas cabeças de bovinos da raça Holandesa. Hoje, a família mantém 170 vacas em lactação, com média de 33 litros diários por animal. Em sistema de semiconfinamento, o rebanho dos Rabbers sintetiza a tônica da produção leiteira em Castro: genética de ponta e nutrição de primeira.
- Foi uma evolução natural, dia a dia, com suor e investimentos, até Castro ser o que é hoje”, diz Rabbers.
- Peixes: disponibilidade hídrica preocupa O Paraná é o maior produtor de peixes do Brasil.
- Em 2021, 22% de toda a produção nacional foram tirados das águas paranaenses.
- O crescimento da atividade paranaense tem sido de 20% ao ano.
Se os prognósticos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) se concretizarem, o volume de peixes cultivados no Paraná saltará para 376 mil toneladas até 2027. Para Mariani Benites, do DTE do Sistema FAEP/SENAR-PR, as questões de nutrição e genética ainda estão atrás do frango, o que abre margem significativa de crescimento nesse aspecto.
Por outro lado, além dos gargalos do frango, com altos custos de produção, os peixes sofrem com aspectos relacionados às licenças ambientais e outorgas d’água. “Estamos com algumas bacias saturadas. A perspectiva agora é que a atividade se espalhe para outras regiões. Tanto que, o Sistema FAEP/SENAR-PR e a Embrapa Territorial estão elaborando um estudo de disponibilidade hídrica para ajudar a promover o desenvolvimento sustentável da atividade”, revela.
Integrante da Comissão Técnica de Aquicultura em Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla vê potencial de expansão porque o peixe se tornou uma commodity, assim como o frango. Porém o fim da Tarifa Rural Noturna no Estado, as dificuldades para acessar descontos federais à energia e impeditivos relacionados a licenciamentos que atravancam a obtenção de financiamentos a juros subsidiados para investir em energias renováveis, compõem a lista de gargalos, segundo o produtor.
- A piscicultura é uma das cadeias que mais demandam energia elétrica.
- Produzir peixe com preços altos na conta de luz acaba pesando para o produtor rural, muitas vezes tornando a atividade inviável”, atenta.
- Um aspecto que desfavorece a produção de peixes é a falta de insumos para produtores independentes (que são minoria no Paraná).
“Um tanque de 12 mil metros quadrados, no momento, está sem peixes. Fiz a despesca há 100 dias e está difícil encontrar alevinos, por causa do frio que foi mais intenso nesse ano”, aponta Andre Evangelista, também membro da CT de Aquicultura. : Paraná reúne capitais nacionais das proteínas animais | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
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Qual é o país que mais consome álcool?
Levantamento divulgado nesta segunda aponta ainda que consumo no País deve voltar a crescer após queda registrada entre 2003 e 2010. O consumo de álcool no Brasil supera a média mundial e apresenta taxas superiores a mais de 140 países. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, em um informe publicado nesta segunda-feira, 12, alertou que 3,3 milhões de mortes no mundo em 2012 (5,9% do total) foram causadas pelo uso excessivo do álcool.
- O volume é superior a todas as vítimas causadas pela aids e tuberculose.
- Segundo a entidade, a bebida pode não só criar dependência, mas também leva ao desenvolvimento de outras 200 doenças.
- A OMS avaliou dados de 194 países e chegou à conclusão de que o consumo médio mundial para pessoas acima de 15 anos é de 6,2 litros por ano.
No caso do Brasil, os dados apontam que o consumo médio é de 8,7 litros por pessoa por ano. Esse volume caiu entre 2003 e 2010. Há dez anos, a taxa era de 9,8 litros por pessoa. Hoje, entre os países avaliados, o Brasil ocupa a 53.ª posição entre os que mais consomem álcool.
A liderança é da Bielorrússia, onde o consumo anual per capita chega a 17,5 litros, duas vezes o volume brasileiro. Mas as projeções até 2025 mostram que o consumo no Brasil voltará a aumentar, ultrapassando a marca de 10,1 litros por ano por pessoa. Em 1985, o índice não chegava a 4 litros. No caso brasileiro, a diferença entre o consumo masculino e feminino é profunda.
Entre os homens, a taxa chega a mais de 13 litros por ano. Para as mulheres, ela é de 4 litros. Cerca de 60% do consumo é de cerveja; apenas 4% é representado pelo vinho. Mas o que mais preocupa a OMS são os casos de abusos no consumo. No mundo, a média é de 7,5% da população que experimentou em algum momento do ano consumo excessivo de álcool.
No Brasil, porém, a taxa de pessoas que participam de episódios de consumo pesado é de 12,5%. Em um ranking de números de anos perdidos de vida saudável, o Brasil está entre os líderes. Entre a população brasileira que bebe, um terço identificou que já abusou do álcool em alguma ocasião. A taxa é bem superior à média mundial, de 16%.
Sociedade. Os dados revelam que são as classes mais pobres que mais sofrem com o impacto social e de saúde do álcool. “Elas frequentemente carecem de cuidados à saúde de qualidade e são menos protegidas por redes funcionais de família e comunidade”, disse Shekhar Saxena, diretor de saúde mental e abuso de substâncias da OMS.
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Qual é o país que mais consome cerveja?
Os 10 países que mais consomem cerveja – Take A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo e a terceira bebida mais consumida no planeta, ficando atrás apenas da água e do chá. Sendo assim, você já teve a curiosidade de saber qual país mais consome a bebida? Você acha que é o Brasil? Descubra no post de hoje os 10 países que mais consomem cerveja.
- Confira a seguir a pesquisa realizada pela empresa Barth-Hass Group, onde utilizaram como amostra o número de habitantes acima dos 18 anos.
- 1º lugar – República Tcheca, com uma média de consumo anual de 143 litros por habitante.
- 2º lugar – Áustria, com uma média de consumo anual de 108 litros por habitante.
3º lugar – Alemanha, Esse escrevemos com surpresa, pois logo imaginamos que seria o país número 1 nesse ranking, mas sua média de consumo anual é de 107 litros por habitante.
- 4º lugar – Irlanda, que apesar da imensa quantidade de pubs e bares no país, tem uma média de consumo anual de 94 litros por habitante.
- 5º lugar – Polônia, com uma média de consumo anual de 89 litros por habitante.
- 6º lugar – Romênia, também com uma média anual de 89 litros por habitante.
- 7º lugar – Bélgica, o principal país produtor das cervejas trapistas, com uma média de consumo anual de 81 litros por habitante.
- 8º lugar – Austrália, o país que é um dos grandes apreciadores de cervejas Lager, com uma média de consumo anual de 80 litros por habitante.
- 9º lugar – Espanha, com um consumo elevado principalmente no verão, o país apresenta uma média de consumo anual de 78 litros por habitante.
- 10º lugar – Reino Unido, que também tem uma forte presença de pubs, bares e casas noturnas, mas figura na última posição do ranking com uma média de consumo anual de 77 litros por habitante.
Agora você deve estar se perguntando “mas e o Brasil ?”. Temos sim uma forte cultura cervejeira que vem crescendo cada vez mais, como dissemos anteriormente, ainda mais no que diz respeito à cultura de cervejas artesanais. Ocupamos o 3º lugar no ranking de maiores produtores de cerveja do mundo, porém estamos na 17º posição do ranking de consumidores, com uma média de consumo anual de 62 litros por habitante.
- E se você quer afirmar sua participação nessa média, passe agora na mais próxima e garanta suas cervejas bem geladas.
- Não se esqueça de indicar a Take para os seus amigos.
- E lembre-se, beba com moderação e se for dirigir, não beba.
- Saúde! Por Fernando Asmar – Redator Take Acompanhe nosso e nossas para mais novidades.
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Quem mais compra carne suína do Brasil?
O fator China na exportação brasileira de carne suína – Foto: Pixabay Entre os motivos para a tendência de recuo nas exportações estava a retomada da produção chinesa pós peste suína africana. Com a restabelecimento do plantel, ainda no final do ano passado a China também anunciou uma sobretaxa acima de 10% na importação de carne suína, o que em tese iria desestimular as compras e o interesse dos países produtores em negociar com os chinês.
- E isso realmente aconteceu.
- A China deve encerrar o ano com compras 20% menores do Brasil em relação a 2021.
- Para entender, a China é o maior comprador da carne suína brasileira.
- Em 2021, mais de 60% de toda a carne de porco exportada pelo Brasil teve como destino China e Hong Kong.
- Neste ano, as compras pelos chineses devem ficar em 500 mil toneladas.
Para superar as 1 milhão de toneladas embarcadas em 2022, o Brasil está diversificando seu mercado, O conflito entre Rússia e Ucrânia tem favorecido. Na última década, os russos se transformaram em um importante produtor de suínos e, além de importadores, passaram a exportar carne suína.
Com as limitações logísticas e econômicas da guerra, os russos restringem sua produção e exportação, abrindo espaço para o Brasil. Depois de China/Hong-Kong, o maior comprador de carne suína do Brasil em 2022 são as Filipinas, que devem fechar o ano com importações de 70 mil toneladas. No ano passado, os filipinos não levaram nem 30 mil toneladas.
Depois vem Chile e Singapura, na casa das 50 mil toneladas cada.
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Qual o consumo de carne suína no mundo?
Considerando a população mundial (ONU, 2012) atualmente em torno de sete bilhões e a produção mundial de carne suína (USDA, 2010), é possível dizer que o consumo per capita mundial é de 14,50 kg por pessoa ao ano.
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