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O que é um pedaço de carne que sai na menstruação?
O ginecologista do HCor explicou que os pedacinhos de pele presentes em alguns ciclos menstruais são apenas resquícios endométrios. A menstruação nada mais é do que o resultado de um processo de ‘descarte’ de endométrio que não serviu de ‘alimento’ para um ou mais óvulos fecundados durante o período de ovulação.
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O que é o endométrio?
O que é câncer de endométrio ? – O endométrio é um tipo de tecido do corpo humano que está localizado no interior do útero. É ele que faz o revestimento desse órgão e que permite que uma célula fecundada fique presa a ele, resultando no crescimento do embrião que faz parte da gravidez.
Quando uma mulher menstrua, ela libera no sangue eliminado parte do endométrio, que aumenta de tamanho a cada mês justamente para permitir essa conexão com uma célula possivelmente fecundada. Quando há algo de errado no crescimento do endométrio, como um crescimento desordenado e acelerado em um grupo de células anormais, a paciente é diagnosticada com câncer no endométrio.
O câncer de endométrio é o tipo mais comum de câncer no corpo uterino, sendo que existem outras variedades que podem se originar na musculatura do órgão, ao invés de no endométrio. Dados do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, estimam que mais de 6 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de corpo de útero no Brasil, em 2019.
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Qual hormônio provoca a descamação do endométrio?
Hormônios (O Ciclo da Fertilidade) O ciclo menstrual é o resultado dos eventos coordenados pelo eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano através de mecanismos de retroalimentação e de sua natureza cíclica. Podemos dividí-lo em três fases: Folicular, Ovulação e Lútea.
O controle é feito principalmente com os hormônios produzidos pela hipófise (gonadotrofinas: FSH e LH), e dos hormônios produzidos pelos ovário (Estrogênio e Progesterona). O processo se inicia com a liberação do hormônio liberador das gonadotrofinas – GnRH – que é produzido no hipotálamo. Em resposta, a hipófise produz e libera os hormônios Folículo Estimulante (FSH) e Luteinizante (LH).
Estes influenciam diretamente os ovário que por sua vez produz os hormônios estradiol e progesterona. A fase folicular inicia-se no primeiro dia da menstruação e dura até o pico do LH, apresentando uma duração média de 10 a 14 dias. Nesta fase um pool de folículos é selecionado para iniciar seu crescimento, sendo que apenas um deles irá completar seu desenvolvimento até atingir a ovulação, estimulado pela elevação na produção de FSH.
- Durante seu crescimento, o folículo produz o hormônio estrogênio que inibe a produção de FSH e estimula o crescimento das células internas do útero (endométrio) se preparando para receber o embrião (implantação).
- Quando o folículo atinge aproximadamente 20mm de tamanho, a produção de estrogênio e alta o suficiente para estimulara a produção do Hormônio Luteinizante (pico de LH), responsável pela ruptura do folículo (ovulação).
Além de ser responsável pela ovulação, o pico de LH induz a retomada da meiose do oócito, passando de prófase I para metáfase II. Esse fato permite que o óvulo seja fertilizado, pois passa a ter a metade do número de cromossomos (23). Ao se unir ao espermatozoide, que tem os outros 23 cromossomos, forma uma nova célula com 46 cromossomos, chamada de embrião que, após implantar, irá se desenvolver em uma gravidez.
A fertilização e o desenvolvimento embrionário ocorrem dentro da tuba uterina, em uma jornada em direção ao útero, onde ocorrerá a implantação. Após a ovulação, o folículo passa a se chamar corpo lúteo e produzir progesterona. Esse hormônio é responsável pelo termino do preparo do endométrio para que ocorra a implantação.
O LH é capaz de sustentar o corpo lúteo por 14 dias. Caso não ocorra a gravidez, com a diminuição fisiológica dos níveis de LH, a sustentação do corpo lúteo será interrompida, com consequente queda nos níveis de estrogênio e progesterona, seguida da descamação do endométrio (menstruação).
Caso se concretize a gravidez, o corpo lúteo recebe o estímulo da gonadotrofina coriônica humana (hCG), secretada pelas células do embrião recém implantado, que age de forma semelhante ao LH, sustentando o corpo lúteo e impedindo a sua involução. Com a manutenção do corpo lúteo, persiste a secreção de estrogênio e progesterona, que estimulam o endométrio a se tornar receptivo à implantação embrionária.
O hCG sustenta a atividade do corpo lúteo, até que a placenta assuma a produção dos esteroides, em torno da 8 a à 12 a semana de gestação. Então como é percebido, o ciclo menstrual feminino é complexo e sofre a influência de diversos hormônios e entre eles são muitas variáveis que devem ser estudas profundamente para verificar seu perfeito funcionamento em cada parte do ciclo.
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Quando é que a menstruação não é normal?
É normal uma menstruação não vir? – Existem dois momentos na vida de uma mulher quando é normal ter menstruações irregulares: quando você começa a tê-las (puberdade) e no começo da menopausa. Além da puberdade, menopausa e gravidez, a falta da menstruação pode indicar um problema de saúde.
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O que a endometriose pode causar no corpo?
Endométrio é o tecido que reveste a porção interior do útero e, a cada ciclo menstrual, ele se multiplica e aumenta a sua espessura para receber o óvulo fecundado, descamando e sendo expelido pela menstruação quando não ocorre a concepção de uma gravidez.
A endometriose é uma doença que se caracteriza pela implantação anormal desse tecido fora da cavidade uterina. A endometriose é uma doença inflamatória crônica que pode ser bastante dolorosa e desconfortável. Além disso, ela pode comprometer a capacidade reprodutiva da mulher. Isso porque o tecido endometrial continua funcionando normalmente mesmo quando está implantado fora do útero.
Esse tecido anômalo acaba gerando liberação de substâncias inflamatórias, que promovem o surgimento de dor e posterior formação de cicatrizes (faixas de tecido fibroso no interior da cavidade abdominal). Essas cicatrizes podem promover intensa distorção da arquitetura dos órgãos intra-abdominais.
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O que é endométrio tem cura?
O câncer de endométrio é um dos tipos de neoplasias malignas mais recorrentes entre mulheres com idade superior a 60 anos. Essa doença é passível de cura, desde que seja identificada e tratada de maneira precoce. Neste post, você irá conhecer um pouco mais sobre essa patologia, seus sintomas, causas e alternativas de tratamento.
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O que faz o endométrio crescer?
Qual é o tratamento para o endométrio fino? – O tratamento para aumentar a espessura do endométrio costuma ser feito com o uso de repositores de hormônios, como o estradiol e a progesterona. Esse tipo de abordagem é indicada para mulheres com endométrio atrófico ou atrofiado, ou seja, medindo de 0,3 a 6 milímetros (impedindo-as de engravidar naturalmente).
- Essa classe de medicamentos aumenta a espessura endometrial,
- Com isso, possibilita a implantação do embrião no útero e, consequentemente, a gravidez — desde que não haja outros problemas de fertilidade concomitantes.
- No entanto, tão importante quanto a espessura do endométrio é a sua receptividade.
- Prova disso é que muitas mulheres conseguem engravidar com endométrios de 4 milímetros.
Sendo assim, o uso dos remédios nem sempre é necessário. Converse com um médico especialista para avaliar o seu caso de forma individualizada.
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