Pizza, Grill, Receitas Pratos de carne Porque A Carne De Porco É Impura Para Os Judeus?

Porque A Carne De Porco É Impura Para Os Judeus?

Porque A Carne De Porco É Impura Para Os Judeus

Por que judeu não come porco?

3. KASHRUT NA PRÁTICA – Vamos ao coração do artigo. Quais são, basicamente, as regras ainda não mencionadas da Dieta Kosher e como são aplicadas as verificações. Primeiramente, cabe destacar todas as proibições acima mencionadas: judeus não comem suínos, répteis, insetos, aves de rapina, frutos do mar ou peixes de couraça.

Aparte disto, o gado deve ser abatido da forma ritualmente correta pelo processo já mencionado de Shechitá, Neste, é vedado fazer com que o bicho sofra mais do que o necessário; choques, tiros, danos corporais ou bordoadas desqualificam-no ao consumo. O único jeito viável da carne estar aprovada é matar o animal com uma faca de formato retangular, sem ponta, extremamente afiada, com um só corte que englobe cinco pontos do pescoço dele, passando pela jugular, outorgando-lhe uma morte rápida e, dentro do possível, indolor.

Depois do ato de abatimento, o corpo é revisado em cada cavidade e órgão para se constatar se não há nenhuma doença, corpo estranho ou deformação que invalide a carne. Após este procedimento, é separada a décima terceira costela, assim como o nervo ciático, do resto do corpo.

Estas duas partes são descartadas pois, segundo a religião judaica, é proibido come-las pelo motivo de que o Patriarca Jacó (Israel) foi tocado pelo Anjo da Morte em seu próprio nervo, dando origem à restrição. Quando tudo isto é terminado, a carne ainda não está pronta. Ela tem de passar por outro processo, este chamado de Melichá (“salgação” em português), onde ela é salgada com sal de grana média até que a vasta maioria do sangue saia, visto que este é proibido para o consumo do judeu.

O peixe não precisa de nenhum destes procedimentos. Basta que ele tenha escamas e barbatanas e já está pronto para ser ingerido. Outro aspecto interessante, especialmente para o leitor que é produtor agrário, é a supervisão requerida para o queijo e o vinho, a fim de que eles possam ser consumidos.

Durante muitos anos, era comum que o coalho fosse feito através do esfacelamento de um estômago de boi ou vaca. Se moía o órgão rico em enzimas que endureciam ou fermentavam queijo e logo se atirava na tina onde o leite estava repousando. Haviam, também, aqueles que simplesmente vertiam leite dentro de um estômago ressecado de rés, buscando o mesmo efeito mas em proporções menores.

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À este material ou prática se deu o nome de Coalho Bovino e ainda pode ser encontrado em zonas rurais, mas em menor escala, visto que hoje é mais fácil utilizar ingredientes químicos. Por este motivo, o queijo requer uma verificação mais rigorosa. O Mashguiach (supervisor) deve se certificar de que em momento algum se está colocando dentro do leite fermentado qualquer tipo de ingrediente não permitido.

  1. Já o vinho requer uma supervisão ainda mais profunda e perfeccionista.
  2. Antigamente, a grande maioria da bebida alcoólica em questão produzida ao redor do mundo era destinada, em específico, para cerimonias pagãs dos povos politeístas.
  3. Por ordem de Deus, os judeus deveriam, sempre, estar distanciados destas práticas de idolatria.

Ficava, então, proibido qualquer tipo de alimento ou ingrediente que fosse utilizado (ou sequer preparado) para festas de louvação a deuses estranhos. Hoje em dia, para que se produza o vinho Kosher, é necessário que o supervisor controle e tome parte ativa no processo, recolhendo ele mesmo o sumo da uva, não deixando que ninguém (até mesmo outro judeu) coloque as mãos no mosto ou no vinho até que o produto seja terminado.

Quando este é terminado, pode passar por dois processos: caso ele for fervido (através de um processo chamado de ” Bishu l”, “cocção” em hebraico), os cuidados com o produto final são menores e ele pode ser servido em qualquer lugar. Caso não o seja, dando origem ao termo ” Não Mevushal “, apenas um supervisor ( Mashguiach ) ou outro judeu ortodoxo pode manusear ele.

Graças a estas restrições impostas à este segundo tipo, a vasta maioria dos vinhos são fervidos após ficarem prontos. Outro tema interessante é a questão do pão. Apesar da norma judaica (chamada de Halachá ) ser bastante rigorosa (como já vimos), ela é leniente no pão, pois baseia-se na máxima de que: “Sobre o Pão viverá o Homem”, sendo ele alimento indispensável para a nutrição.

Por este motivo, é permitido que o judeu coma, numa cidade onde não há a versão Kosher, o pão comum de padaria, contanto que ele saiba que nenhum tipo de gordura ou ingrediente estranho foi colocado na massa ou no forno com certa antecedência. Cabe destacar que quaisquer alimentos industrializados devem ser supervisionados durante o processo de fabricação.

O Supervisor deve se certificar de que nenhum tipo de alimento proibido está sendo colocado dentro do produto final e que a fábrica não mexa diretamente, na mesma linha de produção, com produtos que não são próprios para o consumo Kosher. Alimentos crus, como frutas e legumes, não precisam de supervisão de um técnico especializado em lei judaica e podem ser comprados em qualquer lugar.
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O que os judeus gostam de comer?

Afinal, quais alimentos são considerados Kosher? – A alimentação Kosher não é vegetariana, mas o consumo de carne deve seguir uma série de regras tanto na produção quanto no preparo dos pratos. Além disso, a carne não pode ser misturada em nenhum momento com leite e derivados, nem durante o armazenamento.

  • Para ser permitida nessa dieta, a carne deve ser oriunda de um animal ruminante, por isso, coelhos e porcos não estão incluídos.
  • Aves como frango, peru, ganso e pato também são aceitas, mas as de rapina – ou seja, que se alimentam de outros animais – não são permitidas.
  • Já os peixes, são permitidos apenas os que possuem escamas e barbatanas, enquanto crustáceos e moluscos são vetados desse tipo de alimentação.

Além disso, o animal não pode sofrer ao morrer e o seu sangue não pode ser consumido, então é necessário lavar bem a carne antes de prepará-la. Já para o consumo de leite, é preciso que um rabino acompanhe o processo da ordenha para conferir a procedência do animal e garantir que não haja contaminação do produto.

Na fabricação dos derivados é necessário fiscalizar se não existe contaminação e nem uso de utensílios que também foram usados na produção da carne. Os alimentos que têm o consumo sem restrições são chamados de parve e são todos aqueles que crescem na terra, como frutas, vegetais e cereais. Os ovos também são considerados parve e podem ser consumidos com carnes e laticínios, mas é preciso garantir que não haja sangue na casca, ou o ovo deve ser descartado.

A única restrição é para os derivados de uvas – como o vinho – que precisa ter sua produção acompanhada por um rabino para ser permitido.
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O que é casamento kosher?

Planejando um casamento judaico –

  1. Antes de mais nada, a precisa de um planejamento prévio para que todos os detalhes saiam conforme o planejado.
  2. Mas, ao organizar um casamento judaico, é preciso se atentar a todas as regras e costumes da cultura para que o resultado esteja de acordo com os ensinamentos da religião, pois no judaísmo esse é o momento em que o homem se torna completo, em um nível espiritual.
  3. Os casamentos judaicos são cercados por tradições e símbolos que dão sentido à celebração e precisam ser seguidas.

O espaço da festa, por exemplo, precisa atender as exigências judaicas. Dessa forma, é importante conhecerem a fundo as tradições e a cultura, além de possuir a orientação de um Rabino (líder religioso judeu), são detalhes que tornam parte fundamental para a decisão do local da festa.

  • É importante deixar claro que um casamento judeu é realizado exclusivamente entre noivos judeus, de preferência nascidos na religião.
  • Por outro lado, existe a possibilidade de conversão, desde que a vontade de se tornar judeu seja genuína e não apenas para cumprir as regras do casamento.
  • Além disso, a cerimônia não pode ser realizada no sábado judaico, que se inicia com o pôr-do-sol da sexta-feira e vai até o anoitecer de sábado.
  • Também deve-se evitar datas comemorativas como o Ano Novo Judaico e a época da Pessach, já que é uma época triste para a comunidade: esses dias servem para reflexão.
  • O momento de escolha do vestido, rituais que o noivo deve seguir e até mesmo a comida precisam ser combinados de acordo com a cultura e por isso tempo e muita dedicação são necessários.
  • Dessa forma, através dos rituais dessa linda religião é possível realizar uma cerimônia incrível.

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Qual a diferença entre halal e kosher?

O termo Halal é a denominação que recebem os alimentos ‘adequados’ para o consumo de acordo com a lei islâmica. No judaísmo os alimentos preparados de acordo com as leis judaicas são denominados Kosher ou Kasher.
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