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É normal sentir dor na carne do corpo?
Quem nunca sentiu dores no corpo que surgem de repente e prejudicam a qualidade de vida? Muitas vezes, elas estão relacionadas a hábitos que passam despercebidos na rotina ou em sintomas que já estavam ali, mas que nunca foram observados. As dores no corpo podem ser o reflexo de diferentes problemas na saúde.
Elas podem ser originadas por uma simples gripe até um estado de estresse muito grande, por isso, é fundamental observar se estão acompanhadas por outros sinais e sintomas, como febre, dor de cabeça, tosse ou rigidez das articulações. O seu corpo vai apresentando sinais ao longo dos dias, basta que você esteja atento para percebê-los! Caso sejam identificados outros sinais e sintomas além das dores no corpo, é importante que você procure ajuda com um profissional da saúde, para que ele identifique a causa do problema.
Após o diagnóstico completo, que inclui a anamnese, exames clínicos e testes físicos, o profissional poderá identificar a causa da dor e, assim, indicar o tratamento mais adequado.
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O que é sentir dor na carne?
Fibromialgia – Definição, Sintomas e Porque Acontece. – Sociedade Brasileira de Reumatologia Autoria: Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles 20/04/2011 Definição A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura.
Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.
A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.
Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos.
Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.
Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são: a) dor por mais de três meses em todo o corpo eb) presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico de FM é feito e o tratamento iniciado.
Estes critérios são alvo de inúmeras críticas – como dissemos anteriormente, quanto mais pontos se exigem, mais mulheres e menos homens recebem o diagnóstico. Além disso, esses critérios não avaliam sintomas importantes na FM, como a alteração do sono e fadiga.
Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome. O DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA É CLÍNICO, NÃO HAVENDO EXAMES QUE O COMPROVEM. Sintomas O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo.
Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.
Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações. A sensação de inchaço pode aparecer pela contração da musculatura em resposta à dor. A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes.
No início da década de 80, descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono – uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido. Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo – “acordo mais cansada do que eu deitei” e “parece que um caminhão passou sobre mim” são frases frequentemente usadas.
- Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.
- Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia.
- Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto.
- Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico.
Outros apresentam a Síndrome da Apneia do Sono, e param de respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono e sonolência excessiva durante o dia. A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na FM, e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador.
- Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos da FM.
- A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia.
- Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão.
Por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma “depressão mascarada”. Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está “somatizando”, isto é, manifestando um problema psicológico através da dor. Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia.
A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente. Pacientes com FM queixam-se muito de alterações de memória e de atenção, e isso se deve mais ao fato da dor ser crônica do que a alguma lesão cerebral grave.
Para o corpo, a dor é sempre um sintoma importante e o cérebro dedica energia lidando com esta dor e outras tarefas, como memória e atenção, ficam prejudicadas. Como veremos a seguir, imagina-se que a principal causa dor difusa em pacientes com FM seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central.
Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes. A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com FM e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos. Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.
O que causa a Fibromialgia? Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia.
- Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor.
- Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.
O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor.
Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”. Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de stress crônico.
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Que parte do corpo a fibromialgia ataca mais?
O que acontece no corpo do paciente com fibromialgia? A doença provoca dores por todo o corpo e pode causar grande impacto na qualidade de vida. Quase todo mundo já sentiu alguma vez na vida, mas o paciente com pode não só sentir dor nas costas, mas também nas pernas, nos ombros e em vários outras regiões do corpo simultaneamente.
As dores, geralmente, são acompanhadas de fadiga crônica e distúrbios do sono. Por conta dessas características, a fibromialgia é caracterizada como uma doença reumatológica, sem causa orgânica, inflamatória ou mecânica, em que o paciente sente dor crônica generalizada por mais de três meses. Dor intensa e difusa Toda dor funciona como um alarme de incêndio – ela indica que determinada região do organismo não está funcionando bem.
Na fibromialgia esse alarme dispara sem necessidade e ativa todo o sistema nervoso, fazendo a pessoa sentir ainda mais dor. Dessa maneira, nervos, medula e cérebro tornam os estímulos dolorosos ainda mais intensos. Isso significa que, além das dores provocadas pela própria condição, uma dor lombar ou uma dor nos ombros, por exemplo — problema comum que pode atingir qualquer um — pode ser ainda mais intensa em quem tem fibromialgia.
- Outra característica da doença é a sensibilidade ao toque.
- Um simples tapinha nas costas, como gesto de cumprimento, pode incomodar o paciente.
- Ouça também: Além disso, acredita-se que exista, também, uma predisposição genética que influencia no surgimento da condição, pois há genes específicos que fazem com que algumas pessoas tenham mais sensibilidade à dor do que outras.
Outro fator que interfere na sensibilidade da dor é o estresse crônico, pois apesar de o estresse ser uma reação biológica natural do corpo humano, quem tem fibromialgia sente mais dor quando está sob estresse. Como funciona o diagnóstico O diagnóstico é apenas clínico, pois não existe nenhum exame capaz de detectar a fibromialgia.
Porém, em muitos casos são solicitados exames para descartar outras doenças que causam sintomas semelhantes. Veja também: O principal indício da doença é a dor crônica generalizada, que atinge as partes acima e abaixo da cintura, os lados direito e esquerdo do corpo e pelo menos uma parte da coluna. Na maioria dos casos, a doença se instala de forma progressiva e o paciente vai percebendo os sintomas aos poucos.
Geralmente, a pessoa não consegue apontar pontos específicos de dor e a queixa mais comum no consultório médico é de que “tudo dói”. Como não existem exames específicos, todo o histórico do paciente deve ser levado em conta, e o médico também precisa identificar se existem condições atenuantes, como uma tendinite ou outra doença reumática, por exemplo.
- Até pouco tempo atrás, o diagnóstico era feito com base em um teste de 18 pontos de dor na musculatura.
- Para ser diagnosticado, o paciente tinha que apresentar dor em pelo menos 11 desses 18 pontos.
- Hoje, no entanto, leva-se mais em consideração a dor crônica em si do que o número de pontos com dor, além dos outros sintomas.
A partir daí, avalia-se seu histórico para chegar ao diagnóstico correto e buscar o tratamento, que inclui medicamentos para alívio da dor (que atuam estimulando os inibidores de dor no sistema nervoso central) e melhora do sono, atividade física regular, redução de estresse e até terapia, já que a doença pode causar um grande impacto na qualidade de vida e problemas emocionais.
- E na hora da dor? Durante uma crise de dor aguda, o paciente deve identificar se o episódio de dor foi causado por alguma circunstância específica, como uma situação de muito estresse, e evitá-la, na medida do possível.
- Ele também pode recorrer a analgésicos e conversar com o médico para buscar uma orientação individualizada que o ajude a combater a crise.
O mais importante para evitar ou pelo menos reduzir o número de episódios de dor é praticar exercícios físicos regularmente. Apesar de o repouso ser a reação mais comum à dor, é muito importante que o paciente faça atividades para melhorar os sintomas.
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Quais as partes do corpo que dói com a fibromialgia?
Os pontos de dores da fibromialgia – A fibromialgia, como falamos, é uma dor crônica e ela, normalmente, surge em um determinado ponto do corpo e pode migrar para outras áreas. São 18 pontos de dor em todo o corpo, sendo 9 em cada lado. Os pontos de dor são localizados na coluna vertical e torácica, bacia, nádegas, cotovelos e joelhos. A identificação dos pontos de dor pode contribuir para o diagnóstico precoce da fibromialgia.
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Porque dói a carne das pernas?
2. Problemas articulares – Especialmente nos idosos, a dor nas pernas pode estar relacionada a problemas ortopédicos como artrite ou artrose. Nestes casos outros sintomas devem estar presentes como dor nas articulações e rigidez nos primeiros 15 minutos da manhã.
- A dor pode não estar presente todos os dias mas tende a piorar ao realizar esforços, e reduz com o repouso.
- A deformidade dos joelhos pode indicar artrose, enquanto que uma aparência mais avermelhada e quente pode indicar artrite.
- No entanto, a dor no joelho também pode estar presente após uma queda, doenças do quadril ou diferença no comprimento das pernas.
O que fazer: aplicar uma compressa quente sobre a articulação afetada, como joelho ou tornozelo, durante cerca de 15 minutos. Além disso, é recomendado consultar o ortopedista pois pode ser necessário tomar anti-inflamatórios ou fazer fisioterapia.
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O que é reumatismo na carne?
Reumatismo de partes moles – Sociedade Brasileira de Reumatologia A boa função do sistema músculo-esquelético depende da integridade de seus componentes (ossos, músculos e tendões, articulações, bursas e ligamentos). Quando um desses componentes não funciona bem, isso se reflete em dor e dificuldade de realizar os movimentos.
No caso do Reumatismo de Partes Moles ou Reumatismo Extra-articular (fora das articulações), esses sintomas decorrem de lesão ou inflamação das estruturas que estão em volta das articulações (músculos, ligamentos, bursas, ênteses e tendões), resultando em bursites, tendinites, entesites e dor miofascial.
Essas inflamações são habitualmente temporárias e não causam deformidade, mas podem se tornar crônicas.
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Quais são os perigos da fibromialgia?
A fibromialgia pode matar? – Clínica Dr. Hong Jin Pai – Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica A fibromialgia pode matar? Essa é uma das primeiras perguntas que surgem a mente depois do diagnóstico, especialmente por se tratar de uma doença incurável e pouco compreendida.
- Porém, a doença em si não é mortal.
- Diferente de um câncer, que vai tomando todo o corpo se não for tratado adequadamente, a fibromialgia não é uma patologia terminal.
- Mas isso não quer dizer que você não deva se preocupar, já que as complicações decorrentes de uma vida com a doença podem acabar levando a morte, como veremos ao longo deste artigo.
Para saber mais sobre a fibromialgia leia Embora diretamente a fibromialgia não possa matar, alguns estudos já demonstraram um maior risco de morte prematura relacionado a doença. Uma pesquisa publicada no Annals of the Rheumatic Diseases do British Medical Journal demonstrou que indivíduos com fibromialgia têm maior risco de mortalidade, e o estilo de vida está diretamente relacionado.
- Mais de 7 mil dos participantes que possuíam dor crônica experimentaram um excesso de mortalidade, e como causas foram apresentadas doenças como câncer, doenças cardiovasculares, hepáticas e respiratórias, dentre outras.
- Se por um lado tais dados levantam uma preocupação em relação à mortalidade da fibromialgia, por outro, demonstram, através das causas, que a doença não é mortal por si só.
- Durante a pesquisa foram testados alguns ajustes, como baixos níveis de atividade física, alto índice de massa corporal, dieta de má qualidade e tabagismo, o que reduziu consideravelmente o risco.
- Ou seja, a fibromialgia pode levar a um maior risco de morte prematura, porém, o estilo de vida é um fator substancialmente importante nesse sentido.
O aumento da mortalidade por doenças vasculares, por exemplo, pode ser explicado pelo fato de muitos dos fibromiálgicos apresentarem sobrepeso ou obesidade. Sem falar na prevalência de tabagismo, que também é alta no grupo. Estima-se que mais da metade das pessoas com fibromialgia sejam fumantes pesados, o que também se relaciona a uma mortalidade mais alta por doenças respiratórias.
Quanto às doenças hepáticas, o problema é o consumo de álcool, que também se apresenta aumentado. Dores semelhantes à fibromialgia são frequentemente relatadas por pacientes com hepatite C. Enfim, há risco de morte prematura, mas principalmente por causa do estilo de vida levado pela maioria das pessoas que sofrem com a doença.
Como veremos adiante, a condição afeta significativamente o dia a dia dos doentes. A fibromialgia é uma síndrome de dor crônica que afeta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Um estudo publicado pela “Arthritis and Rheumatism”, que estudou 1.269 pacientes do sexo feminino, demonstrou um aumento do risco de morte devido ao suicídio.
Os resultados apontam para tendências perturbadoras, com um aumento de dez vezes no risco de suicídio quando comparado à população geral. Além disso, nenhum dos pacientes que cometeram suicídio tinha histórico para depressão ou doença psiquiátrica. Ao que tudo indica, são os desafios extremos enfrentados diariamente que explicam o risco significativamente maior de pensar em suicídio.
O, um portal de conteúdo médico canadense, listou algumas razões para esse aumento:
- A fibromialgia é uma doença extremamente dolorosa.
- Gradualmente, diminui a capacidade de fazer atividades rotineiras.
- Ir ao banheiro pode ser um verdadeiro desafio.
- É mais difícil cuidar de si mesmo.
- Os pacientes são eventualmente isolados de amigos e familiares.
- Amigos próximos e familiares acabam se preocupando com a situação do paciente.
- As pessoas das quais depende para obter apoio geralmente desaparecem conforme a condição piora.
- Sentir dor constante pode ser deprimente.
- A nebulosidade mental dificulta seu funcionamento adequado.
- Você se sente constantemente cansado.
- Eventualmente, os pacientes com fibromialgia sentem depressão e transtornos de ansiedade.
- Os pacientes ficam presos em uma situação deprimente com uma doença que altera a química do cérebro.
Conviver com a fibromialgia não é uma tarefa fácil, especialmente por se tratar de uma condição incurável. Por isso, um acompanhamento psicológico é fundamental para tratamento de sintomas como ansiedade, tristeza e medo.
- Embora a fibromialgia não mate, seus danos ao organismo e impactos à saúde psicológica são duros.
- Não é uma doença progressiva, não causa dano aos seus músculos, tendões, ossos ou órgãos, mas pode levar à depressão, estresse psicológico, queda da produtividade, dificuldades para praticar atividade física por causa da dor e dependência de medicamentos, atrapalhando até mesmo atividades triviais do dia a dia.
- Diante de tudo isso, o tratamento da doença é indispensável, pois coopera para controle dos sintomas e protege a qualidade de vida dos doentes.
Além disso, o prognóstico da fibromialgia varia bastante de pessoa para pessoa. Em alguns casos os sintomas podem até mesmo se tornar mais brandos com o tempo. De qualquer forma, o acompanhamento médico é essencial. Converse com o seu médico sobre como você vem se sentindo e como a doença afeta a sua qualidade de vida e ele te ajudará a compreender melhor a sua situação e lidar com ela da melhor forma possível. Existem formas de conviver bem com a fibromialgia, separamos algumas dicas que podem te ajudar.
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Qual a principal causa da fibromialgia?
O que causa a fibromialgia? – O que causa a fibromialgia ainda não é conhecido especificamente. Contudo, alguns fatores já foram indicados como possíveis geradores desta síndrome. Estudos mais recentes apontam que pessoas que sofrem com a fibromialgia costumam apresentar sensibilidade maior à dor.
Seria como se o cérebro de portadores da síndrome estivesse com um tipo de sistema de nivelamento desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Dessa forma, nervos, medula e cérebro causam estímulos dolorosos com intensidade aumentada. Muitas vezes, o que causa a fibromialgia pode estar relacionado a eventos graves na vida da pessoa, como traumas físicos, psicológicos ou infecções graves, visto que a doença tende a aparecer após situações como essas.
É comum que o quadro tenha início com dores localizadas crônicas, que progride envolvendo o corpo todo. Entretanto, em alguns casos, não se tem conhecimento sobre o que causa a fibromialgia. Atualmente, a doença é conceituada como um distúrbio da sensibilização aumentada do sistema nervoso central e disfunções de sistemas descendentes que inibem a dor.
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Como é a mente de quem tem fibromialgia?
Quando se fala em fibromialgia, o primeiro sintoma que ligamos à condição é a dor generalizada pelo corpo. Seja nas articulações ou na musculatura, a dor surge sem causa aparente e está bastante associada ao estado emocional do paciente. Mas a fibromialgia, que na verdade é considerada uma síndrome, tem sintomas ainda mais complexos e nem sempre conhecidos. >>> Brasileiros desenvolvem aparelho que promete alívio às dores da fibromialgia Um deles é o ” nevoeiro mental ” ou ” nevoeiro cerebral “, hoje chamado pelos especialistas de ” fibro fog “. Esse sintoma se manifesta através de uma dificuldade cognitiva para concentração e atenção, bem como problemas na memória. Para Lynna Dutra, de 34 anos com diagnóstico de fibromialgia, foi o “nevoeiro” que fez com que ela percebesse os desafios da condição.
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Quando passo a mão na pele e dói?
Na semana passada, falamos sobre uma pesquisa que identificou propriedades analgésicas no toque humano, Hoje falaremos sobre uma condição em que ocorre justamente o contrário. Em alguns casos de dor, um simples toque pode gerar uma intensa dor. Esse fenômeno é chamado de alodinia.
A palavra vem da junção de duas palavras gregas, allo (outro) e odyne (dor). Assim, alodinia se refere à uma alteração na forma com que sentimos dor. A partir dessa alteração, um estímulo que não seria doloroso passa a causar dor. Em alguns casos, passar levemente uma pena na pele pode gerar um grande desconforto.
A alodinia pode ter um efeito dramático na vida das pessoas. Como tudo pode gerar dor, a pessoa acaba evitando qualquer contato na área dolorosa. Em alguns casos, chega até a não querer mais sair de casa, para evitar qualquer risco de contato com a área mais senvível.
Uma condição de dor em que é muito comum a presença de alodinia é a síndrome de dor complexa regional, que envolve uma dor bastante debilitante, geralmente em uma das extremidades, como braço, perna, mão ou pé. Outras condições em que este tipo de sensibilidade ocorre com frequência são fibromialgia, enxaqueca, cicatrizes cirúrgicas ou queimaduras na pele pela radiação ultravioleta.
Todas essas condições envolvem de alguma forma a sensibilização central, que foi descrita em outro post do nosso blog, Resumidamente, a sensibilização central amplifica os estímulos de dor que sobem da medula até o cérebro, onde são processados. A boa notícia é que a alodinia pode ser tratada a partir de alguns recursos.
Existem medicamentos, como os antidepressivos e anticonvulsivantes, que atuam no Sistema Nervoso Central, tornando-o menos sensível. Outro recurso muito importante nesse sentido é o bloqueio simpático, que promove uma grande mudança na sensibilidade do organismo. Além disso, a fisioterapia utiliza diversas técnicas, tanto periféricas quanto centrais, para promover uma dessensibilização gradualmente.
A Terapia Cognitivo Comportamental também utiliza recursos como Relaxamento Progressivo, Mindfulness e Biofeedback que ensinam a pessoa a ficar menos sensível aos estímulos e a responder de modo mais efetivo à dor e ao estresse, gerando uma resposta fisiológica menos acentuada.
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Qual Exame de sangue detecta fibromialgia?
A despeito do avanço tecnológico, nenhum exame de imagem ou de sangue é capaz de detectar a fibromialgia. Nem mesmo a ressonância, ultrassonografia, ou termografia se mostraram capazes de demonstrar de forma fidedigna a presença da doença.
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Como fazer teste de fibromialgia?
Qual exame detecta fibromialgia? – Por enquanto, não existem exames para detectar fibromialgia, Há apenas a expectativa de um novo exame de sangue, mas que ainda está em estudo. Até o momento, o diagnóstico é realizado baseado nos sintomas e em um exame físico, feito pelo médico, que identifica cerca de 18 pontos de dor. Porém, o que dificulta o diagnóstico da fibromialgia é o fato de que essas dores podem decorrer de condições que atingem articulações e músculos, ou outras doenças com sintomas parecidos, entre elas:
hipotireoidismo; doenças autoimunes; doenças reumáticas e distúrbios primários do sono.
Por isso, para ter certeza se uma pessoas é ou não fibromiálgica, é fundamental realizar testes laboratoriais e de imagem que descartem outras possibilidades de diagnóstico.
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O que pode ser sentir dor nos músculos do corpo?
O que é dor muscular? – Os músculos são tecidos responsáveis pela sustentação e movimentação, que estão presentes por todo o corpo. Se os músculos causam dor e incômodo quando o paciente está parado ou em movimento, ele pode estar sentindo dor muscular.
Na grande maioria dos casos, a dor muscular é consequência da realização de atividades físicas mais intensas ou de movimentos que são realizados de forma incorreta, muito bruscamente ou sem o devido aquecimento. Torções e distensões também são causadoras da dor nos músculos. A dor muscular nem sempre exige uma atenção médica, sendo que em alguns casos, após alguns dias, os músculos se recuperam do esforço e o paciente para de sentir dor muscular e recupera sua mobilidade.
No entanto, a dor muscular pode ser um sintoma que acompanha outras doenças, como a fibromialgia, infecções causadas por vírus e bactérias e doenças reumáticas. A dor muscular é chamada também de mialgia.
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Quando passo a mão na pele e dói?
Na semana passada, falamos sobre uma pesquisa que identificou propriedades analgésicas no toque humano, Hoje falaremos sobre uma condição em que ocorre justamente o contrário. Em alguns casos de dor, um simples toque pode gerar uma intensa dor. Esse fenômeno é chamado de alodinia.
A palavra vem da junção de duas palavras gregas, allo (outro) e odyne (dor). Assim, alodinia se refere à uma alteração na forma com que sentimos dor. A partir dessa alteração, um estímulo que não seria doloroso passa a causar dor. Em alguns casos, passar levemente uma pena na pele pode gerar um grande desconforto.
A alodinia pode ter um efeito dramático na vida das pessoas. Como tudo pode gerar dor, a pessoa acaba evitando qualquer contato na área dolorosa. Em alguns casos, chega até a não querer mais sair de casa, para evitar qualquer risco de contato com a área mais senvível.
- Uma condição de dor em que é muito comum a presença de alodinia é a síndrome de dor complexa regional, que envolve uma dor bastante debilitante, geralmente em uma das extremidades, como braço, perna, mão ou pé.
- Outras condições em que este tipo de sensibilidade ocorre com frequência são fibromialgia, enxaqueca, cicatrizes cirúrgicas ou queimaduras na pele pela radiação ultravioleta.
Todas essas condições envolvem de alguma forma a sensibilização central, que foi descrita em outro post do nosso blog, Resumidamente, a sensibilização central amplifica os estímulos de dor que sobem da medula até o cérebro, onde são processados. A boa notícia é que a alodinia pode ser tratada a partir de alguns recursos.
Existem medicamentos, como os antidepressivos e anticonvulsivantes, que atuam no Sistema Nervoso Central, tornando-o menos sensível. Outro recurso muito importante nesse sentido é o bloqueio simpático, que promove uma grande mudança na sensibilidade do organismo. Além disso, a fisioterapia utiliza diversas técnicas, tanto periféricas quanto centrais, para promover uma dessensibilização gradualmente.
A Terapia Cognitivo Comportamental também utiliza recursos como Relaxamento Progressivo, Mindfulness e Biofeedback que ensinam a pessoa a ficar menos sensível aos estímulos e a responder de modo mais efetivo à dor e ao estresse, gerando uma resposta fisiológica menos acentuada.
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O que pode ser Quando dói a carne da perna?
3) Neuropatia periférica – Ocorre quando há danos nos nervos do corpo que transmitem mensagens para o seu cérebro e de volta do cérebro para o corpo. A causa mais comum é a diabetes, mas outras condições de saúde, medicamentos, lesões ou infecções podem ser os causadores.
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