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O que fazer quando a sua gengiva está doendo?
Compressas frias ou quentes para reduzir a inflamação. Enxaguante bucal: pode ser feito com água e sal várias vezes ao dia. Mudanças alimentares: evitar alimentos duros que podem ferir a gengiva como biscoitos, cereais ou qualquer alimento duro ou com textura áspera.
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Porque meu dente dói quando como algo?
Efeito do açúcar nos dentes pode causar danos no esmalte e sensibilidade dentária – O consumo excessivo de alimentos doces é uma das principais causas de, O contato do açúcar com os dentes pode levar ao desgaste do esmalte de proteção, um tecido que atua como uma barreira para a dentina e nervos.
- Também conhecido como, esse fenômeno é o que causa dor nos dentes, pois os deixam mais suscetíveis à infecções e sensibilidade.
- Outro fator responsável pela hipersensibilidade dentinária é a retração gengival.
- Ela acontece quando há uma diminuição do tecido da gengiva, deixando a raiz do dente mais exposta.
Assim, eles ficam mais reativos a estímulos térmicos, químicos e táteis. Por isso uma pessoa com sensibilidade dentária tende a sentir dor ao comer alimentos quentes, gelados ou doces. Como o açúcar é um tipo de carboidrato fermentável, ao ser mastigado, ele aumenta a produção de ácidos orgânicos.
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O que pode ser a gengiva vermelha e doendo?
Alterações hormonais – Qualquer medicamento, doença ou estágio da vida que afete os hormônios sexuais pode aumentar o risco de gengivite (doença periodontal em estágio inicial) e periodontite (doença periodontal avançada). Uma razão para isso é que as mudanças nos níveis dos hormônios sexuais femininos, estrogênio e progesterona, aumentam a resposta inflamatória, de acordo com a revista Journal of Natural Science, Biology, and Medicine,
Puberdade Menstruação Contraceptivos hormonais (anticoncepcionais) Medicamentos que afetam os hormônios Distúrbios hormonais Gravidez Menopausa
Dica útil : Se você estiver passando por problemas hormonais, tenha certeza de que os especialistas podem ajudar. O clínico geral pode ajudá-la no diagnóstico e tratamento ou encaminhá-la a um especialista em hormônios conhecido como endocrinologista.
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Como saber se a dor e no dente ou na gengiva?
Dor de dente – A dor de dente de verdade é aquela que se manifesta quando ele está passando por problemas. Esse é o caso de doenças como cárie, pulpite ou sensibilidade, Todas essas condições afetam áreas isoladas da boca. As dores acontecem porque a parte interna do dente (polpa) está sofrendo uma agressão, seja por micro-organismos ou fatores externos.
- É nessa estrutura que estão localizadas as partes sensíveis (terminações nervosas, vasos sanguíneos), então, quando ela é agredida, ocorrem estímulos que desencadeiam a dor.
- O que caracteriza a dor de dente é o fato de ela estar localizada em uma região da boca ou acontecer somente sobre determinadas condições, como ao ingerir alimentos ou mastigar de um lado.
Alterações no aspecto e na tonalidade do dente podem indicar que o problema está partindo exatamente dele.
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Qual a doença que inflama a gengiva?
Recursos do assunto Gengivite é uma forma leve de doença periodontal caracterizada pela inflamação das gengivas.
A gengivite resulta, na maioria das vezes, de uma escovação e limpeza com fio dental inadequadas, mas pode resultar de distúrbios médicos ou do uso de certos medicamentos. As gengivas ficam vermelhas e inflamadas e sangram facilmente. O diagnóstico normalmente se baseia no exame das gengivas pelo dentista. Uma boa higiene oral, limpezas profissionais frequentes, e nutrição adequada, geralmente elimina a gengivite, e alguns enxaguantes bucais podem ajudar.
A gengivite é dividida em duas categorias:
Gengivite devido a placa Gengivite não devido a placa
Quase todas as gengivites são decorrentes da placa dental Considerações gerais sobre distúrbios dentários, que é uma substância semelhante a uma película composta principalmente de bactérias, saliva, restos de alimentos e células mortas que são depositados continuamente nos dentes. O tártaro é a placa endurecida. De longe, a causa mais comum é
Forma inadequada de escovar e utilizar o fio dental
Sem escovação adequada, a placa permanece ao longo da linha da gengiva e se acumula entre as gengivas e os dentes (a gengivite não ocorre nos locais em que faltam dentes). Além disso, a placa bacteriana acumula-se dentro das obturações defeituosas e à volta dos dentes próximos de dentaduras postiças parciais pouco limpas, pontes e aparelhos ortodônticos.
- Quando a placa bacteriana permanece nos dentes mais de 72 horas, pode solidificar-se sob a forma de tártaro Considerações gerais sobre distúrbios dentários (cálculo), que não é totalmente eliminado através da escovação e da utilização de fio dental.
- É possível evitar a gengivite induzida pela placa bacteriana através de uma boa higiene oral: escovação e utilização do fio dental todos os dias.
Alguns enxaguantes bucais também servem para controlar a placa bacteriana. Uma vez formado, o tártaro só pode ser eliminado por um dentista ou higienista dental. Normalmente, as pessoas precisam de limpeza profissional (chamada raspagem e profilaxia) a cada 6 a 12 meses.
- No entanto, pessoas com má higiene oral, problemas de saúde que podem levar à gengivite, ou uma tendência a desenvolver a placa mais rapidamente do que o habitual podem necessitar de limpezas profissionais com mais frequência.
- Devido à sua excelente irrigação, as gengivas saram rapidamente depois de se eliminar o tártaro e a placa bacteriana, se os dentes forem escovados com cuidado e se for utilizado o fio dental.
Além da má higiene oral, a gengivite devido a placa também pode ser iniciada ou agravada por
Medicamentos Alterações hormonais
Alguns medicamentos podem causar um crescimento de tecido nas gengivas (hiperplasia), dificultando a eliminação da placa bacteriana e, muitas vezes, provocando gengivite. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar tal crescimento são a fenitoína (utilizada para controlar as convulsões), a ciclosporina (administrada às pessoas que foram submetidas a um transplante de órgãos) e os bloqueadores dos canais de cálcio, como o nifedipino (que é administrado para controlar as alterações da pressão arterial e da frequência cardíaca).
Os contraceptivos orais ou injetáveis também podem contribuir para o agravamento da gengivite, tal como a exposição ao chumbo, ao bismuto (muito utilizado nos cosméticos) ou a outros metais pesados como o níquel (usado em joias). Algumas doenças que podem causar ou piorar a gengivite devem ser tratadas ou controladas.
Se as pessoas tiverem a necessidade de tomar algum medicamento que cause um crescimento do tecido gengival, é possível que o excesso de tecido tenha de ser extraído cirurgicamente. No entanto, é possível retardar crescimento de tecido e evitar a cirurgia com uma higiene oral meticulosa, em casa, e com uma profilaxia profissional frequente.
Essas deficiências são raras nos Estados Unidos. Visando a tratar as carências de vitamina C e niacina, pode ser útil a administração de suplementos de vitamina C e niacina, juntamente com uma dieta rica em frutas, legumes e verduras frescos. A gravidez pode piorar uma gengivite leve, especialmente devido a alterações hormonais.
Algumas mulheres grávidas podem contribuir inadvertidamente para o problema, ao descuidar a sua higiene oral, o que é frequente devido aos enjoos (enjoo matinal) e fadiga. Durante a gravidez, uma irritação menor, muitas vezes uma concentração de tártaro ou um dente restaurado com extremidades ásperas, pode causar um inchaço mole, avermelhado, com aspecto de um caroço formado no tecido da gengiva, denominado epúlide da gravidez ( granuloma piogênico Granulomas piogênicos Os granulomas piogênicos consistem em zonas carnosas, levemente volumosas, de cor vermelha ou castanho-avermelhada úmida ou crocante, provocados por crescimento excessivo dos capilares (os vasos. ). O tecido inchado sangra com facilidade, se existir uma ferida, e pode dificultar a alimentação. Se uma mulher grávida descuida da higiene oral por causa dos enjoos matinais e/ou fadiga, o dentista pode sugerir outras formas de limpar os dentes e as gengivas, sem piorar as náuseas.
A escovação suave sem pasta de dentes, ou até mesmo enxágues com água salgada após a escovação, pode ajudar. A incômoda epúlide da gravidez pode ser extraída cirurgicamente. Não obstante, tais tumores tendem a reproduzir-se durante e mesmo após a gravidez. A menopausa pode causar gengivite descamativa, uma doença dolorosa e pouco conhecida que ocorre mais comumente em mulheres no período após a menopausa.
Nessa doença, as camadas exteriores das gengivas sangram facilmente e separam-se do tecido subjacente (descamação), deixando as terminações nervosas descobertas. As camadas exteriores dos tecidos gengivais podem ser retiradas com um cotonete ou utilizando-se uma seringa de ar odontológica.
- Se a gengivite descamativa surgir durante a menopausa, pode ser útil uma terapia de substituição hormonal.
- Se não for esse o caso, o dentista pode receitar enxaguantes ou pasta de corticosteroides para serem aplicados diretamente sobre as áreas inflamadas.
- A leucemia Leucemias pode causar gengivite.
- De fato, a gengivite é a primeira manifestação da doença em cerca de 25% das crianças afetadas pela leucemia.
Uma infiltração de células da leucemia dentro das gengivas causa a gengivite, que piora devido à incapacidade em combater a infecção. As gengivas ficam inchadas, doloridas e vermelhas e sangram facilmente. Muitas vezes, a hemorragia persiste durante vários minutos, visto que o sangue não coagula com normalidade nas pessoas com leucemia. Para evitar hemorragias no caso de uma gengivite causada pela leucemia, em vez de uma escova e de fio dental, deve ser utilizada gaze ou uma esponja para limpar suavemente os dentes e as gengivas. O dentista pode receitar um enxaguante bucal de clorexidina para controlar a placa bacteriana e evitar as infecções da boca.
Uma boa higiene dentária restabelecerá a saúde das gengivas quando a leucemia estiver em fase de remissão (mediante evidências de extinção do câncer). Gengivite não causada por placa ocorre em uma pequena porcentagem de pessoas. As causas incluem infecções, alergias, outros distúrbios médicos e lesões.
A gengivoestomatite herpética aguda pode melhorar sem tratamento em 2 semanas. A limpeza intensiva não ajuda, de modo que os dentes devem ser escovados com suavidade, enquanto a infecção for dolorida. Os dentistas podem recomendar um enxaguante bucal anestésico para aliviar o desconforto sentido ao comer ou beber.
A candidíase oral pode ser tratada com um fármaco antimicótico, como a nistatina, em forma de elixir ou de comprimido concebido para uma dissolução lenta na boca. Também é recomendável deixar as dentaduras postiças numa solução de nistatina durante a noite. Além disso, é de grande utilidade realizar uma boa higiene oral (uso correto da escova e do fio dental) e um tratamento dos problemas dentais subjacentes, como dentaduras postiças mal ajustadas.
A gengivite pode aparecer nas gengivas à volta da coroa de um dente impactado (aquele que ainda não saiu completamente). Nessa doença, denominada pericoronite, a gengiva inflama-se por cima do dente que ainda não saiu completamente. O tecido da gengiva sobre o molar que surgiu parcialmente pode reter líquidos, restos de comida e bactérias.
- A pericoronite é mais frequente ao redor dos dentes do siso (terceiros molares), especialmente nos dentes do siso inferiores.
- Se um molar do siso superior irromper antes do inferior, pode morder esse tecido, aumentando a irritação.
- Desse modo, podem desenvolver-se infecções que se propagam à garganta ou à bochecha.
O tecido desaparece depois que o dente tiver irrompido inteiramente. No caso de pericoronite, os dentistas podem borrifar água salgada e levantar o tecido para limpar os resíduos e as bactérias. Algumas vezes, as pessoas são instruídas a gargarejar em casa com água salgada, peróxido de hidrogênio, ou a clorexidina antisséptica.
- Se as radiografias detectarem que o molar inferior provavelmente não vai acabar de emergir, o dentista poderá extrair o superior e receitar antibióticos durante alguns dias, antes de extrair o inferior.
- Em determinadas circunstâncias, procede-se imediatamente à extração do molar inferior.
- Seguem alguns recursos em inglês que podem ser úteis.
Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.
Mouth Healthy : esse recurso geral fornece informações sobre a saúde oral, incluindo nutrição e orientação na seleção de produtos que têm o selo de aprovação da American Dental Association. Há também orientações sobre como encontrar um dentista e como e quando consultá-lo. National Institute of Dental and Craniofacial Research : Esse site governamental abrange uma grande variedade de assuntos relacionados à saúde oral e dentária (em inglês e espanhol), incluindo definições de termos comuns e as informações mais recentes sobre estudos clínicos relacionados a doenças orais e dentárias.
OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
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Qual o primeiro sinal de gengivite?
Geralmente o primeiro sinal da gengivite é uma vermelhidão discreta e um ligeiro sangramento na hora de escovar os dentes ou usar o fio dental.
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Quanto tempo demora para desinflamar a gengiva?
Isso dependerá do grau de complexidade da gengiva inchada, como tratar e a indicação do dentista. Em casos mais simples, é possível retomar a saúde da gengiva dentro de um período de uma a duas semanas. Já quando o quadro é mais grave, pode variar de um a três meses até a completa recuperação.
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Qual o melhor remédio para dor na gengiva?
Remédio para gengiva inchada e inflamada – Os remédios indicados para a inflamação e o inchaço da gengiva são antibióticos, como a amoxicilina e a minociclina, e/ou anti-inflamatórios, tal como o nimesulida e o ibuprofeno. Vale ressaltar que a medicação deve ser prescrita pelo profissional, variando de caso em caso.
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Porque o dente dói quando mastiga?
Encaixe dos dentes superiores com os inferiores – O encaixe dos dentes é de suma importância na prevenção de doenças músculo-esqueléticas, relacionado ao maxilar e a estrutura bucal. Quando os dentes estão fora do seu encaixe natural, chama-se mordida cruzada, na qual ocorre uma maior sobrecarga ou impacto na área de contato.
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Quando mastiga e dói o dente?
Inflamação – Um dos motivos para a dor de dente pode ser processos inflamatórios bucais, como a, que pode gerar dor durante a mastigação. Isso ocorre, pois a circulação sanguínea aumenta com a inflamação e, consequentemente, a sensibilidade no local.
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O que é Pericoronarite e como tratar?
Marco Bianchini identifica as causas da pericoronarite, assim como suas características e as melhores formas de tratar essa infecção. – A pericoronarite é uma infecção do capuz pericoronal, que pode ocorrer em qualquer idade e em qualquer elemento dental, já que está relacionada com a erupção de dentes decíduos ou permanentes.
Porém, este tipo de lesão aguda do periodonto é mais comumente associada à erupção de terceiros molares mandibulares. A vulnerabilidade a essa condição é substancial no período entre 16 e 30 anos de idade, com incidência máxima entre 21 e 25 anos, durante o período mais comum de erupção do terceiro molar inferior.
A pericoronarite tem a sua etiologia ligada ao acúmulo de biofilme. Essa lesão pode acometer qualquer dente. Para isso, basta que o elemento dental se encontre parcialmente erupcionado ou em uma posição que dificulte a autolimpeza e a higiene pessoal propriamente dita.
- Entretanto, o acúmulo de biofilme e a dificuldade de higienização estão diretamente relacionados com a posição que o dente acometido pela pericoronarite tem na arcada dental.
- Esta posição dental pode levar a um maior acúmulo de biofilme pela dificuldade de higienização da área.
- O que ocorre é que estas características são fortemente encontradas na região dos terceiros molares inferiores, o que leva a maioria dos autores a direcionar toda a descrição da etiologia e do tratamento da pericoronarite para esta área.
A posição dos terceiros molares semierupcionados na mandíbula e sua anatomia com fissuras profundas oclusais favorecem o acúmulo de biofilme e de restos alimentares ao redor do dente. Isto ocorre porque, geralmente, os terceiros molares inferiores já se encontram no ramo ascendente mandibular, frequentemente inclinados para mesial e circundados por uma mucosa alveolar frouxa e não queratinizada.
Uma maneira interessante de se avaliar a possibilidade de um terceiro molar desenvolver uma pericoronarite é analisar a posição destes dentes no arco. Alguns autores observaram que os terceiros molares na posição vertical são aqueles com maior chance de apresentar pericoronarite. A posição horizontal diminui essa chance, enquanto as posições distal e mesioangular também podem apresentar pericoronarite, mas com uma incidência ligeiramente menor do que a vertical.
Provavelmente, isso se deve à face oclusal do terceiro molar, que apresenta sulcos e fissuras, em contato com o capuz pericoronário. Esses sulcos e fissuras favorecem o acúmulo de alimentos/biofilme sob o capuz pericoronário, causando inflamação e resultando em pericoronarite.
Quando a posição do terceiro molar inferior é mesioangulada ou horizontal, a superfície distal desses dentes, que é uma superfície lisa e que não acumula tantos detritos, é a que está em contato com o capuz pericoronário. Portanto, o menor acúmulo de alimentos e a menor chance de inflamação do capuz pericoronário podem ser observados nas posições horizontal e mesioangular, quando comparados ao posicionamento vertical dos terceiros molares inferiores.
Embora estes dados sejam interessantes, os casos devem ser sempre analisados individualmente. O tratamento inicial (ou da fase aguda) da pericoronarite consiste no combate ao agente etiológico e à sintomatologia através de métodos não invasivos de remoção e controle do biofilme.
- Esta terapia geralmente consiste no debridamento do biofilme e na remoção de agentes estranhos encontrados sob o capuz que envolve a coroa do dente.
- Este debridamento nada mais é do que a raspagem do elemento dental envolvido, que pode ser executado manualmente, de preferência com as curetas Gracey, ou com raspadores sônicos e ultrassônicos.
Também é necessária uma irrigação abundante do interior do capuz com antisséptico (clorexidina, soluções à base de oxigênio ou soro fisiológico). Após a ação local, o paciente deve manter a área limpa, executando uma boa limpeza mecânica (escova dental e fio dental), além do uso de soluções antissépticas para bochechos locais.
Somente após cessados os sinais e sintomas da inflamação aguda é que poderemos definir um plano de tratamento definitivo, que pode caminhar para uma cirurgia periodontal de cunha distal ou aumento de coroa clínica, ou até mesmo a extração do dente. Como a localização preferencial de uma pericoronarite é na região dos terceiros molares inferiores, onde geralmente os dentes se encontram mal posicionados e com dificuldade de erupção, na maioria das vezes o tratamento definitivo é a exodontia do dente em questão.
As Figuras 1 e 2 ilustram um caso de pericoronarite que levanta dúvidas quanto ao tratamento definitivo. Se não tratarmos a pericoronarite nas suas fases iniciais, esta pode se estender para planos faciais mais profundos, como os espaços laterais da faringe, resultando em um edema na região de glote, que provoca dificuldades de respiração.
Este agravamento do quadro pode até mesmo evoluir para uma angina de Ludwig (que é uma infecção bacteriana aguda da boca e da garganta, produzindo um inchaço que pode bloquear as vias respiratórias, podendo se alastrar para áreas adjacentes do pescoço, maxilar e debaixo da língua). Situações extremas como estas podem requerer atendimentos hospitalares, levando o paciente a riscos de bacteremias e até mesmo ao óbito.
O uso de medicações (antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos) também deve ser observado, principalmente nos pacientes que apresentam um intenso envolvimento sistêmico. Entretanto, os problemas relacionados com os sinais e sintomas da pericoronite vão muito além da dor da cavidade oral, já que eles podem afetar a produtividade e a qualidade de vida do indivíduo.
Infelizmente, o grupo populacional que sofre mais com este tipo de infecção são aqueles que apresentam as mais altas taxas de pobreza e menor escolaridade, resultando em um acesso limitado aos cuidados de saúde, o que faz com que uma pericoronarite leve se transforme em uma urgência odontológica muito grave.
Referências
Galvão EL, da Silveira EM, de Oliveira ES, da Cruz TMM, Flecha OD, Falci SGM et al. Association between mandibular third molar position and the occurrence of pericoronitis: a systematic review and meta-analysis. Arch Oral Biol 2019;107:104486 (DOI:10.1016/j.archoralbio.2019.104486). Epub 2019 Jul 25.Wehr C, Cruz G, Young S, Fakhouri WD. An insight into acute pericoronitis and the need for an evidence-based standard of care. Dent J (Basel) 2019;7(3):88.
“Naquele dia se entoará este cântico na terra de Judá: temos uma cidade forte, a que Deus pôs a salvação por muros e antemuros. Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade. Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti, porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.” ( Isaías 26:1-4 )
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O que pode ser dor no dente ao comer?
O que causa a dor de dente? – A dor de dente pode estar relacionada a estruturas diferentes. Por exemplo, um dente com desgaste apenas em esmalte pode apresentar sensibilidade à água muito gelada. Um dente que está recebendo muita carga durante a mastigação ou bruxismo pode apresentar sobrecarga e apresentar dor devido a uma pericementite traumática.
Pessoas com refluxo podem apresentar erosão dentária, que é uma forma de perda de estrutura, e com isso também apresentar maior sensibilidade a alimentos ácidos, doces ou muito gelados. A dor de dente também pode estar associada a lesões de cárie ativas, geradas pelo desequilíbrio da microbiota bucal pelo excesso de alimentos ricos em carboidratos fermentáveis e higienização adequada.
Ou mesmo surgir após uma fratura ou trinca na coroa do dente.
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