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Qual o motivo de selar a carne?
Selar a carne é o exercício de colocar um fio de azeite na frigideira bem quente e logo em seguida fritar a carne. Esse procedimento faz com que o azeite crie uma proteção para o sangue ficar por dentro da carne, resultando em uma carne muito mais suculenta.
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O que é selar na cozinha?
A ciência da cozinha: o que é e como selar carne Continuando a, hoje o post é sobre a arte de selar carnes. A técnica de selar usa altas temperaturas para rapidamente criar uma crosta amarronzada na superfície dos alimentos. Assim, eles ficam saborosos e suculentos.
Em geral, selamos o exterior da carne ou outro alimento em alta temperatura para depois finalizar o cozimento do interior em uma temperatura menor no forno, grelha, churrasqueira ou mesmo frigideira. Ao selarmos a carne, o que acontece é que os seus sucos são preservados, garantindo muito mais sabor e suculência. Porém, é importante ressaltar que selar um alimento também cria componentes que em altas quantidades podem gerar uma resposta inflamatória do nosso corpo, por isso, é importante acompanhar a carne selada com outros alimentos antioxidantes e ervas que irão amenizar esse efeito.
Para selar a carne ou qualquer outro alimento, é preciso estar atento, pois em temperaturas elevadas, eles podem queimar rapidamente. Também sugerimos que você use ingredientes secos, removendo excesso de água, e frigideiras grandes para que haja espaço ao redor do alimento.
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Como saber se a carne tem formol?
Carne pode ter formol? 4 min leitura A internet ficou polvorosa quando a mídia relançou uma matéria de dezembro alegando que uma empresa famosa do ramo de alimentos foi multada em aproximadamente R$ 7 milhões pelo PROCON do Paraná, devido um laudo laboratorial que indicava a presença de formol em uma peça bovina.
- Foram analisados diferentes cortes cárneos deste frigorífico, porém apenas uma das peças – uma capa de filé resfriada embalada a vácuo – apresentou presença do formaldeído com “odor não característico”.
- Amostras de outras empresas também foram analisadas e nenhuma não conformidade foi detectada (saiba mais ).
O diretor do Procon envolvido no processo informou que os exames ocorreram devido à queixa de um consumidor que comprou duas peças de capa de filé da empresa em questão, e as mesmas estavam impróprias para o consumo. Em detrimento à queixa, várias amostras foram recolhidas pelo Procon e pela Vigilância Sanitária, sendo encaminhadas para exames no laboratório da Universidade local.
Embora o formol tenha função de preservação, estagnando o crescimento microbiológico, por que uma empresa multinacional aplicaria propositalmente um produto proibido? Tantos milhões gastos em marketing e se submeter a este procedimento fraudulento seria muita estupidez; Supondo que não tenha sido por ordem da alta direção, como um funcionário de “chão de fábrica” aplicaria esse produto por sabotagem? A RDC 36/09 proibiu a venda do formol 37% em farmácias, supermercado, loja de conveniência, entre outros. Isto é, a aquisição deste produto não é tão fácil; Apenas em UMA AMOSTRA em questão detectou presença do formaldeído. Essa representatividade é muito baixa e pode ser considerado um viés; O mesmo laudo que constatou a presença do Formol, apresentou a descrição de “odor não característico” de formol. O formaldeído é um aldeído, logo extremamente volátil. Sendo a embalagem a vácuo, não deveria apresentar algum odor estranho no momento da abertura? Foi realizada contra-prova? Diante da baixa representatividade eu questionaria se não houve falha na análise laboratorial, ou seja, um resultado falso positivo.
Reflexão é importante ao nos depararmos com este tipo de informação, pois propagá-la (principalmente via internet) é como um vírus letal em um ambiente fechado. Por isso o objetivo deste post é trazer algumas informações científicas, para que possamos refletir neste caso e possivelmente para outros que virão.
Se a palavra “formol ou formaldeído” te lembra um corpo embalsamado numa mesa de aço fria, você não é exceção, porém o que é o formaldeído? O formaldeído pertence à classe dos aldeídos, sendo um composto químico simples, feito de hidrogênio, oxigênio e carbono, cuja fórmula é CH 2 O (Figura 1), porém todas as formas de vida orgânicas – bactérias, plantas, peixes, animais e seres humanos – produzem naturalmente formaldeído como uma consequência dos processos em metabolismo celular (Leia ). Figura 1 – Composição Química formaldeído (Formol)
Em todas as espécies animais, o formaldeído é um intermediário metabólico essencial das células, na qual pode ser formado a partir de grupos hidroximetil durante os processos de metilação e de desmetilação enzimática. Também é um composto essencial na biossíntese de purinas, timidina e certos aminoácidos (Saiba mais ). As concentrações NORMAIS de formaldeído nos alimentos são resumidos pela OMS (1989): frutas e vegetais conter entre 3 e 60 mg/kg; de leite de aproximadamente 1 mg/kg; de carne e peixe 6-20 mg/kg e moluscos de 1-100 mg/kg. Água de beber geralmente contém <0,1 mg/L. Para detecção do formol em carnes é utilizada a PROVA PARA FORMALDEÍDO, onde basicamente o reagente floroglucina reage com o formaldeído em meio alcalino, produzindo o derivado hidroximetilado, de coloração salmão fugaz (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985). Em nota, a empresa questionou o PROCON: "solicitamos informações sobre os procedimentos e critérios usados na realização dos testes. Até agora, os laudos apresentados por eles são inconclusivos e sequer indicam a suposta quantidade de formol identificada na amostra de carne testada ". (leia ). A pergunta que não quer calar é: Por que não foi revelada a quantidade (mg/kg) do formaldeído detectado na análise? Não poderia estar dentro dos limites normais? O Codex Alimentarius permite níveis seguros de inúmeros resíduos em alimentos. Constatar PRESENÇA de um resíduo não significa que a saúde do consumidor será lesada, desde que não ultrapasse os valores estipulados. Não exerço papel de advogado, tampouco posso denegrir o status de qualidade da empresa. Meu dever é passar todas as informações pelo crivo científico e convido você a fazer o mesmo, não só desta vez, mas também para as próximas. Segurança para o consumidor: O Departamento de Toxicologia e Medicina do Meio Ambiente do CDC ( Centers for Disease Control and Prevention ), em estudo, relatou quais são os efeitos da ingestão do formaldeído em animais de acordo com a tabela abaixo (Mais informações consulte e ):
Dose (mg/kg/dia) | Efeitos nos animais |
251 a 300 | Diminuição da ingestão de água e alimento; queda de peso; efeitos gastrointestinais como erosão e úlcera; alteração bioquímica e histopatológica do fígado; alteração renal como sangue oculto, mudança da densidade e volume urinário; diminuição de expectativa de vida. |
201 a 250 | Sem estudos. |
151 a 200 | Efeitos testiculares como alteração da morfologia do espermatozoide. |
101 a 150 | Diminuição da ingestão de água e alimento; queda de peso; efeitos gastrointestinais como erosão e úlcera; alteração bioquímica e histopatológica do fígado; alteração renal como sangue oculto, mudança da densidade e volume urinário. |
50 a 100 | Diminuição da ingestão de alimento; queda de peso; efeitos gastrointestinais como erosão e úlcera; alteração bioquímica e histopatológica do fígado; alteração renal como sangue oculto, mudança da densidade e volume urinário. |
0 a 50 | Sem efeitos. |
Referências: INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz.v.1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos.3. ed. São Paulo: IMESP, 1985.p.271- 272. World Health Organization (WHO), 1989, online. Environmental Health Criteria 89, Formaldehyde. Disponível, Créditos de imagem:, Visualização da postagem 3.546 : Carne pode ter formol?
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Como evitar que a carne estrague?
Carne fresca na geladeira – Em média, você pode manter a carne resfriada por até três dias ou 72 horas. Se ela vier em embalagem a vácuo, guarde na geladeira desse jeito mesmo. Agora, em outros casos, acondicione a peça em recipiente hermético ou em saco plástico adequado. Nunca deixe a carne exposta no refrigerador, sob o risco de contaminação.
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Qual o ponto da carne selada?
Selada – A carne selada é aquela que foi cozida por fora e continua crua por dentro. Vale lembrar que esse é o aspecto mais macio da carne. Para alcançar esse ponto, você precisa cozinhar por apenas três minutos em uma temperatura de 50ºC a 55ºC. Não ultrapasse o tempo para não perder esse ponto.
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Por que colocar sal grosso na carne?
Como e quando salgar a carne do churrasco Muitas dúvidas surgem sobre o sal na hora de fazer churrasco. O sal é ponto chave para acertar no preparo da carne. Não tem coisa pior que comer carne sem sal, ou salgada demais. Mas a pergunta que não quer calar, coloco sal antes, durante ou depois de colocar a carne na grelha? Na verdade, não existe um momento correto, mas sim situações de preparo diferentes.
Sempre digo que vai de acordo com o gosto do freguês! Saiba o que você e seus convidados preferem comer e não tenha medo de ser feliz! Uma coisa é certa, e isso está na cartilha de lição de casa, o sal, quando entra em contato com a carne elimina os líquidos e a suculência presentes nela, sobrando apenas a proteína e a gordura e alterando ou realçando o seu sabor.
A primeira dica é: para o churrasco o sal grosso é o ideal, não sou eu que digo, mas está na origem histórica. Não use sal refinado (sal de cozinha) pois a chance de salgar demais a carne e ficar insuportável de comer é grande. Estamos em um momento que devemos ter consciência de consumir cada vez menos sal, por questões de saúde e bem estar.
Então porque não evitar excessos!? Fora que perder uma picanha por salgar demais é burrice neh?! A segunda dica é: não se recomenda usar salmoura (mistura de água e sal refinado) para salgar a carne, a água muda o pH da carne e, associada ao sal refinado, enrijece as fibras e endurece a carne. OBS: Não cometa o erro clássico de sal grosso úmido, pois ele fará com que a carne absorva muito mais o sal, alterando o sabor.
Portanto, certifique-se que o sal grosso que será utilizado na carne do churras esteja sequinho. Seguem agora as três etapas de salga da carne: 1- Salgar a carne antes de colocar na grelha Você pode optar por fazer uma salga 2 horas, 1 hora ou 30 min antes.
- Mas lembre-se: quanto mais tempo deixar salgando antes mais vai alterar o sabor da carne devido a quantidade de líquido que ela vai perder.
- A carne ainda terá suculência, porém seu sabor será mais forte do que o original.
- Caso resolva salgar antes, o tempo de carne na grelha será menor, para que a carne não fique ressecada.2- Salgar na hora de colocar na grelha Salpicar sal grosso na carne antes de colocá-la na grelha fará com que seu sabor não fique tão forte quanto salgar tempo antes, existe uma técnica em que você sela a carne dos dois lados, salga e deixa desidratar por uns 5 minutos.
Nesse passo 2 a carne ficará suculenta também. Porém não se deve colocar uma crosta grossa de sal e colocar na churrasqueira, pois essa camada grossa de sal impedirá que o calor do fogo passe pela carne, deixando a coloração da carne acinzentada e sem sabor. 3- Salgar depois de tirar a carne da grelha Salgar depois de retirar a carne da grelha é quando sabor da carne será o mais fiel possível e ela terá uma maior suculência. O sal grosso moído ou com sal fino deverá ser salpicado na carne antes de cortá-la.
Usar esse métodos de salga é ideal para quando se tem uma carne de muito boa qualidade, pois assim voc~e não perderá o verdadeiro gosto e suculência dela. Autora: Melina Cais – Cofundadora do, Engenheira Agrônoma Doutora pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professora universitária na área de Bioenergia, Biocombustíveis e Mecanização Agrícola e Associada do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM.
: Como e quando salgar a carne do churrasco
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Por que vaca precisa comer sal?
O sal mineral é um suplemento importante na dieta do gado, pois ele vai suprir a deficiência do pasto ofertando os minerais ausentes no solo.
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Pode usar sal de vaca na cozinha?
Veja 10 fake news que estão confundindo a cabeça dos pecuaristas O mundo digitalizado, na velocidade da luz, é uma conquista formidável da humanidade e que exerce um impacto positivo enorme para a vida das pessoas. Todavia, como há sempre dois lados, alguns desafios têm surgido junto com os benefícios, como a quantidade de informações com as quais somos bombardeados, o que tem gerado alguma confusão por falta de tempo para o seu devido processamento.
- Precisamos aprender a ser mais seletivos para que boas informações sejam privilegiadas e, com tempo, possam ser bem compreendidas.
- Isso tem sido cada vez mais difícil.
- Pior ainda é que, também na velocidade da luz, pipocam as notícias falsas, chamadas popularmente de fake news.
- Ainda que algumas possam ser consideradas “perfumaria” e sejam aparentemente inofensivas, é muito difícil imaginar algo que atenta contra a verdade e não tenha consequência negativa nenhuma.
Portanto, uma política de tolerância zero contra a mentira, não só é um imperativo moral, mas o único caminho para haver um futuro que valha a pena ser vivido. A nutrição animal, como não podia deixar de ser, tem suas fake news também. No texto deste mês, faremos breves comentários sobre algumas delas que são recorrentes e trazem prejuízo para as pessoas que acabam sendo iludidas com elas.
É melhor usar o sal para gado na nossa comida do que o sal branco do supermercado
É possível que muita gente estranhe ter esse ” fake ” na lista e, ainda por cima, em primeiro lugar. O motivo é porque ela é um exemplo de boato que deriva de outros boatos. Foi divulgado na rede ( internet, whatsapp e demais redes sociais ) que seria uma boa trocar o sal comum que usamos no dia-a-dia em casa pelo sal do gado.
Comecei a receber e-mails de muita gente perguntando se isso seria bom. Caso alguém tenha alguma dúvida, segue a resposta de um nutricionista animal sobre essa questão de nutrição humana: O sal para gado deve ser usado apenas pelos animais. Tanto o sal comum (um dos ingredientes do sal mineralizado vendido pelas empresas), como o próprio sal mineralizado.
O gado precisa do sal mineralizado, pois consome apenas forragens que, frequentemente, têm teores de vários minerais abaixo das exigências para atingirem o potencial produtivo deles. Nós, humanos, se tivermos uma dieta diversificada (cereais, legumes, frutas, verduras e carnes de várias espécies animais), como deve ser, temos grandes chances de não precisar de qualquer suplementação, seja mineral, seja vitamínica.
- As principais diferenças entre o sal para humanos e para gado são:
- – O sal que compramos no mercado é basicamente cloreto de sódio (fornecendo Cloro e Sódio), enquanto o sal mineralizado que fornecemos aos bovinos é uma mistura de mais de uma dezena de sais e óxidos para fornecer vários elementos minerais: cálcio, fósforo, enxofre, magnésio, manganês, cobre, zinco, iodo, cobalto e selênio. É exatamente por ter esses minerais a mais que surgiu esse mito que seria melhor consumi-lo;
- – Os processos para fabricar ingredientes e suplementos para animais têm exigência muito diferentes quanto à manipulação e higiene. Obviamente, são bem mais restritivas no caso do sal para consumo humano, o que já seria razão suficiente para usar apenas o feito para nosso consumo;
– No caso do sal branco para gado, há ainda mais um problema: apenas o sal branco destinado para consumo humano é enriquecido com iodo. Isso é feito obrigatoriamente por força de lei, visando reduzir a incidência de bócio ou papeira, distúrbio decorrente da falta de iodo na dieta que ocorre, particularmente, na população não litorânea. Os habitantes do litoral, em geral, não têm deficiência por conta do maior consumo de frutos do mar, mais ricos em iodo. Assim, usar sal comum comprado na agropecuária, traz dois prejuízos: (a) consome-se um produto feito com padrões de higiene inferiores aos do produto destinado ao consumo humano e (b) corre-se um alto risco de ficar deficiente em Iodo. Ao deixar de usar o sal mineralizado do gado e voltar ao sal para humanos, uma outra grande vantagem é que o sabor da comida vai melhorar muito! 2. Proteinado é tudo igual e uso o mesmo nas águas e na seca Apesar dos ingredientes serem basicamente os mesmos, há grandes diferenças na formulação dos suplementos indicados para cada estação. As proporções dos ingredientes variam muito. Não teria como ser de outra forma, uma vez que a pastagem que eles complementam nutricionalmente é totalmente diferente uma da outra. Um ingrediente que muda completamente nas formulações entre essas duas estações é a ureia: na seca, ela aparece em grandes quantidades, sendo a maior fonte de proteína da quase totalidade das formulações. Nas águas, ela nem aparece ou ocorre em quantidades muito pequenas. Aliás, um risco de continuar usando o proteinado das secas após a volta das chuvas é exatamente essa combinação resultar em poças d´água no cocho em que a ureia solubiliza. Esse refrescante “suco de ureia” pode ser consumido rapidamente por algum animal e colocá-lo em risco de ultrapassar o limite crítico de consumo de ureia (> 40-50 g/100 kg PV). Uma vez gravemente intoxicado, dificilmente é possível salvar o animal, que morre não muito depois dos primeiros sinais de intoxicação.
- Assim, não bastasse ficar com suplementos inadequados à época, com prejuízo ao desempenho, deve-se considerar essa questão de aumento de risco de perda de animais.
- 3. Usar ureia para animais em reprodução é prejuízo na certa
- Ureia não atrapalha reprodução quando o fornecimento é feito dentro das recomendações nutricionais, isto é, suplementos bem formulados, consumidos dentro do esperado, com adaptação à ureia realizada e com o cocho com medidas para evitar a formação de poça, como drenos e assentado com algum declive em direção aos drenos.
- Há, inclusive, trabalho mostrando animais experimentalmente intoxicados com ureia, que receberam valores elevadíssimos desse ingrediente, ficando à beira da morte, mas que, depois de recuperados, tiveram desempenho reprodutivo normal.
O que causa risco ao desempenho da reprodução é o excesso de proteína, especialmente de proteína degradável. O desbalanço quando se tem pouca energia e muita proteína degradável, agrava a situação. Desde que evitado esse desbalanço e não passando dos limites de uso, a ureia pode ser uma grande aliada de altos desempenho reprodutivos com o benefício de ser a fonte mais barata de proteína que existe.4.
- Para ter índices de fertilidade elevados, só suplementando com ração Os índices reprodutivos de fazendas têm uma estreita correlação com o estado corporal das vacas.
- Fazendas que parem vacas em boa condição corporal têm bons índices.
- Uma vez que elas estejam bem na parição, basta manter condição corporal até o próximo parto.
Boa disponibilidade de forragem e sal mineral são suficientes para ganho de peso na época das águas. A medida que avança a seca, é preciso alternativas para evitar a perda de peso que ocorre neste período. Usar o sal com ureia costuma ser suficiente para manter o peso em pastos com boa massa de forragem, em geral vedados na época das águas para acumular forragem para a seca.
- Assim, o sal com ureia é uma boa opção para quem tem vacas em boa condição corporal na entrada da seca e pastos vedados, pois ele só precisa manter o peso dos animais.
- Em todo caso, é perfeitamente possível ter elevados índices de fertilidade (80%, por exemplo), apenas com uso de pasto e sal mineral nas águas e sal com ureia na seca, bastando, apenas um bom manejo de pastagem.5.
Ureia pecuária e agrícola são a mesma coisa Há pessoas que juram de pé junto que a ureia pecuária e agrícola são exatamente a mesma coisa, inclusive com relatos que elas sairiam da mesma “bica” na fábrica. Isso, todavia, não procede, pois são feitas de forma diferente e com características próprias.
- – A ureia pecuária não possui os aditivos que as tornam fisicamente adequadas para fins de uso como ureia fertilizante que são o Formol e o Polivinilacetato (PVA).
- – Não existe na especificação da ureia pecuária, o controle do teor de biureto, o que as torna inadequadas principalmente à adubação foliar.
- – Na ureia fertilizante a granulometria é de grande importância, enquanto que, no caso da ureia pecuária, o grau de pureza é a maior preocupação.
Por fim, a diferença entre elas está baseada em legislação do Ministério da Agricultura. Uma das exigências legais é que elas devem ser mantidas em armazéns diferentes, para preservar a pureza da ureia pecuária. A outra, mais importante na prática, é a proibição de uso da ureia agrícola para alimentação animal.
- Além de um processo de produção mais exigente, a ureia pecuária tem maior incidência de impostos, portanto sendo bem mais cara.
- Assim, por não haver diferença de desempenho dos animais consumindo uma ou outra, há grande tentação em se usar a agrícola no lugar da pecuária.
- O problema é que o uso de ingredientes proibidos é considerado um grave crime e, quando chega as manchetes do jornal ou quando são explorados pelos nossos concorrentes que vem nos visitar em busca de falhas, essa ocorrência causa grandes prejuízos para a imagem do setor.
Como qualquer outra “bandeira de alerta” que recaia sobre a cadeia da carne em que reforce que o produtor fere a lei para aumentar seu lucro, o resultado é perda de confiança no produto, sendo mais um estímulo para termos um novo vegetariano na população.
- Assim, o produtor deve abrir mão desse ganho de curto prazo para evitar problemas legais e, principalmente, para evitar notícia negativa sobre seu negócio.
- Isso já deve ser suficiente para escapar dessa tentação, mas ele deve considerar também que, apesar da diferença ser grande entre os preços das ureias, como são usadas em pequenas quantidades em relação aos demais insumos, o que parece uma grande economia quando se faz a compra, acaba tendo um impacto bem pequeno quando se olha a planilha de custo como um todo.6.
Incluir gordura na dieta ajuda a acabar o animal Gordura não ajuda a apressar a terminação. A relação que existe, na verdade, é com a taxa de ganho de peso. Quanto maior o ganho, mais gordura o animal deposita e mais rápida é a terminação. É por isso que animais em pastagem precisam ser mais pesados para terminar e, um lote semelhante em confinamento, fica pronto para abate bem mais leves.
- Assim, a dieta com gordura só ajudará na terminação se promover um ganho de peso superior do que a dieta alternativa sem ela, que teria o mesmo teor de energia, mas isso não é de se esperar.
- O oposto, todavia, pode ocorrer, pois podemos ter uma dieta que resulte num ganho menor por ter excesso de gordura, que atrapalha a fermentação ruminal e/ou reduz a ingestão de alimentos.
Assim, opostamente a nossa intuição, dar muita gordura ao animal pode fazê-lo demorar mais a depositar tecido adiposo e estar pronto para o abate.7. Sempre vale a pena usar aditivo Há consultores que afirmam que, se você faz uma dieta de confinamento sem aditivo, já errou! Apesar dessa afirmação parecer validar a afirmação acima, é preciso fazer uma ressalva.
- O pecuarista é bombardeado por uma grande quantidade de opções de aditivos disponíveis para serem usados. Algumas dicas para escapar das ciladas que abundam no mercado:
- (a) Desconfiar de aditivos que prometem ganhos muito expressivos (acima de 20%);
- (b) Se, além disso, forem muito baratos, pode-se colocar mais uma “bandeira vermelha”;
- (c) Entender o fundamento do aditivo também ajuda a escapar de armadilhas, quando ficar patente ele ser ilógico ou quando a explicação for muito exotérica. Se o aditivo prometer alterações no DNA ou para entender seu fundamento seja usada física quântica, como já várias vezes me explicaram, aumente a desconfiança;
- (d) O velho e bom caminho para escapar de ” fakes “: procurar informações em fontes confiáveis.
Para poder fazer a análise de benefício/custo será obrigatório ter uma ideia do benefício esperado, além obviamente de seu custo. Tendo só o custo, é possível analisar qual o ponto de equilíbrio, ou seja, qual o ganho/dia a mais que ele tem que dar para que o ganho a mais em função do seu uso pague o quanto ele custa/dia.
É comum esperarmos uma relação benefício/custo de 2/1, ou seja, para cada real investido, que retornem dois. Assim, se o ponto de equilíbrio for 50% de um ganho esperado a mais, isso é um bom indicativo. Obviamente, que antes dessa análise, ele já deve ter passado pelos critérios do parágrafo anterior: não havia promessas de ganhos mirabolantes, não é algo quase gratuito, ele tem bom fundamento e há trabalhos científicos suficientes com resultados positivos.8.
Vale à pena ajudar o bezerro a ter bactérias ruminais Há produtos oferecidos no mercado que prometem acelerar a colonização ruminal. Eles seriam a fonte de inóculo para fazer o rúmen se tornar funcional mais cedo. Às vezes, além disso, alegam ser um inóculo diferenciado, ou seja, que tem bactérias melhores do que as que o animal teria sem essa ajuda.
- Quanto a poder haver superbactérias no produto, apesar de improvável, mesmo que elas existam, a questão é que uma coisa é você colocar uma superbactéria no rúmen, outra bem mais complicada é que elas se mantenham como uma população relevante.
- O ambiente ruminal é extremamente competitivo e, como superbactérias tem que fazer algo super (por exemplo, produzir mais enzimas que quebrem a fibra), elas perdem na competição com as normais, que não tem esse peso extra.
- Enfim, o bezerro, dessa ajuda, não precisa.
- 9. Dieta com caroço de algodão em confinamento resulta em carne de sabor ruim
Frequentemente é relatado problema de sabor na carne de animais que receberam caroço de algodão em sua terminação e, portanto, essa não é uma fake news sem qualquer fundamento. Há, inclusive, várias hipóteses para explicar essa ocorrência: (a) inclusão exagerada, acima dos limites recomendados, próximos a 15% da matéria seca (MS) da dieta; (b) uso deste ingrediente em mal estado de conservação e (c) acúmulo de algum componente aromático na gordura (ex.: gossipol).
Com relação à quantidade, valores tão elevados como 20% da MS como caroço de algodão não resultaram em carne com sabor alterado. Isso pode ser explicado porque, por exemplo, os teores da substância que causa o problema sejam tão variáveis que por vezes nem causem o problema. Esse, inclusive, é o caso de um dos suspeitos, o gossipol.
Além disso, provavelmente, o tempo de exposição ao caroço seja tão importante quanto a quantidade, pois deve-se tratar de um composto que se acumula gradativamente na carne. No caso do uso de ingredientes em mal estado de conservação, há inclusive casos de carne com sabor ruim que eram atribuídos ao caroço, mas que, na verdade, eram de animais que nunca haviam consumido esse produto, mas que consumiram grão de soja.
Como ambos são ricos em gordura insaturada, eles são mais fáceis de rancificar, bem como a carne produzida com eles, que também pode ficar mais insaturada. Portanto, a incorreção da notícia seriam duas: (I) nem sempre o caroço de algodão causa gosto ruim na carne e (II) nem todos os casos de sabor da carne são decorrentes do uso de caroço de algodão.10.
Ganhar dinheiro com pecuária é fácil Esse não engana quem vive da atividade, mas é algo bastante arraigado na população urbana, que pensa o mesmo sobre a agricultura. Esse é um erro que começou na carta de Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal por época do descobrimento (“Nesta terra, em se plantando, tudo dá.”).
- O único antídoto é tentar informar mais o mundo urbano, o que é uma boa meta para associações de classe do setor agropecuário.
- O lema poderia ser: “o agro é tech, é pop, mas se fosse fácil e desse muito dinheiro, como vocês pensam, as cidades estariam vazias!”.
- Fugindo das fakes news, concentrando em fazer bem feito, espero que, se não ganhemos fácil aqui no campo, pelo menos ganhemos bem.
Daí a vantagem é o ar puro, a imensidão do horizonte e o profundo azul do céu! Por Sergio Raposo de Medeiros : Veja 10 fake news que estão confundindo a cabeça dos pecuaristas
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Pode jogar água fervendo na carne?
Lavar carnes cruas como frango e peixe pode trazer riscos à saúde É praticamente uma tradição: frango tem que tomar banho antes de ir para panela. “Com bastante água”, diz uma jovem. “Lavo todinho antes, com água e vinagre. Depois é que eu faço”, revela Odete Miranda Silva, dona de casa.
Dona Célia concorda: “Lavo ele com água, espremo limão, enxáguo. Pra tirar o cheiro. A gosminha também, porque fica uma coisa escorreguenta”. O hábito de lavar carnes cruas, como a do frango e a do peixe, pode trazer riscos à saúde. É que, durante a lavagem, as bactérias que geralmente vêm nesses alimentos, em vez de irem para o ralo, podem se espalhar ao redor da pia.
“A bactéria que está no frango, você vai cozinhar, você vai matar. E na pia, não. Ela vai espirrar. Ela pode espirrar no prato que você vai pôr a sua comida, ou espirrar numa salada ou. E isso vai acabar contaminando. Esse que é o problema”, afirma Maria Teresa, microbiologista.
- O assunto é sério.
- Tanto que fez duas universidades dos Estados Unidos lançarem a campanha “não lave seu frango”.
- Uma pesquisa mostrou que 90% das donas de casa e cozinheiros americanos costumam lavar o frango antes de cozinhá-lo.
- No Brasil, fizemos alguns testes.
- Eu trouxe um papel que se chama papel de filtro, que é um papel que absorve muito mais fácil do que papel normal.
Eu vou colocar em alguns pontos”, explica a microbiologista. Depois de lavar o frango: “Espirrou bastante água na salada que estava pronta. Então o que acontece, as bactérias que estavam no frango vão cair na salada, que vai ser consumida crua. Espirrou também na louça que estava do lado.
- Então a bactéria vai para o prato, vai para a xícara e você vai usar esse prato, porque ele já está lavado”, alerta Maria Teresa.
- O frango tem duas bactérias que são as principais: salmonela e campilobacter.
- Eles podem causar diarreia e o campilobacter é um pouco mais sério, porque além da diarreiao, ela pode desenvolver uma doença auto-imune”, explica a microbiologista.
E será que lavar o frango ou o peixe reduz o número de bactérias? Fizemos outro teste. Colhemos amostras antes e depois da lavagem e mandamos para um laboratório. “Tanto no frango, antes de lavar, após a lavagem e na água, a contaminação microbiana é alta.
Lavar o frango não elimina a contaminação. O que precisa é fazer o tratamento térmico adequado, ou seja, cozinhando”, explica o microbiologista Laércio Goulart. Se ainda assim, você não abre mão de lavar esses alimentos, preste este atenção nessa dica: “Sempre que tiver mexendo com qualquer produto cru, seja salada, carne de bovino, frango, peixe, tira tudo que está pronto para comer, louça limpa de perto.
Limpa tudo diretinho. Não precisa nem ser cloro, você pode lavar com água quente, jogar água quente em cima”, orienta a especialista. : Lavar carnes cruas como frango e peixe pode trazer riscos à saúde
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O que acontece se eu comer formol?
A ingestão de formol puro causa imediata e intensa dor na boca e faringe; dores abdominais com náuseas, vômitos e possível perda de consciência. Também podem ser observados sintomas como proteinúria, acidose, hematemesis, hematúria, anúria, vertigem, coma e morte por falência respiratória.
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Faz mal comer formol?
Operação Leite Compensado investiga fraude no leite no Rio Grande do Sul.Nove pessoas foram presas desde quarta; transportadoras são suspeitas. – Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para os riscos do consumo de leite com presença de formol.
- O informe técnico foi publicado após a Operação Leite Compensado ser deflagrada no,
- Ministério da Agricultura e Ministério Público investigam a adição de água e ureia no leite por parte de transportadoras.
- Nove pessoas foram presas pela fraude desde quarta-feira (8), duas delas já liberadas após depoimento.
“Mesmo em pequenas concentrações, o formol representa um risco à saúde, pois a substância não possui uma dose segura de exposição”, afirma Denise Resende, gerente-geral de Alimentos da Anvisa. Segundo a agência, o formol ou formaldeído é toxico se ingerido, inalado ou se tiver contato com a pele e é considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) desde junho de 2004.
- Os tipos de câncer associados à substância são os de nasofaringe, nasossinusal e leucemia.
- O formol é encontrado na ureia usada pelos fraudadores.
- Por outro lado, o informe técnico apontou que a ureia, em doses razoáveis, causa pouca ou nenhuma toxicidade para seres humanos.
- A ureia não é considerada uma substância de preocupação para a saúde humana, mas é usada para mascarar a quantidade de proteína no leite”, explica Denise.
Segundo o MP, cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. Nove pessoas foram presas – uma se apresentou à polícia nesta quinta-feira e duas já foram liberadas -, e três postos de refrigeração de leite foram interditados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
- O MP ainda interditou uma empresa de laticínios em Estrela, no Vale do Taquari.
- De acordo com a investigação, os suspeitos compraram 98 toneladas de ureia, quantidade suficiente para adulterar 100 milhões de litros de leite em um ano.
- Durante o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão, foram recolhidos diversos caminhões utilizados no transporte do leite, cerca de 60 sacos de ureia, R$ 100 mil em dinheiro, uma régua com a fórmula utilizada para medir a mistura adicionada ao leite, revólveres e pistolas com respectivas munições, soda cáustica, corantes, coagulantes líquidos e emulsão para obtenção de consistência, entre outros produtos e documentos.
Marcas foram notificadas pelo Ministério da Justiça A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) notificou as empresas Italac, Mu-mu, Líder e Latvida para prestarem esclarecimentos sobre o envolvimento na operação. Elas terão prazo de 10 dias, a partir do recebimento da notificação, para apresentar a documentação técnica e laboratorial necessária ou o recall imediato dos produtos envolvidos, nos termos do Código de Defesa do Consumidor.
- Multas de R$ 15 mil reais foram destinadas às empresas.
- O consumidor realmente tem que cobrar dos órgãos de fiscalização para que as indústrias passem a fazer as análises de forma rotineira para prevenir a entregada de produtos nessas condições ao mercado”, disse o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos Filho.
Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) tranquilizou a população e afirmou que todos os produtos disponíveis no mercado atualmente estão em “perfeitas condições de consumo”. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, divulgou uma nota técnica com orientações sobre a intoxicação por formaldeído, substância encontrada nos lotes não recomendados para consumo.
- Segundo o CEVS, a intoxicação por formaldeído por ocorrer por inalação, ingestão e contato com pele e olhos.
- O órgão orienta quem apresentar os sintomas a procurar atendimento médico, contatar a Vigilância em Saúde do município onde mora ou ligar para o Disque-Vigilância do CEVS pelo telefone 150, e manter o produto na embalagem original na geladeira.
Quem tiver embalagens fechadas dos produtos dos lotes não recomendados para consumo deve guarda-los e comunicar Ministério Público pelo e-mail,
- Lotes não recomendados para o consumo, segundo o MP
- Leite Líder – UHT Integral SIF 4182 – Fabricação: 17/12/12
- Lote: TAP 1 MB
- Leite Italac – UHT Integral Goiás Minas – SIF 1369 Fabricação: 30/10/12 – Lote: L05 KM3 Fabricação: 5/11/12 – Lote: L13 KM3 Fabricação: 7/11/12 – Lote: L18 KM3 Fabricação: 8/11/12 – Lote: L22 KM4
- Fabricação: 9/11/12 – Lote: L23 KM1
- Leite Italac – UHT semidesnatado Goiás Minas – SIF 1369
- Fabricação: 5/11/12 – Lote: L12 KM1
- Leite Mu-Mu – UHT Integral Vonpar – SIF 1792 Fabricação: 18/01/13
- Lote: 3 ARC
- Leite Latvida – UHT Desnatado VRS – Latvida – CISPOA 661 Fabricação: 16/2/2013 Validade: 16/6/2013
- O MP não divulgou o número do lote
O que dizem as empresas Mu-Mu Em nota, a empresa afirmou que “atende a todos os requisitos e protocolos de testes de matéria prima exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. No texto constam outros esclarecimentos: “A investigação do Ministério Público está concentrada no transporte entre o produtor leiteiro e os postos de resfriamento, onde o produto fica armazenado antes da entrada em nossa fábrica.
- A empresa permanece à disposição do MP e MAPA, no que for solicitado”.
- A Mu-Mu também informa aos consumidores que tenham produtos do lote citado ou que tenham dúvidas entrem em contato com o SAC, pelo número 0800 51 7542, de segunda a sexta, das 7h30 às 18h30 e, aos sábados, das 7h30 às 13h30.
- Latvida Em contato com o G1 por telefone, a empresa Latvida informou que está operando normalmente.
Segundo a assessoria de comunicação, a ação é direcionada exclusivamente aos transportadores do leite no estado. Em relação a esse aspecto, a marca disse que “está sendo eficiente até o momento”. A Latvida ainda afirmou que o problema ocorreu no lote 196 do leite UHT desnatado e que todos os outros estão liberados para o consumo.
“Estamos vendo essa ação do MP com naturalidade. Nossos laboratórios funcionam 24 horas por dia e temos um laboratório móvel que percorre as regiões dos 1,6 mil produtores que temos no estado”, disse o assessor de comunicação da empresa, Paulo Pereira. Italac Em e-mail enviado no início da tarde, a Italac informou que “o problema foi pontual, ocorrido no Rio Grande do Sul, e aconteceu no transporte do leite cru, entre a fazenda e o laticínio, antes de ser industrializado”.
Ainda segundo a nota, “os lotes identificados com problema foram retirados do mercado e não se encontram mais à disposição do consumidor. Todo o leite Italac encontra-se em perfeitas condições de consumo com total segurança e qualidade”. Líder A empresa diz ter retirado do mercado ainda em fevereiro deste ano o lote não recomendado para o consumo, “tão logo a companhia tomou conhecimento da possibilidade de existir um problema de qualidade”.
- A nota diz que cinco transportadoras de leite cru foram descredenciadas e um dos postos de resfriamento no estado foi fechado “por causa da ação de fraudadores”.
- Além disso, a Líder faz dupla checagem, nos postos de resfriamento e na fábrica, e desde janeiro não detectou nenhuma adulteração no leite destinado à produção.
O leite Líder disponível no mercado está apto, portanto, para ser consumido com segurança”, diz a empresa. tópicos: : Formol traz risco à saúde mesmo em pequena concentração, diz Anvisa
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O que acontece se comer formol?
Atenção na compra – Na opinião da perita, o consumidor deve ficar atento, principalmente por conta do período pandêmico, em que as famílias ainda estão impactadas e diversos setores da economia foram abalados. Ela afirma que muitas empresas que trabalham com perecíveis não querem perder os produtos e, por essa razão, os casos de uso de conservantes tóxicos à saúde humana voltaram a crescer.
- Nesse momento, acredito que as pessoas devem preferir comprar produtos congelados, embalados.
- Carnes, peixes, muitas vezes são importados, como o salmão.
- Então, até passar por toda a logística dentro do Brasil e chegar ao consumidor final, o prazo de traslado é muito grande, o que aumenta as chances de fraudes com o uso de conservantes, como o formol.
Mas quem preferir mesmo o produto fresco, pode buscar as feiras livres, o comerciante de sua confiança”. O cardiologista Edmo Atique Gabriel alerta para a chegada das festas de fim de ano e do período de verão, quando o clima esquenta e as pessoas procuram consumir mais peixes e frutos do mar. Radiogafia das vias digestivas de um paciente com gastrite corrosiva causada pela ingestão de formol Imagem: Reprodução/The New England Journal of Medicine Já os danos neurológicos, segundo o médico, incluem paralisia motora, perda de reflexos e da consciência e confusão mental.
Ele explica também que a presença de formaldeído no organismo aumenta a produção de dióxido de carbono na circulação sanguínea. O gás tóxico, liberado pelos motores dos veículos, é mais um fator de toxicidade, que vai atacar pulmões e bloquear funções dos glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.
O aparelho digestivo também pode ser afetado severamente pela ingestão de formol, provocando o que os médicos chamam de gastrite corrosiva. E, em casos graves de intoxicação, o paciente pode vir a óbito. “É muito temerário saber que existem supermercados ou estabelecimentos onde o controle de qualidade ainda não é completo, podendo existir alimentos contaminados com uma substância tão perigosa e tóxica como o formaldeído”.
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Como chama o processo de selar a carne?
Osmose – Uma Propriedade Coligativa. Osmose ou osmoscopia As conservas são um exemplo de osmose no cotidiano O texto explica que existem quatro dessas propriedades, sendo que uma delas é a osmoscopia, O fenômeno da osmose acontece quando colocamos duas substâncias em contato com uma membrana semipermeável (ou parede porosa) entre elas, ocorrendo, assim, a difusão do solvente de uma substância para a outra de modo espontâneo. Se no caso fossem duas soluções, o solvente da solução mais diluída passaria para a menos diluída, enquanto que a membrana semipermeável não permitiria que as moléculas do soluto passassem de uma solução para a outra: A osmose é um fenômeno muito comum no cotidiano. Por exemplo, uma prática comum usada para conservar carnes é salgá-la. Nesse caso, o meio externo está mais concentrado (por causa do sal) e o meio interno (interior das células da carne) está menos concentrado, por isso ocorre a saída de água das células de micro-organismos que poderiam causar a deterioração da carne. Isso também ocorre quando vamos fazer uma salada com folhas cruas, tais como a alface. Você já reparou que quando temperamos a salada, depois de algum tempo as folhas murcham? Isso ocorre justamente porque a água difunde das células vegetais da alface (meio menos concentrado) para o meio mais concentrado, que é a solução de vinagre e sal. O contrário também é verdadeiro, se colocarmos a alface na água, ocorrerá passagem de solvente do meio externo para dentro das células vegetais, com isso a alface ficará mais vistosa. Outra técnica de conservação de alimentos são as chamadas “compotas”, em que frutas são colocadas em calda.
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Como evitar a Deterioracao da carne?
Deterioração enzimática – As ações enzimáticas são processos naturais nas células musculares dos animais após o abate e são a principal causa de deterioração da carne. As enzimas têm a capacidade de se combinar quimicamente com outros compostos orgânicos agindo como catalisadores para reações químicas que finalmente terminam na auto-deterioração da carne. No processo de autólise, os compostos complexos (carboidratos, gorduras e proteínas) dos tecidos são metabolizados em compostos mais simples resultando em amaciamento e descoloração da carne. Essa autólise inclui as alterações de proteólise e hidrólise da gordura que são pré-requisitos para a decomposição microbiana (DAVE e GHALY, 2011). Assim, para minimizar a deterioração da carne utilizam-se diferentes métodos de conservação de alimentos, sendo o resfriamento e congelamento os mais populares, os quais dificultam ou até mesmo cessam o crescimento microbiano. Referências: ALCANTARA, M.; MORAIS, I.C.L.; SOUZA, C.M.O.C.C. Principais Microrganismos envolvidos na deterioração das características sensoriais de derivados cárneos. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal v.6, n.1, p.1 – 18 jan – jun, 2012. Disponível em http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/15/2070 >. Acesso em 8 jul.2017. DAVE, D. E GHALY, A.E. Meat Spoilage Mechanisms and Preservation Techniques: A Critical Review. American Journal of Agricultural and Biological Sciences, v.6, n.4, p.486-510, 2011. Disponível em http://thescipub.com/PDF/ajabssp.2011.486.510.pdf >. Acesso em 9 jul.2017. FORSYTHE, S.J. Microbiologia da Segurança dos Alimentos – 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. REIS, R.C. Influência da dieta, do uso de antioxidantes e da conservação por congelamento na oxidação lipídica da carne bovina,2013. Disponível em: https://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/2013_Renata_Cunha_Seminario2corrig.pdf >. Acesso em 9 jul.2017. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos alimentos e processos. vol.1. Porto Alegre: Artmed; 2005. AVISO LEGAL : As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/zootecnia/deterioracao-da-carne/
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