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Qual povo não comer carne de porco?
As variadas culturas têm diferentes concepções acerca do mundo como um todo e isso inclui obviamente a alimentação. Em determinadas culturas, certos tipos de alimentos são interditados ao consumo. Um exemplo disso é o fato dos muçulmanos (e judeus) não poderem comer carne de porco.
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Porque os israelitas não comiam carne de porco?
Portanto, a razão para ela não comer carne de porco é uma escolha pessoal, com base em determinações religiosas. Desta forma, o correto é dizer que um judeu assumido não DEVE comer alimento não kosher. Os porcos são animais onívoros. portanto eles também comem carne.
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O que os budistas não podem comer?
Conheça os rituais que os Monges Budistas seguem para se alimentar de Juliana Cerresi em August 24, 2018 A rotina dos budistas é algo que sempre desperta curiosidade. A forma como vivem e como seguem suas rotinas de devoção estão frequentemente em pauta nos meios de comunicação e não é para menos: com um dia a dia simples e austero, os monges se dividem entre suas tarefas, momentos de oração e busca de autoconhecimento. Rotina matinal dos monges budistas Você já deve ter visto essa imagem antes: monges com suas túnicas alaranjadas, organizados em fila, com um tipo de cuia à tiracolo aguardando por alimentos. Então, para começarmos, saiba que os monges budistas (seja na Tailândia, ou em outros lugares do mundo) não podem cozinhar ou comprar alimentos.
- Tudo o que eles comem deve ser recebido como doação, ofertado por fiéis e seguidores do,
- Outro aspecto importante sobre isso, é que os monges não podem ‘estocar’ as doações de alimentos que recebem.
- Ou seja, a ronda que fazem por comida deve ser feita diariamente, pela manhã.
- Ao retornar para o templo, os monges fazem a seleção do que vão comer e planejam como vão se alimentar ao longo daquele dia.
Muitos fazem apenas uma refeição, enquanto outros dividem os alimentos recebidos entre o café da manhã e a última refeição (que sempre deve acontecer antes do meio-dia). O que os monges budistas podem comer Os alimentos que podem ser ofertados aos monges para a refeição matutina estão em cinco categorias: alimentos básicos (como arroz), sobremesas, alimentos secos ou em conservas, peixes e carnes. Mesmo tendo feito a última refeição até o meio-dia, os monges budistas podem comer alguns alimentos ao longo do dia, como: mel, açúcar e xarope, ghee, manteiga e queijo.
- Importante ressaltar que as doações de comida não precisam ser feitas em grande quantidade.
- O que vale é a intenção da pessoa em doar.
- O alimento também não precisa ter sido feito por quem está doando.
- Se estiver viajando pela Tailândia e quiser fazer sua doação, você pode comprar comida em estabelecimentos locais e ofertar aos monges.
Quanto às restrições alimentares, existem dez tipos de carne que os monges não podem comer: carne humana, carne de elefante, de tigre e de tigre amarelo, de leopardo, de urso, de leão, de cobra, de cachorro e de cavalo. Como os monges budistas devem se alimentar Toda a refeição que o monge budista faz está sempre rodeada de devoção e respeito ao Buda. Por essa razão, antes de se alimentarem, eles oferecem a comida à imagem sagrada com cantos, reverências e orações. Caso o alimento não tenha sido ofertado, ou tenha sido doado no dia anterior, o monge não poderá consumi-lo.
- Já os alimentos que não são selecionados pelos monges nunca são descartados.
- Prioritariamente, freiras e crianças que ajudam nas redondezas dos templos são contemplados.
- Em seguida, pessoas pobres chegam para as doações que são feitas ao meio-dia.
- Toda e qualquer sobra é então oferecida aos cães e gatos do templo.
Ou seja: zero desperdício! Mesmo tendo familiares e conhecidos nas regiões que circundam o templo, os monges budistas não podem pedir por um determinado tipo de comida, como o prato que mais gostam. Caso alguém diga o que for levar a eles no dia seguinte, o monge também não poderá comer o alimento.
- Ao todo, são 30 regras sobre alimentação que os monges budistas devem seguir.
- Interessante, não é?! O mais importante em conhecer essa rotina é perceber que, para os monges budistas, receber a doação de alimentos é algo muito maior do que apenas a manutenção do corpo e da saúde.
- Eles integram um tipo diferente de economia: a, em que retribuem tudo o que recebem com ensinamentos aos seus seguidores.
Para os monges budistas, a doação faz parte do sentido da vida. : Conheça os rituais que os Monges Budistas seguem para se alimentar
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Qual carne os muçulmanos podem comer?
Imagem: Pixabay ESPECIAL O mercado gigantesco só cresce no Brasil e deve expandir ainda mais Por: Agrolink – Eliza Maliszewski Publicado em 07/03/2020 às 15:45h. Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O Brasil é o maior exportador do mundo de proteína halal.
Trata-se de um tipo de produção, especialmente de carne bovina e de frango, que segue rigorosas regras de sanidade e rastreabilidade e que atende a comunidade muçulmana. As pessoas desta religião seguem hábitos alimentares, rotinas diárias e de trabalho de acordo com o que é permitido pela normas muçulmanas.
O termo halal quer dizer o que é lícito/permitido. A população mundial gira em torno de 2 bilhões de pessoas. No Brasil o total gira em 1 milhão de pessoas. O tipo de produção também atende a comunidade não muçulmana em função do rigor sanitário abrindo mais mercado.
- Como se dá a produção O alimento permitido no Islã, de acordo com as regras de Deus escritas no Alcorão, deve seguir algumas regras que podem parecer curiosas a quem não é da religião.
- Os processos de embalagem, armazenagem, certificação e embarque da carne Halal é feito de forma segregada da produção comum.
Ou seja, existem as empresas que só fazem alimentos halal. O abate deve ser feito por um muçulmano que deve degolar o animal voltado para Meca, cortando jugular, traqueia e esôfago. A faca utilizada precisa estar bem afiada para que a morte seja instantânea, evitando o sofrimento e que saia a maior quantidade de sangue possível.
- Antes do abate de cada bicho, o degolador pede autorização a Deus, em árabe, como forma de mostrar obediência e agradecimento pela comida e reafirmar que não está matando o animal por crueldade ou sadismo.
- Muçulmanos só comem bovinos e frango.
- Peixes são considerados Halal por natureza, porque saem da água vivos.
Já os suínos são considerados impuros pelo modo como se alimentam, por estarem ligados a ambientes de sujeira. O animal precisa estar saudável. Mas como pode-se assegurar que tudo foi feito a risca? Existem entidades certificadoras que acompanham o passo a passo na indústria e abatedouros, realizando laudos técnicos que atestam que nenhum produto proibido foi utilizado.
Mercado halal A fatia brasileira é gigante. Só no primeiro semestre de 2019 as exportações para os Emirados Árabes Unidos cresceram 439,84% e para os demais países do bloco cerca de 48% de aumento. De acordo com o Relatório Global da Economia Islâmica os gastos com produtos halal pelos muçulmanos no mundo (comida, fármaco, cosmética, lifestyle e outros) podem chegar a US$ 3,2 trilhões até 2024.
O total de muçulmanos pelo mundo deve chegar até 3 bilhões de pessoas em 10 anos. A Ásia tem a maior concentração seguida da África e Europa. No Brasil quase 50% da produção total de proteína já é halal. De acordo com informações da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal – as exportações de frango (halal e não halal) alcançaram 4.120 milhões de toneladas, registrando aumento de 2,8% em relação a 2018, com receitas de US$ 6,994 bilhões (alta de 6,4% na comparação anual).
A China, sem sombra de dúvida, foi o país que mais importou frango, chegando a 585 mil toneladas, volume 34% maior que o de 2018. Como obter o certificado halal nos processos de transporte e armazenamento? Em nenhum processo a ser avaliado pode haver incidência de álcool ou indícios de carne suína, fatores proibidos de acordo com a lei islâmica.
Todos os processos de armazenamento, manuseio, rotulagem embalagem, transporte e entrega serão analisados. Ou seja, desde a entrada e saída do produto: espaço físico (serão medidas a umidade e pressão do ar, além de exigir as boas práticas de higiene, incluindo proteção de mercadorias e ou carga contra contaminação cruzada (proibida pelo halal)); características biológicas, químicas e físicas dos produtos; lista de ingredientes, inclusive de aditivos e auxiliares de processamento, entre outros.
A SIIL Halal é uma empresa especializada neste tipo de serviço e que atua como Certificadora Halal. O trabalho inicia desde o projeto da linha de produção até a embalagem de produtos permitidos para consumo islâmico, assim como na fiscalização dentro das normas e regras ditadas pela Jurisprudência Islâmica.
O Portal Agrolink conversou com o CEO, Chaiboun Darwiche, para entender mais sobre este mercado: Portal Agrolink: o Brasil é o grande exportador de carne halal. Muita gente desconhece este setor. O que é essa produção e que produtos engloba? Chaiboun Darwiche: sim, atualmente o Brasil é o maior produtor de carnes (bovina e frango) Halal do mundo com quase 80% de suas plantas frigoríficas habilitadas para processar alimentos Halal.
- Mas muitos ainda desconhecem o que compreende o termo Halal.
- Halal significa lícito ou permitido, ou seja, em referência aos produtos livres de qualquer componente que os muçulmanos sejam proibidos de consumir de acordo com a lei islâmica ou seja prescrito no Sagrado Alcorão.
- Entre os produtos que podem carregar o selo Halal são eles: alimentos, bebidas, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produtos farmacêuticos, ingredientes alimentares e materiais para contato com alimentos.
Já o oposto ao Halal é o Haram, aqueles produtos não permitidos identificados como Mashbooh (duvidoso/questionável). Portal Agrolink: como é o processo de certificação de empresas? Chaiboun Darwiche: o certificado Halal é um documento fiel de garantia emitido por uma instituição certificadora Halal reconhecida por países islâmicos para atestar que a empresas, processo e produtos seguem os requisitos legais e critérios determinados pela jurisprudência islâmica (Sharia).
O processo de obtenção da certificação Halal ocorre através de empresas credenciadas tal como a SIIL Halal por meio da avaliação e visitas junto as empresas interessadas a fim de verificar se o sistema de produção atende aos requisitos exigidos pelas normas islâmicas. Essa análise inclui produtos e sua produção, além do ambiente para validar se está em conformidade com os preceitos islâmicos.
Este processo inicia com a empresa preenchendo o formulário solicitando a certificação para um determinado produto. Após isso é feita a análise dos termos contratuais, posteriormente vem a primeira fase da auditoria feita por uma certificadora Halal credenciada que analisa os documentos, fichas técnicas, matérias primas, gestão e os processos laboratoriais da empresa em questão.
- Na segunda fase da auditoria é verificado evidências de produção Halal, evidências de implantação do Sistema Halal, feedback de não-conformidades, análise da eficiência do plano de ação e a recomendação para a certificação.
- Após execução de todos estes parâmetros o processo entra no estágio de Decisão da Certificação que é avaliado por um Comitê e só então a viabilidade ou não da aprovação.
E por fim, caso a empresa interessada esteja alinhada às exigências é feito o registro, liberação e emissão do certificado. Com isso as embalagens dos produtos da empresa solicitante passam a conter o selo da SIIL Halal. Portal Agrolink: hoje quantos certificados temos e volume de produção? Chaiboun Darwiche: atualmente atendemos um leque vasto de clientes dos mais variados segmentos industriais aptos para comercializar seus produtos para a comunidade muçulmana internacional.
- É sabido que o agronegócio nacional é um dos maiores segmentos produtivos do Brasil e a indústria das carnes (bovino e frango) é o carro chefe quando pensamos em comércio internacional de produtos Halal.
- Se olharmos para os balanços anuais de volume e receita das exportações gerados pela Abiec e ABPA percebemos o quão importante é a participação dos países árabes nesses negócios.
Nestes dois segmentos o Brasil mantêm negócios com 22 países árabes que exigem a certificação Halal em seus produtos. Em 2019 exportamos 43,9 mil toneladas totalizando US$ 12,19 milhões. Portal Agrolink: como se dá a fiscalização para o cumprimento das regras que asseguram o selo halal? Chaiboun Darwiche: a supervisão está instalada dentro das empresas por meio de equipes treinadas da SIIL Halal que acompanham toda linha de produção para avaliar o cumprimento das exigências que determinam que o produto está dentro das especificações de consumo.
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Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação?
O Maná do céu e a ilusão das aparências Numa determinada porção da Torá, Deus manda Aarão, irmão de Moisés, acender a vela do candelabro. Mas a palavra usada em hebraico – Behaalotcha – não significa acender, e sim elevar. Por que a Torá usa a palavra elevar em vez do termo mais adequado, acender? Na mesma porção da Torá, o povo de Israel que está no deserto reclama do maná, a comida que vinha do céu.
- Os israelitas sentiam falta da carne, do peixe e das frutas e legumes como pepinos, melancias, cebolas e alhos que comiam no Egito.
- Todos os dias recebiam do Criador um alimento milagroso, que trazia cura e iluminação, mas os israelitas só enxergaram o externo e ficaram irritados porque não gostaram da aparência da comida.
Sim, a aparência do maná era sem graça, mas ele tinha o gosto que a pessoa imaginasse. Se a pessoa desejasse comer peixe e tomate, ela sentiria esses sabores ao comer o maná. Mesmo assim, os israelitas se conectaram apenas com o aspecto externo do maná.
Ficaram presos na superfície em vez de se maravilhar com a grandeza da dádiva de receber uma comida vinda dos céus. Podemos entender agora a lição por trás da palavra usada no acendimento do candelabro. Elevar significa se aprofundar. A Luz não precisa ser acesa. A Luz é; e está sempre presente. Para que a Luz se revele é preciso decifrar as histórias da vida e entender que, apesar da aparente injustiça e da dor, tudo acontece para nos ajudar a mudar e fazer nosso processo de Tikun/correção.
Para isso, precisamos nos elevar acima da história superficial e compreender que a Luz está em um nível mais profundo, pronta para ajudar cada pessoa em seu processo de correção. : O Maná do céu e a ilusão das aparências
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