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Quanto custa 1 kg de carne Wagyu?
O boi de raça Wagyu, já consumido pelos brasileiros, chegou ao País na década de 1990, e hoje o preço da carne que tem como destaque o sabor, suculência e maciez, devido ao marmoreio que se deve ao alto teor de gordura intramuscular, pode ultrapassar os R$ 1.500 o quilo.
O manejo do gado de Wagyu além de ter uma dieta equilibrada, ele chega a ficar até um ano confinado, para alcançar o resultado do grau perfeito de marmoreio da carne e entre os principais cortes o mais conhecido é o Kobe Beef, que provém do corte do lombo do boi. VEJA TAMBÉM | É mito ou verdade que gado Wagyu recebe massagem para melhorar a carne? No Brasil existem 44 criadores oficiais certificados pela ABCBRW, Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos das Raças Wagyu.
Em diversas butiques e restaurantes pelo País já é possível degustar a carne premium.
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Qual é carne mais cara do mundo?
Enguia americana – Muitas pessoas nem sabem que é possível comer carne de enguia e nem imaginam o preço que é preciso pagar por ela. As enguias americanas possuem uma das carnes mais caras de todo o mundo, em média, um filhote pode ser vendido por valores que ultrapassam US$ 4 mil (aproximadamente 21 mil reais) o quilo. Foto: vlad_karavaev / iStock Chegamos à carne mais cara do mundo, chamada de Wally’s Porterhouse, vendida pela Wally’s Wine & Spirits, que fica em Las Vegas, nos Estados Unidos. A casa oferece 1,7 kg dessa carne por um precinho que cabe no bolso: US$ 20 mil, o equivalente a R$ 106 mil reais! O valor extremamente alto se deve ao processo exigente de preparo desse prato e a qualidade de todos os ingredientes.
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Qual é o tipo de carne mais cara do Brasil?
Conheça o boi Wagyu, raça que tem a carne mais cara do mundo A raça de veio do Japão e a sua carne é considerada a mais saborosa e mais cara do mundo. No Brasil, o pode chegar a R$ 1.800. O se dá por conta do marmoreio, ou seja, a gordura entremeada responsável por sua grande maciez. LEIA TAMBÉM: Quanto maior for o nível dessa gordura intramuscular, maior será o valor pago pelo consumidor final.
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Quanto custa 1 kg de picanha aqui no Brasil?
PICANHA ”A” NACIONAL Peso: 1 KG – R$ 68,19.1,300 KG – R$ 88,64.
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O que é melhor Angus ou Nelore?
A nutrição dessas raças é diferente? – A nutrição de animais é um tema de extrema importância para os criadores. Nesse caso, é válido destacar que existem diferenças entre a raça Angus e a Nelore. Como regra, os bovinos se adaptam bem a diferentes dietas.
Entretanto, o boi Nelore é o que responde melhor a vários tipos de pastagens e rações, aproveitando pastos com baixo valor nutricional. Por outro lado, o gado Angus tem necessidades nutricionais diferentes. Eles são mais seletivos e podem sofrer com perda de peso caso o pasto não esteja dentro dos padrões necessários.
Para driblar o problema e melhorar a taxa de natalidade, de engorda e a eficiência reprodutiva do animal, é possível utilizar algumas práticas de manejo nutricional, como o ajuste de lotação, o rodízio de pasto e a suplementação. Como visto, muitos criadores não sabem se devem investir no Angus ou Nelore.
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O que é carne de tomahawk?
As características do corte nobre Tomahawk – Quanto às características do corte, o tomahawk consiste de uma parte da costela bovina e o bife ancho, e geralmente chega à mesa ainda grudado ao osso, de 30 centímetros. A peça é grande, e a maioria dos estabelecimentos recomenda compartilhar a proteína entre duas a quatro pessoas.
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Qual o país que mais compra carne do Brasil?
De volta ao principal mercado comprador da proteína – Foto: Freepik O MRE ainda valorizou a importância da reabertura pelos chineses. No ano passado, o Brasil exportou para o país asiático o total de 1,1 milhão de toneladas de carne bovina, o que rendeu US$ 7,5 bilhões de dólares em receita cambial, Diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira apontou, no boletim ‘AgroExport’ desta semana, que o mês de embargo da China deve representar retração de até 20% dos embarques da carne bovina para o exterior no primeiro trimestre deste ano.
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Qual é a picanha mais cara do mundo?
O quilo da picanha mais cara do mundo é vendido a R$1.799,99 e a peça alcança a cifra acima por causa do peso. Qual a origem da picanha? A carne é da raça Wagyu, originária do Japão. Wa significa Japão e gyu é gado.
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O que é mais caro filé mignon ou picanha?
Em junho de 2013, o BeefPoint publicou uma reportagem sobre a carne mais cara do Brasil. Na ocasião, uma peça de contrafilé bovino custava R$ 4,4 mil. A carne em questão era um Kobe Beef produzido por bovinos da raça Wagyu, típica do Japão, à venda no Rei das Carnes, butique de cortes especiais, em Sorocaba/SP. Os preços da época eram: uma peça com 4 kg de costela premium, R$ 652,00; filé mignon, 250,00/kg – o mesmo que o T-bone; carnes de segunda no wagyu, R$ 149/kg. Lopes também disse que o diferencial está na genética do boi, capaz de infiltrar na carne até cinco vezes mais gordura que um bovino comum.
O marmoreio determina a qualidade e o valor da carne e pode ser medido através de um aparelho de ultrassom em uma escala de 1 a 12, sendo excelente, e muito mais cara, a peça com pontuação entre 8 e 12. Lopes explicou que o gado criado no Brasil dificilmente atinge a pontuação máxima e que em sua butique, trabalhava com carne de 8 graus de marmoreio.
No período da terminação, o boi é massageado diariamente pelos tratadores para garantir a melhor distribuição da gordura. Ele contou que, para evitar o estresse, os alojamentos dos bois têm sistema de som e tocam música clássica. Atualmente Visando acompanhar como está esse mercado atualmente e como evoluiu o preço dessa, que era a carne mais cara do Brasil em 2013, o BeefPoint entrevistou Alder Lopes.
Foto pessoal, de 2001. Lopes conta que, em 2009, o contato do açougue com gados especiais Brangus, Nelore, búfalos, Simental, além do boi gordo commodity, tornavam sua loja única. “Porém, o choque cultural de seleção de carne por corte e não por gado falava alto no país ainda.
Foto pessoal, de 2001. Ele disse que o cliente não entendia por que pagar R$ 60/kg em um contrafilé Angus, se podia comprar picanha a R$ 40/kg. “A maior dificuldade era fazer com que o cliente quisesse escutar você explicar que um Angus era um animal diferente, com outras características in natura, marmoreio”.
Foto: Ivam Grambek “Sendo assim, tomamos como objetivo trazer o ímpar Wagyu”, trazendo o Wagyu ainda pouco conhecido, vendido nos melhores restaurantes de São Paulo, para seu açougue. “Inicialmente, com cortes ‘secundários’, como coxão mole, patinho, paleta, acém, músculo, entre outros”.
- Começou, então, a ocorrer um aumento no abate desses animais, inicialmente pequeno e, com a percepção de mercado, o Rei das Carnes começou a buscar cortes mais premium do gado no final de 2010.
- Em 2010, negociávamos a compra primeiro dos mais requisitados, picanha, contrafilé, ribeye, fraldinha e alcatra.
Além das costelas, que até hoje tem sido muito valorizada nesse gado. Após isso feito, praticamente ficavam com todo o restante do gado e dava certa comodidade para essa comunidade bem pequena ainda que era o mercado de wagyu na época”. Foto: Ivam Grambek O maior marketing foi o preço Lopes explicou que o que acabou se revertendo em um grande marketing para essa carne foi justamente seu alto preço. “Acredite o maior marketing dessa carne foi o preço”, disse Lopes. “Recebia clientes diariamente para ver a carne, olhar conferir se era realidade a carne e tive uma inversão preciosa da ótica do cliente.
Foto: Ivam Grambek Lopes disse que em 2013 (época da reportagem) houve o ápice no registro de aberturas de butiques de carnes no Brasil. “O que caiu feito uma luva para o mercado onde tinha que ter uma estrela. A Kobe Beef se tornou algo de diferenciação nos mercados super premium de butique”.
- Depois disso, começaram, então, a ser vendidas diversas carnes de diversas raças que também possuíam algum marmoreio como sendo Wagyu, o que acabou mostrando a necessidade de algum tipo de certificação dessa carne.
- E no dia 29 de fevereiro de 2016, a nossa carne teve a primeira chancela certificada junto à Wagyu Bragança e fazenda Bosque Velho.
Hoje, existem certificadores presentes para quem produz essa carne dando custo extra, porém uma extrema segurança para o consumidor”. Quanto aos preços, Lopes disse que começaram a se enquadrar ao mercado. “Antes, sem selo carnes Wagyu com produção feita há mais de 30 dias, chegavam a ser comercializadas como “preço” Angus. Já hoje, existem ocasiões de preços muito atraentes na mesma situação, mas como estão com selo Wagyu, tende a ter preço melhor, principalmente para cruzados com Angus.
- Acredito que daqui um ano e meio, o preço fique estável”.
- Os preços atuais são: Wagyu cruzado 50% (encontrados ainda resfriados): Ancho R$ 180/kg; Picanha, R$180/kg; Costela, R$ 85/kg; Filé mignon R$ 120/kg; T-Bone R$ 160/kg.
- Cortes extraídos do dianteiro, em média R$ 80/kg.
- Animais Wagyu puros (a maior parte produzidos congelados), os preços são médios, pois depende do marmoreio: Ancho R$ 290/kg; R$ Contrafilé R$ 270/kg; Picanha, R$ 250/kg; Costela, R$ 128/kg; Filé mignon, R$ 250/kg; T-Bone R$ 150/kg.
Cortes do dianteiro em média se apuram os mesmos R$ 80/kg. https://www.instagram.com/p/BF9R0czzPiV/?taken-by=reidascarnes Com relação ao marmoreio, ele disse que ainda é muito difícil marmoreio 8 a 10. “Esse ano me recordo de comercializar esse nível de carne de 450 a 650 reais o quilo.
- Quando temos em mãos.
- Puro, é claro”.
- O puro é mais caro, pois um embrião hoje encontra-se no mercado a preços de R$ 3000,00; já custo de um sêmen, em torno de R$ 300,00, deixando um custo de saída mais barato.
- Já manejo dos dois moldes, cruzados e puros, é igual,sendo o puro um pouco mais sensível”.
- Com relação ao impacto da crise econômica nas vendas de carnes premium, Lopes disse que a crise realmente alterou a forma como os clientes veem o produto.
“Antes, consumia a carne a cada 45 dias. Hoje, se estende para 70 dias. O que está acontecendo é que os clientes estão de olho em outras raças com características de carne Wagyu. Uma delas é o marmoreio”. Foto: Ivam Grambek
Foto: Ivam Grambek
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Foto: Ivam GrambekFoto: Ivam Grambek
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Foto: Ivam Grambek Foto: Ivam Grambek
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Foto: Ivam Grambek Foto: Ivam Grambek Veja abaixo uma reportagem, de 2014, sobre essa carne: Fonte: Jornal Estado de SP e Rei das Carnes, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Qual o país que a carne é mais barata?
Brasil supera Argentina com carne bovina mais barata do Cone Sul | Agrofy News O Brasil tornou-se, em agosto, o país com a do Cone Sul, região que inclui também Argentina, Uruguai e Chile. Segundo a Fundação Ieral, o brasileiro pagava em média R$ 56,22 por quilo, alcançando um preço mais baixo que na Argentina depois de três anos.
Entre os outros países, os argentinos pagavam R$ 56,47, enquanto uruguaios e chilenos desembolsavam, respectivamente, R$ 65,29 e R$ 70,73. Os valores foram corrigidos pela cotação de hoje (dia 27) do Peso Argentino em relação ao Real. A comparação foi feita a partir de uma média de oito cortes de carne de qualidade alta ou média durante a primeira quinzena de agosto em supermercados dos quatro países.
Durante 2020, 2021 e início de 2022, a Argentina manteve o preço de carne bovina mais barato da região,A Fundação Ieral também destacou que essa mudança não surpreende, devido a fatores estruturais e também elementos da situação econômica dos países.
- Os autores explicam que o, o que reflete grande competitividade de custos.
- Além disso, a carne bovina ficou mais cara em dólares na Argentina.
- Isso foi produto de uma valorização cambial em termos reais que já dura cerca de 24 meses”, explicaram.
- Analisando os números, percebe-se que é compreensível que o Chile não tenha um preço barato, já que é o segundo importador líquido de carne.
Nesse sentido, o país transandino compra carnes de vários países da região. “A comparação com o Uruguai é um pouco mais difícil de antecipar. O país também é exportador, seus compradores externos são mais ou menos os mesmos, seus sistemas de produção pecuária são bastante semelhantes com a Argentina”, detalha o relatório.
No entanto, diferenças foram notadas, uma vez que a Argentina e o possuem matérias-primas mais abundantes e acessíveis para alimentação dos animais do que o Uruguai. No entanto, o Uruguai tem uma economia mais estável e previsível, com inflação mais baixa e mais crédito, e custos de capital mais baixos. “Na comparação com o Uruguai, observa-se que a diferença de preços que havia sido muito favorável à Argentina nos últimos 4 anos quase acabou nos primeiros meses de 2022 para surgir novamente em favor da Argentina a partir de junho de este ano”, informou a Ieral.
: Brasil supera Argentina com carne bovina mais barata do Cone Sul | Agrofy News
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Quantas peças de picanha tem um boi?
Você já se perguntou quantas picanhas tem um boi? Pois saiba que a resposta é bem simples. Cada bovino possui duas peças de picanha, Os cortes estão localizados entre o lombo e a coxa traseira do animal. Como o animal tem duas coxas traseiras, então, cada animal vai produzir duas picanhas.
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Qual o preço do quilo do filé mignon?
1 KG – R$ 74,99.
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O que significa 481?
Quando ocorre Esse erro ocorre quando o Regime Tributário de quem está emitindo a nota, está diferente do cadastrado na SEFAZ. Lembrando que pode ocorrer da própria SEFAZ realizar alterações do regime da empresa sem aviso prévio. Solução É necessário entrar e conferir o Regime Tributário vigente perante a receita com sua contabilidade, ou através do site do SINTEGRA: http://www.sintegra.gov.br, Feito isso, acesse Menu >> Dados da Sua Empresa >> e faça a alteração no sistema: Após as alterações, clique em Salvar e Fechar e reenvie a nota. Regra SEFAZ Caso ainda possua alguma dúvida, não deixe de entrar em contato com nosso suporte técnico. É sempre um prazer ajuda-los!
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Quanto custa 1 kg de picanha no Japão?
Tem carne de vários preços, mas é tão cara que é vendida em gramas e não em quilos. Uma das explicações é que o iene, o dólar e o euro são as moedas mais líquidas do planeta, como dizem os economistas. – A crise financeira tem o centro na Europa, mas é mesmo mundial e vai causando efeitos em cascata.
No, a moeda nacional, o iene, não para de se valorizar. Isso tem impacto nos preços dos produtos no mercado interno. É só entrar em um açougue japonês para a gente desistir de chamar os amigos para um churrasco. Tem carne de vários preços, mas é tão cara que é vendida em gramas e não em quilos. Cem gramas podem custar mais de 2500 ienes.
Fazendo a conta: 100 gramas saem por R$ 65. Ou seja, um quilo de carne custa R$ 650. Uma das explicações é que o iene, o dólar e o euro são as moedas mais líquidas do planeta, como dizem os economistas. Em outras palavras, é o dinheiro que todo mundo aceita.
Em momentos de crise, investidores apostam nessas moedas. E governos e empresas querem tê-las como reserva, para saldar compromissos, como pagar contas e salários. E como o euro está em crise, tem mais gente querendo comprar ienes e o preço sobe ainda mais. Para os estrangeiros que vão ao Japão, a viagem dói no bolso.
As empresas japonesas também sofrem porque o custo para fabricar qualquer produto é mais alto do que em outros países. A anunciou que vai cortar em 10% a produção de veículos no Japão e investir em países como a, A Nissan também anunciou redução e vai cortar em 15% a produção no Japão.
- Em entrevista antes do anúncio, o presidente da – o brasileiro Carlos Ghosn – já alertava para os riscos da supervalorização da moeda japonesa.
- O iene está, de um jeito inacreditável, muito forte”, disse.
- A Toyota e a Nissan disseram que vão preservar os empregos no Japão, mas novos postos de trabalho – por enquanto – só no exterior.
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: Um quilo de carne pode custar o equivalente a R$ 650 no Japão
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O que é picanha Baby?
A Baby Picanha Swift Ouro é a pontinha da peça. Esse pequeno pedaço, concentra o que a picanha tem de melhor. Maturada e tenderizada, esta é a parte mais nobre e mais macia da peça, onde todas estas características estão presentes de forma mais intensa.
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Quanto custa 1kg de picanha do boi Wagyu?
Diante disso, o preço médio varia e fica entre R$900,00 a R$1.300,00 o quilo, principalmente porque falamos da picanha, que é vendida como peça inteira.
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Quanto custa um kg de picanha Wagyu?
O preço médio de um quilo de picanha de Wagyu custa em média R$ 1.300 reais.
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Quanto custa o kg do Contra-filé Wagyu?
Preço da carne de wagyu vem de criação cara e da demanda por luxo O gado invadiu o Palácio da Alvorada com alarde na semana passada. Mais precisamente, o gado japonês wagyu —materializado numa picanha de R$ 1.799,99/kg, que deu as caras no churrasco presidencial de Dia das Mães. Filé de wagyu grelhado com vegetais da horta e cogumelos, do Ayzomê – Rafael Salvador/Divulgação Pode ser difícil justificar a despesa, mas o preço da carne se explica pelo altíssimo custo de produção e pela lógica particular que regula o preço dos artigos de luxo.
- Para começar, os quase R$ 1.800 cobrados pelo Frigorífico Goiás —que chegou a embalar alguns nacos de bife sob o rótulo “Picanha Mito”— são extorsivos sob qualquer aspecto.
- A loja virtual Intermezzo, de São Paulo, vende sua peça mais cara, um contrafilé de wagyu puro-sangue, a R$ 829/kg; a picanha está a R$ 410/kg.
A carne wagyu é valorizadíssima devido ao alto grau de marmoreio —presença de gordura entremeada na fibra muscular, fator determinante para sabor e maciez. Só que, para produzir toda essa gordura, o boi precisa comer muito. Muito, muito mesmo.
“É uma raça com baixa eficiência de campo”, afirma o veterinário Gelson Feijó, pesquisador em ciência da carne da Embrapa Gado de Corte.Em termos menos técnicos: para atingir o ponto de abate, um animal wagyu demanda muito mais ração do que um nelore ou um angus.”A suplementação alimentar começa antes mesmo de o bezerro nascer”, diz George Gottheiner, produtor de carne wagyu na Fazenda Bosque Belo.”No último terço da prenhez, a vaca recebe suplemento de ração para que o filhote tenha predisposição ao marmoreio”, completa.A superalimentação prossegue por toda a vida do animal, até o confinamento —etapa final da criação do gado de corte, em que o bovino é transferido do pasto para a engorda.”Enquanto um nelore passa 90 dias confinado, o wagyu de raça pura precisa de pelo menos 250 dias”, conta o produtor George.
Raça, para a denominação wagyu, é um termo tão impreciso quanto universalmente empregado. “A palavra ‘gyu’ significa ‘gado’, e o prefixo ‘wa’ quer dizer ‘do Japão’ “, diz Telma Shiraishi, chef do restaurante Aizomê. Logo, wagyu se refere a todo boi de origem japonesa.
- A pecuária bovina requer espaço e muita água —ambos escassos no Japão— para a criação em larga escala.
- Assim, os japoneses sempre trataram a carne como um alimento especial, de produção limitadíssima e caprichada em nível nipônico.
- Os bois do Japão quase não se locomovem.
- Eles passam a vida em um cercadinho, a comer.
“Cada região aprimorou os rebanhos a seu modo”, ensina Telma. Há pelo menos quatro raças bovinas produtoras de carne wagyu. Em comum, todas são conhecidas pelo marmoreio. Segundo a chef, os japoneses conferem status de segredo industrial aos métodos de criação.
- A exportação de touros e sêmen é proibida”, diz.
- O que existe no resto do mundo veio por contrabando.” O fazendeiro George diz que os bois chegaram primeiro aos Estados Unidos, onde a genética wagyu foi replicada, multiplicada e repassada a outros países.
- John, pai de George, foi um dos pioneiros da criação desse gado no Brasil, ainda nos anos 1990.
“Os japoneses alegam que não existe wagyu fora do Japão”, afirma George, “pois não há garantia da pureza genética desses animais.” É um argumento forte, até porque os cruzamentos com outras raças são praxe —no Brasil e em grandes rebanhos como EUA e Austrália.
- A miscigenação preserva boa parte das características da carne wagyu e resulta em animais que engordam mais facilmente.
- Criar wagyu puro-sangue é inviável economicamente no Brasil”, diz o veterinário Gelson, da Embrapa.
- George insiste nesse nicho, mas com cautela: “De 520 cabeças do meu rebanho, só 70 não têm cruzamento.” É uma reserva muito especial para um público muito específico, que pode e quer pagar, pela carne, valores incompatíveis com um churrasco de domingo.
No Japão, por sinal, a carne também é cara. “Lá não existe essa coisa de um boi inteiro no prato”, diz Telma. Além do preço, a cultura alimentar leva ao comedimento. “O eixo da refeição não está na proteína, ela é um complemento.” Segundo a chef, duas formas comuns de consumo do wagyu no Japão são o sashimi e o yakiniku —”churrasco japonês”, tiras de carne assadas à mesa em restaurantes especializados.
Na opinião de Telma, não faz sentido comer essa carne em grandes quantidades. “Ela é muito gordurosa, pesada, parece um bloco de manteiga.” O churrasqueiro Tom Penafiel, da Chimichurri Parrilla, concorda: “Fica enjoativo e, se bobear, tem mais gordura do que carne.” Tom, contudo, às vezes serve wagyu em sua churrascaria-boteco argentina.
“Eu busco cortes pouco comuns, mais baratos e que são duros em animais de outras raças.” Quando encontra para comprar, prepara na brasa a aranha da alcatra —recorte da região pélvica, apenas duas peças de mais ou menos 300 gramas por animal. Carnes extraídas da paleta e do acém podem custar menos de R$ 100 por quilo.
Elas são a saída para quem quer provar wagyu sem empenhar as joias de família. Mesmo George Gottheiner, entusiasta do churrasco de wagyu, diz que os cortes menos famosos são os melhores. “Picanha é o que eu menos recomendo”, afirma. “Coxão duro fica fabuloso e já fiz churrasco até com o músculo, surpreendentemente macio.” Na fazenda em Boituva (SP), George põe música clássica para tocar para os animais.
Ele se inspira nos criadores japoneses, que adotam práticas insólitas como dar cerveja e fazer massagem nos bois. Isso melhora a carne? “Pode até ser coincidência, mas a produção decaiu quando meu aparelho de som quebrou”, argumenta George. “Essas coisas são como rezar: ou você acredita ou não”, diz o veterinário Gelson.
De qualquer maneira, Beethoven, cerveja e shiatsu agregam valor impalpável à carne dos bois wagyu. “O consumidor também paga pela marca, pela exclusividade”, acredita Gelson. O pesquisador da Embrapa faz uma comparação com o mercado da moda. “Você compra uma calça jeans de R$ 50 no comércio popular e outra de R$ 500 na butique do shopping.
O produto caro tem acabamento melhor, mas o preço aumenta mais do que o custo e a qualidade. Se você for olhar as etiquetas, as duas calças são feitas com o mesmo brim.” : Preço da carne de wagyu vem de criação cara e da demanda por luxo
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Quanto custa Wagyu no Japão?
Boi japonês wagyu, que tem a carne mais cara do mundo, já recebeu mordomias como beber cerveja e ganhar massagem Publicado em: 10/08/2021 às 09:40hs O país que sedia os Jogos Olímpicos também é o principal produtor da carne mais cara do mundo: o wagyu, que, no Japão, chega a custar, em média, US$ 1.000 o quilo. No Brasil, onde as carnes menos nobres já pesam no bolso do consumidor, o preço médio do quilo é R$ 600, mas também pode ultrapassar R$ 1.000.
- Uma das variedades mais famosa do wagyu é o Kobe Beef, mas, para garantir a autenticidade dela, o gado precisa nascer e crescer na província de Hyogo.
- Toda a fama da carne do wagyu se dá por causa do tal marmoreio.
- É a gordura intramuscular, que dá um visual de mármore para a peça e responsável por sua alta maciez.
O boi japonês também ficou famoso por conta das “mordomias” que recebia, como beber cerveja e receber massagem. Esse tratamento todo especial era muito praticado no Japão antigamente, mas não existe mais na maioria das fazendas e nem é mais visto nos grandes confinamentos do país.
Acreditava-se que a cerveja facilitaria a digestão do animal, ao provocar relaxamento, enquanto a massagem atuaria como drenagem linfática, ajudando na infiltração de gordura para a formação marmoreio. Mas nada disso tem comprovação científica, diz Daniel Steinbruch, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu (ABCWagyu).
A maciez e o sabor únicos da carne são dados, na verdade, pela própria genética do wagyu.
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