Contents
- 1 Qual a importância do processamento da carne?
- 2 Qual é a importância do rebanho bovino na agropecuária brasileira?
- 3 Qual a diferença entre a agricultura e a pecuária?
- 4 Qual o objetivo do processamento?
- 5 Qual é o maior produtor de carne do mundo?
- 6 Qual a importância do comércio internacional da carne bovina para o Brasil?
- 7 Qual o valor exportado pelo Brasil em relação ao complexo carne bovina?
- 8 Quais os motivos que contribuíram para o Brasil ser o maior exportador de carne de frango?
Qual a importância da exportação da carne bovina para a economia brasileira?
Qualidade da carne bovina A exportação de carne bovina já representa 3% das exportações brasileiras e um faturamento de 6 bilhões de reais. Representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) ou 30% do PIB do Agronegócio, com um movimento superior a 400 bilhões de reais, que aumentou em quase 45% nos últimos 5 anos.
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Qual é a importância da pecuária para a economia do país?
A pecuária tem um papel relevante para a nossa economia, geração de empregos e protagonismos em alimentar a população crescente e cada vez mais exigente em qualidade e segurança alimentar. Um dos dados que comprovam essa realidade é o fato de já termos mais bovinos do que pessoas no Brasil.
- Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 2018 e divulgado em setembro último, que anotou 213,5 milhões de animais em produção (o maior rebanho comercial do mundo) e 210,1 milhões de pessoas.
- E, pelo ritmo acelerado da evolução do setor, com investimentos em tecnologias e gestão, essa diferença deve aumentar ainda mais nos próximos anos, pois o Brasil conta com uma capacidade e recursos para crescimento do plantel de forma sustentável, ocupando a mesma área, melhorando a produtividade e preservando os recursos naturais.
Colocado em primeiro lugar entre os exportadores de carne bovina e na segunda posição entre os mercados consumidores do produto, o Brasil é favorecido por vários fatores frente a outros players globais. A nossa pecuária leva vantagens em termos de clima, formação de pastagens e abundância de água, que são questões importantes para o gado criado em sistemas de pasto.
Dessa forma, é possível garantir globalmente o fornecimento de carne de excelente qualidade, seguindo todas as diretrizes de segurança alimentar sendo que atualmente, mesmo sendo o maior exportador do mundo, ainda mantemos 80% do que produzimos no país. E vale ressaltar que estamos vivendo um momento otimista no mercado, com projeção de aumento de 4% na produção e 6% nas exportações, principalmente para suprir a demanda nos países asiáticos, afetada pelo surto de Peste Suína Africana (PSA) e que já começou a ameaçar a cadeia global de suprimentos de carne suína (a proteína mais consumida na China) que está sendo em grande parte substituída pela proteína bovina brasileira.
Com cenário favorável, tecnologia disponível e sendo cada vez mais aplicada, um plantel imenso (e em crescimento) e resultados positivos da atividade em âmbitos local e global, torna-se fundamental para as empresas inseridas nessa cadeia atender as necessidades dos pecuaristas de forma personalizada e eficiente, buscando levar soluções completas e com a melhor experiência possível.
Na Boehringer Ingelheim Saúde Animal, por exemplo, há vários projetos em andamento com objetivo de reforçar o relacionamento com os empresários do campo e entender ainda mais os seus desafios, para ajudá-los de forma individual e consultiva na geração dos melhores índices zootécnicos e econômicos na fazenda.
Nesse contexto, para aperfeiçoar o processo de compras de insumos, a equipe de vendas da empresa tem mapeado e reunido informações dos produtores de todas as regiões para auxiliá-los em seu desenvolvimento, sempre levando em consideração a saúde e o bem-estar dos animais.
Trabalhamos para conhecer detalhadamente o dia a dia desses profissionais, sua rotina na fazenda e fora dela, comportamentos e interesses. Assim, conseguimos permitir o desenvolvimento de ferramentas que melhorem a experiência desses profissionais ao optarem por soluções inovadoras, que contribuem para potencializar seus resultados.
Essas iniciativas ganham relevância à medida que considerarmos o fato de que esse é um setor bastante heterogêneo, com realidades distintas a depender da região. Porém, quando avaliamos o setor de forma abrangente e respeitamos as particularidades de cada produtor, é possível estreitar o relacionamento para atender (e antecipar) as demandas dos pecuaristas, promovendo a proximidade entre o campo e soluções que ajudam a manter o rebanho saudável e produtivo.
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Qual a importância do processamento da carne?
Entende-se como produtos cárneos processados ou preparados aqueles cujas características originais da carne fresca foram alteradas intencionalmente por meio de tratamentos físicos, químicos e/ou biológicos. O processamento da carne fresca visa a elaboração de novos produtos e a redução de problemas de perecibilidade, transporte e armazenamento, devido sua ação sobre as enzimas e microrganismos de caráter degradativo, prolongando a vida de prateleira. O processamento de carne não modifica de forma significativa as qualidades nutricionais originais, mas atribui características organolépticas como, cor, sabor e aroma, próprias de cada processo (FORREST et al.1979; PEARSON & TAUBER, 1984). Além disso, agrega valor com a utilização de cortes não aproveitados para o consumo in natura, gerando maiores alternativas para sua comercialização. Isto possibilita o desenvolvimento da industrialização de produtos derivados, contribuindo para a geração de empregos e aumentando a receita e oferta de produtos disponíveis comercialmente. Segundo Houben (2002) os princípios da preservação dos alimentos podem geralmente ser classificados em três grupos: A – Os métodos nos quais a natureza do alimento é ligeiramente alterada e o alimento permanece adequado a multiplicação dos microrganismos. Entretanto, os microrganismos serão removidos ou inativados, e o produto será protegido contra a recontaminação. B – Os métodos pelos quais os microrganismos não são inativados (ou apenas parcialmente), mas as circunstâncias são modificadas em tal maneira que sua taxa de crescimento será reduzida e/ou inibida. C – Combinações dos métodos descritos em ambos grupos. Os princípios mais empregados no processamento industrial da carne com o objetivo de evitar alterações e assim proporcionar uma condição relativamente segura para o consumo são: 1. Cura O termo cura de carnes se refere à conservação de um produto por um período de tempo mais longo, pela adição de sal, compostos fixadores de cor (nitratos e/ou nitritos), açúcar e condimentos, onde também é obtida a melhora das propriedades sensoriais, como sabor e aroma mais agradáveis e coloração vermelha ou rósea atraente (ROÇA, s/ano). A concentração de cada agente de cura depende da natureza do alimento e da tecnologia aplicada. A indústria tem realizado várias modificações nas práticas de cura com o objetivo de obter produtos de qualidade mais uniforme e econômica, reduzir a incidência de alterações bacterianas da carne durante a cura e o processamento, sendo que a maior preocupação é com o Clostridium botulium, bactéria capaz de produzir uma toxina letal.2. Moagem e Mistura Segundo Gonçalves (2002), a moagem consiste na subdivisão da matéria-prima em partículas, proporcionando melhor homogeneização do produto final e maior exposição das proteínas. No caso de embutidos de massa grossa (lingüiça e salame), durante a operação, temperaturas relativamente baixas auxiliam na obtenção de partículas, com forma geométrica mais definida e evita o esmagamento da gordura. Já, embutidos de massa fina necessitam de maior grau de subdivisão de partículas para melhorar a extração de proteínas solúveis em sal (miofibrilares) e a formação do completo encapsulamento das partículas de gordura (“emulsão cárnea”). A mistura é bastante utilizada para melhorar a homogeneidade dos diversos componentes da formulação, que se devem encontrar previamente nas dimensões desejadas para a mistura. Os produtos sofrem esse processo antes do embutimento. Geralmente utiliza-se um equipamento chamado de “cutter” ou um misturador horizontal com braços helicoidais.3. Cozimento De acordo com Gonçalves (2002), o cozimento pode causar alterações físicas evidentes devido à coagulação das proteínas na superfície da carne e a mudança da cor vermelha para cor cinza ou marrom acinzentado.4. Emulsão A emulsão é definida como a mistura dos líquidos imiscíveis, sendo um disperso no outro. A emulsão da carne constitui um sistema de duas fases, a fase dispersa formada por partículas de gordura sólida ou líquida e a fase contínua formada por água que contêm dissolvidas e suspensas proteínas solúveis e a água forma uma matriz que encapsula os glóbulos de gordura. As emulsões geralmente são instáveis, se não possuírem outro composto como agente emulsionante ou estabilizante. Os agentes emulsionantes atuam reduzindo a tensão entre ambas as faces e permitindo a formação de uma emulsão com menor energia interna, aumentando, portanto, sua estabilidade (ROÇA s/ano). Para que a emulsão cárnea seja estável, é absolutamente necessário que as proteínas se encontrem dissolvidas ou solubilizadas. As proteínas miofibrilares (actina e miosina) são insolúveis em água e soluções salinas diluídas, mas são solúveis em solução salina mais concentrada. Uma das funções mais importantes do sal nas emulsões de embutidos é solubilizar estas proteínas na fase aquosa para que se encontrem em condições de recobrir as partículas de gordura (2% de sal na massa de carne é adequado, 3% é um pouco mais efetivo e acima de 3% poderá haver restrições quanto à palatibilidade) (ROÇA, s/ano).5. Pasteurização Tratamento térmico relativamente suave. Utiliza-se de temperaturas inferiores a 100ºC e, portanto pressão atmosférica normal. Este método inativa as enzimas e destrói os microrganismos sensíveis a temperaturas mais elevadas, sem modificar o valor nutritivo e as características sensoriais do alimento, permitindo apenas o prolongamento da sua “vida-de-prateleira”.6. Fermentação Processo que utiliza o crescimento controlado de microrganismos selecionados, capazes de modificar sua textura, sabor e aroma, como também suas propriedades nutricionais. Dentre os tipos a fermentação láctica é largamente utilizada na preservação dos alimentos, o ácido láctico é produzido pela ação das bactérias sobre os açúcares, fornecendo sabor característico ao produto. Alguns produtos de origem vegetal, como picles, chucrute e azeitonas e de origem animal como queijo e salames são elaborados por meio da fermentação láctica. Na fermentação de produtos pouco ácidos como leite e carnes, realizada com objetivo de aumentar a concentração de microrganismos fermentadores, para reduzir o tempo de fermentação e inibir o crescimento de germes patogênicos e deterioradores, adiciona-se uma determinada quantidade de microrganismos selecionados, com o objetivo de iniciar a fermentação; essa cultura é conhecida como “cultura starter”.7. Secagem ou desidratação A deterioração de carne torna-se mais lenta com a remoção da água da carne. Isto pode ser conseguido por meio da salga ou secagem natural. A secagem deve ser efetuada cuidadosa e uniformemente. Os melhores resultados são obtidos em condições de clima seco com muito vento (BERKEL et al., 2005). A secagem também concentra os componentes do sabor.8. Defumação Segundo Arima (2002) a defumação é um processo de aplicação no alimento de fumaça produzida pela combustão incompleta de algumas madeiras, com a finalidade de conferir aroma, sabor e cor característicos e prolongar a vida útil. Normalmente fazem parte do processo a secagem inicial, a deposição da fumaça e a secagem adicional e/ou cozimento do produto. A quantidade e a velocidade da deposição da fumaça dependem do substrato de defumação, condições da estufa e dos tipos de fumaça. Em carnes, o contato com o calor e a fumaça provoca a perda da água, a superfície fica ressecada e a coloração estabilizada. A perda de água e a ação dos constituintes da fumaça conferem ao alimento barreiras físicas e químicas eficientes contra a penetração e a atividade de microorganismos. Essa capa protetora pode ser devido à desidratação que se processa na superfície do produto, principalmente na defumação a quente, à coagulação protéica que ocorre durante a defumação e ao depósito das substâncias antimicrobianas que existem na fumaça, que se condensam e encontram-se depositadas na superfície do produto (USP – CENA/PCLQ, 2005).9. Apertização É a aplicação do processo térmico a um alimento convenientemente acondicionado em uma embalagem hermética, resistente ao calor, a uma temperatura e um período de tempo cientificamente determinados, para atingir a esterilização comercial. Este processo corresponde ao aquecimento do produto já elaborado, envasado em latas, vidros, plásticos ou outros materiais e relativamente isentos de ar. Embalagem As carnes processadas são geralmente oferecidas para a venda embaladas e são apresentadas ao varejo consumidor freqüentemente em oxigênio-permeável (para uma melhor apresentação da cor). O processo de embalagem no comércio atacadista é geralmente realizado a vácuo ou em uma atmosfera de gás modificada (20-30% de CO2, 70-80% O2), que podem otimizar o período de conservação dos produtos cárneos. Armazenagem É importante ressaltar que as carnes frescas (embaladas) devem ser armazenadas e transportadas sob refrigeração constante (temperaturas inferiores a 7°C) (HOUBEN, 2002). Ainda segundo o autor, o tempo de conservação pode ser estendido se a carne for rapidamente congelada e mantida congelada (< -18°C). O crescimento dos microrganismos é completamente interrompido em temperaturas abaixo de -10°C e alguns microrganismos podem até não sobreviver sob estas condições. Entretanto, os processos físicos (sublimação dos cristais de gelo) e químicos (rancidez oxidativa), por exemplo, ainda permanecem agindo, embora em uma reduzida taxa. Para prevenir a desidratação durante o armazenamento frigorífico (em casos severos chamados "queimadura do congelador") a carne é embrulhada em um tipo de material vapor-impermeável de umidade. Embutidos Os embutidos cárneos são obtidos a partir do processo de moagem da carne em uma granulometria que varia de grossa a fina, conforme o tipo de produto, condimentado e embutido. O embutimento é um processo no qual a massa cárnea é acondicionada em envoltórios (tripas) naturais ou artificiais, utilizados a fim de proteger os embutidos de influências externas, ao mesmo tempo em que lhe dá forma e estabilidade. Atualmente, os envoltórios de tripas naturais, produzidos a partir do trato intestinal do aparelho digestivo de suínos, ovinos e bovinos ainda são usados, embora as tripas "artificiais" derivadas do colágeno, as tripas de celulose e as tripas plásticas, apresentam-se como um grande avanço no mercado. Como as embalagens naturais do tecido, estas embalagens alternativas de não-tecido aderem à mistura da carne, podem encolher durante o processo e são permeáveis a água (vapor) e compostos. Uma vantagem adicional é seu diâmetro uniforme sobre todo o comprimento. Além disso, algumas destas embalagens podem ser consumidas (HOUBEN, 2002). Existem diversos tipos de embutidos com diferentes teores de umidade, que vão dos secos aos frescais, curados, fermentados, cozidos e emulsionados e muitos podem se classificar em mais de um dos princípios mencionados acima. Os embutidos cárneos frescos são aqueles onde o período de consumo varia de um a seis dias, obtidos a partir da mistura de carne crua e sem passar por tratamento térmico: São exemplos: as lingüiças de frango, suína, mista, toscana, calabresa, portuguesa e outras. Já, os secos são embutidos crus submetidos a um processo de desidratação parcial para favorecer a conservação por um tempo mais prolongado, os exemplos mais conhecidos são os salames e o pepperoni, Os embutidos emulsionados são considerados do tipo massa mole, com alto grau de subdivisão das partículas dos seus componentes, como as salsichas e mortadelas. Os embutidos cozidos são aqueles que sofrem um processo de tratamento térmico, em estufa ou água, suficiente para o cozimento e conservação sob refrigeração. O tratamento térmico também pode ser realizado com a defumação sob temperaturas mais elevadas. Incluem-se nesse grupo os emulsionados de massa fina como a salsicha e mortadela. Existem também os embutidos fermentados, incubados com uma cultura "stater", não são emulsionados e classificam-se como secos e semi-secos. Dois fatores básicos tornam esses produtos diferentes dos demais embutidos: o baixo teor de pH e a presença de ácido lático que confere um sabor agradável. Os embutidos cárneos curados são obtidos da mistura de carne crua e passando pelo processo de cura para formação de cor característica, como o salame (embutido curado cru). Portanto, pode-se observar que os embutidos mostram-se produtos seguros sob o ponto de vista microbiológico e com boa aceitação pela população, desde que respeitadas às condições higiênico sanitárias durante o preparo, processamento, armazenamento e distribuição desses produtos até o consumidor, dentro do prazo de validade indicado. Referências Bibliográficas ARIMA, H.K., LEMOS, A.L.S.C. Importância da qualidade das matérias-primas cárneas no processamento de embutidos. Princípios do processamento de embutidos cárneos.1 ed. Campinas – SP: CTC/ITAL, 2002, v.1, p.137-150. BERKEL, B.M. et al. Conservação de Peixe e Carne. Fundação Agromisa, Wageningen, 2005. DIVULGAÇÃO DA TECNOLOGIA DA IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS E OUTROS MATERIAIS. USP – CENA/PCLQ.2005. Disponível em: http://www.cena.usp.br/irradiacao/conservacao.htm. Acessado dia 15 de Janeiro de 2009. FORREST, J.C., ABERLE, E.D., HEDRICK, H.B., JUDGE, M.D., MERKEL, R.A. Fundamentos de ciência de la carne. Zaragoza: Acribia, 1979.363p. GONÇALVES, J.R. Classificação dos embutidos cárneos. Princípios do processamento de embutidos cárneos – ITAL, p.03-10, 2002. HOUBEN, J.H. Major principles of meat processing. Meat Processing, p.33-36, 2002. PEARSON, A.M.; TAUBER, F.W. Processed meats, New York, VanMostrand Reinhold Company, 427p., 1984. ROÇA, R.O. Cura de carnes. Laboratório de Tecnologia dos Produtos de Origem Anima. UNESP- Botucatu, s/ano. Disponível em: http://dgta.fca.unesp.br/carnes/Artigos%20Tecnicos/Roca111.pdf. Acesso em 23 de junho de 2009.
Ver resposta completaQual é a importância do rebanho bovino na agropecuária brasileira?
O que é pecuária? – Resumidamente, a prática consiste na criação de gado, seja bovino, suíno, ovinos ou equinos. Além disso, faz-se importante destacar sua relação com as agroindústrias, já que está diretamente relacionada à produção de laticínios e carnes para frigoríficos, por exemplo.
Hoje, a criação de gado bovino é a atividade pecuária mais difundida, devido a sua utilidade ao homem, sobretudo com o fornecimento do meio de transporte, alimento, força de trabalho e couro. No Brasil, podemos encontrar variadas espécies de gado de corte, São categorizadas pela avaliação de determinadas características, como fertilidade, origem, adaptação e peso.
Assim, as espécies mais comuns criadas no país são: – Nelore – Angus – Brahman – Brangus – Tabapuã Além do gado de corte, o gado de leite também representa parte importante da pecuária no Brasil. As principais espécies criadas são: – Holandesa – Girolando – Jersey – Zebu Leiteiras – Pardo Suíço
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Para que o Brasil exporta carne?
Carne bovina e de frango in natura – As vendas externas de carne bovina responderam por 52,6% do valor total exportado pelo Brasil de carnes. Foram US$ 1,36 bilhão exportados, uma cifra também recorde histórico, com aumento de 8,7% no volume e 6,5% no preço médio.
- As aquisições chinesas são a razão para esse recorde.
- O país asiático aumentou as importações de carne bovina brasileira de US$ 633,60 milhões em agosto de 2021 para US$ 852,83 milhões no mesmo período de 2022 (+34,6%).
- Os três principais mercados, além da China, foram Estados Unidos, Chile e Indonésia.
As exportações de carne de frango também foram recordes para o mês de agosto, com US$ 902,28 milhões ou um incremento de 36,3% na comparação com os US$ 661,99 exportados no mês semelhante em 2012. Houve crescimento das vendas externas distribuídas entre os principais mercados, com exceção da China.
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Porque o Brasil é um grande exportador de carne?
Brasil é maior exportador de carne desde 2003 O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo desde 2003, em volume, e desde 2006 em faturamento. Essa posição foi alcançada e consolidada como resultado de inúmeros fatores, em função das melhorias na sanidade do rebanho, aumento da produção e produtividade da pecuária e expansão das indústrias frigoríficas.
- As informações são da Scot Consultoria.O cenário externo também favoreceu o Brasil.
- Importantes exportadores enfrentam problemas, como a seca na Austrália, restrições às exportações de carne bovina na Argentina e lenta recuperação do mercado externo pelos Estados Unidos (após a ocorrência de vaca louca em 2001).A demanda aquecida no mercado internacional, diante do crescimento econômico expressivo de países emergentes, como Índia e China, é outro ponto a ser considerado.Em 2007, outro fator entrou na equação.
A menor disponibilidade de gado para abate dificultou as compras pela indústria e os preços subiram. Por representar cerca de 33% do mercado internacional da carne bovina, os frigoríficos brasileiros conseguem, até certo ponto, repassar a alta da matéria-prima para a carne exportada.Com isso, o preço médio da carne bovina (in natura + industrializada) exportada pelo Brasil, em 2007, é o mais alto dos últimos 12 anos.Cotada em US$1.750,87/tec, apresentou alta de 4,3% em relação ao preço médio de 2006.No caso apenas da carne bovina in natura, exportada em dezembro de 2007, o preço médio de US$2.530,73/tec é o mais alto desde março de 1999.Para 2008, a perspectiva é de cenário semelhante.
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Qual a pecuária brasileira mais importante para economia?
Pecuária no Brasil – A pecuária é hoje uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil, com grande destaque para a pecuária bovina de corte. Entre 2019 e 2020, a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país saltou de 8,4% para 10%, ambas cifras muito expressivas.
- Ainda considerando a criação de gado bovino, o IBGE calcula que o país dispõe atualmente de 215 milhões de cabeças de gado, as quais se concentram nos estados da região Centro-Oeste do país, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e do Norte, com grande participação de municípios paraenses.
- As carnes integram a lista de principais produtos exportados pelo país, com a carne bovina ocupando a quinta posição entre as mercadorias destinadas ao mercado externo.
Tem destaque também a carne de origem suína. Os maiores compradores da carne brasileira são a China, o Chile, os Estados Unidos e as Filipinas, A produção de pequena escala é de suma importância para o abastecimento do mercado interno e para a subsistência.
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Qual o produto pecuário mais exportado pelo Brasil?
Carta de Conjuntura nº 34 – Por Marcelo José Nonnenberg As recentes denúncias envolvendo a produção de carnes do Brasil podem afetar as exportações brasileiras e alguns grandes importadores já anunciaram medidas preliminares de suspensão das compras.
Mas qual o dano potencial sobre as exportações brasileiras? Qual o peso das carnes no total das nossas exportações? Essa nota busca fornecer algumas informações sobre o assunto. As carnes estão entre os principais produtos exportados pelo Brasil. Tomando em conta os cinco anos terminados em fevereiro de 2017, as carnes estão em terceiro lugar.
Os dois principais produtos exportados pelo Brasil são a carne bovina e a carne de frango. A TABELA 1 apresenta as exportações brasileiras nos cinco últimos períodos de 12 meses encerrados em fevereiro. Considerando o período mais recente, as exportações de carnes de frango foram de US$ 6,2 bilhões (3% do total exportado), as de carnes bovinas, de US$ 4,3 bilhões (2%) e as carnes suínas de US$ 1,4 bilhão (1%).
No total, as exportações passaram de US$ 14,4 bilhões nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2013 para US$ 13,3 bilhões no período encerrado em fevereiro de 2017, representando 6,9 % das exportações totais do país. As exportações brasileiras de carnes representam uma parcela importante de nossas exportações totais, e são relativamente concentradas tanto em termos de estados produtores quanto em termos de destinos.
E o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais destes produtos. Uma suspensão prolongada das vendas externas brasileiras não teria um impacto macroeconômico muito significativo. Entretanto, do ponto de vista das regiões produtoras, possivelmente constituiria um golpe bastante importante.
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Qual a diferença entre a agricultura e a pecuária?
O cultivo agrícola ( agricultura ) e a criação de animais para abate ( pecuária ) compõem a agropecuária. Já o agronegócio abrange toda a cadeia produtiva da agricultura e da pecuária.
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Qual importância da carne?
Alimentação A carne pode ser parte de uma dieta saudável quando sua qualidade é comprovada e seu consumo se der de forma a reduzir riscos de problemas como doenças do coração causadas pelo excesso de gordura no organismo. É um alimento muito completo e seus nutrientes são difíceis de serem repostos com outras fontes, principalmente os aminoácidos.
A carne é uma fonte de proteína e a maior fonte de cinco importantes vitaminas: tiamina, niacina, riboflavina, vitaminas B6 e B12. Além disso contribui com minerais, principalmente o ferro e o zinco. No caso do ferro, o consumo de carne é aconselhável por ser uma fonte fundamental pelo de ferro-heme, uma forma do mineral que é absorvida mais eficientemente pelo organismo.
Até mesmo a gordura é necessária ao organismo. “O problema está sempre no excesso. O exagero em qualquer circunstância é sempre prejudicial ao organismo”, explica a nutricionista Gilvânia Dardis. “No caso específico da gordura encontrada na carne, é principalmente a falta de exercícios e a falta de fibras na dieta (que atuam na absorção da gordura) que tem causado problemas às pessoas.
- Deixar de consumir carne pode não ser a solução ideal.” Em face da importância como alimento, e do processo educacional dos consumidores, que a cada dia se tornam mais esclarecidos e exigentes, a demanda por produtos de qualidade tem aumentado de forma extraordinária.
- A preocupação com os aspectos relacionados à saúde e ao bem-estar das pessoas tem aumentado de forma considerável.
Essa demanda acontece tanto pelos atributos intrínsecos de qualidade como maciez, sabor, quantidade de gordura, como também pelas características de ordem ou natureza voltadas para as formas de produção, utilização do meio ambiente, processamento, comercialização, etc.
- As questões relacionadas à segurança: contaminação por patógenos, pesticidas e agentes biológicos, o uso de antibióticos e/ou hormônios e a possível presença da encefalopatia espongiforme bovina (BSE ou mais comumente “vaca louca”) são as que mais preocupam os consumidores.
- Esse medo do consumidor, por questões reais ou imaginárias, tem aberto espaços para produtos denominados naturais ou orgânicos, e que são obtidos sem a utilização de produtos impróprios ou considerados nocivos à saúde.
Segurança tornou-se um assunto de vital importância para os consumidores. : Alimentação
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Qual o objetivo do processamento?
Alimentos processados – Alimentos processados são produtos derivados dos alimentos in natura ou minimamente processados, porém com adição de sal, açúcar, gorduras e outros tipos de substâncias comuns na culinária, O processamento tem por finalidade aumentar o tempo de prateleira, ou seja, torná-los mais duráveis, ou então, mais palatáveis.
Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, alimentos processados podem passar por alguns tipos de procedimentos como cozimento, fermentação, secagem, defumação, acondicionamento em latas ou vidros e uso de salmoura. É válido ressaltar que grande parte desses alimentos mantém algumas características (aparência) do seu alimento de origem, possibilitando assim o seu reconhecimento.
A diferença entre alimento processado e ultraprocessado é que, no caso do primeiro são “reconhecidos como versões modificadas do alimento original sendo produzidos com os alimentos in natura e ingredientes culinários”, no segundo caso são compostos, em grande, parte por substâncias (i) produzidas em laboratório a partir de matéria orgânica, como corantes e outros aditivos; (ii) extraídas de outros alimentos, como proteínas e açúcares; e (iii) provenientes de constituintes de alimentos, por exemplo, amido modificado e gorduras hidrogenadas.
- Os ultraprocessados servem geralmente para criar refeições prontas para aquecimento e consumo e, para isso, há um grande uso de aditivos e preservativos.
- Alguns exemplos são biscoitos recheados, refrigerantes e grande parte de refeições congeladas de aquecimento e consumo rápido.
- Já a diferença entre o processado e o minimamente processado é que este não envolve a adição de ingredientes culinários como sal e açúcar.
Tais processos podem ser realizados pelo produtor primário, pela indústria e pelo comerciante. Alguns exemplos de alimentos minimamente processados são carne e leite frescos, grãos, café e chá. É recomendado que o consumo de alimentos processados seja moderado e que os mesmos sejam sempre utilizados como acompanhamento em preparações culinárias à base de alimentos in natura ou minimamente processados.
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Qual a importância da atividade de pecuária de corte Pará o Brasil?
Pecuária de corte: entenda o que é e quais as suas particularidades A pecuária é uma atividade composta por diversos ramos. No Brasil se destaca a pecuária de corte, responsável por nos tornar um dos principais exportadores de carne do mundo. Possuímos atualmente o segundo maior rebanho bovino do mundo e o primeiro maior rebanho comercial, já que a Índia não explora comercialmente os seus animais.
Fatores sanitários: doença da vaca louca e a febre aftosa que ocorreram em outros países e abriram as portas do mercado mundial para o Brasil. Refinamento na qualidade e precocidade do rebanho brasileiro. Aumento da demanda pelos mercados asiático, russo, do Oriente médio e Europa oriental. Redução de custos da produção nacional quando comparado aos seus maiores concorrentes: Argentina, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Uruguai.
Desta forma, fica evidente a importância da pecuária de corte para a economia nacional, fazendo-se necessário falar sobre essa relevante atividade. Então, se você quer saber mais sobre as particularidades desse segmento, continue a leitura e confira!
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Qual o país que o Brasil mais exporta carne?
Qual o país que o Brasil mais exporta carne bovina? O país que o Brasil mais exporta carne bovina é a China.
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Qual é o maior produtor de carne do mundo?
Estados Unidos é o país que mais produz carne bovina no mundo por alguma margem. As previsões para 2022 do Departamento de Agricultura dos EUA e da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), indicam uma produção de 12,6 milhões de toneladas de carne bovina neste ano.
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Qual a importância do comércio internacional da carne bovina para o Brasil?
A indústria da carne é de extrema importância ao Brasil e ajuda a movimentar a nossa economia de uma forma bastante significativa. As Exportações de Carne ocupam a 6ª colocação no Ranking dos Principais Produtos Exportados pelo Brasil. Tópicos: Exportação de Carne Bovina em 2021.
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Qual o valor exportado pelo Brasil em relação ao complexo carne bovina?
O setor de carnes exportou US$ 1,89 bilhão em dezembro de 2022, um valor 13,2% superior na comparação com os US$ 1,67 bilhão exportados em 2021. Os preços médios de exportação subiram 12,0% enquanto os volumes subiram 1,1%. A principal carne exportada foi a carne bovina.
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Quais os motivos que contribuíram para o Brasil ser o maior exportador de carne de frango?
Os fatores que contribuíram para este resultado são: condições climáticas e territoriais favoráveis para produção de grãos e criação das aves; potente mercado doméstico, sistema de integração produtor rural e agroindústria; visão empresarial empreendedora.
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