Contents
Qual o consumo per capita de carne de frango no Brasil?
Carne de aves – Portal Embrapa A carne de frango é um dos alimentos mais presentes na dieta do brasileiro devido a sua qualidade nutricional, facilidade de preparo, disponibilidade e custo, garantindo a nutrição saudável. Em média, cada brasileiro consome 43 kg de carne frango por ano, in natura e nas mais variadas formas de processamento (inteiro, em pedaços, salsichas, alimentos prontos etc).
A cadeia produtiva de frangos de corte agrega setores desde o produtor de grãos e as fábricas de rações, os transportadores, os abatedouros e frigoríficos até o segmento de equipamentos, medicamentos, distribuição e o consumidor final. A eficiência dessa cadeia produtiva é que tem permitido ao Brasil ser o terceiro produtor mundial e o primeiro exportador de carne de frangos, atendendo mais de 150 países, devido a qualidade e segurança alimentar da carne brasileira e à eficiência de produção.
A produção de frangos de corte é cercada de tecnologia. Os aviários utilizam vários equipamentos para manter o ambiente controlado. As empresas de genética e laboratórios em todo o mundo, bem como as fábricas de rações, buscam desenvolver e aperfeiçoar continuamente as linhagens de frangos para alto desempenho, com saúde, conforto animal, a custo competitivo com outras carnes, sempre visando a sustentabilidade na produção.
Os frangos são aves com crescimento rápido porque são muito eficientes em transformar ração em carne, fruto de décadas de pesquisa e desenvolvimento da ciência avícola no Brasil. Isso porque a genética, a nutrição, o cuidado com as doenças e a modernização das granjas garantem ganhos contínuos de produtividade e de eficiência.
: Carne de aves – Portal Embrapa
Ver resposta completa
Quantos frangos são consumidos no Brasil por ano?
Brasileiros consomem 45kg de carne de frango por ano Em média, cada brasileiro consumiu cerca de 45 quilogramas de carne de frango em 2021. O cálculo é da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), órgão que se dedica a monitorar a criação de aves e suínos no país. Leia também: De acordo com a edição de 2022 do Relatório Anual da Abpa, publicada em maio, o Brasil produziu pouco mais de 14 milhões de toneladas de carne de frango em 2021. E a maior parte disso (quase 70%) foi consumido no mercado interno. O restante (pouco mais de 30% foi destinado à exportação.
Ver resposta completa
Qual é o tipo de carne mais consumida no Brasil?
A população brasileira consumiu, em média, 18 kg de carne de porco por pessoa entre janeiro e junho deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior consumo de carne registrado no período em toda a história.
Ver resposta completa
Qual o maior comprador de carne de frango do Brasil?
Exportação da carne de frango – A Carne de Frango aparece como o 7º produto mais exportado pelo Brasil em 2021. Se comparado ao ano anterior de 2020, teve um aumento na quantidade em toneladas exportadas de mais ou menos 25%, correspondendo a 4.249.411 toneladas no ano. Veja também o gráfico da série histórica das exportações de frango nos últimos anos no Brasil:
Fonte: Comex Stat A China é o principal destino da Carne de Frango Brasileira, representando 18,3% dos principais destinos. Só em 2021, exportou US$ 1,27 Bilhão para o país Chinês. Em seguida vem o correspondendo a 12% com valor Fob de US$ 831 milhões. Veja a seguir, uma lista com os principais destinos da Carne de Frango,
Ver resposta completa
Qual país que mais come frango?
Os maiores consumidores de carne de frango do mundo | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Levando em conta o volume produzido internamente e as importações e exportações efetivadas, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apontou que em 2016 os 10 maiores mercados consumidores de carne de frango foram, pela ordem, EUA, China, União Europeia, Brasil, Índia, México, Rússia, Japão, Argentina e África do Sul.
Como se vê, o Brasil – primeiro exportador mundial do produto e agora confirmado pelo USDA como segundo produtor mundial, à frente da China e atrás somente dos EUA – ocupa apenas o quarto lugar no ranking dos grandes consumidores. Mas esse posicionamento muda – e radicalmente – quando se considera a população dos países arrolados e, portanto, o consumo per capita aparente.
Então, apenas EUA (1º lugar) e Japão (8º lugar) mantêm as posições originais. Entre os demais, a subversão é total. Assim, caem China (da 2ª para a 9ª posição), União Europeia (da 3ª para a 7ª) e Índia (da 5ª para a 10ª). E sobem África do Sul (da 10ª para 5ª posição), Argentina (da 9ª para a 3ª), Rússia (da 7ª para 6ª), México (da 6ª para a 4ª) e, por fim, o Brasil – que sobe do 4º lugar e se coloca como o segundo maior consumidor desse grupo.
Ver resposta completa
Porque o Brasil é o maior exportador de carne de frango?
O país é responsável por 35% das exportações totais do produto no mercado global e vende para mais de 150 nações Publicado em 02/09/2022 16h40 Atualizado em 31/10/2022 15h20 O Brasil é líder na exportação mundial de carne de frango desde 2004 e detém, hoje, 35% desse mercado.
Só no ano passado, o país produziu 14,3 milhões de toneladas de carne de frango. Deste total, 32% foram exportados para mais de 150 nações, gerando uma receita de US$ 7,6 bilhões. De janeiro a julho, já foram mais de 2,8 milhões de toneladas de carne de frango exportadas e US$ 5,6 bilhões gerados em receita, número 33,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a demanda pelo produto brasileiro no mercado global pode ser atribuída aos cuidados sanitários e sustentáveis empregados pelos produtores, que se dedicam para entregar produtos de qualidade.
- Tem também outros incentivos, como o Projeto Setorial Brazilian Chicken, que apoia 64 empresas, 45 delas focadas apenas na avicultura, para promover os produtos de aves e suínos no exterior.
- São mais de 80 ações que vão desde levar os produtores para exporem em feiras internacionais até ativações com embaixadores.
O programa é desenvolvido pela ApexBrasil em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os principais destinos de exportação da carne de frango são a China e os Emirados Árabes Unidos. No caso dos países árabes, a produção segue parâmetros de qualidade da cultura islâmica, que exige a chamada certificação Halal, obtida por auditoria do processo de abate inspecionado por câmaras árabes no Brasil.
Cerca de 70% das exportações são cortes, como peito, coxas e sobrecoxas e até pés e asas, vendidos para a China a preço superior à de partes mais nobres, como o peito. Embora este seja o 7º produto mais exportado do Brasil, mais de 67,8% da produção da carne de frango é destinada ao consumo interno. De acordo com a ABPA, neste ano o país assume o posto de segundo maior produtor de frango no mundo.
Além de contribuir com a segurança alimentar aqui e do mundo, o setor movimenta uma grande cadeia econômica. Segundo a ABPA, a cadeia de produção envolve cerca de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. São cerca de 500 mil pessoas trabalhando nas agroindústrias e 100 mil famílias produzindo nas granjas.
Ver resposta completa
Qual Estado é o maior produtor de frango do Brasil?
Paraná reúne capitais nacionais das proteínas animais | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Estado tem participação de municípios que mais produzem frangos, suínos, leite e peixes no Brasil 10 de outubro 2022 Nenhum município brasileiro fora do território paranaense produz tanto frango, suíno, leite e peixe como Cascavel, Toledo, Castro e Nova Aurora, respectivamente.
- As quatro cidades lideram a produção desses alimentos, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro, e concedem ao Paraná o título de “Estado-capital” das proteínas animais.
- Dos cinco principais produtos da pecuária brasileira, os paranaenses só não lideram na cadeia da carne bovina (atividade que exige mais espaço e o Paraná possui apenas 2,3% do território nacional).
Das quatro capitais paranaenses das proteínas animais, a novidade na lista é Cascavel, que ultrapassou Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, agora segunda colocada na lista. O feito cascavelense ocorreu porque os avicultores locais produziram, em 2021, um total de 20 milhões de cabeças de galináceos (soma de galos, galinhas, frangos, frangas, pintinhos e pintainhas).
- É como se Cascavel tivesse produzido 60 galinhas para cada um dos seus 332 mil habitantes.
- Com seis barracões e capacidade para alojar, de uma só vez, mais de 200 mil cabeças de frango, Álvaro José Baccin é um dos responsáveis pelo feito.
- O movimento dentro da propriedade, com três funcionários envolvidos com a operação, reflete os números de Cascavel.
Baccin tem planos de construir mais dois barracões, de 2,4 mil metros quadrados cada, apara ampliar a produção. “Estamos esperando o momento de uma maior estabilidade no mercado para investir, já que nos últimos anos os materiais de construção ficaram muito caros”, compartilha.
- Erwin Soliva também se prepara para aumentar a produção.
- Ele já mantém um núcleo com quatro aviários, com capacidade para alojar 90 mil matrizes, que produzem ovos destinados à incubação.
- Agora, Soliva está investindo R$ 8 milhões na construção de mais três galpões e na renovação tecnológica do complexo, com retorno do investimento em dez anos.
“Com dois alqueires, o produtor consegue ter uma receita, Com o alto preço da terra na região, é uma alternativa interessante. E a pessoa pode conciliar a avicultura com outra atividade”, diz o produtor, que também se dedica à bovinocultura de corte. Álvaro Baccin, avicultor em Cascavel Jacir Dariva se dedica à suinocultura Adair e Noili Oldoni produzem frangos Reolof Rabbers, em sua propriedade voltada à produção de leite Cultura dos polos Apesar de ser a novidade entre as capitais da proteína animal no Paraná, não é só o frango que produz números astronômicos. A pujança na produção de suínos, leite e peixes também evidencia a dinâmica de formação de polos produtivos.
- No caso do leite, Castro e Carambeí fazem dobradinha no ranking e formam uma verdadeira metrópole do leite.
- Nos peixes, outras duas cidades estão entre as primeiras colocadas: Palotina e Toledo.
- Nos suínos, além de Toledo, as regiões Sudoeste e Campos Gerais também se destacam.
- Mais do que oferecer alimentos ao Brasil e ao mundo, o Paraná se especializou em vender segurança alimentar aos compradores mais exigentes do planeta”, enfatiza Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.
Os polos criam uma dinâmica de círculo virtuoso ao desenvolvimento agropecuário. Os grãos de soja e milho se transformam em ração, que tem valor agregado em proteína e geram empregos em cada fase da cadeia produtiva. “Esse arranjo produtivo gera uma especialização que beneficia todos os envolvidos, direta e indiretamente, nas atividades”, aponta Mariani Benites, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR. Frango não é para aventureiros Em 2021, o Paraná foi responsável por 40,4% das 7,6 milhões de toneladas de frango exportadas pelo Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Melhoramento genético e avanços tecnológicos para proporcionar melhor ambiência são alguns dos fatores que explicam o sucesso da atividade.
- Além disso, a representatividade política por meio dos sindicatos rurais, como a aprovação da Lei da Integração (que cria conselhos paritários de indústria e produtores), tem proporcionado avanços importantes na estabilidade do setor produtivo no Estado.
- A expansão que vem sendo registrada nos últimos anos tem potencial para continuar no futuro, mas exige cautela, aponta o avicultor de Cascavel Adair Oldoni e membro da Comissão Técnica (CT) de Avicultura do Sistema FAEP/SENAR-PR.
“A região Oeste é propícia para a produção de frangos. Quem quiser ingressar precisa saber que a atividade não é um mar de rosas. Temos dificuldades para fazer as contas fecharem e bons resultados dependem da dedicação 24 horas por dia, sete dias por semana”, avisa Oldoni.
- Mariani, do DTE, ratifica que é preciso cuidado ao pensar na implantação de novas unidades de produção ou ampliação, especialmente por causa dos custos de produção.
- Hoje, o que mais preocupa envolve altos preços da energia elétrica, matéria-prima para aquecimento das granjas e mão de obra.
- Temos alternativas, como o investimento em energias renováveis, novas tecnologias de automação que reduzem a necessidade de mão de obra e os desembolsos com aquecimento.
Porém é preciso colocar na ponta do lápis antes de assumir compromissos com as instituições financeiras”, alerta. Suínos: liderança em momento difícil Mais uma vez, Toledo manteve a liderança como maior produtor de suínos do país. Os números, no entanto, ocultam uma conjuntura difícil pela qual a atividade passa em âmbito nacional, pressionada pelo aumento dos custos de produção e recomposição do rebanho da China – que vinha importando a carne brasileira em larga escala.
Houve um aumento do número de cabeças, com recorde de abates, mas, por outro lado, os animais foram abatidos mais leves, por causa dos custos produtivos. Também tivemos abate de matrizes, em razão de produtores que abandonaram a atividade”, observa Nicolle, do Sistema FAEP/SENAR-PR. Ainda assim, os prognósticos são de que o mercado melhore no ano que vem, com perspectivas de redução de preços de grãos (com boas estimativas de safra) e o aumento do consumo de carne suína – que em dez anos saltou de 13,3 quilos anuais por pessoa para 17,7 quilos.
Com as altas consecutivas dos preços da carne bovina, a indústria também se adaptou, passando a oferecer novos cortes de suínos, com mais opções ao consumidor. Com isso, a expectativa é de que Toledo siga no topo do ranking. O plantel de suínos do município, por exemplo, é seis vezes maior que a população.
Por se tratar de um polo agropecuário, a região tem vantagens logísticas: Toledo está perto de produtores de grãos, facilitando o acesso à alimentação animal – que chega a responder por 80% dos custos de produção. O produtor e membro da Comissão Técnica de Suinocultura do Sistema FAEP/SENAR-PR Jacir Dariva acompanhou de perto a consolidação da atividade no Paraná.
O suinocultor se mudou para o Estado na década de 1960, trazendo na mudança as primeiras matrizes. Na ocasião, a atividade era complementar para inúmeras famílias, mas, com o passar do tempo, a produção de suínos se tornou o foco em muitas propriedades.
- Houve um salto muito grande.
- Primeiro, foi a genética.
- Na época, quando uma fêmea dava 12 ou 15 leitões por ano, a gente achava muito.
- Hoje, com o avanço da capacidade reprodutiva, fala-se em 37 leitões por ano”, observa.
- Outro ponto destacado por Dariva é a evolução da biosseguridade e da sanidade animal, que deram mais segurança aos elos da cadeia produtiva.
Além disso, o produtor aponta o alto grau de especialização induzido pela integração – em que o produtor se dedica a um ciclo específico da produção. “Antes, você fazia todos os ciclos do animal. Hoje, cada um faz uma fase, fazendo com que o produtor se especialize cada vez mais. Megalópole do leite No caso do leite, além de Castro se manter na liderança do ranking, a vizinha Carambeí apareceu, mais uma vez, como segunda colocada. Com isso, mais que uma “capital”, o Paraná tem uma megalópole do leite. O volume impressiona: Castro capta 381,7 milhões de litros por ano, enquanto Carambeí produz 227,8 milhões de litros.
Juntos respondem por mais de 8% da produção nacional. Trata-se da mais produtiva bacia leiteira do país. Não à toa, Castro é reconhecida oficialmente como a Capital Nacional do Leite, por força de lei federal sancionada em 2017, pelo então presidente Michel Temer. Assentada em investimentos constantes em genética, alimentação e bem-estar animal, a produção da megalópole se destaca pela produtividade, com plantéis que chegam a ter produtividade média superior a 40 litros diários por animal.
Castro, por exemplo, tem menos vacas em lactação que Patos de Minas (terceiro no ranking) e produção 85% maior que o município mineiro. Carambeí tem a metade do rebanho de Patos, mas também produz mais leite. Para efeitos de comparação, se todo o leite produzido em Castro e Carambeí fosse consumido pela população local, cada habitante ficaria com mais de 6,3 mil litros por ano.
- É uma região em que o arranjo produtivo está bem constituído, com laticínios e unidades beneficiadoras.
- E tem como diferencial animais extremamente produtivos, com genética excelente, boas condições alimentares, além do clima favorável”, observa Nicolle Wilsek.
- O produtor Roelof Hermannes Rabbers é um exemplo deste avanço.
Os avós dele chegaram ao Brasil em 1953, trazendo no navio algumas cabeças de bovinos da raça Holandesa. Hoje, a família mantém 170 vacas em lactação, com média de 33 litros diários por animal. Em sistema de semiconfinamento, o rebanho dos Rabbers sintetiza a tônica da produção leiteira em Castro: genética de ponta e nutrição de primeira.
“Foi uma evolução natural, dia a dia, com suor e investimentos, até Castro ser o que é hoje”, diz Rabbers. Peixes: disponibilidade hídrica preocupa O Paraná é o maior produtor de peixes do Brasil. Em 2021, 22% de toda a produção nacional foram tirados das águas paranaenses. O crescimento da atividade paranaense tem sido de 20% ao ano.
Se os prognósticos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) se concretizarem, o volume de peixes cultivados no Paraná saltará para 376 mil toneladas até 2027. Para Mariani Benites, do DTE do Sistema FAEP/SENAR-PR, as questões de nutrição e genética ainda estão atrás do frango, o que abre margem significativa de crescimento nesse aspecto.
Por outro lado, além dos gargalos do frango, com altos custos de produção, os peixes sofrem com aspectos relacionados às licenças ambientais e outorgas d’água. “Estamos com algumas bacias saturadas. A perspectiva agora é que a atividade se espalhe para outras regiões. Tanto que, o Sistema FAEP/SENAR-PR e a Embrapa Territorial estão elaborando um estudo de disponibilidade hídrica para ajudar a promover o desenvolvimento sustentável da atividade”, revela.
Integrante da Comissão Técnica de Aquicultura em Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla vê potencial de expansão porque o peixe se tornou uma commodity, assim como o frango. Porém o fim da Tarifa Rural Noturna no Estado, as dificuldades para acessar descontos federais à energia e impeditivos relacionados a licenciamentos que atravancam a obtenção de financiamentos a juros subsidiados para investir em energias renováveis, compõem a lista de gargalos, segundo o produtor.
- A piscicultura é uma das cadeias que mais demandam energia elétrica.
- Produzir peixe com preços altos na conta de luz acaba pesando para o produtor rural, muitas vezes tornando a atividade inviável”, atenta.
- Um aspecto que desfavorece a produção de peixes é a falta de insumos para produtores independentes (que são minoria no Paraná).
“Um tanque de 12 mil metros quadrados, no momento, está sem peixes. Fiz a despesca há 100 dias e está difícil encontrar alevinos, por causa do frio que foi mais intenso nesse ano”, aponta Andre Evangelista, também membro da CT de Aquicultura. : Paraná reúne capitais nacionais das proteínas animais | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Ver resposta completa
Quais são os maiores produtores de frango do Brasil?
JBS e BRF lideram a produção mundial de frango em número de cabeças abatidas. No ranking dos 50 maiores produtores de frango do mundo, elaborada pela Watt Poultry International, quem aparece nas duas primeiras posições são empresas brasileiras – JBS e BRF, respectivamente.
Ver resposta completa
Qual o preço do frango mais caro do mundo?
Frango Ayam Cemani Porém, um tipo de galinha preta da Indonésia, chamada Ayam Cemani, é exceção a essa regra. Um frango inteiro chega a ser vendido por 2,5 mil dólares, o equivalente a R$ 13 mil na cotação atual.
Ver resposta completa
Qual é o país que mais consome carne no mundo?
WhatsApp Facebook Twitter Pinterest Linkedin Copiar Link
O Brasil é o terceiro maior consumidor de carne bovina e vitela do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Argentina, a líder do ranking. Os brasileiros consomem cerca de 24,4 kg por pessoa em um ano, segundo levantamento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com dados referentes a 2021. churrasco (Foto: EBC) Entre os americanos, a média de consumo per capita anual é de 26 kg, já os argentinos consomem cerca de 36 kg. Israel e Chile, com respectivos 24,1 kg/pessoa e 21,8 kg/pessoa, completam os cinco primeiros lugares da lista. De acordo com a OCDE, de maneira geral, o consumo da carne tem a ver com os hábitos alimentares e com o padrão de vida da população.
- A procura geralmente está associada a quem tem maiores rendas ou a quem deseja inserir mais proteínas de origem animal na dieta.
- Embora o Brasil esteja entre os maiores consumidores, vale destacar que esse número tem diminuído no país.
- Entre os motivos da queda estão a alta dos preços da carne nos últimos dois anos, em meio a uma crise econômica com elevada taxa de desemprego.
No final da tabela está a Índia, com números que não chegam a 1kg por ano. O baixo consumo pode ser justificado por questões culturais ou religiosas, levando em consideração que a vaca é um animal sagrado para os indianos. Confira a seguir a lista com os 10 maiores consumidores de carne do mundo e quanto é consumido, em média, por pessoa em um ano: 1° Argentina — 36 kg 2° Estados Unidos — 26 kg 3° Brasil — 24,4 kg 4° Israel — 24,1 kg 5° Chile — 21,8 kg 6° Cazaquistão — 20,9 kg 7° Austrália —18,1 kg 8° Canadá —16 kg 9° África do Sul — 14,8 kg 10° Noruega — 12,6 kg Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Globo Rural? É só clicar e assinar!
Ver resposta completa
Qual a quantidade de frango no Brasil?
O abate de cabeças de frango no Brasil atingiu 6,18 bilhões em 2021. O volume significa alta de 2,8% ou 169,87 milhões de cabeças a mais na comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o país registrou recorde da série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate, que começou em 1997, e foi divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Em movimento contrário, o abate de bovinos alcançou 27,54 milhões de cabeças em 2021, o que representa um recuo de 7,8% se comparado ao ano anterior, cujo o índice já tinha apresentado queda de 7,9% ante 2019.
- De acordo com a pesquisa, com o avanço de 7,3%, o ano de 2021 marcou recorde no abate de 52,97 milhões de cabeças de suínos, ou mais 3,61 milhões, na comparação com 2020.
O analista da pesquisa Bernardo Viscardi disse que o resultado de 2021 manteve o cenário que era observado desde o início de 2020. “No caso dos bovinos, permanece a retenção de animais, principalmente das fêmeas, para fins de procriação. A arroba está valorizada, em um ciclo de alta, fazendo com que o produtor evite o abate”, explicou.
- A pesquisa confirma o argumento, uma vez que o total de fêmeas abatidas ao longo de 2021 foi o menor resultado desde 2004, com 9,31 milhões de cabeças.
- Outro fator que influenciou o resultado de bovinos foi a restrição imposta pelo mercado da China, o principal importador de carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% da exportação nacional.
Em setembro, depois da constatação de dois casos atípicos da doença da vaca louca, a China embargou a carne proveniente do Brasil, impedimento que durou até dezembro. “Isso impactou a cadeia da carne bovina, já que a exportação vem ao longo dos últimos meses em altos patamares” disse o analista.
Mesmo com a restrição, as exportações de carne bovina in natura conseguiram o terceiro melhor resultado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex). Ao todo, foram enviadas ao exterior 1,56 milhão de toneladas. O preço da arroba bovina também sofreu impacto da crise com o país asiático, com desvalorização no mercado.
Com isso, o produtor acabou segurando o abate para tentar vender mais caro adiante.
Ver resposta completa
Quantos frangos são produzidos no Brasil?
As cidades brasileiras com o maior número de aves O rebanho avícola brasileiro cresceu 2,9% em 2018 e já são 1,5 bilhão de cabeças Custos O rebanho avícola brasileiro cresceu 2,9% em 2018 e já são 1,5 bilhão de cabeças, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os planteis de animais de produção cresceram, com exceção do rebanho bovino.
O levantamento do IBGE aponta quais cidades têm o maior número de frangos e galinhas no país. VEJA AINDA Os plantéis avícolas, conforme o IBGE, englobam frangos, frangas, galos, galinhas e pintinhos. A região Sul, com destaque na criação de frangos para o abate, permaneceu responsável por quase metade do total brasileiro (46,9%).
Apenas o Paraná respondeu por 26,2%. A situação de inverte, contudo, quando se trata de galinhas. A primeira região do ranking foi o Sudeste, com 38,9% do total de cabeças do país. Foi estimado um total de 246,9 milhões de galinhas para 2018 – um aumento de 2,5% em relação a 2017.
- O estado de São Paulo foi responsável por 21,9% do efetivo de galinhas no Brasil.
- AS CIDADES ONDE ESTÃO AS AVES Santa Maria de Jetibá (ES) foi o município que apresentou os maiores efetivos tanto de galináceos quanto de galinhas.
- Para o ranking de galináceos vieram em seguida os municípios de Cascavel (PR), Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG).
O ranking de municípios para galinhas é completado por Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu (MG). O RECORDE NA PRODUÇÃO DE OVOS A produção nacional de ovos de galinha foi de 4,4 bilhões de dúzias em 2018, um valor 5,4% superior ao obtido em 2017 e o maior na série da pesquisa, que gerou um rendimento de R$ 14,0 bilhões.
A região Sudeste foi responsável por 43,8% do total produzido em 2018. O estado de São Paulo foi o maior produtor nacional (25,6%). MAIS CODORNAS, MENOS OVOS Em 2018, o efetivo de codornas foi de 16,8 milhões de aves, crescimento de 3,9% em relação à 2017, enquanto a produção de ovos de codorna caiu 2,1%.
O Sudeste é responsável por 64%, tendo destaque São Paulo (24,6%) e Espírito Santo (21,0%). No ranking municipal, Santa Maria de Jetibá (ES) ocupa a primeira posição tanto na quantidade de animais, quanto na produção de ovos. O efetivo do município cresceu 35,7% e a produção de ovos de codorna 31,7% no ano de 2018.
Ver resposta completa