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Qual o gosto de carne de gato?
País proíbe o consumo de carne de gato, mas muitos restaurantes servem. Donos de gatos os mantêm presos em casa, temendo que sejam roubados. – Prato é preparado com carne de gato em Hanói, no Vietnã (Foto: AFP Photo) A popularidade do “little tiger” (pequeno tigre, em tradução literal), um aperitivo feito com carne de gato apreciado para acompanhar a cerveja no Vietnã, representa uma ameaça para os donos de animais de estimação, apesar de o país proibir oficialmente o consumo deste tipo de carne.
Em um modesto restaurante, perto de um lava-jato no centro de Hanói, um gato é preparado para matar a fome de clientes famintos. Os bichos são afogados, depilados e queimados para remover todo o pelo antes de serem fatiados e fritos com alho. “Um monte de gente come carne de gato. É uma novidade e as pessoas querem experimentar”, explicou o gerente do estabelecimento, To Van Dung, de 35 anos.
O Vietnã proibiu o consumo de carne de gato em um esforço para estimular sua criação e manter a população de ratos de sua capital sob controle. Mas ainda há dezenas de restaurantes que servem carne de gato em Hanói e é raro ver felinos caminhando pelas ruas, já que a maioria dos donos dos animais os mantêm dentro de casa ou presos por medo de que sejam levados por ladrões.
A demanda dos restaurantes é tanta que às vezes gatos são contrabandeados pela fronteira com a Tailândia e o Laos. Dung explicou que nunca teve problemas com a lei. Ele disse comprar gatos de criadores locais e também dos chamados comerciantes de gatos, com poucas avaliações sobre sua procedência. O “little tiger” costuma ser apreciado no início de cada mês lunar, ao contrário da carne de cachorro, que é consumida ao final.
Em um dia movimentado, o restaurante pode servir cerca de 100 clientes. “Eu sei que nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha não se come gato. Mas aqui, nós comemos”, admitiu Nguyen Dinh Tue, de 44, enquanto mastigava um pedaço de carne de gato frita. “Eu não mato gatos! Mas este lugar os vende e eu gosto de comê-los”, acrescentou. Cozinheiros preparam a carne de gato em um retaurante em Hanói (Foto: AFP Photo) A predileção vietnamita por comer animais que são considerados bichos de estimação em outros outros países é considerada um resultado da circunstância, disse Hoang Ngoc Bau, um dos poucos veterinários formados de Hanói.
- O país foi muito pobre e tivemos uma guerra longa.
- Comíamos tudo o que podíamos para sobreviver”, contou à AFP.
- Insetos, cães e até mesmo ratos.
- Tornou-se um hábito”, acrescentou.
- Bau contou ter decidido se tornar veterinário depois que seu cão o salvou de uma cobra venenosa quando era criança.
- A partir de então, tenho uma dívida com os cães”, disse o senhor de 63 anos.
Nas últimas décadas, mudanças dramáticas na sociedade e nos costumes do país, antes sob estrito controle comunista, fizeram cada vez mais vietnamitas desenvolverem estima pelos animais. Bichos de estimação em perigo Mas hábitos antigos demoram a morrer e os donos de bichos de estimação precisam lutar para proteger seus companheiros peludos da panela.
- Ninguém cria cães e gatos de corte.
- Então, quase todos os animais que vemos nos restaurantes são capturados e roubados”, disse Bau.
- Para mim e outros que criam animais no Vietnã, são nossos melhores amigos”, acrescentou o veterinário.
- No entanto, algumas pessoas conseguem reconciliar a dupla afeição por gatos no país.
Le Ngoc Thien, o chef em um dos restaurantes de Hanói que serve carne felina, tem gatos de estimação. Mas isso vai até que o animal cresça o bastante para ir para a panela, quando ele pega um filhote para criar e repete o ciclo. “Quando meus gatos ficam velhos, nós os matamos porque, segundo nossa tradição, quando eles envelhecem, precisamos trocá-los e pegar um mais novo”, explicou.
Quando comecei a trabalhar aqui, fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que comiam gato. Mas agora, bem, elas gostam”, disse, acrescentando que a demanda parece ter aumentado com o passar dos anos. “Comer carne de gato é melhor do que comer a de cão porque a carne é mais doce, mais macia do que a do cão”, disse Thien.
Um gato sai entre 50 e 70 dólares, dependendo do tamanho e do modo de preparo. Muitos donos de gatos que arriscam deixar seus bichanos soltos estão fartos de perder seus animais. Phuong Thanh Thuy é proprietária de um restaurante em Hanói e cria gatos para manter os ratos longe.
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Qual é o país que come carne de gato?
Comer cachorro na China é comum? – Segundo organizações de defesa dos direitos dos animais, estima-se que 10 milhões de cães e gatos – felinos em menor número – são consumidos, por ano, na China, Isso acontece, especialmente, nas regiões de Guangxi, Guizhou e Cantão, e em áreas do nordeste chinês, onde vive uma grande população da etnia coreana. Foto: Rob Sheridan Mas, nas áreas onde a matança e o consumo desses animais ainda é uma forte herança cultural, os movimentos de contestação por parte das autoridades parece ter resultados lentos: algumas regiões já até aprovaram leis proibindo o consumo de carne de cachorro, mas isso só fez o mercado negro crescer.
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Por que eu gosto de gatos?
Misteriosos, ciosos do seu tempo e conquistadores. São também “psicólogos” e ainda recordistas no YouTube. E até os “homens de barba rija” se rendem a eles. Os gatos são protagonistas do novo livro “Sete Vidas”. – Maria João Nobre e Sara Rodrigues correram o país e encontraram casos fascinantes de relações entre felinos e os seus donos.
- Lua, por exemplo, foi atropelada e arrastou-se até casa para morrer nos braços dos seus donos.
- Cuidadores ou cuidados, terapeutas ou “simples” animais de companhia, em “Sete Vidas” (ed.
- Esfera dos Livros) descobrimos que os gatos são mais do que podemos imaginar.
- Podem ensinar-nos lições valiosas sobre o respeito pelo próximo e que o amor e o afecto não se podem forçar”, diz à Renascença Maria João Nobre.
O que vos levou a escrever este livro? Tanto eu como a Sara sempre fomos apaixonadas por gatos e tivemos gatos a vida toda. No meu caso, a paixão foi transmitida pela minha mãe. Durante a nossa infância tivemos sempre uma população semiflutuante de gatos em casa.
Sempre adorei a personalidade dos gatos e era uma coisa muito próxima de mim. A Sara foi criada numa quinta no Alentejo e também sempre teve gatos, uns da rua e outros de casa. Quando nos juntamos, contamos muitas peripécias que já vivemos com os nossos gatos. Quando a editora nos propôs este desafio – fazer qualquer coisa com gatos – não resistimos e lembramo-nos que seria engraçado fazer uma recolha de histórias que fossem semelhantes às nossas, de Norte a Sul do país.
Porque os gatos surpreendem, não é? A mim surpreenderam-me muito. Eu acreditava que já sabia muito muito sobre gatos e fiquei extraordinariamente surpreendida, não pelo comportamento do gato em si, mas pelo vínculo extraordinário que as pessoas estabelecem com os gatos.
Pensávamos que íamos encontrar muitas histórias de resgate de gatos de rua e que a perspectiva do salvador seria sempre o humano a salvar o gato, mas aquilo que mais me surpreendeu é que muitas vezes é o gato a salvar o humano. Daí a pergunta no livro: “Quem cuida de quem?” É verdade. E “quem habita a casa de quem”.
Abriu-se aqui uma comporta de histórias, muitas delas já passadas há 20, 30, mesmo 40 anos. As pessoas, quando contam as histórias da ligação afectiva que estabeleceram com o gato, ainda hoje se comovem e choram, porque o gato foi muito importante nalgum período mais doloroso na vida das pessoas.
- No livro há histórias de divórcio, de mortes. Sim, sim.
- A solidão.
- Vivemos numa sociedade com cada vez mais pessoas a viver sozinhas, e a viver literalmente sozinhas por opção, mas muitas a viver sozinhas e a estarem realmente sozinhas na vida.
- Normalmente tem-se os cães como maiores comunicadores São mais histriónicos.
Daí que o gato surpreenda, sobretudo para quem nunca teve um gato. Sim, é verdade. Eu fiquei muito surpreendida porque estive à frente de um senhor com cerca de 70 anos que chorou “baba e ranho” a relembrar a morte de uma gata que teve no final dos anos 70 – uma gata chamada Lua.
- Ela desapareceu e voltou a casa, uns dias depois, com a parte de baixo esmagada.
- A gata tinha sido atropelada e estava há dias a tentar chegar a casa.
- Morreu nos braços dele e da mulher.
- O homem que eu tinha à minha frente e que me contou esta história era um homem duro, um trabalhador operário, que tem cães e que é caçador.
É impressionante. E esta história passou-se há tanto tempo, é mais antiga do que eu, e ainda hoje ele chorava “baba e ranho” a lembrar-se da Lua. Lembrava a meiguice da gata, a companhia que fez à família, mas lembrava sobretudo o facto de a gata ter desaparecido e só ter morrido quando encontrou os braços do dono.
- É uma conexão extraordinária e é capaz de reter a pessoa aparentemente mais fria.
- Não estamos à espera que um homem forte tenha com um gato uma relação dessas.
- Sim, e essa gata tem outra história engraçada, porque quando desapareceu, de repente, toda a gente ali na terra andava à procura da gata e os colegas desse senhor, que eram todos “homens de barba rija”, todos operários da pesada, andavam todos preocupados e todos derretidos à procura da gata, porque aquilo lhes tocava o coração.
Depois há a outra parte, como o caso do Simão e da família que o acolheu. O Simão foi acolhido pela Marília, que é uma senhora superespecial, que adora animais e que trata muito bem de gatos, cães e tudo o que lhe vem parar à porta. Não recolhe só para ficar com os animais e ter muitos animais em casa; ela sabe tratar verdadeiramente dos animais e preocupa-se muito em que tenham cuidados veterinários adequados.
- O caso do Simão é um dos mais chocantes pela maldade do acto em si, porque o gato tinha uma espécie de uma cola no pêlo.
- Mas depois é todo o trabalho de paciência que a Marília teve a cuidar do Simão.
- Tratava dele como se fosse um recém-nascido: ela punha umas luvas especiais para não lhe tocar na pele ferida, arranjou-lhe um peluchinho para ele se ligar a um cheirinho em particular e ter ali um conforto, pegava-lhe ao colo com a maior suavidade, falava com ele.
Nunca desistiu do animal, apesar de as pessoas olharem para ele e poderem achar que era um animal condenado. Há diferença entre pessoas que só albergam gatos e as que cuidam realmente deles? Eu acredito que sim e há muitas histórias com que nos deparámos que resolvemos não colocar no livro.
Há muitas pessoas que têm compulsão quase para acumular gatos em casa. Pensam que estão a fazer bem, que estão a resgatar gatos da rua – o que é um acto extremamente nobre e pode salvar a vida de um animal – mas depois torna-se uma compulsão e as pessoas não lhes dão os cuidados veterinários adequados.
Cheguei a ir a casa de pessoas que tinham 30 animais numa sala. Os gatos são extremamente individualistas e ciosos do seu espaço. Já ter mais de dois ou três gatos em casa é questionável. O que é que os gatos têm para nos ensinar? Muita coisa. São extremamente afectuosos, mas é preciso saber conquistá-los.
- Acho que nos podem ensinar, por isso, lições valiosas sobre o respeito pelo próximo.
- O respeito pelo tempo, pelo “timing” dos outros, que o amor e o afecto não se podem forçar, são coisas que se conquistam.
- Às vezes, está uma sala cheia de gente e o gato vai para procurar o colo daquela pessoa que não lhe liga nenhuma.
Os gatos detestam ser perseguidos, detestam que os tentem obrigar a fazer alguma coisa. Os gatos também são relacionados com o oculto. Porquê? Sempre foram, para o bem e para o mal. Em centenas de anos, passaram de seres divinos (na Roma Antiga, no Egipto, na Pérsia) para serem diabolizados, associados ao demónio, durante a era medieval.
Ao longo da História, houve muitos picos: o gato ora foi divinizado, ora foi diabolizado. É um animal misterioso. É um animal muito misterioso, que se guarda muito em si próprio, que não pode ser forçado a fazer nada – ao contrário de um cão, que é possível ensinar alguns truques e forçá-lo a alguns comportamentos.
É muito difícil fazer isto com um gato e, portanto, ele parece ter uma personalidade quase humana. Os gatos são também muito diferentes entre si, o que faz com que muitas vezes as pessoas lhes atribuam quase uma inteligência superior – e isso pode ser, numa cultura mais atrasada, extremamente assustador.
- Porque é que os vídeos com gatos têm tantas visualizações e “likes”? Porque eles são tão tontos.
- Eles têm um manancial de parvoíce dentro deles.
- Já viu o vídeo do pepino atrás do gato? Ele é predador, mas também é predado e confunde o pepino com um predador.
- Assusta-se e dá ali um salto.
- É que toda a fisicalidade do gato é muito cómica.
Vimos um cão a ter um acidente doméstico, ficamos genuinamente preocupados, mas o gato é quase o palhaço do circo; o gato é físico. Ele dá uma cambalhota engraçadíssima e depois mais um pino e aterra nas quatro patas e vai à vida dele, a sacudir-se. Parecem ter uma inteligência superior, com aquele ar esfíngico, de que estão constantemente a meditar, mas, por outro lado, têm este lado tão cómico e físico.
São também psicólogos, a julgar pelas histórias que contam no livro. Falei com várias pessoas que viviam sozinhas e que estavam até em situações de depressão e de uma enorme solidão. O facto de terem um gato em casa fez com que tivessem, desde logo, alguém com quem falar. O gato actua um pouco como um terapeuta, quando o que precisamos é de alguém que nos ouça e não propriamente alguém que nos faça mudar de ideias.
Por outro lado, está provado que só tocar num gato baixa os níveis da hormona do stress e nos torna mais relaxados. Não é por acaso que em vários países os gatos já são utilizados em hospitais e mesmo nos cuidados paliativos. Não querem tirar a popularidade ao cão, querem dar ao gato o seu devido valor? Sim, de todo.
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Qual o país que consome carne de cavalo?
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil exportou 2,3 toneladas de carne de equinos — cavalo, jumento e mula no ano passado —, 13% a mais do que em 2011. Essa carne é consumida na Bélgica, Holanda, Itália, Japão e Estados Unidos.
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Qual é o país que come cachorro?
Manifestantes em trajes imitando cães abatidos: hábito antigo criou descompasso na Coreia moderna – (Chris Jung/NurPhoto/Getty Images) Publicidade Todo dia é dia de “Batatinha frita, um dois, três”, o jogo cruel da série Squid Game, para cães criados como comida num arco de países asiáticos – incluindo as duas Coreias, China e Vietnã.
- As tentativas de acabar com o hábito esbarram em resistências culturais, especialmente dos mais velhos, habituados a gostar de bosintang, a sopa de carne de cachorro, nos quais enxergam qualidades culinárias e propriedades restaurativas, especialmente no verão.
- Para jovens sul-coreanos, muitas vezes vestidos como os ídolos do BTS, carne de cachorro causa tanta rejeição quanto aos brasileiros urbanos que descobrem o gosto por churrasco de bicho-preguiça ou ensopado de tatu em regiões de vida selvagem farta.
Os pratos com carne de cachorro, sem falar nas condições atrozes em que os animais são criados, também provocam constrangimento social, tanto na Coreia do Sul quanto na China, países que querem ser conhecidos pelos avanços tecnológicos e não por hábitos estranhos no mundo ocidental.
Não teria chegado a hora de considerar prudentemente a proibição ao consumo de carne de cachorro?”, perguntou, cheio de dedos, Moon Jae In, o presidente de centro-esquerda que vive fazendo gestos não correspondidos de abertura para a Coreia do Norte – seus pais vieram de lá e ele teve uma infância muito pobre.
Moon criou uma força-tarefa para cuidar do assunto – e não parece ser um jeito de simplesmente camuflá-lo. Com o desenvolvimento da Coreia do Sul, que nas últimas décadas chegou a 32 mil dólares per capita, cães acabaram virando pets, não apenas animais de companhia, mas símbolos de status.
Um fenômeno semelhante aconteceu na China, onde o governo tem uma capacidade maior ainda de intervenção na vida dos cidadãos, mas ainda não conseguiu eliminar os cachorros do cardápio (e se a algum incauto for oferecido um prato chamado “O Tigre e o Dragão”, saiba que é uma sopa feita com carne de gato e de cobra).
“A Coreia do Sul é o único país desenvolvido do mundo onde se come carne de cachorro, algo que prejudica nossa imagem internacional”, espeta Lee Won Bok, diretor da Associação Coreana de Proteção dos Animais. “Mesmo que o BTS e o Squid Game estejam em primeiro lugar no mundo, os estrangeiros ainda associam a Coreia do Sul à carne de cachorro e à Guerra da Coreia”.
O maior mercado de carne de cachorro de Seul fechou no começo do ano. Existem cerca de cem restaurantes na cidade onde a sopa canina ainda é servida. Segundo uma pesquisa do ano passado, 84% dos sul-coreanos nunca comeram o prato e 60% são a favor do fim desse comércio. Continua após a publicidade Forçar a mudança de hábitos culturais, mesmo quando não são mais majoritários, pode provocar o efeito oposto.
A Covid-19 impulsionou a proibição do consumo de animais silvestres na China, mas ele está muito longe de ter sido eliminado. Durante o longo reinado de Mao Tsé Tung, os cães foram sistematicamente eliminados como pragas que consumiam recursos racionados e espalhavam doenças (também lançou a campanha das Quatro Pestes, ratos, moscas, pernilongos e pardais, que resultou em grave desequilíbrio ecológico, num sinal de que nem um tirano formidável como ele podia dominar a natureza).
Ter cachorros, como ter filhos, virou um símbolo de status com a abertura da economia e a ascensão à classe média de centenas de milhões de chineses. A licença para ter cachorros custa caro, mas é claro que não faltam influencers caninos, cães que fazem sucesso nas redes sociais, como Sylar, o simpático border colllie que virou uma estrela do mundo digital e hoje tem uma casa com hidro e piscina avaliada em 500 mil dólares – seu dono ficou milionário com ele e abriu uma negócio de rações e brinquedos.
De brincadeira, é possível dizer que os cães domesticaram os humanos há cerca de dez mil anos, colocando-os a seu serviço para obter abrigo, comida e carinho. Comê-los, fora da região asiática onde são iguaria, só em casos extremos de fome, quando o tabu contra ingerir carnívoros é suplantado pela lei da sobrevivência.
- Longe dos olhos do público sensível aos pets, cães são utilizados em pesquisas de laboratório onde duas necessidades se confrontam: conhecer melhor doenças que nos afligem e os remédios para combatê-las e causar o menor sofrimento possível aos animais através dos quais podemos fazer isso.
- Nada, por exemplo, abalou tanto o prestígio de Anthony Fauci, o virologista americano que se transformou em inimigo predileto dos conservadores, pelos argumentos, às vezes cambiantes, em favor de medidas restritivas na pandemia, quanto a divulgação de que seu instituto financiou pesquisas em que beagles eram cruelmente picados pelo mosquito que causa a leishmaniose.
Os exageros foram desmentidos, mas não a natureza da pesquisa. Defensores mais apaixonados dos direitos dos animais contestam não apenas esse tipo de pesquisa, mas até que pets, mesmo bem tratados, sejam mantidos para o prazer de seus donos. Perdão, tutores.
Coreia do Sul
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Como se chama quem gosta muito de gato?
Em sua etimologia, a Ailurofilia quer dizer amor pelos gatos ou felinos, O termo vem do grego ailuros, que significa gato, e philos, que se traduz como amor. Essa palavra seria o oposto a ailurofobia, que é o medo ou repulsa aos gatos e outros felinos.
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Como se chama a pessoa que gosta de gatos?
A AILUROFILIA é a qualidade de quem tem amor ou paixão por gatos ou felinos em geral. Exemplo do uso da palavra Ailurofilia: Ela é uma ailurófila assumida.
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Como é a pessoa que gosta de gatos?
Você gosta de gatos? Saiba o que isso diz sobre você 1 de 2 Os gateiros, em geral, são pessoas que gostam da companhia do pet, mas que, ao mesmo tempo, curtem manter sua independência ao sair pra trabalhar ou viajar — Foto: ( pexels/ sam-lion/ CreativeCommons) Os gateiros, em geral, são pessoas que gostam da companhia do pet, mas que, ao mesmo tempo, curtem manter sua independência ao sair pra trabalhar ou viajar — Foto: ( pexels/ sam-lion/ CreativeCommons) Os tutores de são mais observadores, notam mudanças sutis de comportamento no cotidiano do pet, se ele comeu menos ou utilizou a caixa de areia com menos frequência, por exemplo.
- Além de estar por dentro de todas as particularidades de cada felino, como quando ele não gosta de carinho em determinada parte do corpo, mas curte dormir na cama ou na cadeira.
- Eles tratam os bichanos como reis, e isso é exatamente o que eles merecem.
- Receber amor, cuidados, assistência à, serem admirados e respeitados.
Gatos são gatos! Embora essa afirmação pareça simples, não é. Reconhecer a forma de comunicação e as necessidades dos pets é de suma importância para a construção de uma relação duradoura e emocionalmente equilibrada para todos os envolvidos, bichos e humanos.
- Segundo a psicóloga com especialização em terapia cognitiva comportamental e adestradora Cintia Magrini, existem algumas pesquisas no mercado que buscam comparar a personalidade dosde cães e gatos.
- Conseguimos apontar 5 traços específicos nos de felinos, que são abertura, conscienciosidade (pessoas mais autoconscientes), extroversão, agradabilidade e neuroticismo (indivíduos instáveis emocionalmente).
Chegamos à conclusão que os tutores de gatos são mais abertos a experiências novas e à diversidade, curiosos, criativos e apontam mais interesse pelo mundo artístico”, diz. No ambiente profissional, são pessoas organizadas, gostam de trabalhar sempre com planejamento, e, emocionalmente, são mais sensíveis e podem ter uma preocupação exagerada com o futuro.
- O que chama atenção é que, se analisarmos os cinco aspectos avaliados, três são totalmente opostos ao do gato: extroversão, abertura ao novo e instabilidade emocional.
- Os bichanos odeiam mudanças e são bem reservados.
- Talvez os tutores busquem compensar certas atitudes na relação com o pet”, explica Cintia.2 de 2 Reconhecer a forma de comunicação e as necessidades dos gatos é de suma importância para a construção de uma relação duradoura e emocionalmente equilibrada para todos os envolvidos — Foto: ( pexels/ sam-lion/ CreativeCommons) Reconhecer a forma de comunicação e as necessidades dos gatos é de suma importância para a construção de uma relação duradoura e emocionalmente equilibrada para todos os envolvidos — Foto: ( pexels/ sam-lion/ CreativeCommons) Os gateiros, em geral, são pessoas que gostam da companhia do pet, mas que, ao mesmo tempo, curtem manter sua independência ao sair pra trabalhar ou viajar.
Também prezam por essa relação de respeito à individualidade do outro. “Astrologicamente, podemos pensar em signos como Gêmeos, Sagitário ou Aquário como os principais que, ao mesmo tempo, curtem ter uma boa companhia, mas também precisam do seu espaço.
- Isso vale também para quem tem Ascendente em um desses signos.
- Mas é importante lembrar que temos também uma casa astrológica especialmente dedicada aos animais de estimação, a 6, e que ela precisa ser analisada neste caso.
- Além disso, qualquer pessoa de qualquer signo pode se apaixonar por um Eles são sedutores por natureza e capazes de fazer com que até pessoas que nem teriam um se apaixone por eles”, conta a astróloga, colunista do Vida de Bicho,
Os amantes de gatos são tão carinhosos quanto os de cães, mas as demonstrações são diferentes, conta a médica-veterinária Débora Nogueira Paulino, especialista em felinos. “Tutores de gato, certamente, têm acervo de decoração com a temática ‘felinos’.
- Tudo que envolve o mundo dos gatos pode ser interessante desde apps até rede social.
- É unânime que todos têm uma galeria de imagens dos seus gatinhos fazendo coisas do dia a dia, dormindo em poses engraçadas, comendo, brincando, correndo e até fazendo alguma coisa que não deveria, como escalando a tela de proteção, o sofá ou ainda derrubando enfeites.
Tudo que o gato faz vira um evento”, diz. E, para aqueles que ainda não são tutores de gatos mas namoram a ideia, ela dá a dica: “Ter gato é terapêutico! Ser responsável por cuidar de uma vida que traz mais vida e cor a nossa é encantador e transformador.” : Você gosta de gatos? Saiba o que isso diz sobre você
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Por que não há comida de gato com sabor de rato?
As rações para gatos vêm ganhando cada vez mais sabores no mercado. No entanto, os ratos, uma das presas preferidas dos felinos, segue de fora. E, pelo incrível que pareça, por própria preferência dos gatos. “Experimentos comprovam que os gatos não preferem a carne de rato à de galinha ou gado”, afirma Irina Munaro, do Departamento de Comunicação da Waltham, empresa americana que fabrica rações animais.
- A biologia tem uma explicação razoável para essa preferência, conforme explica Irina: “Os gatos caçam por instinto e os pequenos roedores, em geral, são presas fáceis e abundantes”.
- Ou seja: os ratos não são caçados pelo sabor, mas sim pelo instinto da caça.
- Como a ração não traz essa adrenalina da caça, a carne de rato se torna pouco útil.
No caso dos peixes ou das aves e até mesmo das carnes bovinas, a situação é diferente, já que o gosto é adaptado ao paladar dos felinos. Mas, ainda que os ratos fossem os preferidos, a produção de uma ração esbarraria em problemas legais e burocráticos.
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Por que gatos gostam de carne?
A dieta dos felinos – Antes de responder se gatos podem comer carne crua, entender sobre os hábitos do peludo é uma ótima forma de se aproximar dele e conhecer um pouco de sua natureza. Quando o assunto é alimentação, os felinos se destacam por serem exclusivamente carnívoros.
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Faz mal gato comer carne crua?
Seu pet fica pedindo carne crua quando você está preparando comida? Saiba se a opção é saudável Cães e gatos são animais carnívoros, Durante a evolução de cada animal, para chegar ao patamar em que foram domesticados pelo homem, eles comiam outros animais recém-abatidos, restos de bichos mortos e o que tinham à disposição.
- Isso quer dizer que o organismo do animal consegue digerir carne crua perfeitamente, mas cuidados especiais precisam ser tomados para que a saúde do animal não sofra danos.
- Ao ingerir carne crua, pets podem estar sujeitos com mais facilidade a problemas de saúde causados por bactérias, protozoários e vermes,
Além disso, o consumo de carne crua pode desbalancear a nutrição de um animal que está acostumado a se alimentar com ração e sachês industrializados, A médica veterinária Viviane Medeiros indica o alimento, desde que ele seja incluido na dieta do animal com recomendação veterinária.
Os cães e gatos podem e devem comer carne crua, já que a fisiologia e anatomia digestiva deles são próprias para esse tipo de alimento, desde a dentição própria para capturar e rasgar o alimento até o pH estomacal extremamente ácido (próprio para degradar proteínas e destruir bactérias)”, explicou.
Diferente da natureza selvagem, onde felinos e caninos caçavam animais do ambiente, as carnes comercializadas hoje fazem parte de um processo final de uma produção em larga escala. Por isso, é muito difícil ter controle sobre a produção e armazenamento das carnes que compramos nos açougues e supermercados.
- É importante ressaltar que essa modalidade alimentar só deve ser feita com orientação de um veterinário, pois só se pode ofertar carne crua após o congelamento profilático (para eliminar possíveis parasitas), além de informações sobre quantidade e variedade”, explicou a veterinária.
- Doenças parasitárias, como a salmonela, que causa sérias consequências para o organismo do pet, podem ser transmitidas se o alimento não passar por uma higienização adequada.
Além do congelamento, é importante lembrar que alimentos oferecidos para pets não devem ser temperados ou salgados. carne crua De acordo com Viviane, algumas mudanças podem ser percebidas no comportamento de cães e gatos que se alimentam periodicamente com carne crua. ” O ato de comer a carne crua auxilia na liberação de hormônios do bem estar, pois é algo natural para a espécie.
- Além de servir como enriquecimento ambiental, contribuindo pra sua saúde mental.
- Para saúde, os benefícios são incontáveis.
- Animais que se alimentam de carne crua têm uma melhor absorção de nutrientes devido à biodisponibilidade alimentar ser altíssima.
- E é a partir dos nutrientes que todo o corpo funciona, ou seja, se o animal se alimentar de uma comida inflamatória (com muito conservante, saborizante, excesso de grãos e carboidratos), teremos animais que adoecem com facilidade.” Com relação ao tipo de carne que o animal pode consumir, a veterinária explicou que cada proteína de origem animal trará um benefício diferente para o pet.
“As carnes de diferentes espécies possuem nutrientes importantes para a saúde dos cães e gatos saudáveis. É importante variar as espécies a cada 15/30 dias se possível, para que a alimentação seja rica nutricionalmente”, explicou. Alimentos desenvolvidos para pets, como ração e sachês, são produzidos para uma nutrição adequada sem necessidade de mais variações.
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