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Qual é o colírio bom para carne crescida nos olhos?
Entenda o que é Pterígio, conhecido popularmente como “carne crescida nos olhos” O termo pterígio vem do grego e significa “pequena asa”, como referência ao seu formato triangular. Caracteriza-se como uma prega de tecido fibrovascular em formato triangular ou trapezoidal, que se origina da conjuntiva interpalpebral e se estende para a córnea.
- O pterígio normalmente cresce de forma lenta durante a vida e pode parar seu crescimento em certo ponto.
- Em casos avançados, a lesão continua progredindo até recobrir o eixo visual correspondente à pupila e interferir na visão.
- As queixas mais frequentes são de olho vermelho, ardor, queimação, irritação, fotofobia e sensação de corpo estranho.
É consequência da quebra do filme lacrimal provocada pela irregularidade superficial da conjuntiva. Entretanto, muitas vezes, as queixas que levam o paciente a procurar tratamento estão relacionadas com a estética. Há evidências de que a principal causa do seu crescimento é a exposição aos raios ultravioleta, fazendo com que sua maior prevalência seja nas regiões equatoriais (22,5%), apesar de também se desenvolver em outras regiões com clima quente e ensolarado.
Atualmente, o desenvolvimento do pterígio foi associado à mutação de células germinativas do limbo corneano, como a p53, induzida pela radiação solar. Outras causas associadas seriam o olho seco e irritativos, como poeira e vento. É mais frequente em adultos a partir de 20 anos e em homens mais do que em mulheres.
Além disso, sugere-se uma predisposição hereditária com modelo de herança autossômico dominante. Os pterígios atípicos exigem biópsia para se descartar neoplasia intraepitelial conjuntival ou melanoma. Entre outros diagnósticos diferenciais, encontram-se o dermoide límbico, outros tumores conjuntivais, pseudopterígio e pannus.
- O tratamento consiste em proteção dos olhos contra o sol, poeira e vento, além, da lubrificação com lágrimas artificiais para reduzir a irritação ocular.
- Nos casos de pterígios inflamados, podem ser utilizados esteroide tópico leve ou colírios anti-inflamatórios não-esteroides.
- A remoção cirúrgica é indicada quando o pterígio progride em direção ao eixo visual, o paciente possui irritação ocular excessiva, sintomas que persistem apesar do tratamento clínico ou a lesão interfere com o uso de lentes de contato.
Os pterígios podem recorrer após a excisão cirúrgica. A dissecção da esclera nua seguida de um auto enxerto conjuntival ou de membrana amniótica reduz a taxa de recorrência. A aplicação intra-operatória de um antimetabolito (5-fluorouracil ou mitomicina-C) também reduz a recorrência.
- O grupo de Oftalmologia da Clínica Cadi oferece um atendimento personalizado a todos os pacientes que procuram a clínica com qualquer queixa oftalmológica.
- A nossa equipe dispõe de profissionais que atendem as diferentes patologias, desde erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia), catarata, glaucoma, doenças da córnea entre outras.
Além de consultas ambulatoriais, nossa equipe oferece também procedimentos oftalmológicos. Conte conosco: 📞 (99) 3524-8807 | (99) 98855-7117 (WhatsApp). : Entenda o que é Pterígio, conhecido popularmente como “carne crescida nos olhos”
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Como acabar com a carne crescida nos olhos?
O tratamento ocorre por meio da aplicação de compressas frias, colírios lubrificantes e anti-inflamatórios por um curto período. Porém, há situações em que a cirurgia representa a única estratégia terapêutica para eliminar o pterígio, tendo em vista que ele pode provocar o astigmatismo e até a dificuldade de visão.
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Porque cria carne crescida nos olhos?
CAUSAS DO PTERÍGIO – O pterígio é capaz afetar um ou ambos os olhos e é uma resposta orgânica do olho a um processo de irritação ocular crônica, que pode ser causada por exposição excessiva ao sol, vento, poeira e produtos químicos. Além disso, existem outros fatores que podem contribuir para o aparecimento, como ter olhos claros, bem como se expor frequentemente a elementos como a areia, fumaça, poeira e pólen.
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Pode tomar nimesulida para inflamação no olho?
Não usar em olhos e mucosas. Uso simultâneo com outros cremes tópicos. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. Atualmente não se tem estudos do uso de Nimesulida em mulheres grávidas, portanto, como para os demais anti-inflamatórios não-esteroidais, o uso durante a gravidez não é recomendado.
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O que piora o pterígio?
Pterígio: se não tratada, doença pode causar sérios danos à visão 18/08/2014 08h18 – Atualizado em 23/09/2015 13h41 No início, os olhos ficaram vermelhos. Em pouco tempo, começaram a arder e ficaram muito sensíveis à luz do sol. Receoso com esses sintomas, e com uma “carne” que crescia no canto de dentro dos olhos, o marceneiro Fernando Henrique de Abreu, 23 anos, procurou um médico na rede básica de saúde, que deu o diagnóstico: pterígio.
Com indicação para cirurgia, ele recebeu o encaminhamento para realização do procedimento.Conforme explica o oftalmologista Marcos Rogério Arantes Andião, do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, o pterígio é um crescimento anormal da conjuntiva – uma membrana que protege o globo ocular – sobre a córnea – parte do olho fundamental na formação da visão.
Portanto, continua o médico, o problema pode ir além dos incômodos citados, comprometendo de fato a visão.O pterígio apresenta graus: nos mais baixos não causa problemas significativos à capacidade de enxergar, mas, nos mais altos, pode comprometer a visão.
Ele pode aparecer em pessoas de qualquer faixa etária, mas os adultos jovens e os idosos são os mais afetados. “Na infância, é quase impossível surgir esse tipo de problema”, complementa o oftalmologista.O especialista diz que essa condição pode ocorrer por razões genéticas e também por exposição a sol, vento, poeira e outros fatores irritantes.
Ele ressalta que o uso de óculos escuros com proteção 100% contra raios ultravioleta e a aplicação de colírios lubrificantes podem evitar ou retardar o crescimento do pterígio. “Mas isso não garante total eficácia”, observa, informando que essas medidas também são indicadas para alívio dos sintomas.
Riscos Técnica Informações à Imprensa:
Segundo Andião, a cirurgia é simples e de baixo risco. Com duração de aproximadamente 30 minutos, é feita no centro cirúrgico, mas com anestesia local (subconjuntival) e o paciente não precisa ficar internado. Ele recebe alta pouco tempo depois de finalizado o procedimento.
- O maior risco, informa o médico, é a chance de o problema aparecer novamente, principalmente quando o paciente se submete à cirurgia ainda jovem.
- Mas a avaliação deve ser feita caso a caso, balanceando os riscos e os benefícios da cirurgia.
- Se possível, é indicado adiar”, argumenta.No caso de Fernando, citado no início da matéria, os sintomas estavam incomodando muito e ele afirma que se sente aliviado por ter feito a cirurgia.
“Estou muito satisfeito. Meus olhos pararam de arranhar e a vermelhidão já está sumindo”, diz.De acordo com o oftalmologista, o pós-operatório é dolorido nos primeiros dois dias e o paciente deve evitar poeira e exposição ao sol, além, é claro, de usar os medicamentos corretamente.
- Para quem trabalha, de sete a dez dias são suficientes para garantir a recuperação e o retorno às atividades.
- Andião, que realiza dezenas de cirurgias de pterígio todo mês, utiliza uma técnica moderna, que visa a reduzir a probabilidade de recidiva, ou seja, de o problema aparecer novamente.A técnica não utiliza ponto.
Ela consiste em realizar um enxerto de conjuntiva sadia – retirada na hora do olho do próprio paciente – utilizando cola de fibrina. “Essa técnica que utilizamos no hospital é uma das mais modernas atualmente”, enfatiza o médico.Ele ressalta que o intuito dessa cirurgia não é melhorar a visão do paciente, mas eliminar os incômodos e impedir que a doença avance e provoque danos à visão.
A presença do pterígio pode atrapalhar, por exemplo, a visualização da catarata (outro problema que acomete a visão), dificultando a cirurgia”, detalha o médico. A catarata é uma doença que tira a transparência do cristalino, que é a lente natural do olho, responsável pela focalização da visão para longe e para perto.
Segundo o especialista, o objetivo da cirurgia de catarata é substituir o cristalino opacificado (que perdeu a transparência) por uma lente artificial, e é nesse processo que o pterígio pode atrapalhar. Isso porque o médico precisa calcular o grau da lente artificial, e esse cálculo é feito com base na curvatura da córnea, que é alterada pelo pterígio.
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O que o corticoide pode causar no olho?
Nem sempre os problemas de visão que conhecemos são causados por doenças propriamente ditas, mas sim pelo uso excessivo de alguns medicamentos. Entenda, neste artigo, quais são os principais remédios que podem causar alterações na retina. – 6 medicamentos que podem afetar a sua visão; – Corticóides; – Antialérgicos; – Antibióticos; – Analgésicos; – Antidepressivos; – Anticoncepcionais; – E se eu precisar tomar esses medicamentos, o que devo fazer? 6 medicamentos que podem afetar a sua visão Diversos medicamentos podem causar efeitos colaterais em nossa visão quando utilizados em excesso.
Se você estiver detectando problemas em sua visão, marcar uma consulta com um oftalmologista é a ação mais indicada a ser feita, além de consultar seu médico e ler a bula do medicamento antes de tomá-lo. Corticóides Os corticóides, também conhecidos como corticosteróides ou cortisona, são um conjunto de hormônios esteróides produzidos pelo organismo artificialmente, indicados para tratar inflamações.
Com o uso a longo prazo, pode aumentar a pressão intraocular (interna do olho) e causar danos ao nervo óptico, Além disso, o medicamento é propício a causar o desenvolvimento de catarata e glaucoma, Dessa maneira, é necessário conversar com o médico especialista antes de iniciar o tratamento com medicamentos corticóides, para que a receita seja monitorada e usada com cautela, principalmente em idosos e crianças.
Antialérgicos Também chamados de anti-histamínicos, os anti alérgicos geralmente não precisam de prescrição médica para serem comprados. A automedicação do paciente, aliada com a dosagem errada, pode causar diversas reações inesperadas, como o ressecamento dos olhos, a sensibilidade à luz, coceiras, vermelhidão, ardência e aumento do lacrimejamento.
Esses efeitos colaterais são amplamente notados ao usar os colírios antialérgicos, que, se utilizados sem recomendação e de forma independente, podem levar à formação de lesões sérias do nervo óptico e até mesmo a perda total da visão. Antibióticos Os antibióticos são usados para controlar quadros infecciosos, mas, ligados a visão, esses medicamentos podem provocar alguns efeitos colaterais, como ardência nos olhos e maior sensibilidade à luz,
- A utilização de um par de óculos escuros e permanecer em repouso podem ajudar nesse quadro, mas, no geral, após cessar o uso dos antibióticos, esses sintomas tendem a desaparecer.
- Analgésicos Os analgésicos são remédios de venda controlada, usados para aliviar a dor.
- O uso descontrolado desses medicamentos pode causar um quadro de visão desfocada ou visão dupla, além do estreitamento da pupila, resultando na dificuldade de enxergar no escuro.
Apesar de serem sintomas raros, é preciso ter atenção e acompanhamento adequado de um médico quando os analgésicos forem utilizados. Antidepressivos Alguns antidepressivos, como citalopram e fluoxetina, são os medicamentos mais associados à catarata e a outros problemas na retina, pois aumentam a quantidade de serotonina – neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal e a sensibilidade a dor -, que pode aumentar a opacidade do cristalino,
Esses efeitos colaterais geralmente cessam com a interrupção do uso dos medicamentos, mas ainda assim, é necessário ficar atento a qualquer alteração na visão. Anticoncepcionais Considerados como o método contraceptivo mais usado pelas mulheres no mundo inteiro, diferentes anticoncepcionais necessitam diferentes dosagens para cada paciente, tendo composições díspares dos hormônios que previnem a gravidez.
Em alguns casos, a pílula pode provocar o ressecamento dos olhos, podendo ser resolvido a curto prazo com o uso de lubrificantes indicados pelo oftalmologista. Caso o efeito colateral não cesse e continue a incomodar, é indicado conversar com o médico ginecologista para trocar a prescrição.
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Quanto tempo pode usar colírio com corticoide?
Colírios com corticoide podem causar glaucoma secundário Juliana Conte é jornalista, repórter do Portal Drauzio Varella desde 2012. Interessa-se por questões relacionadas a manejo de dores, atividade física e alimentação saudável. Publicado em: Revisado em: O uso indiscriminado de colírios com corticoide pode causar glaucoma, doença crônica que pode levar à cegueira, se não tratada adequadamente. Existem no Brasil aproximadamente 1 milhão e 500 mil pessoas com, Desse total, 1/3 é portador de glaucoma secundário, em que é possível identificar a causa.
- Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), uma das principais razões da doença ter números tão expressivos é o uso indiscriminado de colírios com corticoide.
- A pessoa vai até o oftalmologista para tratar uma conjuntivite.
- O médico prescreve corretamente um colírio e solicita que ela o pingue nos olhos por cerca de uma semana.
Como ela percebe um alívio rápido, passa a utilizar o medicamento para qualquer irritação nos olhos e até para lubrificar. Então, ela fica com o nome na cabeça e como não é preciso de receita, compra o produto livremente e até o indica para amigos”, relata Francisco Eduardo Lopes de Lima, presidente da SBG.
Veja também: O problema é que o efeito dos colírios com corticoides é cumulativo e seu uso prolongado acaba fazendo mal para os olhos. Ainda de acordo com o médico, o uso de colírio com corticoide por um ano (em algumas pessoas, por seis meses) sem intervalos pode levar a glaucoma, cegueira irreversível e até,
“Vemos pacientes com 18 anos ficando cegos e que não sabiam que o colírio fazia mal”, diz o médico. “A ação desse medicamento faz com que o líquido que lubrifica o olho fique retido no interior do órgão, e a pressão ocular sobe muito. O paciente não sente nada e vai perdendo a visão periférica com o passar dos meses.
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Quem faz cirurgia de pterígio o que não pode fazer?
Cuidados pós-operatórios – O pós-operatório da cirurgia de pterígio geralmente é acompanhado de algum desconforto. Porém, se o paciente sentir dor por determinados momentos, o próprio cirurgião prescreverá analgésicos para o alívio. Comumente, é utilizado um oclusor (tampão ou tapa olho) no olho operado durante 48 horas, para que não haja riscos de infecções.
Fazer compressas frias sobre a região operada a cada 30 minutos por três dias (exceto durante o sono); Seguir corretamente as orientações médicas sobre as medicações; Evitar locais com alto nível de poluição e poeira; Não coçar os olhos; Durante o banho, não esfregar os olhos e não deixar cair água, sabão ou xampu sobre eles durante uma semana; Evitar o contato de qualquer coisa com as pálpebras; Proteger absolutamente a região operada de raios solares, ventos e poluição utilizando óculos escuros de boa qualidade e chapéus ou bonés.
Para que serve o medicamento Lacrifilm?
O Lacrifilm é indicado no tratamento para melhora da irritação, ardor e secura dos olhos, que podem ser causadas pela exposição ao vento, sol, calor, ar seco, e para melhorar o desconforto que pode estar associado com a utilização de lentes de contato.
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