Pizza, Grill, Receitas Pratos de carne Texto Os Olhos Que Comiam Carne?

Texto Os Olhos Que Comiam Carne?

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Qual era a verdade terrível que Paulo Fernando descobrirá?

Os olhos que comiam carne Um conto de Halloween. Desenho: Marcelo Monteiro. Humberto de Campos (1886-1934) foi um escritor maranhense Na manhã seguinte à do aparecimento, nas livrarias, do oitavo e último volume da História do Conhecimento Humano, obra em que havia gasto catorze anos de uma existência consagrada, inteira, ao estudo e à meditação, o escritor Paulo Fernandes esperava, inutilmente, que o sol lhe penetrasse no quarto.

  1. Estendido, de costas, na sua cama de solteiro, os olhos voltados na direção da janela que deixara entreaberta na véspera para a visita da claridade matutina, ele sentia que a noite se ia prolongando demais.
  2. O aposento permanecia escuro.
  3. Lá fora, entretanto, havia rumores de vida.
  4. Bondes passavam tilintando.

Havia barulho de carroças no calçamento áspero. Automóveis buzinavam como se fosse dia alto. E, no entanto, era noite, ainda. Atentou melhor, e notou movimento na casa. Distinguia perfeitamente o arrastar de uma vassoura, varrendo o pátio. Imaginou que o vento tivesse fechado a janela, impedindo a entrada do dia.

Ao fim de alguns instantes, batem docemente à porta.– Entra, Roberto.O criado empurrou a porta, e entrou.

– Esta lâmpada está queimada, Roberto? – indagou o escritor, ao escutar os passos do empregado no aposento. – Não, senhor. Está até acesa – Acesa? A lâmpada está acesa, Roberto? – exclamou o patrão, sentando-se repentinamente na cama. – Está, sim, senhor.

  1. O doutor não vê que está acesa, por causa da janela que está aberta.
  2. A janela está aberta, Roberto? – gritou o homem de letras, com o terror estampado na fisionomia.
  3. Está, sim, senhor.
  4. E o sol está até no meio do quarto.
  5. Paulo Fernando mergulhou o rosto nas mãos, e quedou-se imóvel, petrificado pela verdade terrível.

Estava cego. Acabava de realizar-se o que há muito prognosticavam os médicos. A notícia daquele infortúnio em breve se espalhava pela cidade, impressionando e comovendo a quem a recebia. A morte dos olhos daquele homem de quarenta anos, cuja mocidade tinha sido consumida na intimidade de um gabinete de trabalho, e cujos primeiros cabelos brancos haviam nascido à claridade das lâmpadas, diante das quais passara oito mil noites estudando, enchia de pena os mais indiferentes à vida do pensamento.

  • Era uma força criadora que desaparecia.
  • Era uma grande máquina que parava.
  • Era um facho que se extinguia no meio da noite, deixando desorientados na escuridão aqueles que o haviam tomado por guia.
  • E foi quando, de súbito, e como que providencialmente, surgiu na imprensa a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos, uma vez que a pupila se conservasse íntegra, e se tratasse, apenas, de destruição ou defeito do nervo óptico.

E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos.

  1. A cegueira de Paulo Fernando, com as suas causas e sintomas, enquadrava-se rigorosamente no processo do professor alemão: dera-se pelo seccionamento do nervo óptico.
  2. E era pelo restabelecimento deste, por meio de ligaduras artificiais com uma composição metálica de sua invenção, que o sábio de Berlim realizava o seu milagre cirúrgico.

Esforços foram empregados, assim, para que Platen desembarcasse no Rio de Janeiro por ocasião de sua viagem a Buenos Aires. Três meses depois, efetuava-se, de fato, esse desembarque. Para não perder tempo, achava-se Paulo Fernando, desde a véspera, no Grande Hospital das Clínicas.

E encontrava-se já na sala de operações, quando o famoso cirurgião entrou, rodeado de colegas brasileiros, e de dois auxiliares alemães, que o acompanhavam na viagem, e apertou-lhe vivamente a mão. Paulo Fernando não apresentava, na fisionomia, o menor sinal de emoção. O rosto escanhoado, o cabelo grisalho e ondulado posto para trás, e os olhos abertos, olhando sem ver: olhos castanhos, ligeiramente saídos, pelo hábito de vir beber a sabedoria aqui fora, e com laivos escuros de sangue, como reminiscência das noites de vigília.

Vestia pijama de tricoline branca, de gola caída. As mãos de dedos magros e curtos seguravam as duas bordas da cadeira, como se estivesse à beira de um abismo, e temesse tombar na voragem. Olhos abertos, piscando, Paulo Fernando ouvia, em torno, ordens em alemão, tinir de ferros dentro de uma lata, jorro d’água, e passos pesados ou ligeiros, de desconhecidos.

  • Esses rumores eram, no seu espírito, causa de novas reflexões.
  • Só agora, depois de cego, verificara a sensibilidade da audição, e as suas relações com a alma, através do cérebro.
  • Os passos de um estranho são inteiramente diversos daqueles de uma pessoa a quem se conhece.
  • Cada criatura humana pisa de um modo.

Seria capaz de identificar, agora, pelo passo, todos os seus amigos, como se tivesse vista e lhe pusessem diante dos olhos o retrato de cada um deles. E imaginava como seria curioso organizar para os cegos um álbum auditivo, como os de datiloscopia, quando um dos médicos lhe tocou no ombro, dizendo-lhe amavelmente: – Está tudo pronto Vamos para a mesa Dentro de oito dias estará bom O escritor sorriu, cético.

  1. Lido nos filósofos, esperava, indiferente, a cura ou a permanência na treva, não descobrindo nenhuma originalidade no seu castigo e nenhum mérito na sua resignação.
  2. Compreendia a inocuidade da esperança e a inutilidade da queixa.
  3. Levantou-se, assim, tateando, e, pela mão do médico, subiu na mesa de ferro branco, deitou-se ao longo, deixou que lhe pusessem a máscara para o clorofórmio, sentiu que ia ficando leve, aéreo, imponderável.

E nada mais soube nem viu. O processo Plateu era constituído por uma aplicação da lei de Roentgen, de que resultou o Raio-X, e que punha em contato, por meio de delicadíssimos fios de “hêmera”, liga metálica recentemente descoberta, o nervo seccionado.

Completava-o uma espécie de parafina adaptada ao globo ocular, a qual, posta em contato direto com a luz, restabelecida integralmente a função desse órgão. Cientificamente, era mais um mistério do que um fato. A verdade, era que as publicações europeias faziam, levianamente ou não, referências constantes às curas miraculosas realizadas pelo cirurgião de Berlim, e que seu nome, em breve, corria o mundo, como o de um dos grandes benfeitores da Humanidade.

Meia hora depois as portas da sala de cirurgia do Grande Hospital de Clínicas se reabriam e Paulo Fernando, ainda inerte, voltava, em uma carreta de rodas silenciosas, ao seu quarto de pensionista. As mãos brancas, postas ao longo do corpo, eram como as de um morto.

O rosto e a cabeça envoltos em gaze, deixavam à mostra apenas o nariz afilado e a boca entreaberta. E não tinha decorrido outra hora, e já o professor Platen se achava, de novo, a bordo, deixando a recomendação de que não fosse retirada a venda, que pusera no enfermo, antes de duas semanas. Doze dias depois passava ele, de novo, pelo Rio, de regresso para a Europa.

Visitou novamente o operado, e deu novas ordens aos enfermeiros. Paulo Fernando sentia-se bem. Recebia visitas, palestrava com os amigos. Mas o resultado da operação só seria verificado três dias mais tarde, quando se retirasse a gaze. O santo estava tão seguro do seu prestígio que ia embora sem esperar pela verificação do milagre.

  1. Chega, porém, o dia ansiosamente aguardado pelos médicos, mais do que pelo doente.
  2. O Hospital encheu-se de especialistas, mas a direção só permitiu, na sala em que se ia cortar a gaze, a presença dos assistentes do enfermo.
  3. Os outros ficaram fora, no salão, para ver o doente, depois da cura.
  4. Pelo braço de dois assistentes, Paulo Fernando atravessou o salão.

Daqui e dali, vinham-lhe parabéns antecipados, apertos de mão vigorosos, que ele agradecia com um sorriso sem endereço. Até que a porta se fechou, e o doente, sentado em uma cadeira, escutou o estalido da tesoura, cortando a gaze que lhe envolvia o rosto.

Duas, três voltas são desfeitas. A emoção é funda, e o silêncio completo, como o de um túmulo. O último pedaço de gaze rola no balde. O médico tem as mãos trêmulas. Paulo Fernando, imóvel, espera a sentença final do Destino. – Abra os olhos! – diz o doutor. O operado, olhos abertos, olha em torno. Olha e, em silêncio, muito pálido, vai se pondo de pé.

A pupila entra em contato com a luz, e ele enxerga, distingue, vê. Mas é espantoso o que vê. Vê, em redor, criaturas humanas. Mas essas criaturas não têm vestimentas, não têm carne; são esqueletos apenas; são ossos que se movem, tíbias que andam, caveiras que abrem e fecham as mandíbulas! Os seus olhos comem a carne dos vivos.

A sua retina, como os raios-X, atravessa o corpo humano e só se detém na ossatura dos que a cercam, e diante das cousas inanimadas! O médico, à sua frente, é um esqueleto que tem uma tesoura na mão! Outros esqueletos andam, giram, afastam-se, aproximam-se, como um bailado macabro! De pé, os olhos escancarados, a boca aberta e muda, os braços levantados numa atitude de pavor, e de pasmo, Paulo Fernando corre na direção da porta, que adivinha mais do que vê, e abre-a.

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E o que enxerga, na multidão de médicos e de amigos que o aguardam lá fora, é um turbilhão de espectros, de esqueletos que marcham e agitam os dentes, como se tivessem aberto um ossuário cujos mortos quisessem sair. Solta um grito e recua. Recua, lento, de costa, o espanto estampado na face.
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Quanto tempo Paulo ficou cego na Bíblia?

A caminho de Damasco, Saulo teve a visão de uma luz incandescente e ouviu a voz de Jesus que lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante ficou cego e durante três dias entregou-se às orações.
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Quem pregou para Paulo se converter?

Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido Saulo tinha assistido à morte de Estêvão. Certo dia, ele estava indo para a Cidade de Damasco com alguns amigos, porque queria colocar alguns discípulos de Cristo na prisão. De repente uma luz brilhante, vinda do céu, envolveu-o e ele caiu no chão. Depois, Saulo ouviu a voz de Jesus perguntando por que ele estava perseguindo os santos. Saulo ficou com medo e perguntou a Jesus o que deveria fazer. O Salvador disse-lhe que deveria ir a Damasco, pois lá receberia instruções. Saulo abriu os olhos, mas não via nada. Ele estava cego. Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão. Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho. : Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido
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Como São Paulo ficou cego?

29 de Junho: São Paulo Apóstolo, Vida e História. São Paulo foi um apóstolo de Cristo, um dos maiores propagadores do cristianismo. Autor de treze epístolas do Novo Testamento. Antes de se converter, era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém.

  1. São Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia, atual Turquia.
  2. Recebeu dois nomes: Saulo ( em hebreu ) e Paulo ( em romano ).
  3. Seus pais eram judeus, mas gozavam dos privilégios da cidadania romana.
  4. Paulo passou os primeiros anos de sua vida em meio a comunidade judaica.
  5. Em sua Juventude, foi enviado a Jerusalém, onde deveria se familiarizar mais com a religião e a cultura hebraica.

Em Jerusalém; Paulo estudou no templo de Salomão. Durante cinco anos, foi educado como discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome. Estudou a Lei Oral, conjunto de tradições que regulava todas as atividades da vida cotidiana. Paulo se preparava para ser um rabino na mais ortodoxa das seitas judaicas.

  • No fim de seus estudos, Paulo retornava a Tarso.
  • Nessa época, ocorreram os grandes eventos do cristianismo.
  • Desde 26 D.C, Jesus anunciava o Evangelho, entre 28 e 30 D.C, a morte e a ressurreição de Cristo.
  • Quando Paulo chegava em Jerusalém, em 29 D.C, os discípulos de Jesus eram mais de cinco mil.
  • A maioria dos judeus, incluindo Paulo, não acreditavam ainda que, aquele fosse o Messias.

Paulo se tornou perseguidor das primeiras comunidades cristãs e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão. Conversão ao Cristianismo: No Caminho para Damasco, São Paulo teve uma visão de uma forte luz e Jesus lhe questiona sobre as perseguições.

No mesmo instante, ficou cego e durante três dias se entregou às orações. Por ordem de Jesus, Ananias vai a seu encontro, prepara seu batismo, põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante, Paulo recupera sua visão e fica impressionado e então, converte-se ao cristianismo. Para mudar seus pensamentos, foi para o deserto da Arábia.

Por lá faz diversas expedições missionárias pregando o evangelho de Cristo. Em 44 D.C, após três anos pregando em Tarso, foi para Antioquia, capital da província da Síria. Entre 49 e 53 D.C, São Paulo realizou sua segunda viagem missionária. Entre outras cidades, foi a Macedônia, Acaia, Filipes, Atenas e Corinto.

  • Em 58 D.C, em Jerusalém, foi acusado de ter pregado contra e Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo.
  • Após ter sido preso, São Paulo é enviado a Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem, Paulo consegue permissão para ficar em uma prisão domiciliar.

Até o Ano 62 D.C, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª Tessalonice, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus.
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Quem foi que tirou a cegueira de Paulo?

Ananias de Damasco, dito Santo Ananias, foi um discípulo de Jesus e companheiro de Paulo de Tarso. Os Atos dos Apóstolos relatam como ele foi enviado por Deus para curar a cegueira de Paulo e introduzi-lo à Igreja. Mostrar menos Mais informações Wikipédia
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Quem ficou cego ao ver Deus?

ALGUNS PRINCÍPIOS, DOUTRINAS E EVENTOS IMPORTANTES –

  • • Moisés viu Deus face a face, no alto de uma montanha desconhecida, pouco tempo depois de ter conversado com o Senhor na sarça ardente, mas antes de ir libertar os filhos de Israel do Egito. (Ver Moisés 1:1–2; 17, 25–26, 42; ver também Êxodo 3:1–10.)
  • • Ninguém consegue suportar a presença de Deus, a menos que a glória de Deus esteja sobre ele. (Ver Moisés 1:2, 11; ver também D&C 67:11; 84:21–22.)
  • • Moisés era um filho de Deus e era à “semelhança” de Jesus Cristo. (Moisés 1:4, 6–7; ver também D&C 25:1.) Em seu chamado e ministério, Moisés também foi um “protótipo” ou semelhança de Jesus Cristo. (Ver Moisés 1:25–26; ver também Deuteronômio 18:15; 3 Néfi 20:23; compare também com Êxodo 2:1–10 e Mateus 2:11–23.)
  • • Todas as outras crenças, objetos ou pessoas que os homens colocarem acima de Deus em sua vida são deuses falsos. (Ver Moisés 1:6; ver também Êxodo 20:1–6; Romanos 1:25; D&C 93:19.)
  • • Deus conhece todas as coisas. (Ver Moisés 1:6; ver também 2 Néfi 9:20; Jacó 2:5; D&C 38:2.)
  • • O homem e suas obras não se comparam à majestade e grandiosidade de Deus. (Ver Moisés 1:9–10; ver também Mosias 2:23–25; Helamã 12:7–8.)

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O que significa a palavra se converter dos seus maus caminhos?

Informações Adicionais – A conversão é um processo, não um acontecimento isolado. Convertemo-nos como resultado de nossa retidão e nosso empenho em seguir o Salvador. Esse empenho inclui ter fé em Jesus Cristo, arrepender–se dos pecados, ser batizados, receber o dom do Espírito Santo e perseverar na fé até o fim.

  1. Apesar de a conversão ser um milagre e mudar nossa vida, é um milagre sutil.
  2. A aparição de anjos e outros acontecimentos espetaculares não levam à conversão.
  3. Até Alma, que viu um anjo, só se converteu depois de jejuar e orar durante muitos dias para receber o testemunho da verdade (Alma 5:46).
  4. E Paulo, que viu o Salvador ressurreto, ensinou que “ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (I Coríntios 12:3).

O Livro de Mórmon fornece uma descrição de pessoas que foram convertidas ao Senhor: Elas desejavam fazer o bem. O povo do rei Benjamim declarou: ” Espírito do Senhor Onipotente () efetuou em nós, ou melhor, em nosso coração, uma vigorosa mudança, de modo que não temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente” (Mosias 5:2).

  • Alma falou de pessoas que “só viam o pecado com horror” (Alma 13:12).
  • Elas não se rebelavam contra o Senhor.
  • Mórmon falou de um grupo de lamanitas que antes eram maus e sanguinários, mas que “foram convertidos ao Senhor” (Alma 23:6).
  • Esse povo adotou o nome ânti-néfi-leítas e “tornaram-se um povo justo e depuseram as armas de sua rebelião, para não mais lutarem contra Deus nem contra qualquer de seus irmãos” (Alma 23:7).

Eles proclamavam o evangelho. Enos, Alma, o pai, Alma, o filho, os filhos de Mosias, Amuleque e Zeezrom dedicaram-se a pregar o evangelho depois de converterem-se ao Senhor (ver Enos 1:26; Mosias 18:1; Mosias 27:32–37; Alma 10:1–12; 15:12). Eles eram cheios de amor.

  1. Após a Ressurreição, o Salvador apareceu aos habitantes da América e, depois disso, “todo o povo de toda a face da terra foi convertido ao Senhor, tanto nefitas como lamanitas; e não havia contendas nem disputas entre eles; e procediam retamente uns com os outros.
  2. E aconteceu que não havia contendas na terra, em virtude do amor a Deus que existia no coração do povo.

E não havia invejas nem disputas nem tumultos nem libertinagens nem mentiras nem assassinatos nem qualquer espécie de lascívia; e certamente não poderia haver povo mais feliz entre todos os povos criados pela mão de Deus. Não havia ladrões nem assassinos; nem havia lamanitas nem qualquer espécie de itas, mas eram um, os filhos de Cristo e herdeiros do reino de Deus” (4 Néfi 1:2, 15–17).
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Quando te converteres Apascenta?

“Quando Te Converteres, Confirma Teus Irmãos” O Salvador, como um bom amigo, disse a Pedro, que se tornara um seguidor do Salvador havia pouco tempo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lucas 22:31–32) O que é esse processo de conversão que todos os filhos e filhas de Deus devem experimentar para poder ajudar outros a retornarem a Sua presença? As primeiras sementes da conversão são lançadas ao tomarmos conhecimento do evangelho de Jesus Cristo e sentirmos o desejo de conhecer a verdade a respeito de Sua Igreja restaurada.

  1. Deixai que esse desejo opere em vós.” (Alma 32:27) O desejo de conhecer a verdade é como uma semente que cresce no solo fértil da fé, paciência, diligência e longanimidade.
  2. Ver Alma 32:27–41.) Há alguns registros de conversões milagrosas nas escrituras.
  3. Uma delas é a conversão de Saul, demonstrada nas duas perguntas vitais que fez: “Quem és, Senhor? ( ) que queres que eu faça?” (Atos 9:5–6) Há ocasiões em que certas pessoas podem ter esse tipo de experiência, mas, na maioria das vezes, a conversão ocorre somente depois que o estudo, a oração, as experiências e a fé tiverem nos ajudado a cultivar o testemunho e a conversão.

Quando Abinádi corajosamente ensinou o Evangelho de Jesus Cristo ao iníquo rei Noé e a seus sacerdotes, somente Alma reconheceu a verdade. Alma, então, teve que demonstrar grande fé nas palavras de Abinádi para que uma vigorosa mudança se efetuasse em seu coração.

Essa mudança no coração fortaleceu-lhe a conversão com o desejo de abandonar seus pecados. A conversão de cada membro da Igreja não é diferente da de Alma. (Ver Mosias 17.) Saímos do mundo e entramos no reino de Deus. No processo de conversão, experimentamos o arrependimento que nos faz ter humildade, um coração quebrantado e um espírito contrito, preparando-nos para o batismo, a remissão dos pecados e o recebimento do Espírito Santo.

Assim, com o passar do tempo e por meio de nossa fidelidade, sobrepujamos tentações e tribulações e perseveramos até o fim. Penso no que os primeiros membros da Igreja deixaram para trás. Muitos tiveram que deixar a família e amigos, seu país de origem e até mesmo seu estilo de vida.

Atravessaram o oceano e cruzaram a pé um grande país para chegar a Sião e desfrutar o convívio dos santos. Hoje, não é diferente. Quando os membros novos saem do mundo para entrar no reino de Deus, abandonam muitas coisas. Freqüentemente, têm que deixar de lado amigos e até mesmo a família, bem como os círculos sociais e o estilo de vida se não forem compatíveis com os padrões da Igreja.

Após o batismo, o novo membro da Igreja tem que aprender a tornar-se um concidadão dos santos no reino de Deus por meio de estudo, oração, do exemplo dos membros e de serem fortalecidos. Todo membro da Igreja desenvolve diariamente um compromisso, testemunho e conversão pessoais mais profundos à medida que servem em seus chamados na família e na Igreja.

  1. Quando passamos a pertencer ao reino de Deus, como membros recém-batizados, honramos o sacerdócio restaurado.
  2. Honrar o sacerdócio e ser obediente aos mandamentos são elementos essenciais do processo de conversão.
  3. Os homens recebem o Sacerdócio Aarônico logo após o batismo.
  4. Depois de algum tempo, se forem dignos, recebem o Sacerdócio de Melquisedeque; e cada membro da família recebe as bênçãos do sacerdócio no lar.

As mulheres são acolhidas na Sociedade de Socorro e gozam das bênçãos dessa irmandade. Os jovens fazem amigos nas organizações dos Rapazes e Moças, nas quais são recebidos. As crianças são abençoadas com os ensinamentos, com o amor e cuidado que recebem dos professores da Primária.

Nossa obediência aos mandamentos leva-nos a prestar serviço e fazer sacrifícios para aceitarmos chamados nos quóruns do sacerdócio e nas organizações auxiliares. Progredimos fielmente por, no mínimo, um ano após o batismo, preparando-nos para entrar no templo do Senhor. No templo santo, recebemos nossa investidura sagrada, que nos ensina como devemos viver para retornar à presença de Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo.

Depois, somos selados para o tempo e a eternidade. Nossos filhos vêm ao mundo protegidos, nascidos sob o convênio eterno que fizemos juntos como marido e mulher. Se tivermos entrado nas águas do batismo depois de a família estar formada, nossos filhos serão selados a nós como se tivessem nascido sob o convênio.

  1. Durante todo esse tempo nosso testemunho continua crescendo e, com isso, torna-se uma proteção para nós “para que, quando o diabo lançar a fúria de seus ventos ( ) isso não tenha poder sobre vós”.
  2. Hel.5:12) Conhecer a verdade e ganhar um testemunho são coisas que nos fortalecem para que permaneçamos no caminho estreito e apertado que conduz à vida eterna.

Com o crescimento do testemunho, convertemo-nos cada vez mais ao evangelho de Jesus Cristo. Ao seguirmos a Cristo, comprometemo-nos a servi-Lo por meio do serviço ao próximo. Irmãos e irmãs, a Igreja está crescendo rapidamente, graças ao exército de missionários que está levando o evangelho a todas as partes do mundo para aqueles que estão preparados e dispostos a ouvi-lo.

  1. Essas pessoas filiam-se à Igreja com grande fé, com um testemunho de Jesus Cristo, com amor no coração e, então, enfrentam a tarefa de reorganizar sua vida de acordo com a vontade de Deus.
  2. Elas perdem o contato diário com os missionários que lhes levaram a luz.
  3. Elas chegam a nossas alas e ramos sentindo-se como estranhas.

“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus.” (Ef.2:19) Lemos a respeito de sementes e do semeador nas escrituras. (Ver Mt.13; Alma 32.) Aprendemos que uma semente pode crescer, tornar-se uma árvore e dar frutos.

  • É preciso, porém, que haja solo bom para aceitar a boa semente e um de nossos papéis na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é prover o solo que nutrirá a semente para que ela cresça, frutifique e para que o fruto permaneça.
  • Ver João 15:16.) Muitas são fortes o bastante para perseverar até o fim.

Quando não lhes é estendida a mão da amizade, algumas esmorecem, podendo, infelizmente, perder o espírito que as levou às águas do batismo. O que havia sido uma parte fundamental de sua existência pode ser posto de lado devido a algo que as faça sentir-se ofendidas, a problemas da vida diária que lhes pareçam mais urgentes, ou fica simplesmente esquecido em meio às atividades cotidianas.

  • Trabalhar por nossa própria conversão e pela de outros é uma tarefa nobre e prazerosa:
  • “E, se acontecer que, se trabalhardes todos os vossos dias, proclamando arrependimento a este povo, e trouxerdes a Mim, mesmo que seja uma só alma, quão grande será a vossa alegria com ela no reino de Meu Pai!
  • E agora, se a vossa alegria for grande com uma só alma que trouxestes a Mim no reino de Meu Pai, quão grande será a vossa alegria se Me trouxerdes muitas almas!” (D&C 18:15–16)

Já ponderaram sobre o pesar de perder uma alma e sobre quão grande seria a tristeza de perder várias? Isso é o que o Senhor sente. É o que nosso profeta sente. E é o que espero que nós sintamos, para que mostremos determinação em cuidar daqueles que experimentaram a alegria de sentir o Espírito, ser batizados, ganhar um testemunho e que estão no processo de sobrepujar as provações e tribulações para alcançar uma conversão que durará eternamente.

Em meio a nossas atividades diárias e as preocupações com aquilo que tentamos alcançar em nossa vida particular e em nossa família, nem sempre estamos atentos às necessidades do membro novo que acabou de filiar-se à Igreja. Será que assumimos o compromisso de estar ao lado de cada membro novo, trilhando com ele o caminho estreito e apertado que leva ao templo, acompanhando-o ao templo, de modo a nos alegrarmos e regozijarmos com ele nessa amizade enquanto seguimos juntos rumo à vida eterna? “Não obstante, o povo da igreja sentiu grande alegria em face da conversão dos lamanitas, sim, em virtude de a igreja de Deus haver sido organizada entre eles.

E confraternizaram-se e juntos se regozijaram; e tiveram grande alegria.” (Hel.6:3) Imaginem por um momento um pastor cuidando de seu rebanho. O pastor está estudando as escrituras e orando diligentemente para aproximar-se de Deus. Enquanto concentra-se em seu relacionamento pessoal com Deus, ele perde a noção do tempo e das circunstâncias.

Não percebe que seu rebanho se está afastando ou sendo assolado por saqueadores. Quando despertar de sua meditação pessoal para a realidade, perceberá que faltam algumas ovelhas e terá que procurá-las e trazê-las de volta. Nós, que já nos convertemos o suficiente, devemos estender a mão para ajudar aqueles que estão vagando.

Assim fazendo, sentiremos grande alegria em reunir o rebanho do Senhor. Amon, o missionário nefita, foi um grande exemplo para nós. Ele decidiu servir ao rei lamanita e foi enviado para cuidar dos rebanhos de Lamôni. Quando um bando de ladrões atacou e dispersou o rebanho, os companheiros de Amon tiveram medo e começaram a chorar.

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O que disse Amon? “Tende bom ânimo e partamos em busca dos rebanhos; nós reuni-los-emos e trá-los-emos de volta ao bebedouro.” (Alma 17:31) Talvez esse episódio seja lido como uma história de pastores que tentaram reunir umas ovelhas perdidas; mas a mensagem é muito mais forte do que isso. Amon era um missionário com a nobre intenção de trazer o rei e seu povo de volta ao rebanho da retidão, à fonte de água viva.

A tarefa parecia desanimadora para aqueles que percebiam a situação apenas em termos do cotidiano, como ovelhas dispersas em colinas e um número insuficiente de homens para ajuntá-las. Estavam desalentados e temerosos de que o rei soubesse da perda. Amon não apenas liderou a recaptura do rebanho, mas também afugentou os ladrões que causaram o problema; seu esforço heróico persuadiu o rei a seguir a ele e ao Salvador.

  1. Amon ensina-nos que a despeito das circunstâncias em que vivamos, podemos ser um exemplo para os outros, podemos elevá-los, podemos inspirá-los a buscarem a retidão e podemos prestar testemunho a todos do poder de Jesus Cristo.
  2. A fim de tornar-se um com a família de santos é preciso que os membros firmes da Igreja recebam calorosamente, de braços abertos, os membros novos.

É também preciso que os membros novos façam um esforço sincero, para freqüentar a Igreja e participar dela com os outros membros. Ser um transcende o fato de sermos homens ou mulheres, velhos ou novos, casados ou solteiros, ricos ou pobres. A conversão requer que consagremos nossa vida para cuidar do próximo e servir a quem precisar de nossa ajuda e a compartilhar nossos dons e talentos.

  1. O Senhor não disse: “Vela por meu rebanho quando for conveniente, cuida das minhas ovelhas quando não estiveres ocupado”.
  2. Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros e as minhas ovelhas.
  3. Ajudem-nos a sobreviver a este mundo, mantendo-os próximos a vocês.
  4. Conduzindo-os ao lugar seguro — à segurança das decisões corretas que os prepararão para a vida eterna”.

O dever dos membros é semelhante às várias lições que os discípulos e Apóstolos de Jesus aprenderam depois de atenderem ao convite sincero que Ele lhes fez ao dizer: “( ) vem, e segue-me ( )”. (Lucas 18:22) O Novo Testamento transmite-nos muitas lições que Pedro, o Apóstolo mais antigo, aprendeu, por serem lições que precisamos aprender em nosso processo de conversão.

  • Após a crucificação, Pedro foi pescar com os discípulos.
  • Tornara-se o Apóstolo mais antigo, mas não sabia o que se esperava dele.
  • Havia-se esquecido que devia ser um pescador de homens.
  • Do barco, um dos discípulos olhou para a praia e reconheceu o Senhor ressuscitado.
  • Pedro nadou até a praia para saudar o Salvador e foi recebido com uma pergunta direta a fim de examinar o quão profundamente ele estava convertido.

Pedro ainda estava aprendendo, exatamente como nós devemos continuar a aprender. “Amas-me?” perguntou-lhe o Salvador três vezes. (João 21:15–17) Pedro entristeceu-se. “Tu sabes que eu te amo”, respondeu ele (João 21:17). E o Salvador aconselhou: “Apascenta os meus cordeiros ( ) Apascenta as minhas ovelhas”.

  • João 21:15–16) Assim como Pedro, muitos são convertidos e abandonam as coisas deste mundo para seguir o Senhor.
  • Da mesma forma que aconteceu com Pedro, quando somos chamados para sermos pescadores dos filhos do Pai, será que saímos para “pescar” (João 21:3) e nos esquecemos de alimentar Seus cordeiros e ovelhas? Como Pedro, enquanto aqueles que estão a nossa volta sofrem ou sentem-se amedrontados e precisam de nossa amizade e auxílio, será que ficamos dormindo quando deveríamos vigiar? (Ver Mt.26:36–46.) À medida em que temos nossas próprias experiências de aprendizado, será que poderemos responder da mesma forma que Pedro, quando o Senhor lhe perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro, que havia-se convertido, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

(Mt.16: 15–16) Irmãos e irmãs, será que compreendemos realmente o que o Salvador ensinou: “E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”? (Lucas 22:32) “Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas.” Apascentar os cordeiros refere-se, provavelmente, ao trabalho missionário de cuidarmos dos membros recém-batizados, que necessitam ser nutridos, receber atenção calorosa e ser integrados à família dos santos.

  • Apascentar as ovelhas refere-se, provavelmente, ao cuidado com os membros antigos e com aqueles que estão menos ativos, a fim de trazê-los de volta ao rebanho.
  • Aprendemos com um profeta a mensagem “Cada membro um missionário” É desejável que atendamos a um apelo igualmente urgente para que cada membro seja um amigo, um “integrador”, nutrindo e cuidando de todos os irmãos e irmãs, membros plenamente ativos, membros novos e membros menos ativos indistintamente.

Ontem à noite, na sessão do sacerdócio, o Presidente Hinckley fez-nos um apelo a respeito dos membros novos. Estas são as palavras que usou para rogar que cuidássemos dos membros novos: “Peço-lhes, a cada um de vocês, que participem desse grande trabalho.

Irmãos, vamos ajudá-los em seus primeiros passos como membros da Igreja! Esse é um trabalho para os mestres familiares e professoras visitantes. É trabalho do bispado, dos quóruns do sacerdócio, da Sociedade de Socorro, dos rapazes e das moças e até da Primária. ( ) Precisamos de sua capacidade de fazer amizades.

( ) A ovelha que se desgarrou não precisava ter-se desgarrado. Mas se estiver lá fora perdida nas trevas, devemos procurá-la, mesmo que para isso tenhamos que deixar as outras noventa e nove”. Que esta seja nossa súplica individual, em resposta ao apelo do profeta:

  1. Que a um amigo aflito
  2. Possa a mão eu estender
  3. E o caminho do teu reino
  4. Ajudá-lo, assim, a ver. ( )
  5. A ovelha desgarrada
  6. Pai, ajuda-me a encontrar
  7. E ensina-me, eu peço,
  8. Teu rebanho a apascentar.

(“Pai, Inspira-me ao Ensinar”, Hinos, nº 143.) Que atendamos ao apelo de nosso profeta, nos convertamos e, então, fortaleçamos nossos irmãos e irmãs é minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém.9 : “Quando Te Converteres, Confirma Teus Irmãos”
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Como se converter de verdade?

UCDB – Universidade Católica Dom Bosco Hoje celebramos a conversão do apóstolo Paulo. Ele mesmo testemunha que perseguia até à morte aqueles seguiam o caminho; ele prendia homens, mulheres e os jogavam na prisão, porque seguiam o caminho. Que caminho? O caminho da vida, da salvação, o caminho que Jesus nos abriu e Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, eu sou a vida”.

Quando Paulo perseguia os seguidores de Jesus, quando ele prendia e levava até à morte aqueles que estavam no caminho de Jesus, como Estêvão, ele estava, na verdade, perseguindo o próprio Jesus, estava opondo-se a Ele, e depois, veio a tornar-se o maior convertido de todos os tempos. Paulo já era um homem adulto, muito convicto, com uma cabeça muito fechada, muito centrada, muito certo de que a mensagem do Evangelho não era de Deus e, por isso, perseguia.

Mas Paulo não refletia, não caiu em si, deixou-se levar por uma obsessão, por uma convicção e não permitiu que a luz de Deus entrasse em seu coração. Só há conversão verdadeira quando nos abrimos à reflexão, à serenidade, para deixar que caiam as escamas dos nossos olhos e, assim, vermos o que não conseguimos.

A luz de Deus quer entrar no nosso interior, para nos dar convicções que, muitas vezes, não temos. Fomos ao longo do tempo aprendendo coisas, abraçando certas verdades, e não nos abrimos para a verdade que é Jesus. Converte-se é colocar-se sempre aos pés de Jesus, é sempre cair por terra. Um convertido é aquele que coloca-se de joelho, é alguém que coloca-se aos pés de Jesus.

Um convertido não é aquele que sabe falar bem, tem muitas convicções, prega o tempo inteiro, e sim, aquele que deixa-se iluminar por Jesus a cada dia de sua vida. Paulo era um homem muito religioso, mas não era um homem convertido. Não basta ser religioso, é preciso deixar-se converter a cada dia pela luz de Deus, aquela que ilumina o nosso coração, a nossa mente e as nossas convicções.
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Quem orou por Paulo quando ele ficou cego?

Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido Saulo tinha assistido à morte de Estêvão. Certo dia, ele estava indo para a Cidade de Damasco com alguns amigos, porque queria colocar alguns discípulos de Cristo na prisão. De repente uma luz brilhante, vinda do céu, envolveu-o e ele caiu no chão. Depois, Saulo ouviu a voz de Jesus perguntando por que ele estava perseguindo os santos. Saulo ficou com medo e perguntou a Jesus o que deveria fazer. O Salvador disse-lhe que deveria ir a Damasco, pois lá receberia instruções. Saulo abriu os olhos, mas não via nada. Ele estava cego. Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão. Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho. : Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido
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