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Qual era a verdade terrível que Paulo Fernando descobrirá?
Os olhos que comiam carne Um conto de Halloween. Desenho: Marcelo Monteiro. Humberto de Campos (1886-1934) foi um escritor maranhense Na manhã seguinte à do aparecimento, nas livrarias, do oitavo e último volume da História do Conhecimento Humano, obra em que havia gasto catorze anos de uma existência consagrada, inteira, ao estudo e à meditação, o escritor Paulo Fernandes esperava, inutilmente, que o sol lhe penetrasse no quarto.
- Estendido, de costas, na sua cama de solteiro, os olhos voltados na direção da janela que deixara entreaberta na véspera para a visita da claridade matutina, ele sentia que a noite se ia prolongando demais.
- O aposento permanecia escuro.
- Lá fora, entretanto, havia rumores de vida.
- Bondes passavam tilintando.
Havia barulho de carroças no calçamento áspero. Automóveis buzinavam como se fosse dia alto. E, no entanto, era noite, ainda. Atentou melhor, e notou movimento na casa. Distinguia perfeitamente o arrastar de uma vassoura, varrendo o pátio. Imaginou que o vento tivesse fechado a janela, impedindo a entrada do dia.
Ao fim de alguns instantes, batem docemente à porta.– Entra, Roberto.O criado empurrou a porta, e entrou.
– Esta lâmpada está queimada, Roberto? – indagou o escritor, ao escutar os passos do empregado no aposento. – Não, senhor. Está até acesa – Acesa? A lâmpada está acesa, Roberto? – exclamou o patrão, sentando-se repentinamente na cama. – Está, sim, senhor.
- O doutor não vê que está acesa, por causa da janela que está aberta.
- A janela está aberta, Roberto? – gritou o homem de letras, com o terror estampado na fisionomia.
- Está, sim, senhor.
- E o sol está até no meio do quarto.
- Paulo Fernando mergulhou o rosto nas mãos, e quedou-se imóvel, petrificado pela verdade terrível.
Estava cego. Acabava de realizar-se o que há muito prognosticavam os médicos. A notícia daquele infortúnio em breve se espalhava pela cidade, impressionando e comovendo a quem a recebia. A morte dos olhos daquele homem de quarenta anos, cuja mocidade tinha sido consumida na intimidade de um gabinete de trabalho, e cujos primeiros cabelos brancos haviam nascido à claridade das lâmpadas, diante das quais passara oito mil noites estudando, enchia de pena os mais indiferentes à vida do pensamento.
- Era uma força criadora que desaparecia.
- Era uma grande máquina que parava.
- Era um facho que se extinguia no meio da noite, deixando desorientados na escuridão aqueles que o haviam tomado por guia.
- E foi quando, de súbito, e como que providencialmente, surgiu na imprensa a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos, uma vez que a pupila se conservasse íntegra, e se tratasse, apenas, de destruição ou defeito do nervo óptico.
E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos.
- A cegueira de Paulo Fernando, com as suas causas e sintomas, enquadrava-se rigorosamente no processo do professor alemão: dera-se pelo seccionamento do nervo óptico.
- E era pelo restabelecimento deste, por meio de ligaduras artificiais com uma composição metálica de sua invenção, que o sábio de Berlim realizava o seu milagre cirúrgico.
Esforços foram empregados, assim, para que Platen desembarcasse no Rio de Janeiro por ocasião de sua viagem a Buenos Aires. Três meses depois, efetuava-se, de fato, esse desembarque. Para não perder tempo, achava-se Paulo Fernando, desde a véspera, no Grande Hospital das Clínicas.
E encontrava-se já na sala de operações, quando o famoso cirurgião entrou, rodeado de colegas brasileiros, e de dois auxiliares alemães, que o acompanhavam na viagem, e apertou-lhe vivamente a mão. Paulo Fernando não apresentava, na fisionomia, o menor sinal de emoção. O rosto escanhoado, o cabelo grisalho e ondulado posto para trás, e os olhos abertos, olhando sem ver: olhos castanhos, ligeiramente saídos, pelo hábito de vir beber a sabedoria aqui fora, e com laivos escuros de sangue, como reminiscência das noites de vigília.
Vestia pijama de tricoline branca, de gola caída. As mãos de dedos magros e curtos seguravam as duas bordas da cadeira, como se estivesse à beira de um abismo, e temesse tombar na voragem. Olhos abertos, piscando, Paulo Fernando ouvia, em torno, ordens em alemão, tinir de ferros dentro de uma lata, jorro d’água, e passos pesados ou ligeiros, de desconhecidos.
- Esses rumores eram, no seu espírito, causa de novas reflexões.
- Só agora, depois de cego, verificara a sensibilidade da audição, e as suas relações com a alma, através do cérebro.
- Os passos de um estranho são inteiramente diversos daqueles de uma pessoa a quem se conhece.
- Cada criatura humana pisa de um modo.
Seria capaz de identificar, agora, pelo passo, todos os seus amigos, como se tivesse vista e lhe pusessem diante dos olhos o retrato de cada um deles. E imaginava como seria curioso organizar para os cegos um álbum auditivo, como os de datiloscopia, quando um dos médicos lhe tocou no ombro, dizendo-lhe amavelmente: – Está tudo pronto Vamos para a mesa Dentro de oito dias estará bom O escritor sorriu, cético.
- Lido nos filósofos, esperava, indiferente, a cura ou a permanência na treva, não descobrindo nenhuma originalidade no seu castigo e nenhum mérito na sua resignação.
- Compreendia a inocuidade da esperança e a inutilidade da queixa.
- Levantou-se, assim, tateando, e, pela mão do médico, subiu na mesa de ferro branco, deitou-se ao longo, deixou que lhe pusessem a máscara para o clorofórmio, sentiu que ia ficando leve, aéreo, imponderável.
E nada mais soube nem viu. O processo Plateu era constituído por uma aplicação da lei de Roentgen, de que resultou o Raio-X, e que punha em contato, por meio de delicadíssimos fios de “hêmera”, liga metálica recentemente descoberta, o nervo seccionado.
Completava-o uma espécie de parafina adaptada ao globo ocular, a qual, posta em contato direto com a luz, restabelecida integralmente a função desse órgão. Cientificamente, era mais um mistério do que um fato. A verdade, era que as publicações europeias faziam, levianamente ou não, referências constantes às curas miraculosas realizadas pelo cirurgião de Berlim, e que seu nome, em breve, corria o mundo, como o de um dos grandes benfeitores da Humanidade.
Meia hora depois as portas da sala de cirurgia do Grande Hospital de Clínicas se reabriam e Paulo Fernando, ainda inerte, voltava, em uma carreta de rodas silenciosas, ao seu quarto de pensionista. As mãos brancas, postas ao longo do corpo, eram como as de um morto.
O rosto e a cabeça envoltos em gaze, deixavam à mostra apenas o nariz afilado e a boca entreaberta. E não tinha decorrido outra hora, e já o professor Platen se achava, de novo, a bordo, deixando a recomendação de que não fosse retirada a venda, que pusera no enfermo, antes de duas semanas. Doze dias depois passava ele, de novo, pelo Rio, de regresso para a Europa.
Visitou novamente o operado, e deu novas ordens aos enfermeiros. Paulo Fernando sentia-se bem. Recebia visitas, palestrava com os amigos. Mas o resultado da operação só seria verificado três dias mais tarde, quando se retirasse a gaze. O santo estava tão seguro do seu prestígio que ia embora sem esperar pela verificação do milagre.
- Chega, porém, o dia ansiosamente aguardado pelos médicos, mais do que pelo doente.
- O Hospital encheu-se de especialistas, mas a direção só permitiu, na sala em que se ia cortar a gaze, a presença dos assistentes do enfermo.
- Os outros ficaram fora, no salão, para ver o doente, depois da cura.
- Pelo braço de dois assistentes, Paulo Fernando atravessou o salão.
Daqui e dali, vinham-lhe parabéns antecipados, apertos de mão vigorosos, que ele agradecia com um sorriso sem endereço. Até que a porta se fechou, e o doente, sentado em uma cadeira, escutou o estalido da tesoura, cortando a gaze que lhe envolvia o rosto.
Duas, três voltas são desfeitas. A emoção é funda, e o silêncio completo, como o de um túmulo. O último pedaço de gaze rola no balde. O médico tem as mãos trêmulas. Paulo Fernando, imóvel, espera a sentença final do Destino. – Abra os olhos! – diz o doutor. O operado, olhos abertos, olha em torno. Olha e, em silêncio, muito pálido, vai se pondo de pé.
A pupila entra em contato com a luz, e ele enxerga, distingue, vê. Mas é espantoso o que vê. Vê, em redor, criaturas humanas. Mas essas criaturas não têm vestimentas, não têm carne; são esqueletos apenas; são ossos que se movem, tíbias que andam, caveiras que abrem e fecham as mandíbulas! Os seus olhos comem a carne dos vivos.
A sua retina, como os raios-X, atravessa o corpo humano e só se detém na ossatura dos que a cercam, e diante das cousas inanimadas! O médico, à sua frente, é um esqueleto que tem uma tesoura na mão! Outros esqueletos andam, giram, afastam-se, aproximam-se, como um bailado macabro! De pé, os olhos escancarados, a boca aberta e muda, os braços levantados numa atitude de pavor, e de pasmo, Paulo Fernando corre na direção da porta, que adivinha mais do que vê, e abre-a.
E o que enxerga, na multidão de médicos e de amigos que o aguardam lá fora, é um turbilhão de espectros, de esqueletos que marcham e agitam os dentes, como se tivessem aberto um ossuário cujos mortos quisessem sair. Solta um grito e recua. Recua, lento, de costa, o espanto estampado na face.
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Quanto tempo Paulo ficou cego na Bíblia?
A caminho de Damasco, Saulo teve a visão de uma luz incandescente e ouviu a voz de Jesus que lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante ficou cego e durante três dias entregou-se às orações.
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Quem pregou para Paulo se converter?
Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido Saulo tinha assistido à morte de Estêvão. Certo dia, ele estava indo para a Cidade de Damasco com alguns amigos, porque queria colocar alguns discípulos de Cristo na prisão. De repente uma luz brilhante, vinda do céu, envolveu-o e ele caiu no chão. Depois, Saulo ouviu a voz de Jesus perguntando por que ele estava perseguindo os santos. Saulo ficou com medo e perguntou a Jesus o que deveria fazer. O Salvador disse-lhe que deveria ir a Damasco, pois lá receberia instruções. Saulo abriu os olhos, mas não via nada. Ele estava cego. Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão. Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho. : Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido
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Como São Paulo ficou cego?
29 de Junho: São Paulo Apóstolo, Vida e História. São Paulo foi um apóstolo de Cristo, um dos maiores propagadores do cristianismo. Autor de treze epístolas do Novo Testamento. Antes de se converter, era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém.
- São Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia, atual Turquia.
- Recebeu dois nomes: Saulo ( em hebreu ) e Paulo ( em romano ).
- Seus pais eram judeus, mas gozavam dos privilégios da cidadania romana.
- Paulo passou os primeiros anos de sua vida em meio a comunidade judaica.
- Em sua Juventude, foi enviado a Jerusalém, onde deveria se familiarizar mais com a religião e a cultura hebraica.
Em Jerusalém; Paulo estudou no templo de Salomão. Durante cinco anos, foi educado como discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome. Estudou a Lei Oral, conjunto de tradições que regulava todas as atividades da vida cotidiana. Paulo se preparava para ser um rabino na mais ortodoxa das seitas judaicas.
- No fim de seus estudos, Paulo retornava a Tarso.
- Nessa época, ocorreram os grandes eventos do cristianismo.
- Desde 26 D.C, Jesus anunciava o Evangelho, entre 28 e 30 D.C, a morte e a ressurreição de Cristo.
- Quando Paulo chegava em Jerusalém, em 29 D.C, os discípulos de Jesus eram mais de cinco mil.
- A maioria dos judeus, incluindo Paulo, não acreditavam ainda que, aquele fosse o Messias.
Paulo se tornou perseguidor das primeiras comunidades cristãs e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão. Conversão ao Cristianismo: No Caminho para Damasco, São Paulo teve uma visão de uma forte luz e Jesus lhe questiona sobre as perseguições.
No mesmo instante, ficou cego e durante três dias se entregou às orações. Por ordem de Jesus, Ananias vai a seu encontro, prepara seu batismo, põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante, Paulo recupera sua visão e fica impressionado e então, converte-se ao cristianismo. Para mudar seus pensamentos, foi para o deserto da Arábia.
Por lá faz diversas expedições missionárias pregando o evangelho de Cristo. Em 44 D.C, após três anos pregando em Tarso, foi para Antioquia, capital da província da Síria. Entre 49 e 53 D.C, São Paulo realizou sua segunda viagem missionária. Entre outras cidades, foi a Macedônia, Acaia, Filipes, Atenas e Corinto.
- Em 58 D.C, em Jerusalém, foi acusado de ter pregado contra e Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo.
- Após ter sido preso, São Paulo é enviado a Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem, Paulo consegue permissão para ficar em uma prisão domiciliar.
Até o Ano 62 D.C, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª Tessalonice, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus.
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Quem foi que tirou a cegueira de Paulo?
Ananias de Damasco, dito Santo Ananias, foi um discípulo de Jesus e companheiro de Paulo de Tarso. Os Atos dos Apóstolos relatam como ele foi enviado por Deus para curar a cegueira de Paulo e introduzi-lo à Igreja. Mostrar menos Mais informações Wikipédia
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Quem ficou cego ao ver Deus?
ALGUNS PRINCÍPIOS, DOUTRINAS E EVENTOS IMPORTANTES –
- • Moisés viu Deus face a face, no alto de uma montanha desconhecida, pouco tempo depois de ter conversado com o Senhor na sarça ardente, mas antes de ir libertar os filhos de Israel do Egito. (Ver Moisés 1:1–2; 17, 25–26, 42; ver também Êxodo 3:1–10.)
- • Ninguém consegue suportar a presença de Deus, a menos que a glória de Deus esteja sobre ele. (Ver Moisés 1:2, 11; ver também D&C 67:11; 84:21–22.)
- • Moisés era um filho de Deus e era à “semelhança” de Jesus Cristo. (Moisés 1:4, 6–7; ver também D&C 25:1.) Em seu chamado e ministério, Moisés também foi um “protótipo” ou semelhança de Jesus Cristo. (Ver Moisés 1:25–26; ver também Deuteronômio 18:15; 3 Néfi 20:23; compare também com Êxodo 2:1–10 e Mateus 2:11–23.)
- • Todas as outras crenças, objetos ou pessoas que os homens colocarem acima de Deus em sua vida são deuses falsos. (Ver Moisés 1:6; ver também Êxodo 20:1–6; Romanos 1:25; D&C 93:19.)
- • Deus conhece todas as coisas. (Ver Moisés 1:6; ver também 2 Néfi 9:20; Jacó 2:5; D&C 38:2.)
- • O homem e suas obras não se comparam à majestade e grandiosidade de Deus. (Ver Moisés 1:9–10; ver também Mosias 2:23–25; Helamã 12:7–8.)
O que significa a palavra se converter dos seus maus caminhos?
Informações Adicionais – A conversão é um processo, não um acontecimento isolado. Convertemo-nos como resultado de nossa retidão e nosso empenho em seguir o Salvador. Esse empenho inclui ter fé em Jesus Cristo, arrepender–se dos pecados, ser batizados, receber o dom do Espírito Santo e perseverar na fé até o fim.
- Apesar de a conversão ser um milagre e mudar nossa vida, é um milagre sutil.
- A aparição de anjos e outros acontecimentos espetaculares não levam à conversão.
- Até Alma, que viu um anjo, só se converteu depois de jejuar e orar durante muitos dias para receber o testemunho da verdade (Alma 5:46).
- E Paulo, que viu o Salvador ressurreto, ensinou que “ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (I Coríntios 12:3).
O Livro de Mórmon fornece uma descrição de pessoas que foram convertidas ao Senhor: Elas desejavam fazer o bem. O povo do rei Benjamim declarou: ” Espírito do Senhor Onipotente () efetuou em nós, ou melhor, em nosso coração, uma vigorosa mudança, de modo que não temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente” (Mosias 5:2).
- Alma falou de pessoas que “só viam o pecado com horror” (Alma 13:12).
- Elas não se rebelavam contra o Senhor.
- Mórmon falou de um grupo de lamanitas que antes eram maus e sanguinários, mas que “foram convertidos ao Senhor” (Alma 23:6).
- Esse povo adotou o nome ânti-néfi-leítas e “tornaram-se um povo justo e depuseram as armas de sua rebelião, para não mais lutarem contra Deus nem contra qualquer de seus irmãos” (Alma 23:7).
Eles proclamavam o evangelho. Enos, Alma, o pai, Alma, o filho, os filhos de Mosias, Amuleque e Zeezrom dedicaram-se a pregar o evangelho depois de converterem-se ao Senhor (ver Enos 1:26; Mosias 18:1; Mosias 27:32–37; Alma 10:1–12; 15:12). Eles eram cheios de amor.
- Após a Ressurreição, o Salvador apareceu aos habitantes da América e, depois disso, “todo o povo de toda a face da terra foi convertido ao Senhor, tanto nefitas como lamanitas; e não havia contendas nem disputas entre eles; e procediam retamente uns com os outros.
- E aconteceu que não havia contendas na terra, em virtude do amor a Deus que existia no coração do povo.
E não havia invejas nem disputas nem tumultos nem libertinagens nem mentiras nem assassinatos nem qualquer espécie de lascívia; e certamente não poderia haver povo mais feliz entre todos os povos criados pela mão de Deus. Não havia ladrões nem assassinos; nem havia lamanitas nem qualquer espécie de itas, mas eram um, os filhos de Cristo e herdeiros do reino de Deus” (4 Néfi 1:2, 15–17).
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Quando te converteres Apascenta?
“Quando Te Converteres, Confirma Teus Irmãos” O Salvador, como um bom amigo, disse a Pedro, que se tornara um seguidor do Salvador havia pouco tempo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lucas 22:31–32) O que é esse processo de conversão que todos os filhos e filhas de Deus devem experimentar para poder ajudar outros a retornarem a Sua presença? As primeiras sementes da conversão são lançadas ao tomarmos conhecimento do evangelho de Jesus Cristo e sentirmos o desejo de conhecer a verdade a respeito de Sua Igreja restaurada.
- Deixai que esse desejo opere em vós.” (Alma 32:27) O desejo de conhecer a verdade é como uma semente que cresce no solo fértil da fé, paciência, diligência e longanimidade.
- Ver Alma 32:27–41.) Há alguns registros de conversões milagrosas nas escrituras.
- Uma delas é a conversão de Saul, demonstrada nas duas perguntas vitais que fez: “Quem és, Senhor? ( ) que queres que eu faça?” (Atos 9:5–6) Há ocasiões em que certas pessoas podem ter esse tipo de experiência, mas, na maioria das vezes, a conversão ocorre somente depois que o estudo, a oração, as experiências e a fé tiverem nos ajudado a cultivar o testemunho e a conversão.
Quando Abinádi corajosamente ensinou o Evangelho de Jesus Cristo ao iníquo rei Noé e a seus sacerdotes, somente Alma reconheceu a verdade. Alma, então, teve que demonstrar grande fé nas palavras de Abinádi para que uma vigorosa mudança se efetuasse em seu coração.
Essa mudança no coração fortaleceu-lhe a conversão com o desejo de abandonar seus pecados. A conversão de cada membro da Igreja não é diferente da de Alma. (Ver Mosias 17.) Saímos do mundo e entramos no reino de Deus. No processo de conversão, experimentamos o arrependimento que nos faz ter humildade, um coração quebrantado e um espírito contrito, preparando-nos para o batismo, a remissão dos pecados e o recebimento do Espírito Santo.
Assim, com o passar do tempo e por meio de nossa fidelidade, sobrepujamos tentações e tribulações e perseveramos até o fim. Penso no que os primeiros membros da Igreja deixaram para trás. Muitos tiveram que deixar a família e amigos, seu país de origem e até mesmo seu estilo de vida.
Atravessaram o oceano e cruzaram a pé um grande país para chegar a Sião e desfrutar o convívio dos santos. Hoje, não é diferente. Quando os membros novos saem do mundo para entrar no reino de Deus, abandonam muitas coisas. Freqüentemente, têm que deixar de lado amigos e até mesmo a família, bem como os círculos sociais e o estilo de vida se não forem compatíveis com os padrões da Igreja.
Após o batismo, o novo membro da Igreja tem que aprender a tornar-se um concidadão dos santos no reino de Deus por meio de estudo, oração, do exemplo dos membros e de serem fortalecidos. Todo membro da Igreja desenvolve diariamente um compromisso, testemunho e conversão pessoais mais profundos à medida que servem em seus chamados na família e na Igreja.
- Quando passamos a pertencer ao reino de Deus, como membros recém-batizados, honramos o sacerdócio restaurado.
- Honrar o sacerdócio e ser obediente aos mandamentos são elementos essenciais do processo de conversão.
- Os homens recebem o Sacerdócio Aarônico logo após o batismo.
- Depois de algum tempo, se forem dignos, recebem o Sacerdócio de Melquisedeque; e cada membro da família recebe as bênçãos do sacerdócio no lar.
As mulheres são acolhidas na Sociedade de Socorro e gozam das bênçãos dessa irmandade. Os jovens fazem amigos nas organizações dos Rapazes e Moças, nas quais são recebidos. As crianças são abençoadas com os ensinamentos, com o amor e cuidado que recebem dos professores da Primária.
Nossa obediência aos mandamentos leva-nos a prestar serviço e fazer sacrifícios para aceitarmos chamados nos quóruns do sacerdócio e nas organizações auxiliares. Progredimos fielmente por, no mínimo, um ano após o batismo, preparando-nos para entrar no templo do Senhor. No templo santo, recebemos nossa investidura sagrada, que nos ensina como devemos viver para retornar à presença de Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo.
Depois, somos selados para o tempo e a eternidade. Nossos filhos vêm ao mundo protegidos, nascidos sob o convênio eterno que fizemos juntos como marido e mulher. Se tivermos entrado nas águas do batismo depois de a família estar formada, nossos filhos serão selados a nós como se tivessem nascido sob o convênio.
- Durante todo esse tempo nosso testemunho continua crescendo e, com isso, torna-se uma proteção para nós “para que, quando o diabo lançar a fúria de seus ventos ( ) isso não tenha poder sobre vós”.
- Hel.5:12) Conhecer a verdade e ganhar um testemunho são coisas que nos fortalecem para que permaneçamos no caminho estreito e apertado que conduz à vida eterna.
Com o crescimento do testemunho, convertemo-nos cada vez mais ao evangelho de Jesus Cristo. Ao seguirmos a Cristo, comprometemo-nos a servi-Lo por meio do serviço ao próximo. Irmãos e irmãs, a Igreja está crescendo rapidamente, graças ao exército de missionários que está levando o evangelho a todas as partes do mundo para aqueles que estão preparados e dispostos a ouvi-lo.
- Essas pessoas filiam-se à Igreja com grande fé, com um testemunho de Jesus Cristo, com amor no coração e, então, enfrentam a tarefa de reorganizar sua vida de acordo com a vontade de Deus.
- Elas perdem o contato diário com os missionários que lhes levaram a luz.
- Elas chegam a nossas alas e ramos sentindo-se como estranhas.
“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus.” (Ef.2:19) Lemos a respeito de sementes e do semeador nas escrituras. (Ver Mt.13; Alma 32.) Aprendemos que uma semente pode crescer, tornar-se uma árvore e dar frutos.
- É preciso, porém, que haja solo bom para aceitar a boa semente e um de nossos papéis na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é prover o solo que nutrirá a semente para que ela cresça, frutifique e para que o fruto permaneça.
- Ver João 15:16.) Muitas são fortes o bastante para perseverar até o fim.
Quando não lhes é estendida a mão da amizade, algumas esmorecem, podendo, infelizmente, perder o espírito que as levou às águas do batismo. O que havia sido uma parte fundamental de sua existência pode ser posto de lado devido a algo que as faça sentir-se ofendidas, a problemas da vida diária que lhes pareçam mais urgentes, ou fica simplesmente esquecido em meio às atividades cotidianas.
- Trabalhar por nossa própria conversão e pela de outros é uma tarefa nobre e prazerosa:
- “E, se acontecer que, se trabalhardes todos os vossos dias, proclamando arrependimento a este povo, e trouxerdes a Mim, mesmo que seja uma só alma, quão grande será a vossa alegria com ela no reino de Meu Pai!
- E agora, se a vossa alegria for grande com uma só alma que trouxestes a Mim no reino de Meu Pai, quão grande será a vossa alegria se Me trouxerdes muitas almas!” (D&C 18:15–16)
Já ponderaram sobre o pesar de perder uma alma e sobre quão grande seria a tristeza de perder várias? Isso é o que o Senhor sente. É o que nosso profeta sente. E é o que espero que nós sintamos, para que mostremos determinação em cuidar daqueles que experimentaram a alegria de sentir o Espírito, ser batizados, ganhar um testemunho e que estão no processo de sobrepujar as provações e tribulações para alcançar uma conversão que durará eternamente.
Em meio a nossas atividades diárias e as preocupações com aquilo que tentamos alcançar em nossa vida particular e em nossa família, nem sempre estamos atentos às necessidades do membro novo que acabou de filiar-se à Igreja. Será que assumimos o compromisso de estar ao lado de cada membro novo, trilhando com ele o caminho estreito e apertado que leva ao templo, acompanhando-o ao templo, de modo a nos alegrarmos e regozijarmos com ele nessa amizade enquanto seguimos juntos rumo à vida eterna? “Não obstante, o povo da igreja sentiu grande alegria em face da conversão dos lamanitas, sim, em virtude de a igreja de Deus haver sido organizada entre eles.
E confraternizaram-se e juntos se regozijaram; e tiveram grande alegria.” (Hel.6:3) Imaginem por um momento um pastor cuidando de seu rebanho. O pastor está estudando as escrituras e orando diligentemente para aproximar-se de Deus. Enquanto concentra-se em seu relacionamento pessoal com Deus, ele perde a noção do tempo e das circunstâncias.
Não percebe que seu rebanho se está afastando ou sendo assolado por saqueadores. Quando despertar de sua meditação pessoal para a realidade, perceberá que faltam algumas ovelhas e terá que procurá-las e trazê-las de volta. Nós, que já nos convertemos o suficiente, devemos estender a mão para ajudar aqueles que estão vagando.
Assim fazendo, sentiremos grande alegria em reunir o rebanho do Senhor. Amon, o missionário nefita, foi um grande exemplo para nós. Ele decidiu servir ao rei lamanita e foi enviado para cuidar dos rebanhos de Lamôni. Quando um bando de ladrões atacou e dispersou o rebanho, os companheiros de Amon tiveram medo e começaram a chorar.
O que disse Amon? “Tende bom ânimo e partamos em busca dos rebanhos; nós reuni-los-emos e trá-los-emos de volta ao bebedouro.” (Alma 17:31) Talvez esse episódio seja lido como uma história de pastores que tentaram reunir umas ovelhas perdidas; mas a mensagem é muito mais forte do que isso. Amon era um missionário com a nobre intenção de trazer o rei e seu povo de volta ao rebanho da retidão, à fonte de água viva.
A tarefa parecia desanimadora para aqueles que percebiam a situação apenas em termos do cotidiano, como ovelhas dispersas em colinas e um número insuficiente de homens para ajuntá-las. Estavam desalentados e temerosos de que o rei soubesse da perda. Amon não apenas liderou a recaptura do rebanho, mas também afugentou os ladrões que causaram o problema; seu esforço heróico persuadiu o rei a seguir a ele e ao Salvador.
- Amon ensina-nos que a despeito das circunstâncias em que vivamos, podemos ser um exemplo para os outros, podemos elevá-los, podemos inspirá-los a buscarem a retidão e podemos prestar testemunho a todos do poder de Jesus Cristo.
- A fim de tornar-se um com a família de santos é preciso que os membros firmes da Igreja recebam calorosamente, de braços abertos, os membros novos.
É também preciso que os membros novos façam um esforço sincero, para freqüentar a Igreja e participar dela com os outros membros. Ser um transcende o fato de sermos homens ou mulheres, velhos ou novos, casados ou solteiros, ricos ou pobres. A conversão requer que consagremos nossa vida para cuidar do próximo e servir a quem precisar de nossa ajuda e a compartilhar nossos dons e talentos.
- O Senhor não disse: “Vela por meu rebanho quando for conveniente, cuida das minhas ovelhas quando não estiveres ocupado”.
- Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros e as minhas ovelhas.
- Ajudem-nos a sobreviver a este mundo, mantendo-os próximos a vocês.
- Conduzindo-os ao lugar seguro — à segurança das decisões corretas que os prepararão para a vida eterna”.
O dever dos membros é semelhante às várias lições que os discípulos e Apóstolos de Jesus aprenderam depois de atenderem ao convite sincero que Ele lhes fez ao dizer: “( ) vem, e segue-me ( )”. (Lucas 18:22) O Novo Testamento transmite-nos muitas lições que Pedro, o Apóstolo mais antigo, aprendeu, por serem lições que precisamos aprender em nosso processo de conversão.
- Após a crucificação, Pedro foi pescar com os discípulos.
- Tornara-se o Apóstolo mais antigo, mas não sabia o que se esperava dele.
- Havia-se esquecido que devia ser um pescador de homens.
- Do barco, um dos discípulos olhou para a praia e reconheceu o Senhor ressuscitado.
- Pedro nadou até a praia para saudar o Salvador e foi recebido com uma pergunta direta a fim de examinar o quão profundamente ele estava convertido.
Pedro ainda estava aprendendo, exatamente como nós devemos continuar a aprender. “Amas-me?” perguntou-lhe o Salvador três vezes. (João 21:15–17) Pedro entristeceu-se. “Tu sabes que eu te amo”, respondeu ele (João 21:17). E o Salvador aconselhou: “Apascenta os meus cordeiros ( ) Apascenta as minhas ovelhas”.
- João 21:15–16) Assim como Pedro, muitos são convertidos e abandonam as coisas deste mundo para seguir o Senhor.
- Da mesma forma que aconteceu com Pedro, quando somos chamados para sermos pescadores dos filhos do Pai, será que saímos para “pescar” (João 21:3) e nos esquecemos de alimentar Seus cordeiros e ovelhas? Como Pedro, enquanto aqueles que estão a nossa volta sofrem ou sentem-se amedrontados e precisam de nossa amizade e auxílio, será que ficamos dormindo quando deveríamos vigiar? (Ver Mt.26:36–46.) À medida em que temos nossas próprias experiências de aprendizado, será que poderemos responder da mesma forma que Pedro, quando o Senhor lhe perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro, que havia-se convertido, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
(Mt.16: 15–16) Irmãos e irmãs, será que compreendemos realmente o que o Salvador ensinou: “E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”? (Lucas 22:32) “Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas.” Apascentar os cordeiros refere-se, provavelmente, ao trabalho missionário de cuidarmos dos membros recém-batizados, que necessitam ser nutridos, receber atenção calorosa e ser integrados à família dos santos.
- Apascentar as ovelhas refere-se, provavelmente, ao cuidado com os membros antigos e com aqueles que estão menos ativos, a fim de trazê-los de volta ao rebanho.
- Aprendemos com um profeta a mensagem “Cada membro um missionário” É desejável que atendamos a um apelo igualmente urgente para que cada membro seja um amigo, um “integrador”, nutrindo e cuidando de todos os irmãos e irmãs, membros plenamente ativos, membros novos e membros menos ativos indistintamente.
Ontem à noite, na sessão do sacerdócio, o Presidente Hinckley fez-nos um apelo a respeito dos membros novos. Estas são as palavras que usou para rogar que cuidássemos dos membros novos: “Peço-lhes, a cada um de vocês, que participem desse grande trabalho.
Irmãos, vamos ajudá-los em seus primeiros passos como membros da Igreja! Esse é um trabalho para os mestres familiares e professoras visitantes. É trabalho do bispado, dos quóruns do sacerdócio, da Sociedade de Socorro, dos rapazes e das moças e até da Primária. ( ) Precisamos de sua capacidade de fazer amizades.
( ) A ovelha que se desgarrou não precisava ter-se desgarrado. Mas se estiver lá fora perdida nas trevas, devemos procurá-la, mesmo que para isso tenhamos que deixar as outras noventa e nove”. Que esta seja nossa súplica individual, em resposta ao apelo do profeta:
- Que a um amigo aflito
- Possa a mão eu estender
- E o caminho do teu reino
- Ajudá-lo, assim, a ver. ( )
- A ovelha desgarrada
- Pai, ajuda-me a encontrar
- E ensina-me, eu peço,
- Teu rebanho a apascentar.
(“Pai, Inspira-me ao Ensinar”, Hinos, nº 143.) Que atendamos ao apelo de nosso profeta, nos convertamos e, então, fortaleçamos nossos irmãos e irmãs é minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém.9 : “Quando Te Converteres, Confirma Teus Irmãos”
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Como se converter de verdade?
UCDB – Universidade Católica Dom Bosco Hoje celebramos a conversão do apóstolo Paulo. Ele mesmo testemunha que perseguia até à morte aqueles seguiam o caminho; ele prendia homens, mulheres e os jogavam na prisão, porque seguiam o caminho. Que caminho? O caminho da vida, da salvação, o caminho que Jesus nos abriu e Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, eu sou a vida”.
Quando Paulo perseguia os seguidores de Jesus, quando ele prendia e levava até à morte aqueles que estavam no caminho de Jesus, como Estêvão, ele estava, na verdade, perseguindo o próprio Jesus, estava opondo-se a Ele, e depois, veio a tornar-se o maior convertido de todos os tempos. Paulo já era um homem adulto, muito convicto, com uma cabeça muito fechada, muito centrada, muito certo de que a mensagem do Evangelho não era de Deus e, por isso, perseguia.
Mas Paulo não refletia, não caiu em si, deixou-se levar por uma obsessão, por uma convicção e não permitiu que a luz de Deus entrasse em seu coração. Só há conversão verdadeira quando nos abrimos à reflexão, à serenidade, para deixar que caiam as escamas dos nossos olhos e, assim, vermos o que não conseguimos.
A luz de Deus quer entrar no nosso interior, para nos dar convicções que, muitas vezes, não temos. Fomos ao longo do tempo aprendendo coisas, abraçando certas verdades, e não nos abrimos para a verdade que é Jesus. Converte-se é colocar-se sempre aos pés de Jesus, é sempre cair por terra. Um convertido é aquele que coloca-se de joelho, é alguém que coloca-se aos pés de Jesus.
Um convertido não é aquele que sabe falar bem, tem muitas convicções, prega o tempo inteiro, e sim, aquele que deixa-se iluminar por Jesus a cada dia de sua vida. Paulo era um homem muito religioso, mas não era um homem convertido. Não basta ser religioso, é preciso deixar-se converter a cada dia pela luz de Deus, aquela que ilumina o nosso coração, a nossa mente e as nossas convicções.
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Quem orou por Paulo quando ele ficou cego?
Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido Saulo tinha assistido à morte de Estêvão. Certo dia, ele estava indo para a Cidade de Damasco com alguns amigos, porque queria colocar alguns discípulos de Cristo na prisão. De repente uma luz brilhante, vinda do céu, envolveu-o e ele caiu no chão. Depois, Saulo ouviu a voz de Jesus perguntando por que ele estava perseguindo os santos. Saulo ficou com medo e perguntou a Jesus o que deveria fazer. O Salvador disse-lhe que deveria ir a Damasco, pois lá receberia instruções. Saulo abriu os olhos, mas não via nada. Ele estava cego. Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão. Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho. : Capítulo 59: Saulo Ouve a Voz de Jesus e É Convertido
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